sábado, 12 de junho de 2010
MAIS ONIBUS
VOCE QUER...
fotos????
APAIXONABUS
http://apaixonabus.nafoto.net
informação rápida em 140 caracteres?
http://twitter.com/apaixonabus
fotos????
APAIXONABUS
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
VC QUER MAIS?
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
sábado, 27 de março de 2010
PLANT@O
ApaixonaBUS no Twitter:
http://twitter.com/apaixonabus
***************
Em Ribeirão Preto existem 68 mil pessoas com algum tipo de necessidade especial. Essa população é atendida por 57 ônibus e 16 vans adaptados
As proporções do Top Bus impressionam: são 3,5 m de altura, 2,5 m de largura e 26,78 m de comprimento. Circulação em São Paulo e Goiânia
Os 400 onibus da Andorinha superam 200.000 quilômetros desde o Rio de Janeiro até a Bolívia.
A 1º linha de bonde elétrico que se tem registro na cidade de São Paulo é de 7 de maio de 1900, inaugurada pela Companhia Viação Paulista
http://twitter.com/apaixonabus
***************
Em Ribeirão Preto existem 68 mil pessoas com algum tipo de necessidade especial. Essa população é atendida por 57 ônibus e 16 vans adaptados
As proporções do Top Bus impressionam: são 3,5 m de altura, 2,5 m de largura e 26,78 m de comprimento. Circulação em São Paulo e Goiânia
Os 400 onibus da Andorinha superam 200.000 quilômetros desde o Rio de Janeiro até a Bolívia.
A 1º linha de bonde elétrico que se tem registro na cidade de São Paulo é de 7 de maio de 1900, inaugurada pela Companhia Viação Paulista
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
SP
Ponto de ônibus vira mural de anúncios
Fernanda Barbosa do Agora SP
Apesar de proibidos pela Lei Cidade Limpa, os anúncios adesivos, também conhecidos como lambe-lambe, agora encobrem diversos pontos de ônibus da capital. Os locais tornaram-se verdadeiros murais, com ofertas de empregos, venda de imóveis e até recompensa para encontro de cães desaparecidos.
A reportagem visitou paradas na região central e nas zonas leste e sul da cidade e notou que, quanto mais longe do centro da cidade e próximo a pequenos centros comerciais, mais "poluídos" estão os pontos.
Na avenida Sapopemba (zona leste de SP), todos as nove paradas cobertas entre os números 1.800 e 6.500 possuem anúncios. A operadora Glória Santos, 54 anos, de Teotônio Vilela (zona leste), trabalha na avenida e reclama da quantidade de anúncios. "Eles deixam a rua muito feia", afirma. Ela diz que nunca ligou para nenhum dos telefones expostos nos pontos, por desconfiança do que é ofertado.
Fiscalização é baseada em denúncias
A fiscalização da Lei Cidade Limpa é feita pelas subprefeituras e está baseada principalmente em denúncias, segundo a prefeitura. Isso acontece porque os 600 fiscais da capital são responsáveis por diversos assuntos, como a inspeção de buracos, e não somente por essa lei.
A denúncia pode ser feita pessoalmente nas subprefeituras, pelo telefone 156 ou via site (http://sac.prefeitura.sp.gov.br).
De acordo com a prefeitura, quando é possível encontrar o anunciante, é aplicada a multa de R$ 10 mil, prevista na lei. Caso contrário, os fiscais determinam a limpeza do local sem nenhum tipo de punição. Desde janeiro de 2007, foram aplicadas 3.376 multas.
Fernanda Barbosa do Agora SP
Apesar de proibidos pela Lei Cidade Limpa, os anúncios adesivos, também conhecidos como lambe-lambe, agora encobrem diversos pontos de ônibus da capital. Os locais tornaram-se verdadeiros murais, com ofertas de empregos, venda de imóveis e até recompensa para encontro de cães desaparecidos.
A reportagem visitou paradas na região central e nas zonas leste e sul da cidade e notou que, quanto mais longe do centro da cidade e próximo a pequenos centros comerciais, mais "poluídos" estão os pontos.
Na avenida Sapopemba (zona leste de SP), todos as nove paradas cobertas entre os números 1.800 e 6.500 possuem anúncios. A operadora Glória Santos, 54 anos, de Teotônio Vilela (zona leste), trabalha na avenida e reclama da quantidade de anúncios. "Eles deixam a rua muito feia", afirma. Ela diz que nunca ligou para nenhum dos telefones expostos nos pontos, por desconfiança do que é ofertado.
Fiscalização é baseada em denúncias
A fiscalização da Lei Cidade Limpa é feita pelas subprefeituras e está baseada principalmente em denúncias, segundo a prefeitura. Isso acontece porque os 600 fiscais da capital são responsáveis por diversos assuntos, como a inspeção de buracos, e não somente por essa lei.
A denúncia pode ser feita pessoalmente nas subprefeituras, pelo telefone 156 ou via site (http://sac.prefeitura.sp.gov.br).
De acordo com a prefeitura, quando é possível encontrar o anunciante, é aplicada a multa de R$ 10 mil, prevista na lei. Caso contrário, os fiscais determinam a limpeza do local sem nenhum tipo de punição. Desde janeiro de 2007, foram aplicadas 3.376 multas.
LITORAL PAULISTA
Passeio de bonde e tour por morros são opções para dia nublado em Santos
Atrações têm sido bastante procuradas pelos turistas neste verão.
Para quem não quer deixar a areia, tendas cobertas são alternativa.
Do G1, em São Paulo
Eles podem ser uma alternativa a quem já não aguenta mais torrar no sol ou para quem não suporta uma praia lotada. Ou podem ser simplesmente uma saída para um dia nublado no litoral. Em Santos, no litoral de São Paulo, passeios nada convencionais têm atraído turistas neste verão: o de bonde, pelo centro histórico, e o de ônibus, pelos morros da cidade.
O bondinho teve até o trajeto ampliado neste ano. Agora são 5 km de atrações pelo centro. A procura fez com que o horário de término das viagens tivesse que ser estendido e o intervalo entre uma e outra reduzido no início do ano. Já no primeiro fim de semana de janeiro, houve recorde de passageiros desde que o projeto foi criado, há 10 anos: 1.661 pessoas no sábado e no domingo.
