terça-feira, 28 de abril de 2009

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SP tem receita recorde, mas mantém subsídio

Secretário fala em reajustar a passagem em 1.º de janeiro, mas aceita agora pagar 7% a mais para viações

A venda de passagens de ônibus e de peruas, incluindo as recargas de créditos do BILHETE ÚNICO e os vales-transporte comprados por empresas, geraram no primeiro trimestre uma arrecadação recorde à São Paulo transporte (SPTrans). E o valor repassado dos subsídios - o pago às empresas pelas gratuidades - aumentou: foram repassados este ano R$ 208 milhões às dez viações da capital até o dia 12; no mesmo período de 2008, foram R$ 148 milhões.

Questionado sobre a tarifa, o secretário de transportes, Alexandre de Moraes, afirmou ontem na Câmara que já está definida a data do reajuste - desde novembro de 2006 não há aumento. "A tarifa a R$ 2,30 tem validade até o dia 31 de dezembro. No dia 1º de janeiro, haverá o aumento", respondeu aos vereadores, sem adiantar valor.

Na avaliação de técnicos da SPTrans, o aumento nas vendas de créditos e os R$ 600 milhões em subsídios previstos para o ano devem segurar a tarifa a 2,30. O governo também ofereceu às empresas de ônibus a possibilidade de 7% de reajuste sobre o valor médio pago por passageiro transportado, que hoje varia de R$ 1,60 a R$ 1,65. Se o acréscimo for ratificado, as empresas devem receber R$ 300 milhões a mais pelas 2,850 bilhões de viagens previstas.

A venda recorde de créditos pela SPTrans ocorreu entre janeiro e março, num total de R$ 649.993,381, quase R$ 133 milhões a mais do que o obtido no mesmo período do ano passado. Mesmo com a demanda de passageiros inalterada, o crescimento nas vendas foi de 20,73%, em comparação com o primeiro trimestre de 2008, quando foram obtidos R$ 516.977.056. Segundo Moraes, isso ocorreu por três motivos: o combate às fraudes dentro das cooperativas, sazonalidade (o carnaval em fevereiro represou demanda para março) e a restrição ao uso do BILHETE ÚNICO sem crédito, que coibiu as antigas fraudes. "Tivemos um aumento das catracadas, mas não da demanda (do número de passageiros)", afirmou.

Só em março deste ano, a SPTrans obteve R$ 248,16 milhões em vendas de créditos, o maior volume da história da conta sistema. No mesmo mês do ano passado, porém, a arrecadação foi de R$ 180,66 milhões. A diferença entre os dois meses ilustra a mudança que entrou em vigor no dia 29 de março de 2008, quando o usuário passou a ser obrigado a fazer uma recarga mínima de quatro tarifas após os créditos do seu bilhete esgotarem. A demanda do sistema, contudo, se manteve na média de 215 milhões de viagens por mês. "O governo criou um sistema para permitir pagar a conta do empresário de ônibus à vista. Hoje, quando o usuário compra créditos que ele só vai usar no fim do mês, o dinheiro já está na conta da SPTrans e pode ser repassado às viações. Com isso o governo tem muito mais fluxo de caixa", observou Luis Antonio Festino, diretor do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, entidade que está em campanha salarial. Os motoristas, por isso, pedem reajuste de 6% a partir de 1º de maio.

ATRASO

Procurado, o Sindicato Patronal das Viações (SPUrbannus) argumentou que o acréscimo de R$ 130 milhões na venda de créditos da SPTrans não significou aumento de repasses para os empresários. A entidade diz que as viações ainda estão recebendo créditos referentes aos meses de novembro e de dezembro. Na conta sistema do governo municipal, ainda não estão disponíveis os dados fechados com os repasses para os empresários em todo o trimestre.

