BLOG PARCEIRO
APAIXONABUS
http://apaixonabus.nafoto.net
domingo, 11 de outubro de 2009
INFO
Transporte coletivo ruim incentiva uso do carro
Roberto do Nascimento
Pesquisa encomendado pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope, mostra que o paulistano até deixaria o carro em casa, se tivesse um transporte coletivo decente. Foram entrevistadas 805 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 28 e 1º. A pesquisa quis saber, por exemplo, o tempo que as pessoas levam para se deslocar todos os dias para sua atividade principal e se trocariam o carro pelo transporte público, caso houvesse boa oferta. A consulta antecede o Dia Mundial sem Carro, que ocorre na terça-feira.
Na comparação com os resultados de 2008, cresceu 13 pontos porcentuais o número de paulistanos com um ou mais carros (de 37% para 50%). E 37% deles compraram o veículo nos últimos 12 meses.
O paulistano, segundo a pesquisa, estaria disposto a deixar o carro em casa, se tivesse transporte público de qualidade. Do total, 43% deixariam de usar o carro, caso houvesse uma boa alternativa de transporte, e 35% provavelmente deixariam.
A população está dividida sobre a proibição aos ônibus fretados (47% dos entrevistados são a favor e 51%, contrários). A liberação de mototáxi na cidade também coloca metade da cidade em campos opostos: 50% são a favor e 48%, contrários. Mas 57% afirmaram que não utilizariam o serviço.
Maioria é a favor da ampliação da avenida Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo - 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê, porém 56% acham que o dinheiro da obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus. (DiárioNet)
Roberto do Nascimento
Pesquisa encomendado pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope, mostra que o paulistano até deixaria o carro em casa, se tivesse um transporte coletivo decente. Foram entrevistadas 805 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 28 e 1º. A pesquisa quis saber, por exemplo, o tempo que as pessoas levam para se deslocar todos os dias para sua atividade principal e se trocariam o carro pelo transporte público, caso houvesse boa oferta. A consulta antecede o Dia Mundial sem Carro, que ocorre na terça-feira.
Na comparação com os resultados de 2008, cresceu 13 pontos porcentuais o número de paulistanos com um ou mais carros (de 37% para 50%). E 37% deles compraram o veículo nos últimos 12 meses.
O paulistano, segundo a pesquisa, estaria disposto a deixar o carro em casa, se tivesse transporte público de qualidade. Do total, 43% deixariam de usar o carro, caso houvesse uma boa alternativa de transporte, e 35% provavelmente deixariam.
A população está dividida sobre a proibição aos ônibus fretados (47% dos entrevistados são a favor e 51%, contrários). A liberação de mototáxi na cidade também coloca metade da cidade em campos opostos: 50% são a favor e 48%, contrários. Mas 57% afirmaram que não utilizariam o serviço.
Maioria é a favor da ampliação da avenida Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo - 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê, porém 56% acham que o dinheiro da obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus. (DiárioNet)
INFO
Usuário reclama que espera mais por ônibus
Entrevistados pelo Ibope também apontam maior superlotação
Renato Machado
Os usuários de transporte coletivo na cidade de São Paulo acham que os ônibus estão demorando mais para passar e estão mais lotados. Segundo dados preliminares de uma pesquisa do Ibope encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo, 44% dos entrevistados afirmam que aumentou o tempo de espera no último ano, ante 42% que acham que está igual. Para apenas 11% diminuiu e outros 3% não souberam responder.
Situação parecida foi constatada em relação à lotação. Os dados mostram que 50% apontaram aumento na lotação, ante 43% que acham que não houve mudança. Somente 4% afirmaram que diminuiu e outros 2% não souberam responder. A pesquisa Ibope foi feita entre 28 de agosto e o dia 1º deste mês. Foram ouvidas 805 pessoas.
"Os ônibus sempre foram lotados. Mas eles estão demorando mais e, por isso, a gente se mete no primeiro que passa", diz o auxiliar administrativo Marcelo de Oliveira Calixto, de 27 anos. Por volta de 7h50, ele pega o ônibus na Avenida Francisco Morato, no Jardim Canner, e segue até a Paulista.
Os especialistas ressaltam que a pesquisa reflete a percepção do usuário e não exatamente a situação, já que não é baseada em estatísticas operacionais. "Mas é um importante termômetro da situação", diz o superintendente da Associação Nacional de Transporte Público, Marcos Pimentel Bicalho. "Um dos fatores que prejudicam os ônibus cada vez mais é o congestionamento. Os ônibus são os que mais sofrem, porque tem uma rota fixa e não podem fugir das filas. Mas também temos de analisar se a frota diminuiu."
Segundo dados do site da São Paulo Transportes (SPTrans), houve redução na frota cadastrada que serve o transporte público. Os números de agosto (os mais recentes) apontam que há 14.868 veículos. No mesmo mês do ano passado, eram 14.982. Por outro lado, a média mensal de passageiros transportados até agosto foi de 235,3 milhões ante 231,2 milhões do período anterior.
A SPTrans afirma que não registrou aumento no tempo de espera nos ônibus e as partidas continuam com o mesmo intervalo. "Além disso, o acompanhamento feito aponta aumento de 3,5% na velocidade nos corredores no pico da manhã." A empresa diz que os dados no site referem-se à frota cadastrada e não à frota circulante, sendo que a última não diminuiu porque "cada linha tem um número definido de veículos". A SPTrans diz que os novos ônibus têm capacidade maior de transporte e, por isso, aumentou a quantidade de passageiros transportados por veículos. (Jornal da Tarde)
Entrevistados pelo Ibope também apontam maior superlotação
Renato Machado
Os usuários de transporte coletivo na cidade de São Paulo acham que os ônibus estão demorando mais para passar e estão mais lotados. Segundo dados preliminares de uma pesquisa do Ibope encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo, 44% dos entrevistados afirmam que aumentou o tempo de espera no último ano, ante 42% que acham que está igual. Para apenas 11% diminuiu e outros 3% não souberam responder.
Situação parecida foi constatada em relação à lotação. Os dados mostram que 50% apontaram aumento na lotação, ante 43% que acham que não houve mudança. Somente 4% afirmaram que diminuiu e outros 2% não souberam responder. A pesquisa Ibope foi feita entre 28 de agosto e o dia 1º deste mês. Foram ouvidas 805 pessoas.
"Os ônibus sempre foram lotados. Mas eles estão demorando mais e, por isso, a gente se mete no primeiro que passa", diz o auxiliar administrativo Marcelo de Oliveira Calixto, de 27 anos. Por volta de 7h50, ele pega o ônibus na Avenida Francisco Morato, no Jardim Canner, e segue até a Paulista.
Os especialistas ressaltam que a pesquisa reflete a percepção do usuário e não exatamente a situação, já que não é baseada em estatísticas operacionais. "Mas é um importante termômetro da situação", diz o superintendente da Associação Nacional de Transporte Público, Marcos Pimentel Bicalho. "Um dos fatores que prejudicam os ônibus cada vez mais é o congestionamento. Os ônibus são os que mais sofrem, porque tem uma rota fixa e não podem fugir das filas. Mas também temos de analisar se a frota diminuiu."
Segundo dados do site da São Paulo Transportes (SPTrans), houve redução na frota cadastrada que serve o transporte público. Os números de agosto (os mais recentes) apontam que há 14.868 veículos. No mesmo mês do ano passado, eram 14.982. Por outro lado, a média mensal de passageiros transportados até agosto foi de 235,3 milhões ante 231,2 milhões do período anterior.
