terça-feira, 7 de dezembro de 2010

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

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sábado, 12 de junho de 2010

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MAIS ONIBUS

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

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sábado, 27 de março de 2010

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PLANT@O

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Em Ribeirão Preto existem 68 mil pessoas com algum tipo de necessidade especial. Essa população é atendida por 57 ônibus e 16 vans adaptados


As proporções do Top Bus impressionam: são 3,5 m de altura, 2,5 m de largura e 26,78 m de comprimento. Circulação em São Paulo e Goiânia


Os 400 onibus da Andorinha superam 200.000 quilômetros desde o Rio de Janeiro até a Bolívia.


A 1º linha de bonde elétrico que se tem registro na cidade de São Paulo é de 7 de maio de 1900, inaugurada pela Companhia Viação Paulista

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

SP

Ponto de ônibus vira mural de anúncios
Fernanda Barbosa do Agora SP

Apesar de proibidos pela Lei Cidade Limpa, os anúncios adesivos, também conhecidos como lambe-lambe, agora encobrem diversos pontos de ônibus da capital. Os locais tornaram-se verdadeiros murais, com ofertas de empregos, venda de imóveis e até recompensa para encontro de cães desaparecidos.

A reportagem visitou paradas na região central e nas zonas leste e sul da cidade e notou que, quanto mais longe do centro da cidade e próximo a pequenos centros comerciais, mais "poluídos" estão os pontos.

Na avenida Sapopemba (zona leste de SP), todos as nove paradas cobertas entre os números 1.800 e 6.500 possuem anúncios. A operadora Glória Santos, 54 anos, de Teotônio Vilela (zona leste), trabalha na avenida e reclama da quantidade de anúncios. "Eles deixam a rua muito feia", afirma. Ela diz que nunca ligou para nenhum dos telefones expostos nos pontos, por desconfiança do que é ofertado.

Fiscalização é baseada em denúncias

A fiscalização da Lei Cidade Limpa é feita pelas subprefeituras e está baseada principalmente em denúncias, segundo a prefeitura. Isso acontece porque os 600 fiscais da capital são responsáveis por diversos assuntos, como a inspeção de buracos, e não somente por essa lei.

A denúncia pode ser feita pessoalmente nas subprefeituras, pelo telefone 156 ou via site (http://sac.prefeitura.sp.gov.br).

De acordo com a prefeitura, quando é possível encontrar o anunciante, é aplicada a multa de R$ 10 mil, prevista na lei. Caso contrário, os fiscais determinam a limpeza do local sem nenhum tipo de punição. Desde janeiro de 2007, foram aplicadas 3.376 multas.

LITORAL PAULISTA

Passeio de bonde e tour por morros são opções para dia nublado em Santos

Atrações têm sido bastante procuradas pelos turistas neste verão.
Para quem não quer deixar a areia, tendas cobertas são alternativa.
Do G1, em São Paulo

Eles podem ser uma alternativa a quem já não aguenta mais torrar no sol ou para quem não suporta uma praia lotada. Ou podem ser simplesmente uma saída para um dia nublado no litoral. Em Santos, no litoral de São Paulo, passeios nada convencionais têm atraído turistas neste verão: o de bonde, pelo centro histórico, e o de ônibus, pelos morros da cidade.

O bondinho teve até o trajeto ampliado neste ano. Agora são 5 km de atrações pelo centro. A procura fez com que o horário de término das viagens tivesse que ser estendido e o intervalo entre uma e outra reduzido no início do ano. Já no primeiro fim de semana de janeiro, houve recorde de passageiros desde que o projeto foi criado, há 10 anos: 1.661 pessoas no sábado e no domingo.

“Em dia de chuva, as pessoas deixam de ir para a praia e vêm andar de bonde”, diz o motorneiro Carlos José Andrade Dias, de 37 anos, que trabalha há cinco anos no bonde turístico. Em algumas ocasiões, ele recebe uma visita muito especial. “Minha filha adora, ela até dorme no bonde”, conta.

Apesar de morar em São Vicente, ao lado de Santos, a vendedora Luciana Aparecida Souza de Lima, de 37 anos, fazia o passeio pela primeira vez. O objetivo era entreter, em um dia de chuva, a filha de 9 anos. “Tem que gastar a energia fora, ir para casa só para dormir”, afirma.

A estação de embarque fica na Praça Mauá, considerado o marco zero da cidade. O bonde funciona das 11h às 17h, de terça a domingo. Custa R$ 5 e a viagem demora 50 minutos.

No trajeto, os visitantes podem conhecer 40 diferentes pontos culturais e históricos, entre eles o Teatro Coliseu e a Rua do Comércio, onde está a Bolsa do Café. Há dois pontos de parada: no Palácio Saturnino de Brito e no Outeiro de Santa Catarina.

Tour pelos morros

No caso do passeio de ônibus, há uma linha especial que leva os turistas aos pontos pré-definidos nos morros da cidade. É preciso agendar a visita pelo telefone (13) 3284-4375 e pegar uma senha ou ir diretamente ao posto pela manhã. Os ônibus saem às 15h30 na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, mas é preciso se informar sobre o funcionamento em cada fim de semana.

Neste verão, o número de vagas é 50% maior, para atender a demanda. São 72 vagas em três veículos. O passeio custa R$ 10 e conta com um guia especializado. No passeio, os turistas podem ter contato com os bordados típicos da Ilha da Madeira e doces portugueses no Morro São Bento e assistir a uma dança cigana e venda de artesanato no Morro da Nova Cintra, perto da Gruta de Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos.

Praia

Quem não consegue deixar de jeito nenhum a areia de lado há também tendas espalhadas pela cidade, com várias atividades diferentes.

Há aulas gratuitas de alongamento e oficinas de capoeira. Há também dança de salão e todo tipo de brincadeira para crianças. À noite, acontecem sessões de leitura, música e teatro. (G1)

BRASIL

Até municípios menores planejam trens leves

Renato Machado e Rodrigo Brancatelli

Arapiraca é um município de Alagoas com 200 mil habitantes, menos de 30 semáforos e cuja única construção com mais de 10 metros de altura é a cruz da igreja matriz. Trânsito, ali, só em dias de jogos importantes do Asa de Arapiraca, célebre time de futebol da cidade, e olhe lá. Já Sobral, no Ceará, nem secretaria de trânsito ou transportes tem. Corredor exclusivo de ônibus não é nem sonhado. Mesmo assim, apesar da aparente tranquilidade, as duas cidades estão esperando a entrega de trens para implementar suas linhas de Veículos Leve sobre Trilhos (VLT), idênticos aos usados em cidades europeias, com um total de 17 km de trilhos urbanos.

Não são só as capitais e sedes da Copa do Mundo de 2014 que planejam metrôs e VLTs. Municípios médios como Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Cariri (CE), Macaé, no Rio, e os paulistas São Bernardo do Campo, Santos e São Caetano do Sul já concluíram seus projetos e esperam ter o modelo até 2016.

O interesse pelos VLTs é visto na sede da empresa Bom Sinal em Barbalha, no Ceará, a única fábrica que desenvolve o modelo no País. "Nosso primeiro pedido foi para Cariri, em 2007, e demoramos dois anos para fazer dois trens com dois carros cada", diz Fernando Marins, diretor da Bom Sinal. "Agora estamos produzindo mais 86 carros para cinco cidades até 2011, e centenas de prefeitos e secretários nos ligaram demonstrando interesse." A ideia da empresa é produzir cem unidades por ano - cada carro custa R$ 3 milhões. (ESTADÃO)

BRASIL

Sem verba, cidades preteridas pela Copa desistem de implantar VLT

Municípios torciam para receber repasses federais; agora veem alternativa barata nos corredores de ônibus
Renato Machado e Rodrigo Brancatelli

O anúncio das sedes da Copa do Mundo de 2014 foi um balde de água fria em algumas capitais que pretendiam utilizar os recursos federais para resolver problemas de anos de atraso na área de transportes. E o caminho escolhido pelas "rejeitadas" dá uma dimensão da divisão a respeito dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Pelo menos três já desistiram dos projetos e passaram a dar prioridade aos corredores de ônibus, aumentando a discussão sobre qual é o melhor modelo para a realidade do País.

Em média, o custo para adotar os VLTs é o dobro do de corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba e Bogotá. Um projeto para trens leves exige pelo menos R$ 37 milhões por quilômetro, enquanto um BRT sai por R$ 18,8 milhões/km.

"Os VLTs que devem evoluir são os que têm carimbo do Ministério das Cidades, por causa da Copa. Isso porque é um investimento alto para uma capacidade de transporte que um corredor de ônibus proporciona", diz o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Ronaldo Balassiano. "O custo de operação é alto, então as tarifas não serão acessíveis ou os governos vão gastar muito em subsídios."

VANTAGENS

Os defensores de corredores no estilo BRT argumentam que, a um custo de operação menor, conseguem transportar praticamente a mesma quantidade de pessoas dos VLTs. Nos ônibus, são entre 10 mil e 20 mil passageiros por hora e sentido, enquanto o modelo sobre trilhos tem capacidade entre 15 mil e 35 mil. "Só é preciso elaborar bem os projetos. Mesmo um BRT pode dar errado se for feito no tapa, para ficar pronto a tempo da Copa", completa Balassiano, que ressalta que os corredores precisam ser um "sistema à parte", não enfrentando cruzamentos e outros tipos de interferência.

