quarta-feira, 16 de abril de 2008

NOTICIA

Marcopolo conclui produção do seu centésimo ônibus na Rússia


A Russian Buses Marco, joint venture entre a Marcopolo e a Ruspromauto, fabricante de veículos comerciais na Rússia, contabilizou a marca de cem microônibus produzidos no país. O veículo será usado para o transporte urbano na região. O microônibus número 100 é um modelo Real que foi montado na planta da empresa em Pavlovo - a 400 quilômetros de Moscou. Além dessa, a Russian Buses tem outra unidade na cidade de Golitsino, onde monta os ônibus rodoviários modelos Andare 850 e 1000. A Marcopolo também produz no país peças plásticas para tratores, ônibus, motos para neve e caminhões por meio de uma sociedade com a Tecnoart.


Fonte: Webtranspo

terça-feira, 15 de abril de 2008

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EMTU quer eletrificar todo corredor de trólebus

Os 11 quilômetros de trólebus entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e Jabaquara, na Capital, serão eletrificados ainda este ano e os ônibus a diesel que circulam pelo trecho serão todos substituídos por coletivos movidos a energia elétrica. O governo do Estado de São Paulo liberou R$ 20 milhões para que o serviço seja realizado.
Os outros 22 quilômetros do corredor, que já estão eletrificados, terão seus sistemas repotencializados. A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) será a responsável pelo serviço. A entidade está coordenando a publicação de um edital para a contratação do projeto de obras.
O texto será publicado ainda neste semestre. A expectativa é de que as obras comecem até o final deste ano.
No entanto, grande parte dos ônibus que operam no corredor ainda não está preparada para a mudança.
Atualmente, apenas 76 dos 231 veículos da frota de trólebus são elétricos. O restante ainda funciona à diesel. O corredor continuará a ser operado pela empresa Metra.
Processo - Representantes da ONG Earth (Entidade Assistencial de Reciclagem e Trabalhos Humanitários) entraram em 2006 com uma ação civil pública cobrando da EMTU a eletrificação do trecho, já que esse trabalho deveria ter sido feito há cinco anos. A organização tem sede em Ribeirão Pires.
A ação esta na 5ª vara Cível de São Bernardo. Até o momento, o juiz responsável pelo caso não deferiu nenhuma decisão sobre o processo. O advogado da organização, Vladimir Alves, acredita que, com a liberação da verba, a ação será encerrada. “Estamos satisfeitos com o resultado, queremos agora um cronograma das obras”, afirmou.
Além dos bairros Jabaquara e São Mateus, de São Paulo, nos dois extremos do corredor, os ônibus que trafegam pela linha também atendem os moradores de Santo André, São Bernardo e Diadema.
Fonte: Diário do Grande ABC

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A RECEITA

Uma senhora, já nos seus 70 anos,vai reclamar que já não estava mais aguentando o "fogo" de seu idoso marido, que transava com ela 3 vezes ao dia.
O filho preocupado com a reclamação da mãe, vai e conversa com o pai.
-Papai,eu sei que sexo é bom e saudável, mas a mamãe tá reclamando do seu exagero. O que está acontecendo?
- Olha filho, eu só tô seguindo orientação do médico. Pode olhar a receita.O filho então pega a receita que diz:"COMER AVEIA 3 VEZES POR DIA"!!!!!!!!!!!!!!!!!
(INFOCASA http://infocasa.blogspot.com)

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Prefeitura fiscaliza rodoviárias clandestinas

Quatorze rodoviárias clandestinas foram fechadas nesta manhã, na região do Brás, zona norte da capital.

As agências irregulares vendiam passagens principalmente para o nordeste. A ação foi feita pela subprefeitura da Mooca, com o auxílio da guarda civil, em três ruas do bairro: Cavalheiro, Paulo Afonso e Joaquim Nabuco.
Mesmo fechadas, as rodoviárias clandestinas foram lacradas e multadas pelos fiscais.
Em 2006, a subprefeitura já havia fechado 12 agências que praticavam a atividade ilegalmente. “São transportes, normalmente, sem nenhum tipo de fiscalização, absolutamente sem condições de fazerem as viagens que fazem e em rotas alternativas, o que é extremamente perigoso”, afirma Eduardo Odilak, subprefeito da Mooca.
A subprefeitura deve fechar outras quatro rodoviárias clandestinas na mesma região.
Fonte: SPTV

sábado, 12 de abril de 2008

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União Sto.André aguarda homologação