A SPTrans afirma que não registrou aumento no tempo de espera nos ônibus e as partidas continuam com o mesmo intervalo. "Além disso, o acompanhamento feito aponta aumento de 3,5% na velocidade nos corredores no pico da manhã." A empresa diz que os dados no site referem-se à frota cadastrada e não à frota circulante, sendo que a última não diminuiu porque "cada linha tem um número definido de veículos". A SPTrans diz que os novos ônibus têm capacidade maior de transporte e, por isso, aumentou a quantidade de passageiros transportados por veículos. (Jornal da Tarde)
INFO
MASCARELLO LANÇA O GRANFLEX 330
A Mascarello Ônibus do Paraná lança mais uma grande ferramenta para o transporte: o GranFlex 330.
O modelo já era um sucesso de vendas e agora ficou mais moderno e atraente.
As principais alterações foram em seu estilo. Tem a frente com um desenho mais limpo, faróis com lentes integradas e maior área de visão. Os espelhos carenados aumentaram também o campo de visão para as manobras.
Em seu interior, destacam-se o novo painel, que agora é mais ergonomico e tem melhor acesso aos comandos. A porta de entrada ficou mais larga e com a nova escada, obteve-se um maior espaço.Espaço também encontrado no bageiro e no novo porta pacotes.
A Mascarello aposta muito nesta novidade e ressalta que com passos curtos mas bem pensados, toda sua linha sempre estará moderna e pronta para atender ao mercado.
Sobre a Mascarello
Hoje a empresa conta com uma linha de produtos que absorve o mercado nacional e internacional. Com modelos que atendem os diversos meios como urbanos, rodoviários, micros e minis, a Mascarello aposta positivamente na sua qualidade, inovação e está se preparando para atender as novas regras do setor.
Os modelos fabricados pela Mascarello são: GranMini, GranMicro, GranMidi, GranVia, Granvia Midi, GranVia Articulado, GranVia Low Entry, GranFlex, Roma MD e Roma 350.
Fonte: Shoptrans
A Mascarello Ônibus do Paraná lança mais uma grande ferramenta para o transporte: o GranFlex 330.
O modelo já era um sucesso de vendas e agora ficou mais moderno e atraente.
As principais alterações foram em seu estilo. Tem a frente com um desenho mais limpo, faróis com lentes integradas e maior área de visão. Os espelhos carenados aumentaram também o campo de visão para as manobras.
Em seu interior, destacam-se o novo painel, que agora é mais ergonomico e tem melhor acesso aos comandos. A porta de entrada ficou mais larga e com a nova escada, obteve-se um maior espaço.Espaço também encontrado no bageiro e no novo porta pacotes.
A Mascarello aposta muito nesta novidade e ressalta que com passos curtos mas bem pensados, toda sua linha sempre estará moderna e pronta para atender ao mercado.
Sobre a Mascarello
Hoje a empresa conta com uma linha de produtos que absorve o mercado nacional e internacional. Com modelos que atendem os diversos meios como urbanos, rodoviários, micros e minis, a Mascarello aposta positivamente na sua qualidade, inovação e está se preparando para atender as novas regras do setor.
Os modelos fabricados pela Mascarello são: GranMini, GranMicro, GranMidi, GranVia, Granvia Midi, GranVia Articulado, GranVia Low Entry, GranFlex, Roma MD e Roma 350.
Fonte: Shoptrans
INFO
TÁXIS PODEM CIRCULAR NOS CORREDORES EXCLUSIVOS DE ÔNIBUS ATÉ O FINAL DO ANO
SMT também prorroga autorização para circulação de veículos de passeio durante madrugadas, fins de semana e feriados.
A Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) renovou, até 31 de dezembro de 2009, a autorização para circulação de táxis nos corredores de ônibus da capital desde que os veículos estejam transportando passageiros.
A Secretaria adota essa medida porque considera que o serviço de táxi, destinado ao transporte de passageiros, contribui para a redução de congestionamentos.
A SMT adverte que, para usufruir desse direito, os táxis não podem possuir película de escurecimento nos vidros, porque ela dificulta a visualização do interior do carro pela fiscalização.
Os corredores de ônibus liberados para o tráfego são:
* Pirituba/Lapa/Centro
* Inajar/Rio Branco/Centro
* Campo Limpo/Rebouças/Centro
* Santo Amaro/Nove de Julho/Centro
* Jardim Ângela/Guarapiranga/Santo Amaro
* Capelinha/Ibirapuera/Centro
* Parelheiros/Rio Bonito/Santo Amaro
* Itapecerica/João Dias/Centro
* Paes de Barros
Também foi renovada, até 31 de dezembro de 2009, a autorização para a circulação de veículos de passeio nesses corredores nos fins de semana, feriados e diariamente durante as madrugadas, desde que respeitados os seguintes horários:
diariamente, das 23 às 4 horas;
nos fins de semana, das 15 horas do sábado às 4 horas da segunda-feira;
nos feriados, da 0 hora às 4 horas do dia seguinte.
A autorização para o uso de corredores de ônibus em períodos ociosos foi determinada pela primeira vez em 15 de agosto de 2005 e, desde então, sua renovação tem sido feita sistematicamente.(Prefeitura SP)
SMT também prorroga autorização para circulação de veículos de passeio durante madrugadas, fins de semana e feriados.
A Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) renovou, até 31 de dezembro de 2009, a autorização para circulação de táxis nos corredores de ônibus da capital desde que os veículos estejam transportando passageiros.
A Secretaria adota essa medida porque considera que o serviço de táxi, destinado ao transporte de passageiros, contribui para a redução de congestionamentos.
A SMT adverte que, para usufruir desse direito, os táxis não podem possuir película de escurecimento nos vidros, porque ela dificulta a visualização do interior do carro pela fiscalização.
Os corredores de ônibus liberados para o tráfego são:
* Pirituba/Lapa/Centro
* Inajar/Rio Branco/Centro
* Campo Limpo/Rebouças/Centro
* Santo Amaro/Nove de Julho/Centro
* Jardim Ângela/Guarapiranga/Santo Amaro
* Capelinha/Ibirapuera/Centro
* Parelheiros/Rio Bonito/Santo Amaro
* Itapecerica/João Dias/Centro
* Paes de Barros
Também foi renovada, até 31 de dezembro de 2009, a autorização para a circulação de veículos de passeio nesses corredores nos fins de semana, feriados e diariamente durante as madrugadas, desde que respeitados os seguintes horários:
diariamente, das 23 às 4 horas;
nos fins de semana, das 15 horas do sábado às 4 horas da segunda-feira;
nos feriados, da 0 hora às 4 horas do dia seguinte.
A autorização para o uso de corredores de ônibus em períodos ociosos foi determinada pela primeira vez em 15 de agosto de 2005 e, desde então, sua renovação tem sido feita sistematicamente.(Prefeitura SP)
INFO
Ônibus 100% biocombustíveis emitem 30% menos poluentes
Depois de circularem por um mês, resultado foi além do esperado. Consumo médio também foi menor
Os seis ônibus da Linha Verde, que há um mês estão rodando apenas com biocombustível, sem mistura de diesel, apresentaram resultados que surpreenderam até mesmo os coordenadores do projeto, pioneiro na América Latina. Medições técnicas mostraram um índice de opacidade (emissão de fumaça) 25% menor e redução de 19% de óxido de nitrogênio e de 30% nas emissões de monóxido de carbono (CO).
Os resultados foram apresentados na segunda-feira durante visita técnica programada pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, que integra a programação do 17º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito. Promovido pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Congresso reunirá em Curitiba, até sexta-feira em torno de 2,5 mil participantes. O prefeito Beto Richa e o ministro das Cidades, Marcio Fortes, abriram o Congresso ontem, na Universidade Positivo.
