quinta-feira, 12 de novembro de 2009

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Violência eleva em 17,5% número de ônibus depredados este ano

RIO - As imagens do fogo consumindo o ônibus, enquanto os passageiros se acotovelavam para escapar das chamas, surgem na memória do rodoviário X., de 38 anos, sempre que um coletivo passa à sua frente. O motorista, que teve o uniforme respingado por gasolina, espalhada no veículo por traficantes do Jacarezinho, abandonou o emprego na manhã de 17 de outubro. De janeiro até o último fim de semana, 67 ônibus foram queimados e depredados no Rio, número 17,5% superior aos 57 destruídos ano passado.

Além do prejuízo de R$ 16,7 milhões, o vandalismo orquestrado por integrantes de facções criminosas resulta em aumento de até dez minutos nos intervalos das linhas e num déficit de mão de obra, estimado pelo Sindicato dos Rodoviários do Rio em três mil vagas. De 2000 até o último fim de semana, a Fetranspor contabilizou 809 ônibus destruídos no Rio - um prejuízo de R$ 202,3 milhões.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, a frota de uma empresa considerada de grande porte conta em média com 250 coletivos. De acordo com a relações-públicas da Fetranspor, Suzy Balloussier, a reposição de um ônibus queimado leva até 60 dias. (O Globo)

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