O investimento, porém, parece ser o diferencial para a escolha entre os dois modelos. A prefeitura de Campo Grande, por exemplo, ficou de fora da Copa e então desistiu de um projeto de 12 quilômetros de VLT. No lugar, o município vai trabalhar na criação de um sistema com 32 quilômetros de corredores, ao custo de R$ 150 milhões. "Nossa demanda é baixa para a utilização de um VLT e, por isso, vamos trabalhar em um sistema de terminais e corredores", diz o diretor da Agência Municipal de Transportes da cidade, Rudel Trindade. Essa é a mesma situação (de demanda) de Natal, Cuiabá e Porto Alegre, sendo que esta tinha projeto para metrô.

Para o consultor Peter Alouche, os investimentos não devem ser analisados somente pela quantia inicial. "Os custos podem ser maiores a princípio, mas a longo prazo isso se reverte. Uma frota de ônibus precisa ser trocada a cada cinco anos e um trem dura 40 anos." Alouche também afirma que o VLT vem acompanhado de uma revitalização urbanística da região. "O fato de ser um projeto mais caro significa que vai haver uma preocupação maior com a área, que será recuperada urbanisticamente. O Transmilênio (elogiado corredor de ônibus de Bogotá) funciona bem como meio de transporte, mas dividiu a cidade em duas."

Florianópolis é um exemplo de capital que manteve seu projeto, apesar de ter ficado fora da lista da Copa. A Secretaria de Desenvolvimento Regional pretende construir 60 quilômetros de VLT - quase a extensão da atual rede de metrô de São Paulo. O governo estadual quer escapar do alto investimento, estimado em R$ 300 milhões somente para a primeira terça parte do trajeto, utilizando o esquema de Parceria Público Privada (PPP). "Nós vimos o interesse de empresas estrangeiras e, por isso, a construção será viável", diz o secretário Valter José Gallina.
(Estadão)

BRASIL

Capitais planejam 700 km de transporte sobre trilhos
RENATO MACHADO E RODRIGO BRANCATELLI - Agencia Estado

SÃO PAULO - Antes privilégio das grandes metrópoles, o transporte urbano sobre trilhos voltou à agenda dos municípios numa tentativa de aumentar a oferta de transporte público. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que somente as capitais brasileiras mantêm projetos para 700,1 quilômetros de trens, metrôs, monotrilhos e outros modelos do gênero - mais que a distância entre São Paulo e Belo Horizonte.

Isso significa também dez vezes mais que toda a rede de metrô da capital paulista, implementada a duras penas em uma velocidade de 1,5 km por ano desde 1968. A imensa maioria dos projetos de expansão da rede metroviária será financiada pelo PAC da Mobilidade Urbana, que promete investir R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura de transportes.

A grande vedete do transporte metropolitano será os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), modelo que se tornou símbolo de modernidade e que pode ser adotado por 13 das 27 capitais. Isso sem falar em municípios discretos, como Arapiraca (AL), Cariri (CE) e Maringá (PR), que também estudam projetos de VLTs. "Há alguns bons projetos, mas outros são claramente projetos de ocasião", diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.

Entre os especialistas, não há consenso sobre se foi o Brasil que descobriu um modelo novo para o transporte ou se foram as empresas estrangeiras que encontraram no País um grande mercado potencial. "Há claramente uma ofensiva das multinacionais. Isso não é um problema, desde que as cidades façam estudos adequados de viabilidade", completa Bicalho.

Os VLTs são trens de até 40 metros de comprimento, que trafegam necessariamente na superfície. Eles podem percorrer vias segregadas e interagir com o ambiente, funcionando como bondes modernos. "É um modelo amigável com a cidade, enquanto o ônibus é mais agressivo e contribui para degradar", diz Peter Alouche, consultor e especialista em VLTs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin

Ônibus levam meio mundo

Os 14.736 ônibus urbanos da cidade de São Paulo transportaram ano passado 2,868 bilhões de passageiros, número que equivale a quase a metade da população do mundo. Em 2004, os 8.791 ônibus movimentaram 1,677 bilhão de usuários. O acréscimo superior a 1 bilhão de passageiros em cinco anos ocorreu em grande medida por causa do incentivo ao uso do transporte coletivo materializado no bilhete que permite ao passageiro vários deslocamentos sem custo adicional.

Tal política trouxe mais usuários ao sistema e fez crescer os subsídios concedidos pela Prefeitura de São Paulo que, para cobrir a conta, injetou em novembro último, por exemplo, R$ 78 milhões no sistema de ônibus. (Diário do Grande ABC)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

FOTO DO DIA

SP

Kassab veta projeto para frota de ônibus menos poluente

O prefeito Gilberto Kassab (DEM), de São Paulo, parece que está boiando sobre os problemas da cidade. Além das enchentes, que ele disse ser culpa das chuvas – e somente delas -, no último domingo o Diário Oficial publicou um veto ao projeto de lei que sugeria substituir a frota de ônibus da capital por veículos menos poluentes. Por que ele rejeitou a medida? Segundo Kassab, o texto é inconstitucional porque trata de temas de competência exclusiva do Executivo (como a concessão de incentivos fiscais). Na visão dele, somente a prefeitura poderia ter a iniciativa de propor a lei. Além disso, de acordo com o veto, a Política de Mudança do Clima de São Paulo prevê a redução gradual do uso de combustíveis fósseis nos ônibus até 2018. Por que São Paulo teria que mudar antes, não é mesmo?

O projeto de lei (PL 440/07), que já havia sido aprovado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de dezembro, previa que os poderes Executivo e Legislativo teriam um ano para elaborar um cronograma detalhado para a substituição ou adaptação dos veículos que prestam serviços públicos à população – incluindo a frota de 15 mil ônibus da cidade. No caso específico dos ônibus e micro-ônibus que fazem o transporte público, a exigência de adaptação à nova lei seria feita na renovação dos contratos de concessão dos serviços. Para estimular a mudança, a prefeitura ofereceria isenções fiscais e tributárias às empresas e cooperativas que aderissem. Como alternativa para reduzir a poluição, a proposta falva no gás natural, o etanol, o biodiesel e a eletricidade. Gilberto Kassab disse que a maior parte dos veículos pertencentes ao município tem motor bicombustível, que pode utilizar álcool ou gasolina – o que enfraqueceria a proposta.

As razões do veto não convencem o autor do PL, vereador Senival Moura (PT), que vê motivação política na decisão. “Acho que o prefeito vetou porque o projeto foi apresentado por um vereador da oposição.” A proposta de substituição do combustível foi apresentada em 2007, antes do projeto sobre a lei de mudanças climáticas.

No mesmo dia, o Diário Oficial publicou o veto de Kassab a outros 10 projetos que haviam sido aprovados pelos vereadores nas últimas sessões legislativas do ano passado. Uma delas (PL 577/07), de autoria de Gilson Barreto e Claudinho de Souza, ambos do PSDB, propunha a substituição de sacolas plásticas por embalagens de material reciclado nos estabelecimentos comerciais da cidade. A outra (PL 493/09), assinada pelo vereador Penna (PV), obrigava as empresas potencialmente poluidoras a contratarem profissional com formação em meio ambiente. Nos dois casos, o principal argumento da prefeitura para os vetos é que os projetos eram ilegais e inconstitucionais
EPOCA

PERNAMBUCO

Obra diminuirá tempo de viagens de ônibus
Vanessa Araújo
CONSTRUÇÃO de corredor será concluída em um ano

Uma extensão do CORREDOR EXCLUSIVO de ônibus da avenida Pan Nordestina, em Olinda, está sendo feita desde o final do ano passado. As obras tem tornado lento o trânsito na via, mas a intenção é fazer com que, após a sua conclusão, o tempo de viagem dos ônibus diminua. A construção do corredor está orçada em mais de R$ 3 milhões e terá uma extensão de 1,4 quilômetro. O prazo para a conclusão é de um ano. "O objetivo dessa obra é dar maior velocidade ao TRANSPORTE público. A ideia é fazer a continuidade deste corredor até o viaduto que está sendo construído no girador do Complexo de Salgadinho", explicou a diretora de operações do Grande Recife Consórcio de TRANSPORTE, Taciana Ferreira.

O corredor percorre a PE-15 desde o município de Igarassu até as imediações do bairro dos Bultrins, em Olinda. Com a ampliação, o canteiro central próximo ao Quartel do Exército (7° GAC) deixará de existir e dará espaço ao CORREDOR EXCLUSIVO da Pan Nordestina. Neste trecho, o fluxo de veículos é misturado. Devido às obras, dez linhas de ônibus que trafegam por esse corredor deixaram de atender as três paradas existentes na via.

O aposentado Mário José de França, de 68 anos, mora no bairro de Guadalupe e com essas alterações tem que andar mais para pegar o ônibus, já que algumas paradas sofreram alterações. "O trânsito está mais lento, mas com a construção do corredor, espero que melhore", contou.

A diretora de operações do Grande Recife Consórcio, Taciana Ferreira, explicou que a intenção é fazer com que as duas obras - viaduto e corredor - sejam concluídas ao mesmo tempo. Com isso, será possível iniciar um funcionamento em conjunto para dar maior fluidez ao trânsito. (FOLHA DE PERNAMBUCO)

SP

Transporte público está melhor, indica pesquisa
Bruno Tavares e Renato Machado

A percepção dos usuários em relação ao transporte público da capital e os intermunicipais apresentou uma pequena melhora no último ano. Os dados estão presentes na pesquisa Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo, coordenada pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP). Os números completos serão divulgados hoje.

Os resultados indicam uma mudança na avaliação do público em relação aos ônibus municipais e intermunicipais, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As últimas edições indicavam que a aprovação caia ano a ano, principalmente por causa da superlotação e dos congestionamentos. Na edição passada, o Metrô teve 82% de aprovação e a CPTM, 48%. Os ônibus municipais e intermunicipais foram os piores, ambos com 40%.