Francisco de Mola Neto, o China, principal líder dos perueiros em São Paulo, considera que os R$ 600 milhões em subsídios serão insuficientes para a manutenção da tarifa. Sobre o aumento na arrecadação da SPTrans com venda de bilhetes, o líder dos perueiros disse que o combate às fraudes obrigou as cooperativas a comprarem mais créditos. "Era de 20% o volume de fraudes que imaginávamos no sistema. E foi esse o crescimento da venda de créditos com a instalação das câmeras dentro dos carros." (O ESTADO DE S. PAULO)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

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No retorno não há baldeações

Dentro do Terminal VP não existem linhas de conexão para Vila Zelina e Vila Alpina Atraídos pela propaganda oficial da Prefeitura que mostra o ganho de tempo durante o trajeto do Expresso Tiradentes entre o Terminal Vila Prudente e o Terminal Parque Dom Pedro, na região central, alguns passageiros resolveram deixar os seus carros na garagem e experimentar o novo trecho do transporte público, inaugurado em março deste ano. No sentido bairro-centro sobram elogios, pois o tempo da viagem pelo corredor até o ponto final dura pouco mais de 10 minutos, enquanto pelo trólebus o tempo consumido até o centro chegava a 30 minutos. No retorno, porém, nem tudo corre as mil maravilhas. As principais queixas recaem sobre a falta de linhas que deveriam se conectar dentro do Terminal Vila Prudente com os veículos do corredor expresso.
Uma das passageiras novatas foi a arquiteta e urbanista Alice Juzumas, moradora de Vila Zelina que, no fim de março, decidiu experimentar o novo corredor. “Tentei fazer uso do sistema de integração entre o Expresso Tiradentes e o ônibus do Terminal Vila Prudente e não consegui. Simplesmente não existe uma linha de ônibus que saia do Terminal Vila Prudente e que passe pelos bairros Vila Zelina e Vila Alpina. Todos os ônibus que saem de lá vão para o mesmo lado da Avenida Anhaia Mello”, relata a arquiteta.
De acordo com Alice, é preciso implantar uma linha que saia do Terminal Vila Prudente e passe pela Avenida Zelina, Rua das Giestas e Rua Costa Barros. “Como é possível haver um terminal de ônibus ao lado de nossas casas e não podermos usufruir dele?”, comenta. “Quando reclamei com o fiscal, este respondeu que eu era nova e poderia andar até o ponto fora do terminal [Avenida Paes de Barros] para fazer a baldeação. Um absurdo”.

FALTA PLANEJAMENTO
Não é preciso, porém, criar novas linhas, já que elas existem. Até janeiro de 2007, a linha Metrô Tatuapé/Jardim Guiaracá, que passa na Avenida Zelina, ingressava no Terminal Vila Prudente, nos dois sentidos. Em junho também de 2007, a linha Metrô Bresser/Vila Alpina, que passa na Rua Giestas e na Rua Costa Barros, deixou de entrar no terminal no sentido centro-bairro. Naquela época, essas medidas polêmicas foram alvo de matérias do PAULISTANO, que encaminhou as reclamações para a SPTrans, mas até hoje não recebeu retorno.
Informações colhidas dentro do terminal com funcionários davam conta de que a medida era para dar maior rapidez às linhas e que foram baseadas em reclamações de passageiros da linha Vila Alpina/Bresser. Mas existe até quem aponte aquelas decisões como radicais e fora de propósito. “Às vezes penso que essas deliberações partem de gabinetes e quem as toma nunca precisou de ônibus para se locomover pela cidade”, critica o estudante de Direito, Anderson H. Conrado. “Por que não alternam um veículo ingressando no terminal e outro passando direto? Não agradaria as duas partes?”.
A arquiteta e urbanista concorda que falta planejamento e pesquisa na área de transporte. “Com a chegada do Metrô em Vila Prudente, a demanda pelo transporte público na região vai aumentar bastante, e essa grande falha na malha viária deixará muita gente na mão”, declara. “É preciso um estudo para não termos ônibus correndo num só sentido pela Avenida Anhaia Mello”.