“Em dia de chuva, as pessoas deixam de ir para a praia e vêm andar de bonde”, diz o motorneiro Carlos José Andrade Dias, de 37 anos, que trabalha há cinco anos no bonde turístico. Em algumas ocasiões, ele recebe uma visita muito especial. “Minha filha adora, ela até dorme no bonde”, conta.
Apesar de morar em São Vicente, ao lado de Santos, a vendedora Luciana Aparecida Souza de Lima, de 37 anos, fazia o passeio pela primeira vez. O objetivo era entreter, em um dia de chuva, a filha de 9 anos. “Tem que gastar a energia fora, ir para casa só para dormir”, afirma.
A estação de embarque fica na Praça Mauá, considerado o marco zero da cidade. O bonde funciona das 11h às 17h, de terça a domingo. Custa R$ 5 e a viagem demora 50 minutos.
No trajeto, os visitantes podem conhecer 40 diferentes pontos culturais e históricos, entre eles o Teatro Coliseu e a Rua do Comércio, onde está a Bolsa do Café. Há dois pontos de parada: no Palácio Saturnino de Brito e no Outeiro de Santa Catarina.
Tour pelos morros
No caso do passeio de ônibus, há uma linha especial que leva os turistas aos pontos pré-definidos nos morros da cidade. É preciso agendar a visita pelo telefone (13) 3284-4375 e pegar uma senha ou ir diretamente ao posto pela manhã. Os ônibus saem às 15h30 na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, mas é preciso se informar sobre o funcionamento em cada fim de semana.
Neste verão, o número de vagas é 50% maior, para atender a demanda. São 72 vagas em três veículos. O passeio custa R$ 10 e conta com um guia especializado. No passeio, os turistas podem ter contato com os bordados típicos da Ilha da Madeira e doces portugueses no Morro São Bento e assistir a uma dança cigana e venda de artesanato no Morro da Nova Cintra, perto da Gruta de Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos.
Praia
Quem não consegue deixar de jeito nenhum a areia de lado há também tendas espalhadas pela cidade, com várias atividades diferentes.
Há aulas gratuitas de alongamento e oficinas de capoeira. Há também dança de salão e todo tipo de brincadeira para crianças. À noite, acontecem sessões de leitura, música e teatro. (G1)
Atrações têm sido bastante procuradas pelos turistas neste verão.
Para quem não quer deixar a areia, tendas cobertas são alternativa.
Do G1, em São Paulo
Eles podem ser uma alternativa a quem já não aguenta mais torrar no sol ou para quem não suporta uma praia lotada. Ou podem ser simplesmente uma saída para um dia nublado no litoral. Em Santos, no litoral de São Paulo, passeios nada convencionais têm atraído turistas neste verão: o de bonde, pelo centro histórico, e o de ônibus, pelos morros da cidade.
O bondinho teve até o trajeto ampliado neste ano. Agora são 5 km de atrações pelo centro. A procura fez com que o horário de término das viagens tivesse que ser estendido e o intervalo entre uma e outra reduzido no início do ano. Já no primeiro fim de semana de janeiro, houve recorde de passageiros desde que o projeto foi criado, há 10 anos: 1.661 pessoas no sábado e no domingo.
“Em dia de chuva, as pessoas deixam de ir para a praia e vêm andar de bonde”, diz o motorneiro Carlos José Andrade Dias, de 37 anos, que trabalha há cinco anos no bonde turístico. Em algumas ocasiões, ele recebe uma visita muito especial. “Minha filha adora, ela até dorme no bonde”, conta.
Apesar de morar em São Vicente, ao lado de Santos, a vendedora Luciana Aparecida Souza de Lima, de 37 anos, fazia o passeio pela primeira vez. O objetivo era entreter, em um dia de chuva, a filha de 9 anos. “Tem que gastar a energia fora, ir para casa só para dormir”, afirma.
A estação de embarque fica na Praça Mauá, considerado o marco zero da cidade. O bonde funciona das 11h às 17h, de terça a domingo. Custa R$ 5 e a viagem demora 50 minutos.
No trajeto, os visitantes podem conhecer 40 diferentes pontos culturais e históricos, entre eles o Teatro Coliseu e a Rua do Comércio, onde está a Bolsa do Café. Há dois pontos de parada: no Palácio Saturnino de Brito e no Outeiro de Santa Catarina.
Tour pelos morros
No caso do passeio de ônibus, há uma linha especial que leva os turistas aos pontos pré-definidos nos morros da cidade. É preciso agendar a visita pelo telefone (13) 3284-4375 e pegar uma senha ou ir diretamente ao posto pela manhã. Os ônibus saem às 15h30 na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, mas é preciso se informar sobre o funcionamento em cada fim de semana.
Neste verão, o número de vagas é 50% maior, para atender a demanda. São 72 vagas em três veículos. O passeio custa R$ 10 e conta com um guia especializado. No passeio, os turistas podem ter contato com os bordados típicos da Ilha da Madeira e doces portugueses no Morro São Bento e assistir a uma dança cigana e venda de artesanato no Morro da Nova Cintra, perto da Gruta de Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos.
Praia
Quem não consegue deixar de jeito nenhum a areia de lado há também tendas espalhadas pela cidade, com várias atividades diferentes.
Há aulas gratuitas de alongamento e oficinas de capoeira. Há também dança de salão e todo tipo de brincadeira para crianças. À noite, acontecem sessões de leitura, música e teatro. (G1)
BRASIL
Até municípios menores planejam trens leves
Renato Machado e Rodrigo Brancatelli
Arapiraca é um município de Alagoas com 200 mil habitantes, menos de 30 semáforos e cuja única construção com mais de 10 metros de altura é a cruz da igreja matriz. Trânsito, ali, só em dias de jogos importantes do Asa de Arapiraca, célebre time de futebol da cidade, e olhe lá. Já Sobral, no Ceará, nem secretaria de trânsito ou transportes tem. Corredor exclusivo de ônibus não é nem sonhado. Mesmo assim, apesar da aparente tranquilidade, as duas cidades estão esperando a entrega de trens para implementar suas linhas de Veículos Leve sobre Trilhos (VLT), idênticos aos usados em cidades europeias, com um total de 17 km de trilhos urbanos.