Os índices se mantiveram estáveis ou apresentaram uma ligeira melhora, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem. Novamente, os usuários apontaram a superlotação como o grande problema do Metrô. Na percepção do público, a situação provocada pelo excesso de pessoas, no entanto, compensa pela rapidez do transporte. “É lotado, mas é rápido” foi a percepção geral.

Em relação aos ônibus, a demora foi criticada. Por outro lado, os usuários apontaram uma melhora no visual, principalmente por causa da renovação de frota.

SAIBA MAIS

A pesquisa de Imagem dos Transportes na Região Metropolitana foi coordenada pela ANTP

Ela custou R$ 154 mil e foi feita pela Toledo & Associados

O valor foi dividido pelos seis patrocinadores do estudo: Metrô, CPTM, EMTU, SPTrans, SP Urbanuss) e Setpesp
(Jornal da Tarde)

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin
Mais carrocerias de ônibus

Controlador, entre outras empresas, da Divena, concessionária Mercedes-Benz instalada em Diadema, o Grupo Ruas prepara-se para bater em 2010 o recorde de produção em sua fábrica de carrocerias de ônibus, a Caio, instalada em Botucatu (SP). A meta é fabricar 9.000 unidades, 25% a mais do que no ano passado. Com mais de 3.000 empregados, a empresa vem investindo para aumentar a produção. "A crise mundial provocou queda na produção até agosto do ano passado. Daí em diante os negócios foram retomados", diz Mauricio Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio, com mais de 3.000 empregados e que já enfrenta escassez de pessoal especializado. (Diário do Grande ABC)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

FOTO DO DIA

MONTADORA

Ônibus rodoviário prevê retomada
Fabíola Binas

SÃO PAULO - A fabricação de ônibus rodoviários deve recuperar o fôlego este ano, especialmente no mercado interno, voltando aos patamares do que era produzido em 2008, período pré-crise. A estimativa é de que o setor tenha fechado 2009 com produção de 2,6 mil unidades, contra as cerca de 4,5 mil do ano anterior.

Segundo os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a produção de carroçarias para o setor rodoviário ficou com uma fatia de 23,24% do mercado de coletivos em dezembro passado - referente às associadas Fabus. Apesar do market share modesto em relação aos ônibus urbanos, estes carros têm alto valor agregado, custando em média R$ 600 mil a unidade (carroçaria + chassi), com produtos que podem beirar a casa de um milhão de reais.

Entre os fatores que animam fabricantes como a nacional Marcopolo e a multinacional Mercedes-Benz , está o anúncio de que as empresas de turismo interestadual terão suas licenças de atuação prorrogadas até 2011, elas, que estão entre os principais clientes das montadoras. Além disso, o aquecimento de alguns setores econômicos e a realização de eventos internacionais no País vão impulsionar os negócios.

"Observamos o início da recuperação já nos últimos dois meses de 2009, em função dessa prorrogação das licenças", analisou Paulo Corso, diretor comercial para o mercado interno da Marcopolo. Ele estima que em 2010, a empresa possa comercializar entre 2,5 mil e 2,7 mil unidades, contra as cerca de 2,3 mil do ano passado.

Na área de ônibus rodoviários, a montadora mantém como clientes de transporta interestadual, empresas como o grupo o Águia Branca e o JCA, que engloba as marcas turísticas 1001, Cometa e Catarinense, além de companhias como Unisul, Ouro Prata, Planalto, Embaixador, Reunidas, Real Alagoas, Transbrasiliana, Gontijo e Guanabara Fortaleza.

Corso diz que, conforme a economia "começa se mexer", alguns setores vão gerar demanda para a fabricação dos rodoviários. "Outro mercado que deve se desenvolver é o de fretamento, que se concentrará nas áreas industriais", comentou com o DCI. O diretor acrescentou que áreas como a construção civil, a exploração de minério e até as atividades do Pré-sal estimularão a venda dos coletivos executivos para o transporte da mão de obra.

Outro segmento citado pelo executivo é o de turismo. "Já começamos a falar do mito da Copa de 2014", disse ao lembrar que a realização dos principais eventos esportivos mundiais no Brasil vai estimular a atividade turística, e junto com ela a comercialização de carros para fretamento. "Mais um exemplo são os cruzeiros. Pense que, quando um navio atraca, duas mil pessoas necessitam de traslado para hotéis ou aeroportos", lembrou. Para Corso, a tendência é que 20% da produção se volte para os rodoviários.

Especializada na produção de ônibus para diversos segmentos, a Marcopolo espera alcançar um receita líquida consolidada de R$ 2,55 bilhões em 2010, o que corresponderá à produção de 24,7 mil unidades entre o Brasil e o exterior, de acordo com o guidance (expectativa de desempenho futuro) divulgado ao mercado em dezembro passado. Em 2009, a receita deve fechar próxima aos R$ 2,3 bilhões, referentes à fabricação de 21 mil veículos.

Outra companhia que vê com otimismo a retomada do mercado de ônibus rodoviário é a Mercedes-Benz do Brasil, que também crê que a decisão sobre linhas deve estimular a produção.

"Passado o período de indefinição sobre as linhas interestaduais, a crença é que, em 2010, haja uma maior procura, a partir de abril", projetou Gilson Mansur, diretor de Vendas de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz.

Mansur explicou que a idade média das frotas será um diferencial para as empresas e que, por isso, parte delas vão procurar renovar a frota para aumentar sua competitividade. A Mercedez mantém no portfólio de clientes, companhias como Itapemerim, o grupo dos Constantino, empresas como União, Breda e Expresso Guanabara e o grupo Real.

Incluindo os modelos 4.2 e 6.2 de ônibus rodoviários, a marca ficou perto das 1,6 mil unidades em 2008, contra mil em 2009. "Nossa expectativa é voltar aos patamares de 2008", contou o diretor.

Mercado

José Antonio Fernandes Martins, atual presidente da Fabus reafirmou que a indústria espera reascender os negócios. "2010 será o ano de uma reação substancial no mercado de ônibus rodoviários", finalizou. (DCI)

RIO

Licitação de corredor expresso de ônibus é adiada
Luiz Ernesto Magalhães

RIO - A Secretaria municipal de Obras adiou nesta segunda-feira, por tempo indeterminado, a entrega das propostas das empresas interessadas em construir o Transcarioca (corredor T-5), que estava marcada para esta terça. O projeto, que prevê a implantação de um corredor expresso com ônibus articulados entre a Barra da Tijuca e a Penha (conhecido como BRT), em três anos, teve sua tramitação suspensa porque o edital ainda se encontra em análise pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). O órgão informou que pediu alguns esclarecimentos sobre o edital à prefeitura. Por sua vez, a Secretaria municipal de Obras disse não ter sido notificada.
Cronograma será mantido, garante subsecretário

Para o subsecretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, o adiamento da licitação é questão de rotina. Ele garante que o prazo será cumprido. O trecho Barra-Madureira deve ser entregue até março de 2012. E o restante (Madureira-Penha), em 2013.

- Assim que o TCM liberar o processo, a retomada da licitação é imediata - disse o subsecretário de Obras.

O Transcarioca, que terá cerca de R$ 1 bilhão de recursos federais, é um dos principais projetos para melhoria dos sistemas de transporte do Rio até os Jogos Olímpicos de 2016. Como O GLOBO mostrou nesta segunda-feira, serão necessários mais de R$ 7 bilhões em obras viárias em pouco mais de seis anos, em investimentos que incluem ainda o metrô Barra Zona-Sul e a compra de novos trens para suprir as demandas da SuperVia.
Transcarioca ainda precisará ser ampliado

A conta ainda não está fechada porque alguns projetos estão em discussão. Um deles é a melhor solução viária para melhorar a ligação Zona Sul-Barra, por exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI). O próprio Transcarioca ainda terá que receber mais recursos. Em contrapartida à ajuda federal, a União exigiu que a linha seja estendida da Penha ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Essa complementação, que se encontra em fase de detalhamento, ainda não tem data para ser licitada. O Transcarioca não é o único BRT que está sendo planejado para as Olimpíadas. A prefeitura ainda pretende licitar mais duas linhas: a Ligação C (Deodoro-Barra da Tijuca) e a Transoeste (Barra da Tijuca- Guaratiba).

As obras do Transcarioca têm custo estimado de mais de R$ 700 milhões. O projeto prevê a criação de duas linhas: uma expressa e outra com paradas ao longo do percurso. A obra exigirá a desapropriação de 3.630 imóveis em vários bairros, incluindo Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Madureira, que irão custar R$ 300 milhões aos cofres públicos.

Estudo contratado pela Secretaria municipal de Transportes, e que faz parte do edital de licitação, faz um perfil desses imóveis. Ao todo, 73 edifícios comerciais com até quatro pavimentos serão demolidos e 63 vilas residenciais terão parte de seus terrenos parcialmente desapropriada para construir a faixa de tráfego segregada, por onde circularão os BRTs. A lista inclui ainda a desapropriação total de 105 terrenos particulares e 89 prédios de dois a 13 andares. Além disso, 29 postos de gasolina e 11 templos religiosos também terão que ser demolidos para a implantação do corredor expresso. (O GLOBO)

RIO

Seis anos para recuperar 6 décadas
Rio precisa investir mais de R$ 7 bilhões em TRANSPORTES e vias até as Olimpíadas

Os investimentos necessários para ampliar o TRANSPORTE de massa e custear obras que solucionem os problemas das principais vias do Rio até a abertura das Olimpíadas, em 5 de agosto de 2016, vão ultrapassar os R$ 7 bilhões. A conta, que representa gastos de mais de R$ 1 bilhão por ano, ainda não está fechada por depender de licitações e parcerias públicoprivadas, muitas das quais ainda longe de se tornarem realidade.