SPTRANS NO SILÊNCIO
O PAULISTANO encaminhou a reclamação à Assessoria de Imprensa da SPTrans na última terça-feira, dia 14, mas como já se tornou hábito deste órgão que gerencia o transporte público municipal, predominou o silêncio até a conclusão desta edição.
(O Paulistano)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

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Aposentado de S.André terá cartão de crédito aliado a passe de ônibus gratuito

A Prefeitura de Santo André firmou acordo com a AESA (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André) para que aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) residentes na cidade utilizem o passe gratuito de ônibus também como cartão de crédito de bandeira Mastercard. O uso do cartão não acarretará em cobrança de anuidade ou outras taxas bancárias.

Para utilizar o benefício, basta que os usuários solicitem a troca do Passe Especial convencional pelo Passe Especial de dupla funcionalidade, na sede da AESA. Entretanto, é preciso respeitar o seguinte cronograma de recadastramento estabelecido pela entidade: aposentados e pensionistas que fazem aniversário nos meses de abril, maio, junho e julho trocam o cartão em abril. Aniversariantes de agosto, setembro, outubro e novembro trocam o cartão em maio. E os que fazem aniversário em dezembro de 2009 ou janeiro, fevereiro e março de 2010 trocam o cartão em junho deste ano.

O crédito é limitado ao dobro do valor do benefício e o pagamento é descontado diretamente do benefício. A documentação necessária para adquirir o Passe Especial é a seguinte: número do benefício previdenciário, número da agência bancária e da conta corrente, caso o benefício seja depositado em conta, além de cópias do RG, CPF e do comprovante de residência.

Outras informações podem ser obtidas na AESA pelo telefone 4435-5400.
reporter diario

segunda-feira, 13 de abril de 2009

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Segunda etapa de pesquisa para Transporte é realizada em São Bernardo do Campo

A pesquisa do Sistema de Transporte Coletivo de São Bernardo está na sua segunda fase. Os pesquisadores estão agindo dentro dos ônibus municipais, perguntando diretamente aos usuários para verificar a demanda de trajeto e quantas conduções o usuário pega para chegar até o destino. Esta fase do projeto começou há uma semana. O término da pesquisa está previsto para o final de junho.

No início de junho, os pesquisadores estarão nas linhas intermunicipais, inclusive no corredor de trólebus na cidade. Uma equipe de 50 pesquisadores estará nas ruas durante 90 dias, entrevistando os passageiros em todos os bairros da cidade. "A partir dos resultados, teremos um diagnóstico que vai apontar qual o caminho que devemos seguir com o projeto", explicou a secretária.

A ação, idealizada pela Secretaria Municipal de Transportes e Vias Públicas, produzirá um diagnóstico detalhado das linhas municipais e intermunicipais que atendem o município, identificando o número de passageiros, horários usados, origem e destino dos usuários. O projeto também vai avaliar a necessidade de construção de novos terminais e dará subsídio para a implantação de um sistema integrado de transporte público na cidade.

Com base nos dados, a Secretaria de Transportes fará o projeto de reestruturação do sistema de ônibus. Em seguida, serão feitas diversas plenárias com a população para a implantação final do projeto, seguindo a linha adotada pela atual administração da cidade, que abrirá espaço para a participação dos moradores em suas ações. "Já fizemos isso na discussão do projeto de alargamento da Rua Senador Vergueiro e tivemos uma boa recepção. Acredito que com o transporte coletivo receberemos o mesmo retorno das pessoas, já que se trata de um assunto que interessa a todos", disse a secretária.
REPORTERdiario

O FATO NA FOTO

Presidente Barack Obama brinca com o novo cachorro da família, o Bo, um cão d'água português
(ULTIMOsegundo)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

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São Bernardo fará projeto para construção de VLT

A Prefeitura de São Bernardo vai contratar a elaboração do projeto funcional que irá estabelecer o traçado onde deverá passar o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que ligará o município à futura estação Tamanduateí do Metrô e atual estação de trem já existente no local, em São Paulo.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (23) pelo prefeito Luiz Marinho, em reunião realizada com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, após sobrevôo sobre o trecho, que contou com a presença do prefeito de São Caetano e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, José Auricchio Júnior, da secretária de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Patrícia Veras, do secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, do coordenador de Planejamento e Gestão, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, e de um representante do Ministério das Cidades.