Não são só as capitais e sedes da Copa do Mundo de 2014 que planejam metrôs e VLTs. Municípios médios como Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Cariri (CE), Macaé, no Rio, e os paulistas São Bernardo do Campo, Santos e São Caetano do Sul já concluíram seus projetos e esperam ter o modelo até 2016.
O interesse pelos VLTs é visto na sede da empresa Bom Sinal em Barbalha, no Ceará, a única fábrica que desenvolve o modelo no País. "Nosso primeiro pedido foi para Cariri, em 2007, e demoramos dois anos para fazer dois trens com dois carros cada", diz Fernando Marins, diretor da Bom Sinal. "Agora estamos produzindo mais 86 carros para cinco cidades até 2011, e centenas de prefeitos e secretários nos ligaram demonstrando interesse." A ideia da empresa é produzir cem unidades por ano - cada carro custa R$ 3 milhões. (ESTADÃO)
Renato Machado e Rodrigo Brancatelli
Arapiraca é um município de Alagoas com 200 mil habitantes, menos de 30 semáforos e cuja única construção com mais de 10 metros de altura é a cruz da igreja matriz. Trânsito, ali, só em dias de jogos importantes do Asa de Arapiraca, célebre time de futebol da cidade, e olhe lá. Já Sobral, no Ceará, nem secretaria de trânsito ou transportes tem. Corredor exclusivo de ônibus não é nem sonhado. Mesmo assim, apesar da aparente tranquilidade, as duas cidades estão esperando a entrega de trens para implementar suas linhas de Veículos Leve sobre Trilhos (VLT), idênticos aos usados em cidades europeias, com um total de 17 km de trilhos urbanos.
Não são só as capitais e sedes da Copa do Mundo de 2014 que planejam metrôs e VLTs. Municípios médios como Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Cariri (CE), Macaé, no Rio, e os paulistas São Bernardo do Campo, Santos e São Caetano do Sul já concluíram seus projetos e esperam ter o modelo até 2016.
O interesse pelos VLTs é visto na sede da empresa Bom Sinal em Barbalha, no Ceará, a única fábrica que desenvolve o modelo no País. "Nosso primeiro pedido foi para Cariri, em 2007, e demoramos dois anos para fazer dois trens com dois carros cada", diz Fernando Marins, diretor da Bom Sinal. "Agora estamos produzindo mais 86 carros para cinco cidades até 2011, e centenas de prefeitos e secretários nos ligaram demonstrando interesse." A ideia da empresa é produzir cem unidades por ano - cada carro custa R$ 3 milhões. (ESTADÃO)
BRASIL
Sem verba, cidades preteridas pela Copa desistem de implantar VLT
Municípios torciam para receber repasses federais; agora veem alternativa barata nos corredores de ônibus
Renato Machado e Rodrigo Brancatelli
O anúncio das sedes da Copa do Mundo de 2014 foi um balde de água fria em algumas capitais que pretendiam utilizar os recursos federais para resolver problemas de anos de atraso na área de transportes. E o caminho escolhido pelas "rejeitadas" dá uma dimensão da divisão a respeito dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Pelo menos três já desistiram dos projetos e passaram a dar prioridade aos corredores de ônibus, aumentando a discussão sobre qual é o melhor modelo para a realidade do País.
Em média, o custo para adotar os VLTs é o dobro do de corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba e Bogotá. Um projeto para trens leves exige pelo menos R$ 37 milhões por quilômetro, enquanto um BRT sai por R$ 18,8 milhões/km.
"Os VLTs que devem evoluir são os que têm carimbo do Ministério das Cidades, por causa da Copa. Isso porque é um investimento alto para uma capacidade de transporte que um corredor de ônibus proporciona", diz o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Ronaldo Balassiano. "O custo de operação é alto, então as tarifas não serão acessíveis ou os governos vão gastar muito em subsídios."
VANTAGENS
Os defensores de corredores no estilo BRT argumentam que, a um custo de operação menor, conseguem transportar praticamente a mesma quantidade de pessoas dos VLTs. Nos ônibus, são entre 10 mil e 20 mil passageiros por hora e sentido, enquanto o modelo sobre trilhos tem capacidade entre 15 mil e 35 mil. "Só é preciso elaborar bem os projetos. Mesmo um BRT pode dar errado se for feito no tapa, para ficar pronto a tempo da Copa", completa Balassiano, que ressalta que os corredores precisam ser um "sistema à parte", não enfrentando cruzamentos e outros tipos de interferência.
O investimento, porém, parece ser o diferencial para a escolha entre os dois modelos. A prefeitura de Campo Grande, por exemplo, ficou de fora da Copa e então desistiu de um projeto de 12 quilômetros de VLT. No lugar, o município vai trabalhar na criação de um sistema com 32 quilômetros de corredores, ao custo de R$ 150 milhões. "Nossa demanda é baixa para a utilização de um VLT e, por isso, vamos trabalhar em um sistema de terminais e corredores", diz o diretor da Agência Municipal de Transportes da cidade, Rudel Trindade. Essa é a mesma situação (de demanda) de Natal, Cuiabá e Porto Alegre, sendo que esta tinha projeto para metrô.
Para o consultor Peter Alouche, os investimentos não devem ser analisados somente pela quantia inicial. "Os custos podem ser maiores a princípio, mas a longo prazo isso se reverte. Uma frota de ônibus precisa ser trocada a cada cinco anos e um trem dura 40 anos." Alouche também afirma que o VLT vem acompanhado de uma revitalização urbanística da região. "O fato de ser um projeto mais caro significa que vai haver uma preocupação maior com a área, que será recuperada urbanisticamente. O Transmilênio (elogiado corredor de ônibus de Bogotá) funciona bem como meio de transporte, mas dividiu a cidade em duas."
Florianópolis é um exemplo de capital que manteve seu projeto, apesar de ter ficado fora da lista da Copa. A Secretaria de Desenvolvimento Regional pretende construir 60 quilômetros de VLT - quase a extensão da atual rede de metrô de São Paulo. O governo estadual quer escapar do alto investimento, estimado em R$ 300 milhões somente para a primeira terça parte do trajeto, utilizando o esquema de Parceria Público Privada (PPP). "Nós vimos o interesse de empresas estrangeiras e, por isso, a construção será viável", diz o secretário Valter José Gallina.