Especialistas afirmam que os planos são viáveis, mas ressaltam que, por falta de um elemento que justificasse a urgência para resolver o problema (caso dos Jogos Olímpicos), o Rio perdeu tempo para tirar do papel projetos que poderiam resolver os gargalos do trânsito.

No cálculo, estão apenas estimativas de gastos com serviços de TRANSPORTE ou ampliação de vias já existentes.

Não está incluído, por exemplo, o projeto do trem-bala entre Rio e São Paulo, que vem sendo analisado pela União e que não consta do caderno de encargos entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

- A cidade cresceu sem implantar corredores para o TRANSPORTE de massa. Na última década, a frota de veículos de passeio dobrou e a velocidade dos ônibus caiu pela metade.

A quantidade de corredores de tráfego é mínima e nem sempre privilegia o TRANSPORTE coletivo. É só observar a faixa seletiva da Avenida Brasil, pela qual trafegam táxis, VANS e quem mais conseguir autorização - critica o engenheiro de TRANSPORTES Sérgio Balloussier.

R$ 4 bilhões para a linha 4 do metrô

Os trens, que na década de 80 transportavam um milhão de pessoas por dia, entraram em decadência por falta de investimentos, chegando a uma média diária de 150 mil usuários em 1997. No fim da década de 90, o sistema ferroviário foi privatizado, mas os investimentos demoraram a sair. Hoje, a SuperVia ainda tem em operação 49 trens com mais de 40 anos de uso, que não podem ser modernizados.

- Quando os trens foram privatizados, havia uma previsão de investimentos do estado e da concessionária.

Mas faltou visão aos governos seguintes, que não cumpriram o planejado.

Com o metrô aconteceu situação parecida, houve falta de investimentos nos governos de Leonel Brizola (1983-1986 e 1991-1994) e nenhuma estação foi inaugurada na administração Moreira Franco (1987-1990), apesar de vários buracos terem sido abertos. A consequência é a descontinuidade na melhoria dos serviços - disse o ex vice governador e deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Os investimentos públicos em novos trens começaram no governo Rosinha Garotinho (2003-2006), quando a demanda de PASSAGEIROS voltou a crescer. No fim deste ano chegarão 30 carros, comprados pelo governador Sérgio Cabral. A SuperVia calcula que, para melhorar o sistema, será preciso gastar pelo menos R$ 1 bilhão na aquisição de 90 composições, que teriam de ser encomendadas até 2012.

Há um ano, a SuperVia propôs uma parceria com o estado, que prevê investimentos conjuntos no sistema ferroviário que permitam o TRANSPORTE de um milhão de PASSAGEIROS por dia. Em troca, a empresa teria a concessão, que vence em 2023, renovada até 2048. A proposta vem sendo estudada pela agência reguladora de TRANSPORTES públicos (Agetransp).

No caso do metrô, R$ 4 bilhões deverão serão gastos na construção e na operação da linha 4 ( Barra-Gávea).

O projeto inclui uma conexão com a linha 1, que ganharia duas estações: Bartolomeu Mitre (Leblon) e PUC (Gávea). Embora Cabral dê como certo o início das obras no trecho Barra-Gávea em maio, faltam detalhes burocráticos. O estado pretende investir R$ 1 bilhão, dinheiro que sairia da venda de terrenos remanescentes do metrô. Mas admite que poderá precisar de recursos federais para concluir a obra.

- Temos de ajustar os contratos. A ideia é cobrar uma tarifa única, no mesmo valor que é pago hoje nas linhas 1 e 2 (R$ 2,80). Mas, pelo contrato original, o operador da linha 4 teria o direito de cobrar R$ 8 pela viagem - explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fitchner.

Transcarioca, cinco versões em 20 anos

O engenheiro Márcio Queiroz Ribeiro, ex-secretário municipal de TRANSPORTES, é outro a reclamar do tempo perdido para tirar do papel os novos corredores viários. Segundo ele, há mais de uma década foram estudados os traçados do anel viário do Rio. Isso inclui a Ligação C (Barra-Deodoro), ainda sem orçamento definitivo, e o Túnel da Grota Funda, que deveria ter sido construído dez anos atrás.

- Tradicionalmente, os governos investem menos de 2% do orçamento na infraestrutura de TRANSPORTES. O último grande investimento em sinalização e controle de tráfego é da década de 90. Na época, foram gastos quase US$ 50 milhões - afirmou Ribeiro.

Outro exemplo de solução que demora a sair do papel é o Transcarioca (antigo corredor T-5). Até ser licitado como uma linha de ônibus articulada ligando a Barra à Zona Norte, integrada ao metrô e aos trens, o projeto teve cinco versões nos últimos 20 anos. Originalmente, a frota planejada não seria de ônibus, mas de veículos leves sobre trilhos. O custo é estimado em R$ 1 bilhão, mas a conta ainda não fechou.

A licitação prevê duas etapas de obras: Barra-Madureira até 2012 e Madureira-Penha até 2013. Mas a União, que se comprometeu em repassar R$ 1 bilhão para o projeto, exige uma complementação até 2016, com conexão até o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Ainda não está definido quem vai pagar a conta dessa complementação.

- O trecho complementar ainda está em fase de planejamento. Não temos como estimar custos - disse o secretário municipal de TRANSPORTES, Alexandre Sansão.

O secretário acrescentou que ainda não está decidida qual a melhor intervenção viária no eixo Zona SulBarra que cumpra as exigências do COI, que considera as ligações existentes insuficientes para atender aos padrões olímpicos.
(O Globo)

SÓ ALEGRIA

PraDESCONTRAIR

Primeiro Filho

Dois amigos se encontram:
- Puxa, quanto tempo? Como vão as coisas?
- Eu estou ótimo e você?
- Eu vou ser pai pela primeira vez!
- Que legal! Parabéns! E a sua mulher está feliz?
- Por enquanto está! Mas, na hora que ela souber, vai ficar uma fera!

PIAUÍ

Em 2009, mais de 600 ônibus piratas foram multados pela PRF
Número de irregularidades cresceu 70% em 2009 em relação ao ano anterior no Estado do Piauí.

Em 2009, a Polícia Rodoviária Federal autuou, 689 ônibus realizando viagens irregulares em todo o Piauí. Em comparação ao ano de 2008, houve um crescimento de 70% no número de registros, quando foram multados 406 veículos. A situação é preocupante e faz com que a PRF aumente as fiscalizações nas BRs do estado.

Um dos pontos ressaltados pela PRF é que o transporte clandestino coloca em risco a vida dos seus usuários, pois não oferecem segurança devida, já que não passam por inspeções regulares, não possuem seguro em caso de acidente e em muitos casos o motorista não é habilitado. Adiciona-se a isso, os desvios de rota por estradas vicinais em péssimo estado para burlar a fiscalização. A maioria deste tipo de ônibus transporta sacoleiros e tem como destino os grandes centros urbanos como São Paulo.

A PRF ressalta que muitos veículos não chegam a estar com sua documentação irregular, mas percorrem um trecho não autorizado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

De acordo com o Senhor Superintendente Regional da PRF no Piauí, Inspetor Bernardo Val, a PRF continuará “a luta incessante contra o transporte clandestino e intensificará a fiscalização em parceria com a ANTT para que os usuários possam ter um transporte eficiente e seguro e o sucesso desta luta depende da sociedade civil em rejeitar os que insistem em burlar a legislação”. (Cidade Verde)

INTERNACIONAL

EUA proíbem envio de SMS por motoristas de ônibus e caminhões

Medida prevê evitar distração ao volante, que pode causar acidentes.
Multa para quem for pego ao volante enviando SMS é de até US$ 2.750.

O governo dos Estados Unidos proibiu nesta terça-feira (26) que motoristas de ônibus e caminhões enviem mensagens de texto via celular (SMS, na sigla em inglês) enquanto estão ao volante, para evitar distração.

O secretário dos Transportes, Ray LaHood, disse em comunicado que a proibição tem efeito imediato.

A decisão segue medida similar de dezembro, quando motoristas de veículos do governo federal foram proibidos de enviar SMS.

“Queremos que os motoristas de caminhões e ônibus e aqueles que estão nas estradas estejam em segurança”, disse LaHood.

A multa para quem for pego ao volante enviando SMS é de até US$ 2.750 (em torno de R$ 5 mil).

Pesquisas indicam que os motoristas de caminhões tiram os olhos da estrada na maior parte do tempo em que enviam ou recebem mensagens de texto no celular, e que estão muito mais sujeitos a acidentes do que aqueles que não usam o SMS.

O Conselho Nacional de Segurança, grupo de pesquisa e advocacia, estima que 200 mil acidentes de todos os tipos nas estradas dos EUA são causados por motoristas que estão enviando ou recebendo mensagens de celular.

Pelo menos 20 estados norte-americanos proíbem o SMS ao volante para todos os motoristas e outros estão considerando medida legal similar. Um projeto de lei também está no Congresso para proibir a prática.

Muitas empresas dos EUA também banem o uso de SMS por seus empregados enquanto dirigem a trabalho.(G1)

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin

Monotrilho no Morumbi

A Copa de 2014 fará bem para o Brasil. A escolha do País como sede da competição permite tirar do papel obras que em situação normal se arrastariam nos escaninhos da política e da burocracia. Nas obras listadas nas prioridades para melhorar a mobilidade foram considerados ainda os benefícios que os projetos trarão para as cidades após a realização do mundial.

Dos investimentos programados, segundo o ministro das Cidades, Marcio Fortes, 30% serão alocados em sistemas de transporte sobre trilhos. Projetos de monotrilhos (trens suspensos) serão implantados em São Paulo e Manaus, e de VLT (Veículos Leves sobre Trilhos), em Brasília e Fortaleza. Especificamente para São Paulo está programado aporte de R$ 1,08 bilhão para a batizada Linha Ouro do monotrilho, ligando o aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi, um dos palcos dos jogos.