Os ônibus, três da Scânia e três da Volvo, foram abastecidos 100% com biocombustível à base de soja no dia 27 de agosto, e a previsão era de um consumo de combustível até 8% maior do que os ônibus abastecidos com diesel. “Mas o que se verificou é que o consumo aumentou apenas 5%, com índices melhores que os esperados neste início de programa.”, disse Elcio Luiz Karas, gestor da Área de Vistoria e Cadastro da Urbs, durante apresentação a técnicos e especialistas em transporte e trânsito, reunidos no auditório do Mercado de Orgânicos de Curitiba.
Coordenador do projeto, Karas comemorou os resultados. “O desempenho, potência, consumo e emissões de poluentes estão sendo acompanhados dia a dia”, afirma. “E os primeiros resultados são animadores”, disse ele, destacando que o projeto B100, como é definido pelos técnicos, só foi possível graças à determinação da administração municipal e à ampla parceria com empresas e institutos de tecnologia.
Os ônibus do B 100 fazem a linha Pinheirinho-Carlos Gomes pela Linha Verde e rodam em média, por dia útil, em torno de 200 quilômetros. A fase experimental vai durar 18 meses e a intenção é ampliar o uso do biocombustível para toda a frota da Linha Verde e, se comprovada a viabilidade, para o restante da frota da cidade. (NTU)
Depois de circularem por um mês, resultado foi além do esperado. Consumo médio também foi menor
Os seis ônibus da Linha Verde, que há um mês estão rodando apenas com biocombustível, sem mistura de diesel, apresentaram resultados que surpreenderam até mesmo os coordenadores do projeto, pioneiro na América Latina. Medições técnicas mostraram um índice de opacidade (emissão de fumaça) 25% menor e redução de 19% de óxido de nitrogênio e de 30% nas emissões de monóxido de carbono (CO).
Os resultados foram apresentados na segunda-feira durante visita técnica programada pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, que integra a programação do 17º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito. Promovido pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Congresso reunirá em Curitiba, até sexta-feira em torno de 2,5 mil participantes. O prefeito Beto Richa e o ministro das Cidades, Marcio Fortes, abriram o Congresso ontem, na Universidade Positivo.
Os ônibus, três da Scânia e três da Volvo, foram abastecidos 100% com biocombustível à base de soja no dia 27 de agosto, e a previsão era de um consumo de combustível até 8% maior do que os ônibus abastecidos com diesel. “Mas o que se verificou é que o consumo aumentou apenas 5%, com índices melhores que os esperados neste início de programa.”, disse Elcio Luiz Karas, gestor da Área de Vistoria e Cadastro da Urbs, durante apresentação a técnicos e especialistas em transporte e trânsito, reunidos no auditório do Mercado de Orgânicos de Curitiba.
Coordenador do projeto, Karas comemorou os resultados. “O desempenho, potência, consumo e emissões de poluentes estão sendo acompanhados dia a dia”, afirma. “E os primeiros resultados são animadores”, disse ele, destacando que o projeto B100, como é definido pelos técnicos, só foi possível graças à determinação da administração municipal e à ampla parceria com empresas e institutos de tecnologia.
Os ônibus do B 100 fazem a linha Pinheirinho-Carlos Gomes pela Linha Verde e rodam em média, por dia útil, em torno de 200 quilômetros. A fase experimental vai durar 18 meses e a intenção é ampliar o uso do biocombustível para toda a frota da Linha Verde e, se comprovada a viabilidade, para o restante da frota da cidade. (NTU)
SÓ ALEGRIA
PraDESCONTRAIR
Lula e Pelé
O presidente Lula chega a uma festade aniversário para a qual tinha sido convidado.
Na portaria, percebeu que havia esquecido seus documentos. Mesmo assim, tentou entrar, mas foi barrado:
- Os documentos, senhor. Disse o segurança.
- Eu os esqueci...
- Então não pode entrar.
- Como assim? Eu sou o presidente da república! E, além disso, eu fui convidado!
- Bom, então o senhor vai ter que me provar que é mesmo o presidente.
- Como?
- Ainda há pouco, o Oscar passou por aqui com o mesmo problema do senhor e, para me provar que era mesmo o Oscar, jogou um basquete fenomenal aqui na minha frente... Depois foi o Pelé, que com uma bola no pé, fez maravilhas. Agora é a vez do senhor!
- Mas eu não sei fazer nada...
- Me convenceu, pode entrar.
(MAIS HUMOR? INFOCASA: http://infocasa.blogspot.com )
Lula e Pelé
O presidente Lula chega a uma festade aniversário para a qual tinha sido convidado.
Na portaria, percebeu que havia esquecido seus documentos. Mesmo assim, tentou entrar, mas foi barrado:
- Os documentos, senhor. Disse o segurança.
- Eu os esqueci...
- Então não pode entrar.
- Como assim? Eu sou o presidente da república! E, além disso, eu fui convidado!
- Bom, então o senhor vai ter que me provar que é mesmo o presidente.
- Como?
- Ainda há pouco, o Oscar passou por aqui com o mesmo problema do senhor e, para me provar que era mesmo o Oscar, jogou um basquete fenomenal aqui na minha frente... Depois foi o Pelé, que com uma bola no pé, fez maravilhas. Agora é a vez do senhor!
- Mas eu não sei fazer nada...
- Me convenceu, pode entrar.
(MAIS HUMOR? INFOCASA: http://infocasa.blogspot.com )
INFO
Bilhete integrado metropolitano
O crescente custo do sistema de transporte público de São Paulo poderá ser freado a partir de janeiro com a adoção do Bilhete Integrado Metropolitano (BIM), iniciativa do governo do Estado, que permitirá aos passageiros o deslocamento por um tempo determinado, pagando tarifa única e usando todos os meios de transportes das cidades da região metropolitana de São Paulo que aderirem ao sistema. Em novembro será concluído o processo de licitação de R$ 2 bilhões, que cederá à iniciativa privada a gerência do bilhete único. A concessão será feita por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com contrato reajustado anualmente pelo IPC-Fipe.
A empresa ou consórcio que vencer a concorrência do BIM pagará R$ 200 milhões à Prefeitura de São Paulo como compensação pelos gastos com a implantação do bilhete único, desde 2004, e terá de investir R$ 310 milhões para implantar e manter o bilhete integrado tecnologicamente atualizado durante 30 anos. Será criada uma câmara de compensação para administrar a receita das passagens e serão instalados validadores de bilhetes, bloqueios e softwares para leitura dos bilhetes.
No primeiro ano, a empresa assumirá a arrecadação do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e da São Paulo Transportes, responsável pela administração do sistema de ônibus da capital. Dois anos após a assinatura do contrato, cidades das regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas poderão integrar o sistema.
Para a Prefeitura de São Paulo, o BIM reduzirá significativamente os custos do transporte. A administração municipal calcula uma economia de pelo menos R$ 250 milhões já no próximo ano. Note-se que nos últimos quatro anos as despesas com o sistema quadruplicaram. Conforme auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), entre 2005 e 2008, os gastos da Prefeitura com os ônibus saltaram de R$ 244 milhões para quase R$ 1 bilhão anuais. Esse custo deveria ser coberto pela arrecadação no próprio sistema, mas as viações afirmam que há uma grande diferença entre seus custos e a compensação paga pelo poder público por passageiro transportado.
A Prefeitura cobre esse déficit. Nos últimos dois anos, com o congelamento da tarifa em R$ 2,30 - promessa de campanha do prefeito Gilberto Kassab -, os subsídios subiram de R$ 300 milhões para R$ 630 milhões por ano. Gastos para manter as operações dos terminais, da venda de passagens, recarga de bilhete único, fiscalização e gerenciamento completam a conta do sistema em quase R$ 1 bilhão por ano.