(Estadão)
Municípios torciam para receber repasses federais; agora veem alternativa barata nos corredores de ônibus
Renato Machado e Rodrigo Brancatelli
O anúncio das sedes da Copa do Mundo de 2014 foi um balde de água fria em algumas capitais que pretendiam utilizar os recursos federais para resolver problemas de anos de atraso na área de transportes. E o caminho escolhido pelas "rejeitadas" dá uma dimensão da divisão a respeito dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Pelo menos três já desistiram dos projetos e passaram a dar prioridade aos corredores de ônibus, aumentando a discussão sobre qual é o melhor modelo para a realidade do País.
Em média, o custo para adotar os VLTs é o dobro do de corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba e Bogotá. Um projeto para trens leves exige pelo menos R$ 37 milhões por quilômetro, enquanto um BRT sai por R$ 18,8 milhões/km.
"Os VLTs que devem evoluir são os que têm carimbo do Ministério das Cidades, por causa da Copa. Isso porque é um investimento alto para uma capacidade de transporte que um corredor de ônibus proporciona", diz o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Ronaldo Balassiano. "O custo de operação é alto, então as tarifas não serão acessíveis ou os governos vão gastar muito em subsídios."
VANTAGENS
Os defensores de corredores no estilo BRT argumentam que, a um custo de operação menor, conseguem transportar praticamente a mesma quantidade de pessoas dos VLTs. Nos ônibus, são entre 10 mil e 20 mil passageiros por hora e sentido, enquanto o modelo sobre trilhos tem capacidade entre 15 mil e 35 mil. "Só é preciso elaborar bem os projetos. Mesmo um BRT pode dar errado se for feito no tapa, para ficar pronto a tempo da Copa", completa Balassiano, que ressalta que os corredores precisam ser um "sistema à parte", não enfrentando cruzamentos e outros tipos de interferência.
O investimento, porém, parece ser o diferencial para a escolha entre os dois modelos. A prefeitura de Campo Grande, por exemplo, ficou de fora da Copa e então desistiu de um projeto de 12 quilômetros de VLT. No lugar, o município vai trabalhar na criação de um sistema com 32 quilômetros de corredores, ao custo de R$ 150 milhões. "Nossa demanda é baixa para a utilização de um VLT e, por isso, vamos trabalhar em um sistema de terminais e corredores", diz o diretor da Agência Municipal de Transportes da cidade, Rudel Trindade. Essa é a mesma situação (de demanda) de Natal, Cuiabá e Porto Alegre, sendo que esta tinha projeto para metrô.
Para o consultor Peter Alouche, os investimentos não devem ser analisados somente pela quantia inicial. "Os custos podem ser maiores a princípio, mas a longo prazo isso se reverte. Uma frota de ônibus precisa ser trocada a cada cinco anos e um trem dura 40 anos." Alouche também afirma que o VLT vem acompanhado de uma revitalização urbanística da região. "O fato de ser um projeto mais caro significa que vai haver uma preocupação maior com a área, que será recuperada urbanisticamente. O Transmilênio (elogiado corredor de ônibus de Bogotá) funciona bem como meio de transporte, mas dividiu a cidade em duas."
Florianópolis é um exemplo de capital que manteve seu projeto, apesar de ter ficado fora da lista da Copa. A Secretaria de Desenvolvimento Regional pretende construir 60 quilômetros de VLT - quase a extensão da atual rede de metrô de São Paulo. O governo estadual quer escapar do alto investimento, estimado em R$ 300 milhões somente para a primeira terça parte do trajeto, utilizando o esquema de Parceria Público Privada (PPP). "Nós vimos o interesse de empresas estrangeiras e, por isso, a construção será viável", diz o secretário Valter José Gallina.
(Estadão)
BRASIL
Capitais planejam 700 km de transporte sobre trilhos
RENATO MACHADO E RODRIGO BRANCATELLI - Agencia Estado
SÃO PAULO - Antes privilégio das grandes metrópoles, o transporte urbano sobre trilhos voltou à agenda dos municípios numa tentativa de aumentar a oferta de transporte público. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que somente as capitais brasileiras mantêm projetos para 700,1 quilômetros de trens, metrôs, monotrilhos e outros modelos do gênero - mais que a distância entre São Paulo e Belo Horizonte.
Isso significa também dez vezes mais que toda a rede de metrô da capital paulista, implementada a duras penas em uma velocidade de 1,5 km por ano desde 1968. A imensa maioria dos projetos de expansão da rede metroviária será financiada pelo PAC da Mobilidade Urbana, que promete investir R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura de transportes.
A grande vedete do transporte metropolitano será os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), modelo que se tornou símbolo de modernidade e que pode ser adotado por 13 das 27 capitais. Isso sem falar em municípios discretos, como Arapiraca (AL), Cariri (CE) e Maringá (PR), que também estudam projetos de VLTs. "Há alguns bons projetos, mas outros são claramente projetos de ocasião", diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.
Entre os especialistas, não há consenso sobre se foi o Brasil que descobriu um modelo novo para o transporte ou se foram as empresas estrangeiras que encontraram no País um grande mercado potencial. "Há claramente uma ofensiva das multinacionais. Isso não é um problema, desde que as cidades façam estudos adequados de viabilidade", completa Bicalho.
Os VLTs são trens de até 40 metros de comprimento, que trafegam necessariamente na superfície. Eles podem percorrer vias segregadas e interagir com o ambiente, funcionando como bondes modernos. "É um modelo amigável com a cidade, enquanto o ônibus é mais agressivo e contribui para degradar", diz Peter Alouche, consultor e especialista em VLTs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
RENATO MACHADO E RODRIGO BRANCATELLI - Agencia Estado
SÃO PAULO - Antes privilégio das grandes metrópoles, o transporte urbano sobre trilhos voltou à agenda dos municípios numa tentativa de aumentar a oferta de transporte público. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que somente as capitais brasileiras mantêm projetos para 700,1 quilômetros de trens, metrôs, monotrilhos e outros modelos do gênero - mais que a distância entre São Paulo e Belo Horizonte.
Isso significa também dez vezes mais que toda a rede de metrô da capital paulista, implementada a duras penas em uma velocidade de 1,5 km por ano desde 1968. A imensa maioria dos projetos de expansão da rede metroviária será financiada pelo PAC da Mobilidade Urbana, que promete investir R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura de transportes.