Ônibus em corredores

Grande parte dos recursos para o PAC da Mobilidade Urbana será alocada em projetos que levam a sigla BRT (Bus Rapid Transit), um sistema de ônibus de alta capacidade que provê um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. No mundo dos ônibus, o Brasil está entre os maiores usuários e fabricantes. Desde os anos 1970 Curitiba já dá show em operação de ônibus em corredores segregados, o agora chamado BRT. Equipe do arquiteto Jaime Lerner, ex-prefeito da capital paranaense, implantou o sistema em várias cidades do mundo. Nossa região tem também um sistema exemplar de ônibus operando com rapidez, eficiência e conforto, o Corredor ABD, que cruza Santo André, São Bernardo e Diadema. (Diário do Grande ABC)

PESQUISA

Imagem dos transportes públicos de SP é objeto de pesquisa
Objetivo é aferir a percepção da disponibilidade dos diferentes meios de TRANSPORTE público pela população

O GT Pesquisa de Imagem dos TRANSPORTES na Região Metropolitana de São Paulo, vinculado à Comissão de Pesquisa de Opinião da Associação Nacional de TRANSPORTES Públicos-ANTP, apresentará em breve os resultados da nova Pesquisa de Imagem dos TRANSPORTES na Região Metropolitana de São Paulo referente ao ano de 2009.

Com o objetivo de aferir como a disponibilidade dos diferentes meios de TRANSPORTE público é percebida pela população da Capital paulista e por moradores dos outros municípios da RMSP, a Pesquisa da ANTP de Imagem dos TRANSPORTES Públicos na Região Metropolitana de São Paulo, em 2008, se preocupou em aferir, por meio de respostas estimuladas, mudanças recentes na maneira das pessoas se deslocarem. O relatório da pesquisa mostra que 37% mudaram recentemente o modo como se deslocam. As mudanças mais citadas dizem respeito ao tempo gasto no deslocamento e aos horários das viagens urbanas.

O "trânsito" foi apontado como a causa principalmente do tempo gasto nas viagens (84%), alteração dos horários das viagens (66%), mudanças nos trajetos realizados (61%) e quantidade de viagens (42%).

A "lotação excessiva" foi indicada como a causa principalmente de mudança no tipo de condução utilizada (62%) e nas quantidades de viagens (42%). E "o custo do TRANSPORTE", que, embora menos freqüentemente citada pelos entrevistados, afeta mais a quantidade de viagens (27%), as conduções utilizadas (21%) e o trajeto percorrido (14%).

A maioria dos entrevistados - um contingente de 51% - declarou que "tem gasto mais tempo" nos deslocamentos, e 41% disseram que "gastam o mesmo tempo que antes". Quanto aos congestionamentos, 64% dos entrevistados disseram que "afetam muito" o seu dia-a-dia, e 25% disseram que "afetam um pouco".

As conseqüências mais citadas dos congestionamentos são: "chegar atrasado ou faltar a compromissos" (56%), "ficar cansado, estressado, nervoso" (52%), e "ter menos tempo para família e amigos" (23%). Também aparecem como conseqüências: "prejudica o ar que respiro" (17%), "gastar mais dinheiro com a condução" (16%) e "poder fazer menos coisas" (12%).

Outros aspectos foram analisados, como a influência do congestionamento de trânsito na vida das pessoas. Os Ônibus municipais, por exemplo, são entendidos, nesta pesquisa de 2008, como "disponíveis" por 95% da população da capital - índice não muito diferente dos obtidos em 2005 (93%) e 2007 (96%), o que revela a presença desse modo de TRANSPORTE em toda a cidade.

O índice de aprovação dos Ônibus nos corredores da capital caiu de 64%, em 2007, para 53%, neste ano. É importante notar que pelo menos quatro dos nove corredores da Capital, quando tomados isoladamente, apresentam índices de aprovação melhores do que o índice referente aos conjunto dos corredores da cidade; são eles: Expresso Tiradentes, com 76% - um índice bem próximo ao obtido pelo Corredor São Mateus-Jabaquara; o Rio Bonito (66%), Itapecerica/João Dias (64%) e Inajá/Rio Branco/Centro (54%).

A aprovação dos Ônibus metropolitanos caiu de 53% na pesquisa anterior para 41% na pesquisa deste ano. E os Ônibus municipais de outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo (exceto a Capital), que haviam alcançado 56%, em 2007, obtiveram 42% de aprovação em 2008.

Dois sistemas tiveram queda menos acentuada no comparativo entre o ano passado e agora: os Ônibus municipais da Capital passaram de 42% de aprovação, em 2007, para 40% neste ano, e os MicroÔNIBUS da Capital, cujo índice "excelente e bom" caiu de 43% para 40%.

Os sistemas sobre trilhos também apresentaram queda pouco acentuada. Os Trens da CPTM obtiveram 48% de "excelente e bom" em 2008, ficando abaixo dos 51% obtidos em 2007; o Metrô-SP se manteve como o sistema mais bem conceituado, apesar da queda na avaliação: de 85% em 2007 para 82% em 2008.

Por sua vez, o Metrô-SP é considerado disponível para 50% da população da capital, um avanço considerável em relação aos 33%, índice medido pela pesquisa em 2007, e aos 28%, obtidos em 2005. Os Trens da CPTM foram entendidos como disponíveis por 26% da população da Capital, o que representa mais do que os 20% registrados em 2007 e que os 21% de 2005. Para os moradores de fora da Capital, a CPTM, que alcança 22 municípios da RMSP, mostrou-se como "disponível" para 47% dos entrevistados em 2008, contra 25%, em 2007, e 22%, em 2005.

A pesquisa foi realizada com uma amostra probabilística representativa da população da RMSP com idade a partir de 16 anos e de todos os estratos sócio-econômicos, com 2.300 pessoas entrevistadas de 4 de agosto e 3 de outubro de 2008 em seus domicílios. Para garantir a representatividade, foram realizadas pesquisas adicionais em alguns serviços. Os trabalhos de campo foram desenvolvidos pela LPM - Levantamentos e Pesquisas de Marketing e os resultados servem de referência às empresas gerenciadoras e operadoras do TRANSPORTE na RMSP.
Fonte: ANTP

RIO

Cartões do Bilhete Único começam a ser entregues
Antero Gomes

RIO - Os usuários de transporte público intermunicipal que já se inscreveram pela internet no programa do Bilhete Único começarão a receber os cartões, em casa, a partir de hoje. O benefício só poderá ser utilizado a partir de 1 de fevereiro.

Quem se cadastra pela internet (www.riobilheteunico.com.br) pode decidir se quer receber o cartão em casa (mediante uma taxa de R$ 7) ou numa agência do Unibanco.

A segunda forma de cadastramento é comparecer pessoalmente a um posto disponibilizado pelo governo do estado. Por exemplo: as estações do Metrô da Estácio e da Avenida Presidente Vargas (Centro do Rio); a estação de trem da Central do Brasil; e alguns terminais rodoviários do Rio e de outros municípios. O cadastrado recebe o cartão na hora. Precisa apenas depositar R$ 4,40 de créditos.

A inscrição na internet evita filas, mas pode representar alguma dificuldade para quem não tem intimidade com computadores. O usuário tem que fornecer o nome completo e o número do CPF. O cadastramento é gratuito e o usuário receberá uma senha, que será utilizada em caso de perda do cartão ou de compra de crédito. O cartão não tem custo para o usuário, que deverá carregá-lo posteriormente.

O Bilhete Único vai representar uma economia para quem tem que fazer trajetos na Região Metropolitana do Rio. Com o cartão, o passageiro poderá pagar a tarifa de R$ 4,40 por uma viagem de duas horas. Será permitida uma baldeação. Um dos meios de transporte terá que ser intermunicipal. O bilhete valerá para trens, barcas, metrô, ônibus e vans legalizadas. (EXTRA)

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin

Apta ganha concorrência
A Apta Caminhões e Ônibus, concessionária MAN-VW que possui duas lojas: uma em São Bernardo e outra na Baixada Santista, venceu concorrência para fornecer 19 microonibus modelo VW 9.150 para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Os veículos vão transportar funcionários da Pasta e também estudantes. "O microonibus 9.150 ganha um mercado, antes disputado por vans convencionais", informa a Apta que na região está instalada em área de 33 mil metros quadrados no km 26, da rodovia dos Imigrantes. (Diário do Grande ABC)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ônibus demora 40min

Ônibus demora 40min a mais do que o previsto

William Cardoso e Vinícius Dominichelli do Agora

Ônibus das linhas municipais da capital chegam a demorar quase 40 minutos além do intervalo previsto pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal), em sua planilha divulgada na internet.

A lotação excessiva, o desconforto e a falta de preparo de motoristas para lidar com portadores de deficiência são outras questões que incomodam os usuários. O paulistano reclama ainda do preço da passagem, que chegou a R$ 2,70 neste mês.

A reportagem esteve em dez pontos localizados nas cinco regiões da cidade e acompanhou 30 linhas entre terça e sexta-feira, nos períodos da manhã e da noite. Na linha Lapa-Ipiranga (874T-10), na última terça, em frente ao Conjunto Nacional, o passageiro chegou a esperar 38 minutos além do que estava previsto no site da SPTrans para aquele dia. O intervalo previsto para os dias de semana é de nove minutos, mas a reportagem constatou que, em pelo menos uma das viagens, os usuários chegaram a esperar 47 minutos pela passagem de um coletivo.