Em seu relatório, auditores do TCM lembram que pelos contratos de concessão assinados em 2003, os gastos com operação do sistema deveriam ser de responsabilidade das viações. No entanto, várias cláusulas foram introduzidas, livrando as empresas de ônibus desse peso e deixando ao governo municipal toda a carga.
Se ao alto custo correspondesse uma substancial melhoria da qualidade do serviço prestado, ainda haveria justificativa para o peso que os subsídios exercem sobre as finanças municipais. Mas pesquisas realizadas pela Associação Nacional de Transportes Públicos apontam queda de 52% para 40% na proporção de passageiros que aprovam o sistema de ônibus municipais. Entre todos os modais de transporte avaliados, os ônibus são os piores.
Especialistas em transporte público acreditam que a instalação do bilhete único integrado colocará à disposição dos passageiros serviços de metrô, trens e ônibus mais modernos, confortáveis e confiáveis. Acredita-se, porém, numa elevação da tarifa (hoje, viajar de ônibus custa R$ 2,30 e de metrô, R$ 2,55), seguindo o exemplo do que ocorre nas estradas privatizadas, nas quais as condições são melhores do que as das estradas mantidas pelo governo, mas o custo dos pedágios é mais alto. É preciso considerar, porém, que para grande parte da população, principalmente a que hoje usa o carro para se deslocar, o transporte público só será atraente se oferecer conforto, eficiência e segurança, embora possa custar um pouco mais.
O crescente custo do sistema de transporte público de São Paulo poderá ser freado a partir de janeiro com a adoção do Bilhete Integrado Metropolitano (BIM), iniciativa do governo do Estado, que permitirá aos passageiros o deslocamento por um tempo determinado, pagando tarifa única e usando todos os meios de transportes das cidades da região metropolitana de São Paulo que aderirem ao sistema. Em novembro será concluído o processo de licitação de R$ 2 bilhões, que cederá à iniciativa privada a gerência do bilhete único. A concessão será feita por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com contrato reajustado anualmente pelo IPC-Fipe.
A empresa ou consórcio que vencer a concorrência do BIM pagará R$ 200 milhões à Prefeitura de São Paulo como compensação pelos gastos com a implantação do bilhete único, desde 2004, e terá de investir R$ 310 milhões para implantar e manter o bilhete integrado tecnologicamente atualizado durante 30 anos. Será criada uma câmara de compensação para administrar a receita das passagens e serão instalados validadores de bilhetes, bloqueios e softwares para leitura dos bilhetes.
No primeiro ano, a empresa assumirá a arrecadação do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e da São Paulo Transportes, responsável pela administração do sistema de ônibus da capital. Dois anos após a assinatura do contrato, cidades das regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas poderão integrar o sistema.
Para a Prefeitura de São Paulo, o BIM reduzirá significativamente os custos do transporte. A administração municipal calcula uma economia de pelo menos R$ 250 milhões já no próximo ano. Note-se que nos últimos quatro anos as despesas com o sistema quadruplicaram. Conforme auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), entre 2005 e 2008, os gastos da Prefeitura com os ônibus saltaram de R$ 244 milhões para quase R$ 1 bilhão anuais. Esse custo deveria ser coberto pela arrecadação no próprio sistema, mas as viações afirmam que há uma grande diferença entre seus custos e a compensação paga pelo poder público por passageiro transportado.
A Prefeitura cobre esse déficit. Nos últimos dois anos, com o congelamento da tarifa em R$ 2,30 - promessa de campanha do prefeito Gilberto Kassab -, os subsídios subiram de R$ 300 milhões para R$ 630 milhões por ano. Gastos para manter as operações dos terminais, da venda de passagens, recarga de bilhete único, fiscalização e gerenciamento completam a conta do sistema em quase R$ 1 bilhão por ano.
Em seu relatório, auditores do TCM lembram que pelos contratos de concessão assinados em 2003, os gastos com operação do sistema deveriam ser de responsabilidade das viações. No entanto, várias cláusulas foram introduzidas, livrando as empresas de ônibus desse peso e deixando ao governo municipal toda a carga.
Se ao alto custo correspondesse uma substancial melhoria da qualidade do serviço prestado, ainda haveria justificativa para o peso que os subsídios exercem sobre as finanças municipais. Mas pesquisas realizadas pela Associação Nacional de Transportes Públicos apontam queda de 52% para 40% na proporção de passageiros que aprovam o sistema de ônibus municipais. Entre todos os modais de transporte avaliados, os ônibus são os piores.
Especialistas em transporte público acreditam que a instalação do bilhete único integrado colocará à disposição dos passageiros serviços de metrô, trens e ônibus mais modernos, confortáveis e confiáveis. Acredita-se, porém, numa elevação da tarifa (hoje, viajar de ônibus custa R$ 2,30 e de metrô, R$ 2,55), seguindo o exemplo do que ocorre nas estradas privatizadas, nas quais as condições são melhores do que as das estradas mantidas pelo governo, mas o custo dos pedágios é mais alto. É preciso considerar, porém, que para grande parte da população, principalmente a que hoje usa o carro para se deslocar, o transporte público só será atraente se oferecer conforto, eficiência e segurança, embora possa custar um pouco mais.
INFO
PRIMEIRO PLANO
Ariverson Feltrin
Corredor ABD
Nota publicada na coluna desta semana sobre a demora do Corredor de Ônibus ABD ser interligado a São Paulo mereceu esclarecimentos da EMTU, gestora do sistema. "Sobre o corredor Diadema-São Paulo (Brooklin) há uma situação jurídica que impede a continuidade do processo de licitação das obras. A EMTU aguarda parecer em relação aos recursos impetrados por empresas concorrentes e reitera o compromisso de iniciar a obra assim que for autorizada pela Justiça. Após a solução dos impedimentos jurídicos, a obra será concluída em oito meses, a partir do seu início", informa a assessoria de imprensa da gestora. (Diário do Grande ABC)
Ariverson Feltrin
Corredor ABD
Nota publicada na coluna desta semana sobre a demora do Corredor de Ônibus ABD ser interligado a São Paulo mereceu esclarecimentos da EMTU, gestora do sistema. "Sobre o corredor Diadema-São Paulo (Brooklin) há uma situação jurídica que impede a continuidade do processo de licitação das obras. A EMTU aguarda parecer em relação aos recursos impetrados por empresas concorrentes e reitera o compromisso de iniciar a obra assim que for autorizada pela Justiça. Após a solução dos impedimentos jurídicos, a obra será concluída em oito meses, a partir do seu início", informa a assessoria de imprensa da gestora. (Diário do Grande ABC)
sábado, 3 de outubro de 2009
INFO
Kassab vai mudar os repasses a lotações
Licitação individualiza pagamentos e reduz poder das cooperativas
Diego Zanchetta
A licitação do transporte público, realizado sob permissão do poder público por 5.789 perueiros lotados em oito cooperativas, deve ocorrer em 2010 e será um dos maiores desafios da gestão Gilberto Kassab (DEM). Os contratos de R$ 2,7 bilhões, assinados em 11 de julho de 2003, têm validade de sete anos. Dentro do governo, técnicos já trabalham com o objetivo de formular edital de concorrência que reduza o poder das cooperativas sobre os donos de lotações, que passariam a receber a remuneração por passageiro transportado, por meio de contas individualizadas abertas pela SPTrans (SPTrans). Os lotações transportam 2 milhões de passageiros por dia.