A Prefeitura de Santo André aguarda até a próxima terça-feira, 15 de abril, para homologar o Consórcio União Santo André vencedor da licitação para o transporte público na cidade.
Até a data, a Júlio Simões Transportes – desclassificada por não atender as exigências contidas no edital – pode contestar o resultado. Caso isso ocorra, o Consórcio União terá cinco dias úteis para apresentar a defesa. O governo andreense somente se manifestará a respeito do assunto após o vencimento do prazo legal para a impetração de recursos.
O Consórcio União Santo André – formado pelas empresas Viação Vaz, Viação Guaianazes, Viação Curuçá, Parque das Nações, Urbana Santo André e Transporte Urbano e Rodoviário Santo André – irá operar o transporte coletivo municipal por 30 anos (15 anos mais 15 prorrogáveis).
Dos 300 ônibus que obrigatoriamente terão de integrar o sistema, 100 deles, segundo Luiz Marcondes de Freitas Júnior, gerente geral da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André), deverão ser novos. A renovação total da frota ocorrerá de maneira gradativa. Ainda estão previstos no edital a implantação do sistema de abastecimento a gás e a construção de novos pontos. “As empresas vencedoras da licitação lutam pela melhoria constante dos serviços prestados à população. E em momento algum elas deixaram de fazê-lo”, acrescentou Marcondes.
Presidente da Aesa, Ozias Vaz garantiu que o Consórcio União Santo André está na expectativa de iniciar as atividades. “Acreditamos que se tudo correr bem, a partir do dia 15 podemos assinar o contrato e, automaticamente, começar a operar”, lembrou, ressaltando que os munícipes sentirão no dia-a-dia a melhora no transporte coletivo. “Com contrato assinado fica mais fácil conseguirmos financiamentos para realizar benfeitorias.”
Para José Ricardo Biazzo Simon, advogado da União Santo André, o resultado favorável ao Consórcio já era esperado. “A nossa proposta realmente é a mais vantajosa, além de ser técnica e legalmente a única em ordem do ponto de vista das exigências do edital.”
Fonte: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 10 de abril de 2008

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Ônibus abandonados viram abrigo de ratos

Cerca de 60 ônibus inativos, localizados na garagem da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema), estão causando transtorno aos moradores da Vila Nova Conquista, em Diadema. Eles reclamam que os veículos tornaram-se abrigo de ratos, que passaram a invadir as residências.
Moradora da Rua Ecologista Chico Mendes, local que faz divisa com a garagem, Abigail Dias de Amorim afirma que os ratos são presença constante em seu cotidiano. “Moro aqui há 16 anos e nunca tivemos uma situação tão ruim. Outro dia, havia um rato dentro da máquina de lavar”, diz Abigail.
Outra reclamação vem do pedreiro Francisco de Paula Vitor. Há algumas semanas, ele foi mordido por um rato. “Enquanto não vem uma solução, procuramos nos precaver com ratoeiras e veneno”, explica.
O líder do bairro, Raimundo Nonato Silva Santos, garante que a invasão chegou até a sua casa, na Rua Vanguarda, situada dois quarteirões adiante. “A área onde estão os ônibus foi aprovada no Orçamento Participativo de 2006 para a construção de uma quadra. Hoje, as crianças não têm a diversão e convivem com ratos.”
A situação chegou ao Legislativo da cidade. O vereador Wagner Feitosa, o Vaguinho (PSB) e um grupo de parlamentares prometem articular a criação de uma comissão para investigar o ocorrido. “Temos muitos questionamentos.Será necessário avaliar se não há focos da dengue”, destaca.
Resposta - Em nota, a Prefeitura informou que os ônibus estão em processo de penhora e dependem de decisão judicial para a remoção. A administração destaca que, por este motivo, a construção de uma quadra no local – com projeto e verba já aprovados – só poderá ser feita após o término do processo.
Sobre a questão dos ratos, a Prefeitura informou que o mato será cortado nesta semana para, em seguida, ser feito um trabalho preventivo de desratização e limpeza.
Fonte: Diario do Grande ABC

FRASE DE PÁRA-CHOQUE

"Pobre não troca de roupa... Roupa é que troca de pobre... De pai pra filho, de filho pra neto, etc."