O grupo saiu do Campo de Marte, na capital paulista, percorrendo o trecho de 14 quilômetros que compreende as avenidas Presidente Wilson, Guido Aliberti e Lauro Gomes até o Paço Municipal de São Bernardo, além da estação Tamanduateí, para verificar a viabilidade do traçado por onde deverá passar o VLT.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, esta será uma obra de médio a longo prazo, porém, relativamente simples, uma vez que aproveitará a estrutura viária já existente sem que haja necessidade de grande intervenção urbana.

Marinho anunciou que a Prefeitura dará o primeiro passo para a realização da obra ficando responsável pela elaboração do projeto funcional. O governo do Estado já fez uma pesquisa de origem-destino que servirá de base para os estudos.

No fim do ano passado, antes de assumir o governo, Luiz Marinho e a secretária municipal de Transportes se reuniram com o secretário de Transportes Metropolitanos e acertaram a construção do novo meio de transporte. Nos próximos dias, haverá uma nova reunião da secretária de Transportes e Vias Públicas com a equipe da Secretaria de Transportes Metropolitanos para discutir o projeto.

REPORTER DIARIO

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Painel de ponto de ônibus dá informação errada

Letreiros luminosos de corredores de ônibus, que deveriam informar os passageiros da capital quando o próximo coletivo chegaria, não estão funcionando. Alguns estão "travados", com a mesma tela durante o tempo todo, outros trazem informações que não são reais, ou ainda estão simplesmente desligados.

Essas máquinas ficam nos locais de espera dos corredores. Indicam o número da linha que passa no local e o tempo em que o próximo ônibus vai demorar para chegar.

No corredor da rua da Consolação e da avenida Rebouças (região central de SP), os painéis estão desligados. No ponto do cruzamento da Consolação com a avenida Paulista, a máquina informa que está em manutenção.

"Se funcionassem, ajudaria bastante. Mas, mesmo quando funcionava, não uso muito. Estou acostumada mais a esperar olhando para a rua", disse a empregada doméstica Josefa Maria do Carmo, 43 anos, que trabalha na rua da Consolação e utiliza o local diariamente.

Na avenida São Gabriel, no Itaim Bibi (zona oeste de SP), a máquina funcionava e era atualizada a todo instante. Mas as informações passadas pelo letreiro eram diferentes do que era visto no ponto.

Por exemplo: a informação de que o ônibus da linha 6913/10 chegaria em menos de dois minutos ficou por oito minutos no letreiro antes de o coletivo passar. Continuou por mais cinco depois que ele foi embora. Outras linhas, como a 6401/10, chegaram e foram embora do ponto sem que tivessem sido anunciadas pelo painel.

"Eles têm um problema, que é não falar o nome da linha. Não tomo ônibus aqui todo dia, sei que minha linha é a Terminal Santo Amaro, mas não o número. Então isso [o informativo eletrônico] não me serve", diz a dona de casa Dediça Sampaio, 50 anos.

Em outro corredor, na avenida São João, em Santa Cecília (região central de SP), mais um erro: o letreiro estava ligado, mas com informações paradas. O painel não era atualizado. Por 20 minutos, ficou mostrando a mesma lista com os próximos coletivos que passariam por lá.

Nesse tempo, o ponto recebeu diversas linhas, inclusive as que estavam indicadas, sem que o letreiro se mexesse. Quem se orienta pelo aparelho fica confuso.

