quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin

Monotrilho no Morumbi

A Copa de 2014 fará bem para o Brasil. A escolha do País como sede da competição permite tirar do papel obras que em situação normal se arrastariam nos escaninhos da política e da burocracia. Nas obras listadas nas prioridades para melhorar a mobilidade foram considerados ainda os benefícios que os projetos trarão para as cidades após a realização do mundial.

Dos investimentos programados, segundo o ministro das Cidades, Marcio Fortes, 30% serão alocados em sistemas de transporte sobre trilhos. Projetos de monotrilhos (trens suspensos) serão implantados em São Paulo e Manaus, e de VLT (Veículos Leves sobre Trilhos), em Brasília e Fortaleza. Especificamente para São Paulo está programado aporte de R$ 1,08 bilhão para a batizada Linha Ouro do monotrilho, ligando o aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi, um dos palcos dos jogos.

Ônibus em corredores

Grande parte dos recursos para o PAC da Mobilidade Urbana será alocada em projetos que levam a sigla BRT (Bus Rapid Transit), um sistema de ônibus de alta capacidade que provê um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. No mundo dos ônibus, o Brasil está entre os maiores usuários e fabricantes. Desde os anos 1970 Curitiba já dá show em operação de ônibus em corredores segregados, o agora chamado BRT. Equipe do arquiteto Jaime Lerner, ex-prefeito da capital paranaense, implantou o sistema em várias cidades do mundo. Nossa região tem também um sistema exemplar de ônibus operando com rapidez, eficiência e conforto, o Corredor ABD, que cruza Santo André, São Bernardo e Diadema. (Diário do Grande ABC)

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