A grande vedete do transporte metropolitano será os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), modelo que se tornou símbolo de modernidade e que pode ser adotado por 13 das 27 capitais. Isso sem falar em municípios discretos, como Arapiraca (AL), Cariri (CE) e Maringá (PR), que também estudam projetos de VLTs. "Há alguns bons projetos, mas outros são claramente projetos de ocasião", diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.
Entre os especialistas, não há consenso sobre se foi o Brasil que descobriu um modelo novo para o transporte ou se foram as empresas estrangeiras que encontraram no País um grande mercado potencial. "Há claramente uma ofensiva das multinacionais. Isso não é um problema, desde que as cidades façam estudos adequados de viabilidade", completa Bicalho.
Os VLTs são trens de até 40 metros de comprimento, que trafegam necessariamente na superfície. Eles podem percorrer vias segregadas e interagir com o ambiente, funcionando como bondes modernos. "É um modelo amigável com a cidade, enquanto o ônibus é mais agressivo e contribui para degradar", diz Peter Alouche, consultor e especialista em VLTs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
COLUNA
Primeiro Plano - Ariverson Feltrin
Ônibus levam meio mundo
Os 14.736 ônibus urbanos da cidade de São Paulo transportaram ano passado 2,868 bilhões de passageiros, número que equivale a quase a metade da população do mundo. Em 2004, os 8.791 ônibus movimentaram 1,677 bilhão de usuários. O acréscimo superior a 1 bilhão de passageiros em cinco anos ocorreu em grande medida por causa do incentivo ao uso do transporte coletivo materializado no bilhete que permite ao passageiro vários deslocamentos sem custo adicional.
Tal política trouxe mais usuários ao sistema e fez crescer os subsídios concedidos pela Prefeitura de São Paulo que, para cobrir a conta, injetou em novembro último, por exemplo, R$ 78 milhões no sistema de ônibus. (Diário do Grande ABC)
Ônibus levam meio mundo
Os 14.736 ônibus urbanos da cidade de São Paulo transportaram ano passado 2,868 bilhões de passageiros, número que equivale a quase a metade da população do mundo. Em 2004, os 8.791 ônibus movimentaram 1,677 bilhão de usuários. O acréscimo superior a 1 bilhão de passageiros em cinco anos ocorreu em grande medida por causa do incentivo ao uso do transporte coletivo materializado no bilhete que permite ao passageiro vários deslocamentos sem custo adicional.
Tal política trouxe mais usuários ao sistema e fez crescer os subsídios concedidos pela Prefeitura de São Paulo que, para cobrir a conta, injetou em novembro último, por exemplo, R$ 78 milhões no sistema de ônibus. (Diário do Grande ABC)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
SP
Kassab veta projeto para frota de ônibus menos poluente
O prefeito Gilberto Kassab (DEM), de São Paulo, parece que está boiando sobre os problemas da cidade. Além das enchentes, que ele disse ser culpa das chuvas – e somente delas -, no último domingo o Diário Oficial publicou um veto ao projeto de lei que sugeria substituir a frota de ônibus da capital por veículos menos poluentes. Por que ele rejeitou a medida? Segundo Kassab, o texto é inconstitucional porque trata de temas de competência exclusiva do Executivo (como a concessão de incentivos fiscais). Na visão dele, somente a prefeitura poderia ter a iniciativa de propor a lei. Além disso, de acordo com o veto, a Política de Mudança do Clima de São Paulo prevê a redução gradual do uso de combustíveis fósseis nos ônibus até 2018. Por que São Paulo teria que mudar antes, não é mesmo?
O projeto de lei (PL 440/07), que já havia sido aprovado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de dezembro, previa que os poderes Executivo e Legislativo teriam um ano para elaborar um cronograma detalhado para a substituição ou adaptação dos veículos que prestam serviços públicos à população – incluindo a frota de 15 mil ônibus da cidade. No caso específico dos ônibus e micro-ônibus que fazem o transporte público, a exigência de adaptação à nova lei seria feita na renovação dos contratos de concessão dos serviços. Para estimular a mudança, a prefeitura ofereceria isenções fiscais e tributárias às empresas e cooperativas que aderissem. Como alternativa para reduzir a poluição, a proposta falva no gás natural, o etanol, o biodiesel e a eletricidade. Gilberto Kassab disse que a maior parte dos veículos pertencentes ao município tem motor bicombustível, que pode utilizar álcool ou gasolina – o que enfraqueceria a proposta.
As razões do veto não convencem o autor do PL, vereador Senival Moura (PT), que vê motivação política na decisão. “Acho que o prefeito vetou porque o projeto foi apresentado por um vereador da oposição.” A proposta de substituição do combustível foi apresentada em 2007, antes do projeto sobre a lei de mudanças climáticas.
No mesmo dia, o Diário Oficial publicou o veto de Kassab a outros 10 projetos que haviam sido aprovados pelos vereadores nas últimas sessões legislativas do ano passado. Uma delas (PL 577/07), de autoria de Gilson Barreto e Claudinho de Souza, ambos do PSDB, propunha a substituição de sacolas plásticas por embalagens de material reciclado nos estabelecimentos comerciais da cidade. A outra (PL 493/09), assinada pelo vereador Penna (PV), obrigava as empresas potencialmente poluidoras a contratarem profissional com formação em meio ambiente. Nos dois casos, o principal argumento da prefeitura para os vetos é que os projetos eram ilegais e inconstitucionais
EPOCA
O prefeito Gilberto Kassab (DEM), de São Paulo, parece que está boiando sobre os problemas da cidade. Além das enchentes, que ele disse ser culpa das chuvas – e somente delas -, no último domingo o Diário Oficial publicou um veto ao projeto de lei que sugeria substituir a frota de ônibus da capital por veículos menos poluentes. Por que ele rejeitou a medida? Segundo Kassab, o texto é inconstitucional porque trata de temas de competência exclusiva do Executivo (como a concessão de incentivos fiscais). Na visão dele, somente a prefeitura poderia ter a iniciativa de propor a lei. Além disso, de acordo com o veto, a Política de Mudança do Clima de São Paulo prevê a redução gradual do uso de combustíveis fósseis nos ônibus até 2018. Por que São Paulo teria que mudar antes, não é mesmo?