Tecnologia

A tecnologia que permite esse sistema depende de aparelhos de GPS instalados no ônibus. Os letreiros deveriam receber informações de uma central que aponta quais são os próximos coletivos a chegar ao ponto.
A implantação do sistema começou em 2005. Segundo a SPTrans, todos os ônibus da cidade contam com o aparelho. O custo foi pago pelas empresas que operam as linhas.

Fiação solta é a causa do problema

A SPTrans disse que os problemas nos corredores da rua da Consolação e da avenida São João foram causados pelo rompimento de uma fiação de fibra ótica.

Segundo a empresa, essa fiação é responsável pela transmissão de dados da central de monitoramento até os pontos de ônibus. Ainda de acordo com a SPTrans, os painéis não estão mais parados -ficam com uma mensagem informando sobre a manutenção no letreiro.

O prazo dado para a solução do problema foi "o mais rápido possível", ainda de acordo com nota da SPTrans.

Sobre o corredor São Gabriel, a empresa disse que desconhece o problema -mas fará verificação.
(AGORAsp)

segunda-feira, 23 de março de 2009

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Licitação de linhas de ônibus tem proposta polêmica

Para por fim ao impasse que envolve a licitação de transporte público intermunicipal da Área-5 da Região Metropolitana, que envolve o Grande ABC, o Estado fez uma proposta para desmembrá-la em duas. O problema é que em vez de uma divisão técnica, ou por região geográfica, a estratégia é dividí-la entre ‘grupos econômicos''. A medida, no entanto, pode significar direcionamento da licitação.

A proposta foi discutida em reunião envolvendo representantes de empresas que atuam na região e a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado. A Pasta nega a proposta de divisão pelo critério econômico, mas empresários garantem que houve a oferta, inclusive com a apresentação dos dois segmentos.

O grupo Verde seria formado por Vipe, Santa Paula, Tucuruvi, São José, Rigras, Viação ABC, Expresso São Bernardo e Trans-Bus. O Azul por Interbus, Humaitá, Vila Utinga, Parque das Nações, Eaosa, Eusa, São Camilo, Riacho Grande, Triângulo e Imigrantes.

A Área-5 é objeto de edital desde 2005, quando ocorreu a primeira licitação. Nenhuma proposta foi apresentada e a concorrência fracassou. No ano seguinte houve nova tentativa que deu em nada. Em 2008, mais um edital de chamamento e o certame, novamente, não teve interessados. Por enquanto, as 120 linhas estão sendo operadas em regime de permissão precária.

As outras quatro áreas que compõem o sistema de transporte intermunicipal da Região Metropolitana já estão sob a regência de vencedores de licitações. A concessão está prevista na Constituição de 1988, que determina processo licitatório para operar os sistemas de transporte coletivo. No Estado, o gerenciamento do sistema fica a cargo da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), ligada à Secretaria de Transportes Metropolitanas.

IMPASSE
Empresários do setor disseram que a falta de propostas por parte das empresas de ônibus ocorre devido às especificidades que não estariam contempladas nos processos licitatórios. Um dos entraves estaria relacionado aos custos de operação no Grande ABC, mais altos em relação às demais áreas devido à remuneração dos profissionais. Outra barreira seria o período de vigência da concessão, de 10 anos, considerada insuficiente para obter retorno dos investimentos.

O secretário de Transportes Metropolitanos, José Luis Portella, não quis comentar o que foi discutido na reunião, ocorrida no início do mês, em São Paulo. Informou que a reunião foi convocada pela EMTU e teve a participação de integrantes do Setpesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo), que representa todas as empresas do Estado. O encontro teria servido, segundo a secretaria, para obter uma "análise do mercado atual fundamentada nos esclarecimentos das operadoras que hoje atuam na região".