Passageiros vivem rotina de superlotação

Ônibus superlotados nos primeiros horários da manhã e da noite são um dos problemas enfrentados pelos usuários de linhas que atravessam as avenidas Aricanduva (zona leste de SP) e M'Boi Mirim (zona sul).

A auxiliar administrativa Bruna de Jesus, 21 anos, frequentemente vai "esmagada" para o serviço, na linha Metrô Santa Cruz-Jardim Jacira (695J-10), por conta da aglomeração na porta do ônibus. É o trajeto que ela faz todos os dias no período da manhã, do Jardim Capela (zona sul), onde mora, até a Vila Mariana. "É péssimo. Chego a ficar duas horas dentro do ônibus. É desconfortável e não vale o preço da passagem", diz.

O assistente contábil Douglas da Silva Dutra, de 21 anos, também sofre com a lotação na M'Boi Mirim. "Eu sempre pego a linha 737A-10 (Terminal Santo Amaro-Terminal Jardim Ângela) e o filme se repete todos os dias. Os ônibus vêm completamente lotado e na parte da manhã, então, a situação piora".

Linhas são todas fiscalizadas, mas enfrentam problemas externos

A SPTrans (São Paulo Transportes) informou que fiscaliza as partidas de todas as linhas, mas, segundo o órgão, podem acontecer variações ao longo do trajeto devido a diversas interferências, desde trânsito congestionado até acidentes.

A linha Ceret-Jardim Helena (233A-10), por exemplo, está programada durante as férias escolares para operar com intervalos médios de 15 minutos. A informação é de que a linha operou dentro do estabelecido nos dias 4 e 6, mas que enfrenta dificuldades ao longo do percurso, como obras em avenidas e semáforos regulados de forma diferenciada.

Sobre a suposta ociosidade da linha Metrô Belém-Conjunto José Bonifácio (3750-10), a SPTrans diz que ela é uma das linhas mais concorridas da região.

A SPTrans e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) dizem que pretendem melhorar a infra-estrutura dos pontos. O processo envolverá as subprefeituras.

Em relação à fiscalização da limpeza, a SPtrans afirmou que ela é feita diariamente e que são aplicadas penalidades quando é preciso. "Os veículos são vistoriados no momento que chegam da garagem para iniciar a primeira viagem e a inspeção é realizada nos assoalhos, bancos, balaustres, vidros e capôs. A penalidade é de R$ 180 e, na reincidência do mesmo coletivo, o valor dobra", diz a empresa.

Nos últimos três meses, fiscais aplicaram 2.246 multas. A SPTrans diz que investiu R$ 2,2 bilhões nos últimos anos para colocar em circulação 8.319 ônibus novos e que o sistema passa por processo de ajustes de itinerários, entre outras medidas. Informou ainda que a tarifa média da capital é de R$ 1,42, levando-se em consideração os benefícios das integrações do bilhete único e outras gratuidades.

Frota de ônibus da Capital

Frota de ônibus da Capital tem idade média de 3,5 anos

Com a entrega de mais 33 ônibus adaptados nesta terça-feira (19), sendo três do tipo articulado, durante o lançamento da Campanha "Faixa de Pedestre: A Gente Respeita e a Cidade anda Melhor", a frota de João Pessoa passa a ter dois anos de diferença em relação à média da idade da frota de pelo menos 18 capitais brasileiras e o Distrito Federal. A média nacional é de 5,5 anos, enquanto que a da Capital paraibana, que já tinha a frota mais nova, passa agora a ser de 3,5 anos.

"O pessoense é quem sai ganhando, já que os novos ônibus agridem menos ao meio ambiente e dispõem de recursos que facilitam o transporte, incluindo de pessoas com necessidades especiais", afirmou a superintendente de Transportes e Trânsito de João Pessoa (STTrans), Laura Farias.

Em menos de um mês, a cidade recebeu 49 novos ônibus. No dia 22 de dezembro foram entregues 16 veículos adaptados. A renovação da frota de João Pessoa faz parte de um programa de melhoria contínua do sistema de transporte urbano. "Um Termo de Compromisso foi firmado pelas empresas de transporte junto à STTrans e previa a entrega de 70 novos ônibus em 2010 e já no início do ano, chegamos a quase metade do acordo", ressaltou a superintendente.

A entrega ocorrerá durante a solenidade de lançamento da Campanha da Faixa, que tem como foco o respeito mútuo entre motoristas e pedestres, a fim de evitar acidentes. As equipes da Educação para o Trânsito estarão nas principais ruas e avenidas da cidade orientando as pessoas para a utilização e respeito à faixa de pedestre. O lançamento será nesta terça-feira, às 8 horas, na Estação Ciência.

Mais benefícios – João Pessoa contará a partir desta terça-feira com 91 ônibus equipados com ferramentas que garantem acessibilidade aos usuários. Os novos veículos são adaptados com elevadores, para permitir o fácil acesso a cadeirantes. Além disso, as portas são mais largas (mede um metro e 10 centímetros, enquanto que os ônibus convencionais têm apenas 90 centímetros), cadeiras diferenciadas, mais largas, destinadas a mulheres grávidas e pessoas obesas, corrimãos especiais para deficientes visuais, sinal de parada com escrita em Braile e um dispositivo que só possibilita a partida após as portas estarem completamente fechadas. Os veículos são zero quilômetro, possuem novo design e motorização eletrônica que causa menos poluição ao meio ambiente.

Idade da frota– A STTrans realizou um levantamento com base nas informações coletadas junto aos sites das prefeituras das demais capitais brasileiras. Segundo o estudo, as frotas mais novas foram encontradas em João Pessoa (3,5 anos), Belo Horizonte (4,2 anos), São Paulo (4,3 anos), Vitória (4,5 anos), Recife (4,5 anos) e Campo Grande (4,5 anos). As mais velhas estão em Boa Vista (12 anos), Aracaju (10 anos), Natal (7,5 anos) e São Luiz (7,5 anos). Não foram encontrados dados das seguintes capitais: Maceió, Teresina, Rio Branco, Macapá, Manaus, Goiânia, Porto Velho e Palmas.

A frota atual de João Pessoa é de 520 veículos, realizando aproximadamente 5,5 mil viagens por dia. As empresas responsáveis pelo transporte público coletivo na cidade são Reunidas, Transnacional, Boa Viagem, São Jorge, Mandacaruense e Marcos da Silva. (Prefeitura de João Pessoa)

Governo do Estado entrega

Governo do Estado entrega 75 ônibus escolares aos municípios

O Governo do Estado entregou, na manhã de ontem, 75 ônibus escolares para todos os municípios sergipanos, durante uma solenidade no Centro de Convenções de Sergipe. A aquisição dos ônibus faz parte do programa 'Caminho da Escola', desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com os governos estaduais. Num investimento total de R$ 15,225 milhões em recursos próprios, o Estado beneficia a milhares de alunos da rede pública com um transporte escolar mais moderno e seguro.

"Esse programa chegou a Sergipe a partir de uma audiência que tive com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele me sugeriu que entregássemos um veículo a cada município sergipano, sendo metade entregue pelo MEC e a outra metade, pelo Governo do Estado. Disse ao ministro que o Governo de Sergipe entregaria um ônibus para todos os municípios, desde que o ministério colocasse mais 75. Na verdade, Sergipe está recebendo 150 veículos", explicou o governador Marcelo Déda.

Os ônibus adquiridos pelo Governo têm capacidade para 57 estudantes sentados e utilizam chassi com suspensão reforçada e redução de balanço dianteiro e traseiro, o que permite acesso a lugares acidentados. O veículo é indicado para o uso em estradas de terra, em condições severas de piso e relevo. O investimento em cada ônibus foi de R$ 203 mil. (Correio de Sergipe)

Atlético-MG e Cruzeiro recebem

Atlético-MG e Cruzeiro recebem ônibus personalizados
Ney Rubens

As delegações de Atlético-MG e Cruzeiro passam a ser transportadas, a partir desta terça-feira, nos novos ônibus personalizados fabricados pela Volkswagen. Os vice-presidentes dos clubes, Daniel Nepomuceno e Gustavo Perrella, respectivamente, receberam as chaves das mãos do gerente nacional de vendas da fabricante dos coletivos, Walter Barbosa.

A entrega dos ônibus modelo VW 18.320 EOT aconteceu no hall externo do Estádio do Mineirão. A MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus da marca Volkswagen, informou que agora sobe para 14 o número de veículos cedidos a times brasileiros de futebol pela empresa.

Gustavo Perrella afirmou que "a equipe de marketing do clube já vinha trabalhando na estrutura do ônibus tanto internamente quanto externamente. Então é tudo isso que a torcida e o clube esperam. Com as fotos das taças das conquistas nas laterais do ônibus vai dar muita sorte para o Cruzeiro começar com o pé direito 2010".

"Ficou além da nossa expectativa. O ônibus é realmente muito confortável, muito bonito, impressiona quando chega. O ônibus do Atlético-MG valoriza a marca do clube e essa é uma parceria que vem melhorar nosso patrimônio, nosso equipamento, trazendo mais conforto para a comissão técnica e jogadores", disse Daniel Nepomuceno.

Os veículos possuem pintura personalizada e carrocerias que permitem conforto, segurança e tecnologia comparados com os ônibus usados por times europeus. A Volkswagen informou que os coletivos possuem câmbio automático, poltronas em couro personalizadas nas cores dos times, quatro televisores, toalete, ar condicionado e uma poltrona que reclina até 180º para o atendimento a jogadores machucados.

"Os ônibus foram projetados em parceria com os Departamentos de Futebol e de Marketing dos clubes para garantir o maior conforto possível aos atletas", disse Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin América.

Corinthians, Santos, Palmeiras, São Paulo, Vasco da Gama, Flamengo, Atlético-PR, Inter, Grêmio, Sport, Náutico e Goiás já fazem parte do projeto da empresa e receberam os ônibus que fazem o transporte de seus jogadores e comissões técnicas.