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Júlio Simões tem até terça-feira para recorrer da licitação do transporte em S. André

A empresa Júlio Simões tem até a próxima terça-feira (15) para apresentar recurso e rever a decisão da licitação do Transporte Público de Santo André. Na sexta-feira (5), o Consórcio União Santo André, do empresário Ronan Maria Pinto, foi declarado vencedor.Um funcionário da Júlio Simões, que não quis se identificar, disse que nesta terça-feira (9) a empresa retirou na prefeitura toda a documentação. Agora a Júlio Simões vai analisar as irregularidades e decidir se entra ou não com recurso. A CEL (Comissão Especial de Licitações) da EPT (Empresa Pública de Transportes), da prefeitura, julgou os recursos interpostos pelas participantes Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda e Consórcio União e decidiu, por unanimidade, desclassificar a primeira. De acordo com a CEL, a Júlio Simões Transporte descumpriu as instruções para a apresentação do estudo econômico-financeiro. A Comissão classificou a proposta apresentada pelo Consórcio União Santo André como “a mais vantajosa para a administração pública da cidade”.A prefeitura de Santo André, via assessoria de imprensa, disse que não vai se manifestar enquanto não vencer o prazo do recurso. O Consórcio União Santo André não retornou aos pedidos de entrevista da reportagem
Fonte: Repórter diário

terça-feira, 8 de abril de 2008

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A maldição do Fura-Fila

Estimada em 1,2 bilhão de reais, obra que já mudou de nome duas vezes desabou e atrapalhou o trânsito por vinte horas

Pau que nasce torto não endireita. Esse provérbio popular parece se aplicar muito bem ao Fura-Fila, monstrenga obra que, por custar tanto a ficar pronta, parece ter se incorporado ao folclore paulistano. Seu mais recente capítulo ocorreu às 23h30 da última segunda, quando um módulo de 81 metros de comprimento e 990 toneladas do trecho em construção na Zona Leste despencou sobre o Viaduto Grande São Paulo. "Foi um erro de cálculo em um procedimento já dominado pela engenharia", afirma o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes. "Felizmente não houve vítimas." Os vinte operários que trabalhavam no local saíram a tempo e nenhum carro trafegava pelo viaduto naquele momento.
Quem sofreu o efeito colateral foram os motoristas. O viaduto ficou interditado até as 19h30 de terça-feira.– de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 7 000 carros chegam a cruzá-lo por hora. Para atenuarem o impacto no trânsito, 180 marronzinhos deslocaram-se para a região. O consórcio responsável pela obra, formado pelas empresas Carioca Engenharia e Andrade Gutierrez, precisou fazer uma operação de emergência para reposicionar o módulo. Cinqüenta profissionais, entre projetistas, técnicos e engenheiros, utilizaram 40 toneladas de concreto para equilibrar a estrutura.
O Fura-Fila foi apresentado como proposta eleitoreira de Celso Pitta, em 1996. Seria um trem futurista que percorreria um trajeto de 125 quilômetros. Eleito, Pitta pouco fez para colocá-lo em prática – mas enterrou 270 milhões de reais na obra. Na gestão Marta Suplicy, o projeto também não saiu do lugar. Rebatizado de Paulistão, recebeu 330 milhões de reais em investimentos. Os 174 pilares de concreto na Avenida do Estado eram um marco negativo na paisagem paulistana e davam a impressão de que nunca serviriam para nada. Sob o nome de Expresso Tiradentes, parte da obra finalmente foi inaugurada no ano passado, já sob a gestão Gilberto Kassab. Nada de trens futuristas nem dos 125 quilômetros do projeto original. Acabou virando um corredor de ônibus de 8,5 quilômetros de extensão, por onde circulam 21 veículos que transportam 42 000 pessoas por dia. Liga o Parque Dom Pedro II, no centro, ao Sacomã, na Zona Sul.
Outros três trechos precisam ser terminados para que o Expresso Tiradentes fique, enfim, pronto. Seus 32 quilômetros de extensão terão consumido, então, 1,2 bilhão de reais. O corredor deve chegar até Cidade Tiradentes, no extremo leste paulistano. Estima-se que, se for de fato concluído, transportará 500 000 passageiros por dia. "O projeto é interessante porque vai criar uma alternativa de deslocamento em uma das regiões mais carentes da cidade", acredita o engenheiro Jaime Waisman, especialista em transporte urbano. O secretário Alexandre de Moraes ainda não sabe se o prazo de inauguração do trecho em que ocorreu o acidente, marcada para a segunda quinzena de maio, será alterado. "Vamos aguardar os laudos técnicos para definir isso", condiciona. "Mas certamente o consórcio responsável pela obra será multado." Após tantos nomes diferentes, tanto dinheiro investido e tantos problemas, a previsão é que o Expresso Tiradentes estará entregue à população até o fim de 2009. Será?