O projeto de lei (PL 440/07), que já havia sido aprovado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de dezembro, previa que os poderes Executivo e Legislativo teriam um ano para elaborar um cronograma detalhado para a substituição ou adaptação dos veículos que prestam serviços públicos à população – incluindo a frota de 15 mil ônibus da cidade. No caso específico dos ônibus e micro-ônibus que fazem o transporte público, a exigência de adaptação à nova lei seria feita na renovação dos contratos de concessão dos serviços. Para estimular a mudança, a prefeitura ofereceria isenções fiscais e tributárias às empresas e cooperativas que aderissem. Como alternativa para reduzir a poluição, a proposta falva no gás natural, o etanol, o biodiesel e a eletricidade. Gilberto Kassab disse que a maior parte dos veículos pertencentes ao município tem motor bicombustível, que pode utilizar álcool ou gasolina – o que enfraqueceria a proposta.
As razões do veto não convencem o autor do PL, vereador Senival Moura (PT), que vê motivação política na decisão. “Acho que o prefeito vetou porque o projeto foi apresentado por um vereador da oposição.” A proposta de substituição do combustível foi apresentada em 2007, antes do projeto sobre a lei de mudanças climáticas.
No mesmo dia, o Diário Oficial publicou o veto de Kassab a outros 10 projetos que haviam sido aprovados pelos vereadores nas últimas sessões legislativas do ano passado. Uma delas (PL 577/07), de autoria de Gilson Barreto e Claudinho de Souza, ambos do PSDB, propunha a substituição de sacolas plásticas por embalagens de material reciclado nos estabelecimentos comerciais da cidade. A outra (PL 493/09), assinada pelo vereador Penna (PV), obrigava as empresas potencialmente poluidoras a contratarem profissional com formação em meio ambiente. Nos dois casos, o principal argumento da prefeitura para os vetos é que os projetos eram ilegais e inconstitucionais
EPOCA
PERNAMBUCO
Obra diminuirá tempo de viagens de ônibus
Vanessa Araújo
CONSTRUÇÃO de corredor será concluída em um ano
Uma extensão do CORREDOR EXCLUSIVO de ônibus da avenida Pan Nordestina, em Olinda, está sendo feita desde o final do ano passado. As obras tem tornado lento o trânsito na via, mas a intenção é fazer com que, após a sua conclusão, o tempo de viagem dos ônibus diminua. A construção do corredor está orçada em mais de R$ 3 milhões e terá uma extensão de 1,4 quilômetro. O prazo para a conclusão é de um ano. "O objetivo dessa obra é dar maior velocidade ao TRANSPORTE público. A ideia é fazer a continuidade deste corredor até o viaduto que está sendo construído no girador do Complexo de Salgadinho", explicou a diretora de operações do Grande Recife Consórcio de TRANSPORTE, Taciana Ferreira.
O corredor percorre a PE-15 desde o município de Igarassu até as imediações do bairro dos Bultrins, em Olinda. Com a ampliação, o canteiro central próximo ao Quartel do Exército (7° GAC) deixará de existir e dará espaço ao CORREDOR EXCLUSIVO da Pan Nordestina. Neste trecho, o fluxo de veículos é misturado. Devido às obras, dez linhas de ônibus que trafegam por esse corredor deixaram de atender as três paradas existentes na via.
O aposentado Mário José de França, de 68 anos, mora no bairro de Guadalupe e com essas alterações tem que andar mais para pegar o ônibus, já que algumas paradas sofreram alterações. "O trânsito está mais lento, mas com a construção do corredor, espero que melhore", contou.
A diretora de operações do Grande Recife Consórcio, Taciana Ferreira, explicou que a intenção é fazer com que as duas obras - viaduto e corredor - sejam concluídas ao mesmo tempo. Com isso, será possível iniciar um funcionamento em conjunto para dar maior fluidez ao trânsito. (FOLHA DE PERNAMBUCO)
Vanessa Araújo
CONSTRUÇÃO de corredor será concluída em um ano
Uma extensão do CORREDOR EXCLUSIVO de ônibus da avenida Pan Nordestina, em Olinda, está sendo feita desde o final do ano passado. As obras tem tornado lento o trânsito na via, mas a intenção é fazer com que, após a sua conclusão, o tempo de viagem dos ônibus diminua. A construção do corredor está orçada em mais de R$ 3 milhões e terá uma extensão de 1,4 quilômetro. O prazo para a conclusão é de um ano. "O objetivo dessa obra é dar maior velocidade ao TRANSPORTE público. A ideia é fazer a continuidade deste corredor até o viaduto que está sendo construído no girador do Complexo de Salgadinho", explicou a diretora de operações do Grande Recife Consórcio de TRANSPORTE, Taciana Ferreira.
O corredor percorre a PE-15 desde o município de Igarassu até as imediações do bairro dos Bultrins, em Olinda. Com a ampliação, o canteiro central próximo ao Quartel do Exército (7° GAC) deixará de existir e dará espaço ao CORREDOR EXCLUSIVO da Pan Nordestina. Neste trecho, o fluxo de veículos é misturado. Devido às obras, dez linhas de ônibus que trafegam por esse corredor deixaram de atender as três paradas existentes na via.
O aposentado Mário José de França, de 68 anos, mora no bairro de Guadalupe e com essas alterações tem que andar mais para pegar o ônibus, já que algumas paradas sofreram alterações. "O trânsito está mais lento, mas com a construção do corredor, espero que melhore", contou.
A diretora de operações do Grande Recife Consórcio, Taciana Ferreira, explicou que a intenção é fazer com que as duas obras - viaduto e corredor - sejam concluídas ao mesmo tempo. Com isso, será possível iniciar um funcionamento em conjunto para dar maior fluidez ao trânsito. (FOLHA DE PERNAMBUCO)
SP
Transporte público está melhor, indica pesquisa
Bruno Tavares e Renato Machado
A percepção dos usuários em relação ao transporte público da capital e os intermunicipais apresentou uma pequena melhora no último ano. Os dados estão presentes na pesquisa Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo, coordenada pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP). Os números completos serão divulgados hoje.
Os resultados indicam uma mudança na avaliação do público em relação aos ônibus municipais e intermunicipais, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As últimas edições indicavam que a aprovação caia ano a ano, principalmente por causa da superlotação e dos congestionamentos. Na edição passada, o Metrô teve 82% de aprovação e a CPTM, 48%. Os ônibus municipais e intermunicipais foram os piores, ambos com 40%.