A discussão sobre o assunto já mobiliza políticos e empresários ligados às cooperativas em audiências e reuniões na Câmara. O vereador Milton Leite (DEM) diz que as peruas correm o risco de se transformarem em "táxis" coletivos. "E se o perueiro quebrar, quem vai colocar um carro reserva no lugar dele? Um modelo assim é impossível: a perua quebra, o motorista vai para casa e o passageiro fica esperando no ponto", argumenta o vereador, do mesmo partido do secretário de Transportes, Alexandre de Moraes. "As atitudes dele estão causando muito descontentamento entre perueiros", disse Leite.
O assunto também desperta temor no governo em relação aos possíveis protestos da categoria em ano eleitoral. Desde março de 2005, quando perueiros cercaram a Prefeitura e incendiaram carros, lotações não paralisam a cidade - o que também ocorreu em 2003 e 2004. Apesar das suspeitas de fraudes na licitação de 2003 realizada pela gestão Marta Suplicy (2001-2004) e da ligação de donos de cooperativas com integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PPC), revelada em fevereiro de 2006 pela Polícia Civil, nunca houve mudanças no comando das garagens.
Entre as denúncias levantadas pelo Ministério Público Estadual, uma cooperativa da zona leste, por exemplo, foi acusada por perueiros de cobrar propina mensal de R$ 6 mil de quem quisesse um itinerário em 2006. No mesmo ano, as denúncias chegaram a resultar em pedido de prisão do ex-secretário de Transportes Jilmar Tatto. O pedido foi negado pela Justiça, mas as mesmas garagens envolvidas, como a Associação Paulistana, continuam comandadas pelos mesmos diretores que venceram a concorrência em 2003.
SUBSÍDIOS
A licitação dos perueiros deve ocorrer no segundo semestre, quando a integração tarifária entre ônibus e Metrô estiver implementada. Planejada pelos governos municipal e estadual, a medida deve resultar em economia de R$ 250 milhões à Prefeitura. O Orçamento para 2010 também baixou a verba destinada a subsídios e renovação da frota - de R$ 700 milhões para R$ 360 milhões. Com folga no Orçamento, a pasta terá verbas para fazer a nova concorrência e para construir terminais de ônibus.
Na Assistência Social, o Orçamento divulgado na quarta-feira pelo governo, de R$ 704 milhões, foi corrigido ontem pela pasta. A assessoria da secretaria diz que o orçamento é de R$ 300 milhões - e outros R$ 404 milhões são do Fundo Municipal de Assistência Social, destinado às repartições gerenciadas por entidades sem fins lucrativos. A Secretaria de Serviços também informou que o teto de R$ 1,38 bilhão para 2010 não é só para a limpeza urbana, como o Estado divulgou ontem, mas inclui também os serviços funerário e de iluminação. (ESTADAO)
Licitação individualiza pagamentos e reduz poder das cooperativas
Diego Zanchetta
A licitação do transporte público, realizado sob permissão do poder público por 5.789 perueiros lotados em oito cooperativas, deve ocorrer em 2010 e será um dos maiores desafios da gestão Gilberto Kassab (DEM). Os contratos de R$ 2,7 bilhões, assinados em 11 de julho de 2003, têm validade de sete anos. Dentro do governo, técnicos já trabalham com o objetivo de formular edital de concorrência que reduza o poder das cooperativas sobre os donos de lotações, que passariam a receber a remuneração por passageiro transportado, por meio de contas individualizadas abertas pela SPTrans (SPTrans). Os lotações transportam 2 milhões de passageiros por dia.
A discussão sobre o assunto já mobiliza políticos e empresários ligados às cooperativas em audiências e reuniões na Câmara. O vereador Milton Leite (DEM) diz que as peruas correm o risco de se transformarem em "táxis" coletivos. "E se o perueiro quebrar, quem vai colocar um carro reserva no lugar dele? Um modelo assim é impossível: a perua quebra, o motorista vai para casa e o passageiro fica esperando no ponto", argumenta o vereador, do mesmo partido do secretário de Transportes, Alexandre de Moraes. "As atitudes dele estão causando muito descontentamento entre perueiros", disse Leite.
O assunto também desperta temor no governo em relação aos possíveis protestos da categoria em ano eleitoral. Desde março de 2005, quando perueiros cercaram a Prefeitura e incendiaram carros, lotações não paralisam a cidade - o que também ocorreu em 2003 e 2004. Apesar das suspeitas de fraudes na licitação de 2003 realizada pela gestão Marta Suplicy (2001-2004) e da ligação de donos de cooperativas com integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PPC), revelada em fevereiro de 2006 pela Polícia Civil, nunca houve mudanças no comando das garagens.
Entre as denúncias levantadas pelo Ministério Público Estadual, uma cooperativa da zona leste, por exemplo, foi acusada por perueiros de cobrar propina mensal de R$ 6 mil de quem quisesse um itinerário em 2006. No mesmo ano, as denúncias chegaram a resultar em pedido de prisão do ex-secretário de Transportes Jilmar Tatto. O pedido foi negado pela Justiça, mas as mesmas garagens envolvidas, como a Associação Paulistana, continuam comandadas pelos mesmos diretores que venceram a concorrência em 2003.
SUBSÍDIOS
A licitação dos perueiros deve ocorrer no segundo semestre, quando a integração tarifária entre ônibus e Metrô estiver implementada. Planejada pelos governos municipal e estadual, a medida deve resultar em economia de R$ 250 milhões à Prefeitura. O Orçamento para 2010 também baixou a verba destinada a subsídios e renovação da frota - de R$ 700 milhões para R$ 360 milhões. Com folga no Orçamento, a pasta terá verbas para fazer a nova concorrência e para construir terminais de ônibus.
Na Assistência Social, o Orçamento divulgado na quarta-feira pelo governo, de R$ 704 milhões, foi corrigido ontem pela pasta. A assessoria da secretaria diz que o orçamento é de R$ 300 milhões - e outros R$ 404 milhões são do Fundo Municipal de Assistência Social, destinado às repartições gerenciadas por entidades sem fins lucrativos. A Secretaria de Serviços também informou que o teto de R$ 1,38 bilhão para 2010 não é só para a limpeza urbana, como o Estado divulgou ontem, mas inclui também os serviços funerário e de iluminação. (ESTADAO)
RIO DE JANEIRO
A ressurreição de 14 rotas de ônibus
Linhas abandonadas transportavam 35 mil passageiros na Zona Oeste
POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO
Rio - A licitação que a prefeitura fará em 90 dias para as 47 linhas de ônibus da Zona Oeste ressuscitará 14 delas, que atualmente só existem no papel. Há anos esses trajetos foram abandonados. Essas linhas esquecidas transportavam 35 mil passageiros por dia, segundo a Secretaria Municipal de Transportes. Em algumas rotas cedidas a outras empresas temporariamente sobram queixas de usuários.
Os percursos que serão reativados pertencem a Feital, Ocidental e Oriental. Entre eles, há ligações entre bairros da Zona Oeste com a Barra da Tijuca e Praça 15. “Algumas dessas linhas chegaram a ser cobertas pelo ‘pool’ (conjunto de empresas), mas de forma precária. Elas deverão ser reativadas com a nova licitação”, afirma o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.
Hoje, ex-usuários dessas linhas são obrigados a andar quilômetros ou embarcar em vans ilegais. A expectativa é que, com a licitação do transporte alternativo municipal, as vans piratas passem a ser reprimidas. O resultado da concorrência do primeiro lote, justamente na Zona Oeste, será conhecido em novembro.