Segundo a Pasta, não procede a informação sobre a formação de grupos antes da licitação. Além de representantes das empresas, participaram da reunião o secretário adjunto da Pasta, João Paulo de Jesus Lopes, e o presidente da EMTU, Júlio Antônio de Freitas Gonçalves.
Do Diário do Grande ABC

sábado, 14 de março de 2009

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Em dois anos, Expresso Tiradentes transportou 22 milhões de passageiros

A via exclusiva inaugurada em 2007 completa dois anos neste domingo (08/03) chegando à marca de 22 milhões de passageiros transportados com uma média diária de 51 mil uruários.

O Expresso Tiradentes completa neste domingo (08/03) dois anos de operação chegando à marca de 22 milhões de passageiros transportados. A via exclusiva, que em sua inauguração, em 2007, transportava cerca de 29 mil pessoas por dia, hoje é utilizada por uma média de 51 mil usuários.

"As pessoas estão aprendendo a facilidade que o Expresso traz. Aqui não tem semáforo, nem motoqueiro, nem pedestre. Quando acontece algum incidente faz-se a baldeação com toda a segurança. Isso aqui é transporte de Primeiro Mundo", declara o técnico da SPTrans José Roberto de Oliveira. Ele trabalha no corredor desde o início de sua operação e diz que os usuários costumam elogiar muito, principalmente a agilidade do serviço.

O torneiro mecânico Gentil Ribeiro é um desses freqüentes usuários. Ele usa o corredor para ir para casa, próximo do bairro do Sacomã, e diz não ter nada a reclamar. "O Expresso Tiradentes é a melhor coisa que há aqui em matéria de transportes. A gente levava uma hora para vir do Sacomã até o Centro e agora levamos 15 minutos. A limpeza, o tratamento, tudo é ótimo", conta.

O balconista Sebastião Batista da Silva utiliza o corredor há dois meses para ir a seu trabalho no Ipiranga e também destaca a importância da obra em sua vida. "Até meu serviço no Ipiranga, se eu viesse de ônibus fora do corredor gastaria 40 minutos. Agora eu faço a viagem em 10 minutos. Para mim, está perfeito, só falta fazer a linha até Cidade Tiradentes", disse.

Os depoimentos dos usuários estão de acordo com a última pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), segundo a qual 76% dos usuários aprovam o Expresso Tiradentes e destacam o conforto, a rapidez e a segurança deste corredor.

Os benefícios que o corredor trouxe não se restringem apenas aos usuários. O alfaiate Décio de Barasdini trabalha em frente do Terminal Sacomã e declara que a construção do Expresso beneficiou o comércio.

"Está atraindo pessoas novas para a região. Ainda não vi retorno porque o comércio está ruim, mas acredito que, pelo número de pessoas que circulam por aí, na hora em que esta crise passar e o poder aquisitivo estiver um pouco mais estabilizado isso vai mudar".

Referência no transporte público

Um dos diferenciais do Expresso Tiradentes é a rapidez. O corredor segregado evita os congestionamentos provocados pelo excesso de veículos ou pelos cruzamentos demorados, além dos estrangulamentos de trânsito causados por pontes e viadutos.

A via exclusiva funciona das 4h à 0h05 e tem atualmente 8,5 quilômetros de extensão, cinco estações e dois terminais. Entre as estações, uma faz integração com o Metrô Parque Dom Pedro II (linha 3 - Vermelha) e outra com a estação Ipiranga da CPTM (linha 10 - Turquesa). Nos terminais Mercado, no Centro, e Sacomã, na Zona Sul, os usuários têm acesso a linhas municipais e metropolitanas. Tanto as estações quanto os terminais são dotados de bicicletário.

A velocidade média dos coletivos que trafegam no Expresso Tiradentes é de 36,9 km/h e a máxima é de 50 km/h, fazendo com que o tempo percorrido do Centro ao Sacomã se reduza de 50 minutos - pela via normal - para 14 minutos.

O projeto final prevê que ele chegue até o bairro de Cidade Tiradentes, na Zona Leste, quando terá 32 quilômetros de extensão, atendendo 400 mil passageiros todos os dias.