Os índices se mantiveram estáveis ou apresentaram uma ligeira melhora, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem. Novamente, os usuários apontaram a superlotação como o grande problema do Metrô. Na percepção do público, a situação provocada pelo excesso de pessoas, no entanto, compensa pela rapidez do transporte. “É lotado, mas é rápido” foi a percepção geral.
Em relação aos ônibus, a demora foi criticada. Por outro lado, os usuários apontaram uma melhora no visual, principalmente por causa da renovação de frota.
SAIBA MAIS
A pesquisa de Imagem dos Transportes na Região Metropolitana foi coordenada pela ANTP
Ela custou R$ 154 mil e foi feita pela Toledo & Associados
O valor foi dividido pelos seis patrocinadores do estudo: Metrô, CPTM, EMTU, SPTrans, SP Urbanuss) e Setpesp
(Jornal da Tarde)
Bruno Tavares e Renato Machado
A percepção dos usuários em relação ao transporte público da capital e os intermunicipais apresentou uma pequena melhora no último ano. Os dados estão presentes na pesquisa Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo, coordenada pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP). Os números completos serão divulgados hoje.
Os resultados indicam uma mudança na avaliação do público em relação aos ônibus municipais e intermunicipais, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As últimas edições indicavam que a aprovação caia ano a ano, principalmente por causa da superlotação e dos congestionamentos. Na edição passada, o Metrô teve 82% de aprovação e a CPTM, 48%. Os ônibus municipais e intermunicipais foram os piores, ambos com 40%.
Os índices se mantiveram estáveis ou apresentaram uma ligeira melhora, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem. Novamente, os usuários apontaram a superlotação como o grande problema do Metrô. Na percepção do público, a situação provocada pelo excesso de pessoas, no entanto, compensa pela rapidez do transporte. “É lotado, mas é rápido” foi a percepção geral.
Em relação aos ônibus, a demora foi criticada. Por outro lado, os usuários apontaram uma melhora no visual, principalmente por causa da renovação de frota.
SAIBA MAIS
A pesquisa de Imagem dos Transportes na Região Metropolitana foi coordenada pela ANTP
Ela custou R$ 154 mil e foi feita pela Toledo & Associados
O valor foi dividido pelos seis patrocinadores do estudo: Metrô, CPTM, EMTU, SPTrans, SP Urbanuss) e Setpesp
(Jornal da Tarde)
COLUNA
Primeiro Plano - Ariverson Feltrin
Mais carrocerias de ônibus
Controlador, entre outras empresas, da Divena, concessionária Mercedes-Benz instalada em Diadema, o Grupo Ruas prepara-se para bater em 2010 o recorde de produção em sua fábrica de carrocerias de ônibus, a Caio, instalada em Botucatu (SP). A meta é fabricar 9.000 unidades, 25% a mais do que no ano passado. Com mais de 3.000 empregados, a empresa vem investindo para aumentar a produção. "A crise mundial provocou queda na produção até agosto do ano passado. Daí em diante os negócios foram retomados", diz Mauricio Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio, com mais de 3.000 empregados e que já enfrenta escassez de pessoal especializado. (Diário do Grande ABC)
Mais carrocerias de ônibus
Controlador, entre outras empresas, da Divena, concessionária Mercedes-Benz instalada em Diadema, o Grupo Ruas prepara-se para bater em 2010 o recorde de produção em sua fábrica de carrocerias de ônibus, a Caio, instalada em Botucatu (SP). A meta é fabricar 9.000 unidades, 25% a mais do que no ano passado. Com mais de 3.000 empregados, a empresa vem investindo para aumentar a produção. "A crise mundial provocou queda na produção até agosto do ano passado. Daí em diante os negócios foram retomados", diz Mauricio Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio, com mais de 3.000 empregados e que já enfrenta escassez de pessoal especializado. (Diário do Grande ABC)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
MONTADORA
Ônibus rodoviário prevê retomada
Fabíola Binas
SÃO PAULO - A fabricação de ônibus rodoviários deve recuperar o fôlego este ano, especialmente no mercado interno, voltando aos patamares do que era produzido em 2008, período pré-crise. A estimativa é de que o setor tenha fechado 2009 com produção de 2,6 mil unidades, contra as cerca de 4,5 mil do ano anterior.
Segundo os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a produção de carroçarias para o setor rodoviário ficou com uma fatia de 23,24% do mercado de coletivos em dezembro passado - referente às associadas Fabus. Apesar do market share modesto em relação aos ônibus urbanos, estes carros têm alto valor agregado, custando em média R$ 600 mil a unidade (carroçaria + chassi), com produtos que podem beirar a casa de um milhão de reais.
Entre os fatores que animam fabricantes como a nacional Marcopolo e a multinacional Mercedes-Benz , está o anúncio de que as empresas de turismo interestadual terão suas licenças de atuação prorrogadas até 2011, elas, que estão entre os principais clientes das montadoras. Além disso, o aquecimento de alguns setores econômicos e a realização de eventos internacionais no País vão impulsionar os negócios.
"Observamos o início da recuperação já nos últimos dois meses de 2009, em função dessa prorrogação das licenças", analisou Paulo Corso, diretor comercial para o mercado interno da Marcopolo. Ele estima que em 2010, a empresa possa comercializar entre 2,5 mil e 2,7 mil unidades, contra as cerca de 2,3 mil do ano passado.
Na área de ônibus rodoviários, a montadora mantém como clientes de transporta interestadual, empresas como o grupo o Águia Branca e o JCA, que engloba as marcas turísticas 1001, Cometa e Catarinense, além de companhias como Unisul, Ouro Prata, Planalto, Embaixador, Reunidas, Real Alagoas, Transbrasiliana, Gontijo e Guanabara Fortaleza.
Corso diz que, conforme a economia "começa se mexer", alguns setores vão gerar demanda para a fabricação dos rodoviários. "Outro mercado que deve se desenvolver é o de fretamento, que se concentrará nas áreas industriais", comentou com o DCI. O diretor acrescentou que áreas como a construção civil, a exploração de minério e até as atividades do Pré-sal estimularão a venda dos coletivos executivos para o transporte da mão de obra.