FILA DE QUEIXAS
A transferência de alguns trajetos para outras empresas nem sempre é sinônimo de bom serviço para os passageiros. “A gente tem que esperar por mais de uma hora aqui na Praça 15, sob sol forte ou chuva”, lamentou a enfermeira Rosemeri Silva, 45, usuária da linha 367 (Realengo-Praça 15), que a prefeitura passou da Feital para a Viação Campo Grande.
Essa empresa, ontem, recebeu ordem para reduzir o intervalo entre os ônibus da linha 397 de uma hora para 30 minutos, na madrugada. A linha é ‘herdada’ da Ocidental, proibida pela Justiça de colocar seus precários veículos na rua.
Após esperar 40 minutos pelo S14 (Campo Grande-Praça Tiradentes), da Oriental, o aposentado Valdir José, 56, indignou-se com o estado do ônibus: “Olha que absurdo! Não há banco nesta fileira”. Ele se referia ao veículo que chegou ao ponto das esquinas das ruas do Senado e do Lavradio, por volta das 10h50, esperado por longa fila de passageiros.
CONFIRA AS 14 LINHAS QUE VÃO VOLTAR ÀS RUAS
Nos pontos de ônibus, os passageiros já não creem na justificativa dos atrasos devido a engarrafamentos. “Essa lorota a gente já escuta há tempos. Elas (viações) não têm é condições de prestar um serviço decente para nós”, criticou Luciana da Silva, 37, usuária do 398 (Campo Grande-Vila Kennedy), da Oriental.
Diretor da Oriental, Júlio Mesquita alegou que está investindo na renovação da frota. “Ano passado gastamos R$ 7 milhões com aquisição de 53 ônibus. Até o fim do ano, a previsão é de mais R$ 12 milhões”, afirmou Mesquita, que diz não ter sido avisado oficialmente da cassação. Feital e da Ocidental não retornaram as ligações de O DIA.
As 14 linhas que devem voltar a circular são: 756 (Senador Camará-Alvorada, via BarraShopping); 856 (Base Aérea-Mal. Hermes); 875 (Sepetiba-Cascadura, via Rodoviária de Campo Grande); 301 (Deodoro-Praça 15, rápido); 784 (Mal. Hermes-Vila Kennedy); 817 (Campo Grande-Fazenda Botafogo, via Bangu); 860 (Mangaratiba-Pedra de Guaratiba); 861 (Reta-Cesarão); 862 (Urucânia-São Fernando); 863 (S. Fernando-Cesarão); 886 (Sta. Cruz-Jesuítas); 892 (Sta. Cruz-São Benedito); S10 (Mendanha-Lgo. de S. Francisco), e 810 (Taquaral-INPS). (O Dia)
Linhas abandonadas transportavam 35 mil passageiros na Zona Oeste
POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO
Rio - A licitação que a prefeitura fará em 90 dias para as 47 linhas de ônibus da Zona Oeste ressuscitará 14 delas, que atualmente só existem no papel. Há anos esses trajetos foram abandonados. Essas linhas esquecidas transportavam 35 mil passageiros por dia, segundo a Secretaria Municipal de Transportes. Em algumas rotas cedidas a outras empresas temporariamente sobram queixas de usuários.
Os percursos que serão reativados pertencem a Feital, Ocidental e Oriental. Entre eles, há ligações entre bairros da Zona Oeste com a Barra da Tijuca e Praça 15. “Algumas dessas linhas chegaram a ser cobertas pelo ‘pool’ (conjunto de empresas), mas de forma precária. Elas deverão ser reativadas com a nova licitação”, afirma o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.
Hoje, ex-usuários dessas linhas são obrigados a andar quilômetros ou embarcar em vans ilegais. A expectativa é que, com a licitação do transporte alternativo municipal, as vans piratas passem a ser reprimidas. O resultado da concorrência do primeiro lote, justamente na Zona Oeste, será conhecido em novembro.
FILA DE QUEIXAS
A transferência de alguns trajetos para outras empresas nem sempre é sinônimo de bom serviço para os passageiros. “A gente tem que esperar por mais de uma hora aqui na Praça 15, sob sol forte ou chuva”, lamentou a enfermeira Rosemeri Silva, 45, usuária da linha 367 (Realengo-Praça 15), que a prefeitura passou da Feital para a Viação Campo Grande.
Essa empresa, ontem, recebeu ordem para reduzir o intervalo entre os ônibus da linha 397 de uma hora para 30 minutos, na madrugada. A linha é ‘herdada’ da Ocidental, proibida pela Justiça de colocar seus precários veículos na rua.
Após esperar 40 minutos pelo S14 (Campo Grande-Praça Tiradentes), da Oriental, o aposentado Valdir José, 56, indignou-se com o estado do ônibus: “Olha que absurdo! Não há banco nesta fileira”. Ele se referia ao veículo que chegou ao ponto das esquinas das ruas do Senado e do Lavradio, por volta das 10h50, esperado por longa fila de passageiros.
CONFIRA AS 14 LINHAS QUE VÃO VOLTAR ÀS RUAS
Nos pontos de ônibus, os passageiros já não creem na justificativa dos atrasos devido a engarrafamentos. “Essa lorota a gente já escuta há tempos. Elas (viações) não têm é condições de prestar um serviço decente para nós”, criticou Luciana da Silva, 37, usuária do 398 (Campo Grande-Vila Kennedy), da Oriental.
Diretor da Oriental, Júlio Mesquita alegou que está investindo na renovação da frota. “Ano passado gastamos R$ 7 milhões com aquisição de 53 ônibus. Até o fim do ano, a previsão é de mais R$ 12 milhões”, afirmou Mesquita, que diz não ter sido avisado oficialmente da cassação. Feital e da Ocidental não retornaram as ligações de O DIA.
As 14 linhas que devem voltar a circular são: 756 (Senador Camará-Alvorada, via BarraShopping); 856 (Base Aérea-Mal. Hermes); 875 (Sepetiba-Cascadura, via Rodoviária de Campo Grande); 301 (Deodoro-Praça 15, rápido); 784 (Mal. Hermes-Vila Kennedy); 817 (Campo Grande-Fazenda Botafogo, via Bangu); 860 (Mangaratiba-Pedra de Guaratiba); 861 (Reta-Cesarão); 862 (Urucânia-São Fernando); 863 (S. Fernando-Cesarão); 886 (Sta. Cruz-Jesuítas); 892 (Sta. Cruz-São Benedito); S10 (Mendanha-Lgo. de S. Francisco), e 810 (Taquaral-INPS). (O Dia)
INFO
(Primeiro Plano - Ariverson Feltrin/Diário do Grande ABC)
Copa acelera soluções
Em contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014, o Brasil, como palco do maior evento de futebol do planeta, tem muitas deficiências para resolver, uma delas, bem evidente, está na questão da mobilidade. A Copa é de curta duração, mas impõe soluções que, se bem equacionadas, podem deixar as bases para melhorar de vez o travado cotidiano do ir e vir dos brasileiros.
No transporte coletivo, uma deficiência notabilizada pelo inchaço das metrópoles, há pelo menos duas correntes de interesses que disputam a primazia de terem seus sistemas adotados nas cidades que serão palco da Copa do Mundo. Uma delas é o BRT, transporte rápido feito por ônibus operados em canaletas, sistema adotado por Curitiba nos anos 1970 e propagado, em boa parte por consultores brasileiros, para várias partes do mundo, incluindo Colômbia, Estados Unidos, China e África do Sul, sede da Copa de 2010.