Doze anos de confusões

De promessa eleitoreira a obra que custa a ficar pronta, eis a história do Expresso Tiradentes

• Com cara de trem futurista – e abuso de recursos gráficos –, o Fura-Fila foi apresentado por Celso Pitta na campanha eleitoral de 1996.

• Durante sua gestão, Pitta enterrou 270 milhões de reais na obra, que não chegou a lugar algum. Na prática, o Fura-Fila não passava de alguns pilares erguidos em 3 quilômetros de trajeto – o projeto original previa 125 quilômetros.

• Em sua campanha, em 2000, Marta Suplicy prometeu que não abandonaria o Fura-Fila. Rebatizou-o de Paulistão, investiu 330 milhões de reais e... nada. Até o fim de sua gestão, o que se via eram apenas 174 pilares de concreto fantasmas na Avenida do Estado.

• Eleito em 2004, o prefeito José Serra chegou a cogitar implodir tudo. Voltou atrás ao contabilizar o que já fora gasto ali.

• Em março de 2007, o prefeito Gilberto Kassab inaugurou o primeiro trecho da obra, rebatizada de Expresso Tiradentes. Nada de trens futuristas. Com 8,5 quilômetros em funcionamento, o corredor tem 21 ônibus e liga o Parque Dom Pedro II, no centro, ao Sacomã, na Zona Sul. Transporta 42 000 pessoas por dia.

• O Expresso Tiradentes só deve ficar completo no fim de 2009. Terá, então, 32 quilômetros de extensão.
Fonte: ANTP / Vejinha

sábado, 5 de abril de 2008

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Ônibus adaptado começa a rodar em S.Bernardo

Começou a funcionar nesta terça-feira (1º), a linha 15, que faz o trajeto Jardim Detroit até Rudge Ramos, via avenida Caminho do Mar, em São Bernardo. O ônibus é adaptado para acomodar pessoas com deficiência física e que utilizam cadeira de rodas. O coletivo possui um elevador na porta intermediária que possibilita o embarque. O ônibus pertence à empresa SBC-Trans, operadora do transporte público da cidade.Esta é a quinta linha de ônibus de São Bernardo que possui lugares adaptados para deficientes. As outras atendem os bairros das Orquídeas, Assunção e Centro (linha 11), Seleta, Centro e Baeta Neves (linha 23), Balsa e João de Barros (linha 29) e Vila São Pedro, Rudge Ramos (Via vergueiro), linha 51. A nova linha funcionará das 5h15 às 22h20.
Repórter diário

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O Joãozinho fala para a mãe:
- Mamãe o Juquinha disse que ele tem um ta-ta-ta-taravô.
E a mãe falou:
- Nossa como ele é mentiroso!
E o joãozinho:
- Não, mãe! Ele é gago.

(INFOCASA http://infocasa.blogspot.com )

PÁRA-CHOQUE

Mulher nova é coisa medonha, deixa o rico pobre e o pobre sem vergonha

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Trecho crítico trava corredor na Zona Sul

Usuários levam bem mais que 19 minutos (alegados pelo prefeito) para percorrer o M'Boi Mirim

O tempo que os usuários de ônibus gastam para atravessar os oito quilômetros do corredor exclusivo da Estrada do M'Boi Mirim, Zona Sul da Capital, é mais que o triplo dos 19 minutos que, segundo o prefeito Gilberto Kassab, os ônibus levam. A viagem demora mais de uma hora, dependendo do horário
Dos 6,5 milhões de embarques diários no sistema da SPTrans, 2,34 milhões acontecem nas 44 linhas que abastecem essa região. A demora na viagem dos ônibus foi alvo de duas manifestações de usuários no mês passado. A prefeitura adotou medidas que teriam reduzido 'o tempo de viagem de 72 para 19 minutos'.
O Jornal da Tarde testou esse corredor nos últimos três dias. A intenção era verificar quanto tempo os ônibus gastam entre o Terminal Jardim Ângela, na altura do 5.200 da via, até a Av. Guido Calói. O trecho de 5,5 quilômetros é onde o congestionamento é mais crítico, dali para frente o trânsito segue mais livre.
Na última segunda-feira, o ônibus que partiu às 6h30 do Terminal Jardim Ângela levou uma hora e quarenta e cinco minutos para chegar ao Terminal Santo Amaro (distância de nove quilômetros). Uma hora e vinte minutos só para cruzar o trecho crítico de 5,5 quilômetros.
Na terça-feira, a reportagem embarcou mais tarde. Às 7h40 o ônibus partiu do Terminal Jardim Ângela com destino ao Metrô Santa Cruz. Em quarenta minutos atravessamos o corredor.
Ontem, o ônibus demorou duas horas e meia para chegar ao Largo da Batata, em Pinheiros. Ele saiu do Terminal Jardim Ângela às 6h30. O coletivo concluiu o trecho crítico às 8h20 (em uma hora e cinqüenta minutos). O desembarque ocorreu às 9h. Uma eternidade para a auxiliar administrativa Juliana Passos, 20 anos, que trabalha em Pinheiros. 'Parece brincadeira. Chegar no horário é raridade.'
Por causa da demora, os passageiros quase sempre se atrasam para entrar no trabalho. O patrão da auxiliar de serviços gerais Rosa Maria Alves, 37 anos, permitiu que ela iniciasse o serviço 40 minutos mais tarde. 'Ele mudou o horário porque eu chegava atrasada todo dia.'