Outro segmento citado pelo executivo é o de turismo. "Já começamos a falar do mito da Copa de 2014", disse ao lembrar que a realização dos principais eventos esportivos mundiais no Brasil vai estimular a atividade turística, e junto com ela a comercialização de carros para fretamento. "Mais um exemplo são os cruzeiros. Pense que, quando um navio atraca, duas mil pessoas necessitam de traslado para hotéis ou aeroportos", lembrou. Para Corso, a tendência é que 20% da produção se volte para os rodoviários.
Especializada na produção de ônibus para diversos segmentos, a Marcopolo espera alcançar um receita líquida consolidada de R$ 2,55 bilhões em 2010, o que corresponderá à produção de 24,7 mil unidades entre o Brasil e o exterior, de acordo com o guidance (expectativa de desempenho futuro) divulgado ao mercado em dezembro passado. Em 2009, a receita deve fechar próxima aos R$ 2,3 bilhões, referentes à fabricação de 21 mil veículos.
Outra companhia que vê com otimismo a retomada do mercado de ônibus rodoviário é a Mercedes-Benz do Brasil, que também crê que a decisão sobre linhas deve estimular a produção.
"Passado o período de indefinição sobre as linhas interestaduais, a crença é que, em 2010, haja uma maior procura, a partir de abril", projetou Gilson Mansur, diretor de Vendas de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz.
Mansur explicou que a idade média das frotas será um diferencial para as empresas e que, por isso, parte delas vão procurar renovar a frota para aumentar sua competitividade. A Mercedez mantém no portfólio de clientes, companhias como Itapemerim, o grupo dos Constantino, empresas como União, Breda e Expresso Guanabara e o grupo Real.
Incluindo os modelos 4.2 e 6.2 de ônibus rodoviários, a marca ficou perto das 1,6 mil unidades em 2008, contra mil em 2009. "Nossa expectativa é voltar aos patamares de 2008", contou o diretor.
Mercado
José Antonio Fernandes Martins, atual presidente da Fabus reafirmou que a indústria espera reascender os negócios. "2010 será o ano de uma reação substancial no mercado de ônibus rodoviários", finalizou. (DCI)
Fabíola Binas
SÃO PAULO - A fabricação de ônibus rodoviários deve recuperar o fôlego este ano, especialmente no mercado interno, voltando aos patamares do que era produzido em 2008, período pré-crise. A estimativa é de que o setor tenha fechado 2009 com produção de 2,6 mil unidades, contra as cerca de 4,5 mil do ano anterior.
Segundo os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a produção de carroçarias para o setor rodoviário ficou com uma fatia de 23,24% do mercado de coletivos em dezembro passado - referente às associadas Fabus. Apesar do market share modesto em relação aos ônibus urbanos, estes carros têm alto valor agregado, custando em média R$ 600 mil a unidade (carroçaria + chassi), com produtos que podem beirar a casa de um milhão de reais.
Entre os fatores que animam fabricantes como a nacional Marcopolo e a multinacional Mercedes-Benz , está o anúncio de que as empresas de turismo interestadual terão suas licenças de atuação prorrogadas até 2011, elas, que estão entre os principais clientes das montadoras. Além disso, o aquecimento de alguns setores econômicos e a realização de eventos internacionais no País vão impulsionar os negócios.
"Observamos o início da recuperação já nos últimos dois meses de 2009, em função dessa prorrogação das licenças", analisou Paulo Corso, diretor comercial para o mercado interno da Marcopolo. Ele estima que em 2010, a empresa possa comercializar entre 2,5 mil e 2,7 mil unidades, contra as cerca de 2,3 mil do ano passado.
Na área de ônibus rodoviários, a montadora mantém como clientes de transporta interestadual, empresas como o grupo o Águia Branca e o JCA, que engloba as marcas turísticas 1001, Cometa e Catarinense, além de companhias como Unisul, Ouro Prata, Planalto, Embaixador, Reunidas, Real Alagoas, Transbrasiliana, Gontijo e Guanabara Fortaleza.
Corso diz que, conforme a economia "começa se mexer", alguns setores vão gerar demanda para a fabricação dos rodoviários. "Outro mercado que deve se desenvolver é o de fretamento, que se concentrará nas áreas industriais", comentou com o DCI. O diretor acrescentou que áreas como a construção civil, a exploração de minério e até as atividades do Pré-sal estimularão a venda dos coletivos executivos para o transporte da mão de obra.
Outro segmento citado pelo executivo é o de turismo. "Já começamos a falar do mito da Copa de 2014", disse ao lembrar que a realização dos principais eventos esportivos mundiais no Brasil vai estimular a atividade turística, e junto com ela a comercialização de carros para fretamento. "Mais um exemplo são os cruzeiros. Pense que, quando um navio atraca, duas mil pessoas necessitam de traslado para hotéis ou aeroportos", lembrou. Para Corso, a tendência é que 20% da produção se volte para os rodoviários.
Especializada na produção de ônibus para diversos segmentos, a Marcopolo espera alcançar um receita líquida consolidada de R$ 2,55 bilhões em 2010, o que corresponderá à produção de 24,7 mil unidades entre o Brasil e o exterior, de acordo com o guidance (expectativa de desempenho futuro) divulgado ao mercado em dezembro passado. Em 2009, a receita deve fechar próxima aos R$ 2,3 bilhões, referentes à fabricação de 21 mil veículos.
Outra companhia que vê com otimismo a retomada do mercado de ônibus rodoviário é a Mercedes-Benz do Brasil, que também crê que a decisão sobre linhas deve estimular a produção.
"Passado o período de indefinição sobre as linhas interestaduais, a crença é que, em 2010, haja uma maior procura, a partir de abril", projetou Gilson Mansur, diretor de Vendas de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz.
Mansur explicou que a idade média das frotas será um diferencial para as empresas e que, por isso, parte delas vão procurar renovar a frota para aumentar sua competitividade. A Mercedez mantém no portfólio de clientes, companhias como Itapemerim, o grupo dos Constantino, empresas como União, Breda e Expresso Guanabara e o grupo Real.
Incluindo os modelos 4.2 e 6.2 de ônibus rodoviários, a marca ficou perto das 1,6 mil unidades em 2008, contra mil em 2009. "Nossa expectativa é voltar aos patamares de 2008", contou o diretor.
Mercado
José Antonio Fernandes Martins, atual presidente da Fabus reafirmou que a indústria espera reascender os negócios. "2010 será o ano de uma reação substancial no mercado de ônibus rodoviários", finalizou. (DCI)
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