Outra corrente de interesse defende a solução do monotrilho, cogitado por algumas cidades, inclusive São Paulo. O sistema será apresentado na Feira Negócios nos Trilhos, de 10 a 12 de novembro, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo. Um dos expositores interessados, a Hitachi, assume um desafio: mostrar ao público que o monorail não é só atração de parque temático, mas meio de transporte de massa seguro, confortável, capaz de desatar as dificuldades de tráfego dos grandes centros urbanos. "Nossa empresa participou ativamente dos projetos implantados no Japão. Temos fornecido monorails no país desde 1964, sem nenhum acidente. Esperamos trazer este sistema de transporte ao Brasil", diz por meio de nota Toshiro Iwayama, vice-presidente da Hitachi Brasil.
Como temos dito reiteradas vezes neste espaço, o Brasil tem feito até agora muito pouco em prol da melhoria do sistema coletivo de transporte. Autoridades e formadores de opinião em geral não são usuários do meio coletivo (e, se já foram, deletam o passado). O tema, distante do cotidiano de quem decide, recorrentemente só ocupa o debate em épocas eleitorais.
Desta vez o Brasil foi eleito pelo mundo para ser a sede da Copa, o esporte mais difundido no planeta. O que se espera de todo anfitrião é que receba e transporte com eficiência todos os convidados, nativos e visitantes.
Copa acelera soluções
Em contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014, o Brasil, como palco do maior evento de futebol do planeta, tem muitas deficiências para resolver, uma delas, bem evidente, está na questão da mobilidade. A Copa é de curta duração, mas impõe soluções que, se bem equacionadas, podem deixar as bases para melhorar de vez o travado cotidiano do ir e vir dos brasileiros.
No transporte coletivo, uma deficiência notabilizada pelo inchaço das metrópoles, há pelo menos duas correntes de interesses que disputam a primazia de terem seus sistemas adotados nas cidades que serão palco da Copa do Mundo. Uma delas é o BRT, transporte rápido feito por ônibus operados em canaletas, sistema adotado por Curitiba nos anos 1970 e propagado, em boa parte por consultores brasileiros, para várias partes do mundo, incluindo Colômbia, Estados Unidos, China e África do Sul, sede da Copa de 2010.
Outra corrente de interesse defende a solução do monotrilho, cogitado por algumas cidades, inclusive São Paulo. O sistema será apresentado na Feira Negócios nos Trilhos, de 10 a 12 de novembro, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo. Um dos expositores interessados, a Hitachi, assume um desafio: mostrar ao público que o monorail não é só atração de parque temático, mas meio de transporte de massa seguro, confortável, capaz de desatar as dificuldades de tráfego dos grandes centros urbanos. "Nossa empresa participou ativamente dos projetos implantados no Japão. Temos fornecido monorails no país desde 1964, sem nenhum acidente. Esperamos trazer este sistema de transporte ao Brasil", diz por meio de nota Toshiro Iwayama, vice-presidente da Hitachi Brasil.
Como temos dito reiteradas vezes neste espaço, o Brasil tem feito até agora muito pouco em prol da melhoria do sistema coletivo de transporte. Autoridades e formadores de opinião em geral não são usuários do meio coletivo (e, se já foram, deletam o passado). O tema, distante do cotidiano de quem decide, recorrentemente só ocupa o debate em épocas eleitorais.
Desta vez o Brasil foi eleito pelo mundo para ser a sede da Copa, o esporte mais difundido no planeta. O que se espera de todo anfitrião é que receba e transporte com eficiência todos os convidados, nativos e visitantes.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
EVENTO
PRIMEIRO PLANO - Ariverson Feltrin
A Fenatran vem aí
Segundo maior produtor mundial de ônibus e sexto em caminhões, de acordo com ranking da Oica, organização internacional que compila os dados das montadoras, o Brasil se prepara para mostrar produtos e serviços para o setor de movimentação de cargas e passageiros de 26 a 30 de outubro no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, na Fenatran - Salão Internacional de Transporte.
A indústria brasileira de caminhões e ônibus, que tem metade de sua produção montada na região, vai movimentar neste ano em torno de R$ 30 bilhões com a venda estimada de 130 mil veículos. Em unidades, caminhões e ônibus representam apenas 5% do total de veículos comercializados. Em valores, no entanto, equivalem a algo como 25% do total da indústria automobilística.
O Brasil tem matriz de transporte muito dependente do setor rodoviário. Mais de 60% das cargas e 90% dos passageiros são movimentados por ruas e estradas. Investimentos em outros modos de transportes são quase imperceptíveis, o que torna o País vulnerável ao crescimento sustentável.
A Fenatran vem aí
Segundo maior produtor mundial de ônibus e sexto em caminhões, de acordo com ranking da Oica, organização internacional que compila os dados das montadoras, o Brasil se prepara para mostrar produtos e serviços para o setor de movimentação de cargas e passageiros de 26 a 30 de outubro no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, na Fenatran - Salão Internacional de Transporte.
A indústria brasileira de caminhões e ônibus, que tem metade de sua produção montada na região, vai movimentar neste ano em torno de R$ 30 bilhões com a venda estimada de 130 mil veículos. Em unidades, caminhões e ônibus representam apenas 5% do total de veículos comercializados. Em valores, no entanto, equivalem a algo como 25% do total da indústria automobilística.
O Brasil tem matriz de transporte muito dependente do setor rodoviário. Mais de 60% das cargas e 90% dos passageiros são movimentados por ruas e estradas. Investimentos em outros modos de transportes são quase imperceptíveis, o que torna o País vulnerável ao crescimento sustentável.
INFO
Ônibus colabora com poluição sonora em SP
Em nove ruas da capital, um único coletivo é capaz de trazer até 10 decibéis extras de ruído
Fernanda Aranda
A poluição sonora "circula" de ônibus pela cidade de São Paulo. Com um aparelho especial, o Estado constatou que, mesmo em vias já saturadas de barulho - como a Rua Augusta, no centro -, um único coletivo é capaz de trazer até 10 decibéis extras quando passava pela rua, o que contribui para o estresse e a surdez urbana. Nove ruas da cidade foram percorridas pela reportagem. Todas apresentavam índices preocupantes de ruído.
Com auxílio técnico do Centro Auditivo Telex em São Paulo, constatou-se que as vias São João, Ipiranga, Amaral Gurgel, General Jardim, Augusta, 23 de Maio, Túnel Ayrton Senna, Luiz Carlos Berrini, além do Viaduto do Chá, registraram ontem (entre 9h30 e 11h30) decibéis entre 75 e 96, já considerados pelos especialistas prejudiciais após longo período de exposição. Com a presença dos ônibus a situação era agravada, saindo da média de 81 db na Augusta para picos de 91; na 23 de Maio, os coletivos ampliaram a média de 78 para 84, na Berrini de 79 para 86 - sem veículo na hora da medição, o índice desta via caiu para 53 decibéis.
Para atenuar os efeitos de tanto zumbido na saúde auditiva dos motoristas e dos passageiros de ônibus - nos condutores, estudos da Unicamp constataram que a perda de audição afeta até 80% -, a Lei Municipal 13.542 obrigou que se colocassem os motores do transporte público na parte traseira dos ônibus. Apenas essa medida, avalia o engenheiro Luiz Felipe Silva, que defendeu doutorado na USP sobre o tema, já seria "eficiente para melhorar o ambiente de trabalho dos profissionais".
No entanto, sete anos depois da lei, metade da frota paulistana ainda trafega com as peças na dianteira (4.514 coletivos dos 8.912 existentes). O motivo é um decreto promulgado no mesmo ano da legislação, que possibilitou "exceções". Motores na parte da frente seriam liberados caso o ônibus precisasse circular em vias com muitas lombadas, valetas, curvas e não restasse nenhuma outra alternativa mecânica sem ser veículos com peças dianteiras (que são mais altos). Segundo a São Paulo Transporte (SPtrans), laudos técnicos comprovam que esse é o caso para 50,4% da frota atual. "Com isso, trabalhamos em uma situação ensurdecedora", afirma o diretor do Sindicato dos Motoristas de Transporte Urbano (Sindmotoristas), Nailton Francisco de Souza. "Isso compromete não só a audição dos colegas como a qualidade do transporte como um todo. Os condutores ficam estressados, irritadiços e os passageiros, também."