Alguns dos veículos contam com espaços para reuniões da comissão técnica com estrutura de áudio e vídeo independentes, macas e/ou poltronas especiais para atendimento a jogadores em tratamento, mesas para jogos e armários para utilização da equipe médica. (TERRA)

Em Pernambuco, 55 ônibus

Em Pernambuco, 55 ônibus são depredados em dias de jogos de futebol
pe360graus

RECIFE - Um levantamento da gerente de Operações do Grande Recife Consórcio de Transportes, Taciana Ferreira, mostra que no ano passado mais de 1,8 mil veículos foram depredados em dias de jogo - o que dá uma média de 55 ônibus quebrados por partida.

- No ano passado começamos a mapear os locais onde ocorriam as avarias e encaminhando a lista dos locais à Polícia Militar, para que ela pudesse atuar no sentido de evitar as ocorrências. No começo deste Campeonato nós já identificamos uma diminuição nos números de vandalismo - explicou a gerente.

O prejuízo causado pelo vandalismo, em 2009, foi de R$ 680 mil. Este ano, o montante já chega a R$ 23 mil.

- Mas o pior prejuízo mesmo é para os passageiros, que no dia seguinte têm que andar em ônibus quebrados ou mesmo sofrer com uma rota reduzida, já que muitas vezes os jogos são no meio da semana e não há tempo hábil para consertar os veículos - disse.

O Comandante de Policiamento da Capital, Coronel Cabral, pede que as pessoas denunciem os atos de vandalismo para que eles possam ser evitados, através do número 190. De acordo com o Código Penal, os vândalos podem pegar até três anos de detenção.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

RJ

Motoristas de ônibus do Rio trabalham no limite, aponta jornal

Na quinta-feira, 59 pessoas ficaram feridas em dois acidentes com ônibus – num deles, o motorista dormiu ao volante; no outro, infartou. Por lei, os condutores profissionais podem trabalhar no máximo sete horas por dia. Entretanto, segundo alguns deles, a realidade é diferente.

– Tenho de fazer três viagens por dia, mas muitas vezes não consigo terminá-las no período de sete horas e sou obrigado a trabalhar além do permitido. Tudo isso em um ambiente muito quente e barulhento. É estresse direto – afirma o motorista José Roberto Cardoso, de 48 anos, que trabalha na linha 415, Usina- Leblon.

Situação semelhante vive Carlos Eduardo, que trabalha na linha 220, no trajeto Usina-Praça Mauá.

– Não temos tempo nem de ir ao banheiro, somos vigiados por câmeras e fiscais, que parecem não entender nosso ambiente de trabalho – reclama.

No caso da cobradora Cirlene Alexandrina Soares, os reflexos da rotina estressante de sua profissão, segundo ela, foram sentidos na saúde.

– Quando comecei a trabalhar aqui, minha pressão sanguínea era de 11 por 7. Hoje ela beira o 17 por 10, tenho até de tomar remédio, e outro dia cheguei a desmaiar – relata.

O motorista Alex de Mello, diz que são desrespeitados direitos básicos do trabalhador comum.

– Não há horário para almoço. Temos que aturar um monte de passageiro estressado, descontando na gente. Vira e mexe, uma galera invade o carro, e o dono da empresa nos cobra pela passagem.

Outro cobrador, que preferiu não se identificar, reclama que nem a doença é respeitada.

– Não adianta chegar com atestado médico, se não trabalharmos temos aquele dia descontado.

O diretor social do Sindicato dos Rodoviários do Município do Rio de Janeiro, Wanderley Furtado, afirma que as empresas de ônibus têm parcela de culpa por acidentes como os de quinta-feira:

– Obrigam o motorista a dobrar. Se não segue a orientação da empresa, é retaliado. Outra sujeira que fazem é mandar motoristas cobrarem as passagens nos ônibus menores. Se não permitem falar no celular ao volante, não poderiam permitir contar o troco e pegar o dinheiro.

De acordo com Furtado, a “antes muito procurada vaga de motorista em empresas de ônibus”, hoje é “esnobada”.

– Tem assalto toda hora, queimam ônibus. Crescem, cada vez mais os casos de dores na coluna, hemorróidas e alcoolismo. Muitos profissionais estão se tornando pedreiros, mecânicos.

De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), a retirada de centenas de vans ilegais das ruas fez com que fossem colocados 1.3 mil novos ônibus em circulação no Rio, gerando uma demanda de cinco novos funcionários para cada um dos coletivos – dois motoristas, dois cobradores e um funcionário de manutenção.

Para suprir as novas vagas as empresas fizeram um acordo com o governo estadual, criou mais de 6,5 mil postos de trabalho que serão preenchidos em breve.

Empresas admitem trabalho além das sete horas permitidas
O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), Octacílio Monteiro, admitiu que alguns motoristas trabalham além do tempo permitido.

– Por conta do trânsito, às vezes eles trabalham mais de sete horas. Há os engarrafamentos e complicações. Todos nós estamos sujeitos a essas variáveis.

Entretanto, segundo Octacílio, são pagas horas extras, a todos eles.

– Trabalham sete horas por dia, seis dias por semana. Faz hora extra quem quer. A lei autoriza isso – afirmou.

Sobre os acidentes em que um motorista dormiu e outro sofreu um infarto enquanto dirigiam, a Fetranspor, pronunciou-se:

“São fatalidades, não é todo dia que um motorista de ônibus infarta ou dorme ao volante. A maior causa dos acidentes é o excesso de velocidade e outras práticas associadas à condução do veículo. Estamos investindo pesadamente para reverter este quadro. Para isso, desenvolvemos em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Programa Motorista Cidadão, que trabalha a questão comportamental, e também somos parceiros do Detran nas autoescolas gratuitas, iniciativa pioneira voltada para o desenvolvimento e aprimoramento técnico do rodoviário”.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, atribui boa parte do problema às más condições de trabalho dos motoristas. Ele anunciou que, ainda este ano, o prefeito Eduardo Paes vai baixar decreto determinando a troca de toda a frota municipal de ônibus (8.700 coletivos) por veículos modernos. A SMTR espera uma média de mil ônibus renovados a cada ano, até 2016.

– O motor não poderá ficar na frente do ônibus. Imagine um motorista dirigindo o dia inteiro com aquele barulho do seu lado, com o motor esquentando suas pernas. Ele se estressa, e aí acontecem as coisas que não devem acontecer. Vamos implantar um novo padrão tecnológico. O câmbio, por exemplo, tem que ser automático e chassis e suspensão tem que ser trocados – diz .
Com informações do Jornal do Brasil
Aumento da tarifa de ônibus atinge outras cidades da RMS
Luisa Torreão, do A TARDE

No primeiro dia em que entrou em voga o aumento na tarifa de ônibus, surpresa para quem achava que os R$ 2,30 eram válidos apenas para a capital: o reajuste se deu também nas linhas que percorrem a Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Isso quer dizer que os coletivos de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, entre outros, também subiram de preço. Nesses casos, o reajuste foi ainda maior, pois a passagem subiu R$ 0,15 – e não R$ 0,10, como na capital –, equiparando de vez os valores que sempre diferenciavam alguns centavos.

Procurada por A TARDE, a assessora da Prefeitura de Lauro de Freitas, Mara Campos, revelou que o percentual do aumento, decidido pela agência reguladora do transporte (Agerba), não foi discutido com o município. “Não houve comunicado oficial à prefeitura”, ela reclamou.

O mesmo já havia ocorrido em 2008, quando a prefeita Moema Gramacho (PT) enviou ofício ao diretor- executivo da agência dizendo ter sido pega de surpresa com o reajuste de 6,5%, à época, e ressaltando a importância de haver discussão dos percentuais com os prefeitos.

Desprevenidos - Os preços estampados nos para-brisas dos coletivos foram o único aviso, neste sábado, para muita gente. Joelza Santana, 30 anos, que saía para procurar emprego, não tinha sequer os R$ 0,10 a mais para bancar a diferença. Foi a amiga Carla Silva, 22, quem emprestou o valor. “Eu não sabia de nada. Acho um absurdo isso”, reclamou Joelza.

O motorista de ônibus Jorge de Almeida, 39, contou ter colocado dinheiro do próprio bolso para completar a passagem de alguns usuários desprevenidos. “Até nós rodoviários fomos pegos de surpresa. Hoje (sábado) de manhã, quando fui pegar o carro na empresa, foi que eu soube”, ressaltou.

“Eles tinham que avisar, pelo menos uma semana antes, pois muita gente não se programou. E o pior é que continua a mesma demora no ponto, com os carros velhos do mesmo jeito. Isso não muda”, indignou-se o eletricista Everaldo Vieira, 58. “São transportes sujos, lotados. Pelo menos tem que ter maior conforto”, disse a assistente Débora Rodrigues, 36.

Para a costureira Vera Lúcia Maria da Luz, 58, que chega a pegar quatro ônibus por dia, a diferença no bolso será quatro vezes maior que os R$ 0,10 de reajuste. “De R$ 0,40 em R$ 0,40, já dá para fazer um lanche na rua. Agora vou ter de economizar mais. Acho uma falta de respeito”, lamentou. (a tarde on line)

ABC PAULISTA

Expresso do Riacho não atrai público
André Vieira do Diário do Grande ABC

Lançado há uma semana pela Prefeitura de São Bernardo com a intenção de facilitar o acesso ao bairro e incentivar o turismo no Parque Estoril e na Prainha, o ônibus Expresso Férias Riacho Grande ainda não atrai o público esperado. Segundo passageiros, o problema está na falta de divulgação do serviço.