Ponto crítico

Pagar R$ 2,30 de tarifa e caminhar faz parte da rotina, já que o s ônibus começam a 'estacionar' no corredor na altura do número 3.000.
Os passageiros reclamam. 'Acho que o negócio é descer', diz o gesseiro João Teodoro, 50 anos. O motorista abre as portas sem que ninguém solicite e todos, inclusive Teodoro, descem. A maioria dos ônibus parados no trânsito ficam vazios.Os passageiros tentam entender o que provoca tamanha lentidão. 'É muita gente que desce e anda três, quatro pontos para embarcar mais adiante. Isso congestiona o corredor', disse a operadora de telemarketing Selma Marta, 24 anos.
Os que desembarcam caminham cerca de 1 quilômetro e pegam os coletivos perto do entroncamento com a Avenida Guarapiranga. Neste ponto, os ônibus ficam até quatro minutos parados para todos os passageiros embarcarem. Os coletivos lotados passam direto. 'Mas não tem uma faixa extra para os ônibus ultrapassarem os que estão parados', diz o assistente financeiro Valdir dos Santos, 39 anos.

CRONOLOGIA
07/03/2008
Cerca de mil pessoas realizaram protesto por melhorias na fluidez dos veículos na região. Os manifestantes bloquearam a Estrada do M’Boi Mirim no entroncamento com a Avenida do Guarapiranga nos dois sentidosDepois da manifestação, a Prefeitura colocou obstáculos para que os carros não invadam o corredor exclusivo, aumentou o número de fiscais nos pontos de ônibus e de marronzinhos ao longo da via
24/03/2008
Segundo Kassab, as medidas para melhorar a velocidade do corredor surtiram efeito. “O corredor M’Boi Mirim reduziu o tempo de viagem de 72 para 19 minutos”, declarou no dia 24 28/03/2008
Novo protesto. Um ônibus lotado que passou sem parar no ponto e revoltou três passageiras. A via foi bloqueada por 15 minutos. O protesto só não foi maior porque a Polícia Militar conteve os manifestantes
Fonte: Jornal da Tarde

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Câmara de Sto. André discute combustível de ônibus

Lei prevê que ônibus do município troquem seus motores por menos poluentes

Há mais de dois anos na Câmara de Santo André, o projeto de lei que substituirá os motores movidos a óleo diesel dos ônibus municipais, por combustíveis de menor impacto ambiental, de autoria dos vereadores Jurandir Gallo (PT) e Paulinho Serra (PSDB), deverá ser aprovado na sessão desta quinta-feira (03/04).
Anualmente, as empresas concessionárias do transporte público na cidade, devem trocar 20% de sua frota por veículos novos. A lei prevê que durante a substituição, os novos ônibus já sejam incorporados à frota com motores menos poluentes. O projeto não especifica qual deve ser o combustível utilizado.
“Em tempos que a questão ambiental é um dos principais motores da sociedade, a lei tem como base essa discussão. A redução na emissão de poluentes será grande caso os ônibus se adequem à lei. O combustível utilizado será escolhido pelas empresas, que poderão conversar diretamente com os produtores dos motores”, afirmou Gallo.
O vereador Pulinho Serra foi procurado pela reportagem, mas não respondeu.
ABCD MAIOR

quarta-feira, 2 de abril de 2008