Monitoramento, manutenção e acessibilidade

Durante 24 horas no Centro de Controle do Expresso (CCE), localizado no Terminal Mercado, os 22 funcionários da Socicam - empresa responsável pela administração dos terminais da SPTrans - monitoram o corredor. Por meio de oito telas e 107 câmeras, são controlados os elevadores de acesso às estações, bloqueios, bilheterias e rampas.

As partidas dos coletivos, que ocorrem a cada dois minutos no horário de pico e a cada quatro nos demais horários, podem ser acompanhadas pelos 12 Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) espalhados pelas estações e terminais. Isso é possível em razão do Sistema Integrado de Monitoramento (SIM), por meio do qual os 21 veículos do sistema são acompanhados por meio do GPS.

Os 100 funcionários da segurança e os 15 da limpeza são responsáveis por manter a estrutura do local impecável, verificando os itens de segurança, condições da pista e dos ônibus e equipamentos do Centro de Controle.

Segundo Valdeci Lino da Silva, analista em transporte da SPTrans, a preocupação com o passageiro com deficiência foi um dos pontos relevantes na elaboração da estrutura do corredor. "Para auxiliar o passageiro com deficiência, todos os sanitários e os veículos do sistema são adaptados. Temos piso condutátil para ajudar as pessoas com deficiência visual, rampas elevatórias próximas às escadas de cada estação, plataformas com guias rebaixadas, guias de acesso nas plataformas e passarelas, 16 escadas rolantes e 22 elevadores", explica.

PMSP

quinta-feira, 12 de março de 2009

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SBCTrans vai mudar frota de ônibus do Jordanópolis

Uma semana após anunciar a entrega de 25 novos ônibus em São Bernardo, o Consórcio SBCTrans trocará a frota do Jordanópolis. Segundo o diretor operacional da empresa, Nelson Ribeiro, a partir da próxima semana os microônibus que atendem a região darão espaço a coletivos comuns. A confirmação ocorreu nesta quarta-feira (4), durante vistoria do deputado estadual Alex Manente (PPS) e do prefeito Luiz Marinho (PT) em pontos de ônibus do bairro.

Segundo Manente, articulador da ação conjunta com o chefe do Executivo e a secretária de Transportes e Vias Públicas, Patrícia Veras, a principal reclamação dos moradores é com relação à deficiência do transporte por conta do pouco espaço dos microônibus. Na avaliação do responsável pelo SBCTrans, modificar a frota é a melhor alternativa, já que aumentará a capacidade de atendimento, sem mexer na quantidade de carros.

SÓ ALEGRIA!

PraDESCONTRAIR

O sujeito tem um chilique...

O sujeito tem um chilique e a família vai correndo chamar um medico.
Uma hora depois o médico sai do quarto sem dizer absolutamente nada.
- E então, doutor? - pergunta a esposa, apreensiva.
- São duzentos reais! - diz o medico, friamente.
- Mas o senhor não vai receitar nada para eu dar a ele?
- Ah! sim! Se amanhã, quando a senhora acordar, ele ainda estiver vivo, dê-lhe um bom-dia!

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Governo vai licitar transporte rodoviário de passageiros

São Paulo - O governo quer licitar em julho todas as linhas de transporte interestadual de passageiros. Segundo o modelo elaborado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), vence a disputa pela linha a empresa ou consórcio que oferecer a menor tarifa. Após a licitação, a agência reguladora espera que, com o aumento da concorrência, o preço pago pelos passageiros diminua.

As empresas que operam o transporte rodoviário interestadual (258 empresas, com faturamento anual de R$ 3 bilhões) são contra a licitação e dizem que haverá "apagão" no setor. Apesar de a Constituição determinar que serviços públicos tenham que ser concedidos com licitação, as atuais operadoras nunca participaram de concorrência. Hoje, 86,6% das linhas de ônibus são operadas por uma única empresa. Ou seja, o consumidor não tem como escolher. (FOLHA)