Diferente do restante do sistema de transporte público por ônibus no município, que cobra R$ 2,50 dos usuários, a tarifa do Expresso custa R$ 2.

Outro benefício está no tempo de viagem. Enquanto as linhas convencionais realizam o percurso entre o Centro e o bairro em cerca de 1h35, o coletivo de férias, que funcionará experimentalmente até 16 de fevereiro, percorre o trajeto em apenas 30 minutos.

Apesar das vantagens, o número de passageiros do Expresso, que tem esse nome por fazer menos paradas, ainda é pequeno. No sábado, o carro encostou na plataforma C do Terminal Rodoviário João Setti às 13h50 e ninguém subiu.

Pouco antes de o motorista dar a partida e seguir acompanhado apenas pelo cobrador, o professor Ramos Félix, 40 anos, alcançou o coletivo e entrou correndo com mais três crianças. "Estávamos esperando no lugar errado. Não sabia onde o ônibus iria parar. Está faltando informação. A Prefeitura poderia divulgar nas outras linhas, assim os passageiros saberiam", afirmou Félix.

No terminal não há qualquer placa avisando sobre o horário de funcionamento da linha (todos os dias, das 8h às 18h) ou o intervalo de saída dos carros (a cada meia hora).
Na pequena estação do Riacho Grande, ao lado da UBS (Unidade Básica de Saúde) e do Distrito Policial, também não há sinais de divulgação do serviço. Anteontem, pouco antes das 16h, o coletivo partiu do ponto vazio.

"O movimento é muito fraco. Aqui no Riacho não há faixas, nem cartazes. As pessoas perguntam e eu nem mesmo sei explicar nada", afirmou a comerciante Cibely Novaes, 22, que trabalha em uma doceria próxima da estação.

A Prefeitura de São Bernardo não informou quantos passageiros utilizaram o Expresso durante a primeira semana. Ainda segundo a administração, a partir de hoje, a divulgação será intensificada com a distribuição de panfletos, a afixação de cartazes em ônibus e a ampliação de mensagens nos painéis eletrônicos espalhados pelo município.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

RIO

Grande Rio só terá 12 tarifas de ônibus
Objetivo é tornar Bilhete Único mais vantajoso na Região Metropolitana

POR MAHOMED SAIGG

Rio - A partir de 1º de fevereiro, com a entrada em vigor do Bilhete Único, a Região Metropolitana do Rio terá apenas 12 tarifas de ônibus intermunicipais — e a maior deverá custar R$ 7,10. Hoje, há 74 valores diferentes sendo cobrados pelas viações. O objetivo da mudança é tornar o novo passe ainda mais vantajoso para o passageiro e equilibrar as contas do subsídio que o governo do estado terá de pagar às empresas.

Há itinerários que terão redução de mais de R$ 10 no valor da passagem — caso de Japeri-Castelo, que hoje sai a R$ 17,30. Quem não migrar para o Bilhete Único pagará R$ 7,10.

Utilizando o novo passe, a mesma viagem custará R$ 4,40 — e dará direito a um segundo deslocamento. O estado, com isso, pretende atrair mais passageiros para o sistema do Bilhete Único.

Outras linhas, porém, como Tanguá-Novo Horizonte, sofrerão aumento, passando de R$ 2,05 a R$ 2,35 — o menor dos 12 novos valores. A planilha de tarifas do Detro, no entanto, foi reajustada em 7% no fim do ano passado. A segunda elevação de preço em 15 dias pode ser questionada na Justiça. A nova tabela ainda será ratificada pelo governo.

Usuários de vale transporte ou de outros cartões RioCard também serão beneficiados com a tarifa menor proporcionada pelo Bilhete Único. Para isso, no entanto, devem se cadastrar no site do sistema.

Também ontem, o governador Sérgio Cabral sancionou lei que torna obrigatório o piso baixo nos ônibus intermunicipais de todo o estado. O objetivo é aumentar a segurança e o conforto dos passageiros e operadores dos veículos.

TIRE SUAS DÚVIDAS:

POSSO USAR O BILHETE ÚNICO EM QUALQUER MEIO DE TRANSPORTE?
Sim. Ônibus, barcas, metrô, trens e vans legalizadas aceitarão o benefício. Em caso de baldeação, uma das passagens tem que ser em trajeto intermunicipal. Pode-se usar o bilhete para pagar um só trajeto, mas apenas se for intermunicipal.

HÁ LIMITE DE TEMPO ENTRE AS BALDEAÇÕES?
Há. O prazo entre o primeiro e o segundo embarques é de duas horas.

QUE CIDADES ADOTARÃO O SISTEMA?
Rio, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Guapimirim, Magé, Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Paracambi, Seropédica, Itaguaí e Mangaratiba.

O BILHETE ÚNICO É SEMPRE VANTAJOSO?
Não. Há bilhetes de integração (tipo trem + metrô) mais baratos que R$ 4,40. (O Dia)

RIO

Governador assina decreto que obriga ônibus a usar piso baixo

O governador Sérgio Cabral assinou hoje o decreto nº 42.241, que obriga que os ônibus urbanos usem piso baixo para o transporte intermunicipal de passageiros. O objetivo é aumentar a segurança e o conforto dos passageiros e operadores dos veículos. O decreto será publicado no Diário Oficial de amanhã.

O número de ônibus urbanos com piso baixo e os prazos para sua incorporação às frotas das linhas deverão cumprir o seguinte cronograma: 10% da frota de cada linha, até 31 de dezembro de 2010; 20% até 31 de dezembro de 2011; 30% até 31 de dezembro de 2012; 40% até 31 de dezembro de 2013; e 50% até 31 de dezembro de 2014. (Extra)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SP

SPTrans falha ao indicar rotas

Portal de consultas da empresa na internet dá itinerários mais longos para vários destinos

LUIZ GUILHERME GERBELLI

O internauta que consultar a página da SPTrans (www.sptrans.com.br), para saber itinerários de transporte coletivo na capital, precisa ter atenção com as rotas sugeridas pelo site. Os caminhos indicados nem sempre são os melhores no quesito agilidade. Lançado em outubro do ano passado, o portal foi criado para melhorar a mobilidade de 6 milhões pessoas dependentes do transporte público em São Paulo. O Jornal da Tarde testou alguns itinerários oferecidos pelo site e nem sempre obteve os roteiros mais rápidos como resposta. Procurada, a SPTrans informou que a consulta de itinerário sempre privilegia a rota mais rápida.

Um dos exemplos é o caminho sugerido para quem quer deixar a Avenida Angélica com destino à Avenida Paulista: a primeira orientação do portal é utilizar o metrô. A indicação mostra que, mesmo em duas regiões próximas, o usuário precisa circular por todo o centro da cidade ao passar pelas Linhas 3-Vermelha e 1-Azul para, enfim, desembarcar na Linha 2-Verde. O portal só sugere rotas mais ágeis de ônibus se o internauta tiver um conhecimento prévio do trânsito e informar no próprio portal que não pretende utilizar o metrô ou os trens da CPTM.

O JT seguiu as orientações repassadas pelo site e realizou o trajeto da Avenida Angélica, altura do número 1.000, para toda a extensão da Paulista. Até a Estação Consolação, o tempo gasto ao optar pelo ônibus, que seguiu pelas avenidas Angélica e Consolação, foi de 21 min. Utilizando o metrô, o percurso durou 25 min, além do trajeto realizado a pé, de 10 min, até a Estação Marechal Deodoro.

O trajeto entre a Av. Professor Celestino Bourroul, altura do número 100, no bairro do Limão, até a Rua José Soriano de Souza, na Casa Verde, ambos na zona norte, é de três quilômetros. Caminhando, é possível fazer o percurso em 30 min. O site da SPTrans, contudo, sugere caminhar até a Av. Ordem e Progresso (a cerca de um quilômetro do ponto de partida) e pegar o ônibus Jd. Pery Alto até a Avenida Dr. César Penha Ramos. Ao percurso de uma hora de ônibus, deve-se acrescentar cerca de 20 min de caminhada.

Uma alternativa ainda mais rápida seria pegar o ônibus Morro Grande na própria Celestino Bourroul, na altura do número 100, e descer três pontos adiante. Dali, o ideal seria pegar a linha Santana e descer na Rua Carolina Soares, a 200 metros do destino. Essa opção leva cerca de 20 minutos.

Direitos

A advogada do ProTeste Pollyana Carlos recomenda que os internautas reclamem na ouvidoria do município e ou na Secretaria de Transportes quando o trajeto apresentado não for o melhor. “O transporte é serviço público e deve ser prestado de forma eficaz.”

O presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, Cyro Vidal, crítica a maneira como a tecnologia foi empregada em um serviço que deveria auxiliar o usuário. “A tecnologia não está sendo utilizada em prol do transporte. A desinformação é ruim”, afirmou.

EXEMPLO

ITINERÁRIO MAIS CURTO - DURAÇÃO 50 MIN.

>>Caminhar até Estrada Turística do Jaraguá (próxima da Avenida Jornalista Paulo Zingg)

>>Embarcar no ônibus 8008/10 (Terminal Pirituba) e descer no ponto final, na Avenida Mutinga

>>Embarcar no ônibus 8500/10 Barra Funda. O ônibus passa pela Avenida General Edgar Facó

ITINERÁRIO SUGERIDO - DURAÇÃO 1H22

>>Embarcar no ônibus 8677-31 (Praça Ramos de Azevedo) na Avenida Jornalista Paulo Zingg

>>O ônibus passa por trechos da Rodovia Anhanguera e da Rua Clélia

>>O ônibus para na Avenida Francisco Matarazzo e é necessário caminhar até a Estação da Barra Funda

(JORNAL DA TARDE)