De acordo com a fonoaudióloga Isabela Gomes, do Centro Auditivo Telex, a perda auditiva em muitos casos é irreversível e só é descoberta muito tarde. "Por isso, exames de rotina são tão importantes", afirmou.
RECORDE DE BARULHO
A preocupação com a saúde auditiva não deve ser reflexo apenas do som provocado por ônibus, carros e caminhões. Bares, restaurantes, obras e até igrejas contribuem para a poluição sonora. Os números da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, divulgados ontem pelo Estado, confirmam que o assunto incomoda cada vez mais o paulistano. Entre janeiro e julho, 417 bares foram multados por infringir a lei do silêncio, recorde desde 2005. (ESTADÃO)
Em nove ruas da capital, um único coletivo é capaz de trazer até 10 decibéis extras de ruído
Fernanda Aranda
A poluição sonora "circula" de ônibus pela cidade de São Paulo. Com um aparelho especial, o Estado constatou que, mesmo em vias já saturadas de barulho - como a Rua Augusta, no centro -, um único coletivo é capaz de trazer até 10 decibéis extras quando passava pela rua, o que contribui para o estresse e a surdez urbana. Nove ruas da cidade foram percorridas pela reportagem. Todas apresentavam índices preocupantes de ruído.
Com auxílio técnico do Centro Auditivo Telex em São Paulo, constatou-se que as vias São João, Ipiranga, Amaral Gurgel, General Jardim, Augusta, 23 de Maio, Túnel Ayrton Senna, Luiz Carlos Berrini, além do Viaduto do Chá, registraram ontem (entre 9h30 e 11h30) decibéis entre 75 e 96, já considerados pelos especialistas prejudiciais após longo período de exposição. Com a presença dos ônibus a situação era agravada, saindo da média de 81 db na Augusta para picos de 91; na 23 de Maio, os coletivos ampliaram a média de 78 para 84, na Berrini de 79 para 86 - sem veículo na hora da medição, o índice desta via caiu para 53 decibéis.
Para atenuar os efeitos de tanto zumbido na saúde auditiva dos motoristas e dos passageiros de ônibus - nos condutores, estudos da Unicamp constataram que a perda de audição afeta até 80% -, a Lei Municipal 13.542 obrigou que se colocassem os motores do transporte público na parte traseira dos ônibus. Apenas essa medida, avalia o engenheiro Luiz Felipe Silva, que defendeu doutorado na USP sobre o tema, já seria "eficiente para melhorar o ambiente de trabalho dos profissionais".
No entanto, sete anos depois da lei, metade da frota paulistana ainda trafega com as peças na dianteira (4.514 coletivos dos 8.912 existentes). O motivo é um decreto promulgado no mesmo ano da legislação, que possibilitou "exceções". Motores na parte da frente seriam liberados caso o ônibus precisasse circular em vias com muitas lombadas, valetas, curvas e não restasse nenhuma outra alternativa mecânica sem ser veículos com peças dianteiras (que são mais altos). Segundo a São Paulo Transporte (SPtrans), laudos técnicos comprovam que esse é o caso para 50,4% da frota atual. "Com isso, trabalhamos em uma situação ensurdecedora", afirma o diretor do Sindicato dos Motoristas de Transporte Urbano (Sindmotoristas), Nailton Francisco de Souza. "Isso compromete não só a audição dos colegas como a qualidade do transporte como um todo. Os condutores ficam estressados, irritadiços e os passageiros, também."
De acordo com a fonoaudióloga Isabela Gomes, do Centro Auditivo Telex, a perda auditiva em muitos casos é irreversível e só é descoberta muito tarde. "Por isso, exames de rotina são tão importantes", afirmou.
RECORDE DE BARULHO
A preocupação com a saúde auditiva não deve ser reflexo apenas do som provocado por ônibus, carros e caminhões. Bares, restaurantes, obras e até igrejas contribuem para a poluição sonora. Os números da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, divulgados ontem pelo Estado, confirmam que o assunto incomoda cada vez mais o paulistano. Entre janeiro e julho, 417 bares foram multados por infringir a lei do silêncio, recorde desde 2005. (ESTADÃO)
INFO
Ônibus italiano evoca apartheid
Cidade de Foggia adota linha de coletivo exclusiva para transportar imigrantes africanos, a maioria negros
Entre os imigrantes, que dependem do parecer do governo para serem aceitos na Europa, as críticas ao ônibus são raras. Em lugar de protestos, há silêncio ou elogios à amabilidade dos seguranças do centro de acolhimento.
Elvis Samano e Kyei Darkwa, ambos de 20 anos, pagaram US$ 1 mil cada para ingressar em um bote entre Trípoli, na Líbia, e a Ilha de Lampedusa, na Itália. "Os italianos são gentis", disse Samano. O imigrante espera receber o status de refugiado em um mês. "Queria ficar na Itália, mas não tenho trabalho. Aceito qualquer coisa na Europa." Edwin Egemb, de 35 anos, mostra-se envergonhado ao ser questionado sobre a linha 24/i. Esboça uma manifestação forte, mas interrompe a frase: "Temos de aguentar." À espera do asilo político desde abril, ele reconhece apenas que o isolamento da sociedade de Foggia não ajuda no processo de integração, nem no aprendizado do idioma ou na busca de emprego. O presidente da Associação de Comunidades Estrangeiras (Asci), Habib Ben Sghaier, protesta contra a iniciativa. "Não é assim que se faz integração. Isso é racismo." (O Estado de São Paulo)
Cidade de Foggia adota linha de coletivo exclusiva para transportar imigrantes africanos, a maioria negros
Entre os imigrantes, que dependem do parecer do governo para serem aceitos na Europa, as críticas ao ônibus são raras. Em lugar de protestos, há silêncio ou elogios à amabilidade dos seguranças do centro de acolhimento.
Elvis Samano e Kyei Darkwa, ambos de 20 anos, pagaram US$ 1 mil cada para ingressar em um bote entre Trípoli, na Líbia, e a Ilha de Lampedusa, na Itália. "Os italianos são gentis", disse Samano. O imigrante espera receber o status de refugiado em um mês. "Queria ficar na Itália, mas não tenho trabalho. Aceito qualquer coisa na Europa." Edwin Egemb, de 35 anos, mostra-se envergonhado ao ser questionado sobre a linha 24/i. Esboça uma manifestação forte, mas interrompe a frase: "Temos de aguentar." À espera do asilo político desde abril, ele reconhece apenas que o isolamento da sociedade de Foggia não ajuda no processo de integração, nem no aprendizado do idioma ou na busca de emprego. O presidente da Associação de Comunidades Estrangeiras (Asci), Habib Ben Sghaier, protesta contra a iniciativa. "Não é assim que se faz integração. Isso é racismo." (O Estado de São Paulo)
INFO
Irisbus chega ao Brasil Iveco traz sua unidade de transporte de passageiros para o Brasil
Após realizar os ensaios no mercado com suas versões de veículos leves, adaptáveis também ao transporte de passageiros em curtas distâncias, a Iveco anunciou ontem, em Sete Lagoas (MG), a chegada da Irisbus, sua nova Divisão de Ônibus, ao país. No momento, há 53 unidades em teste, de uma versão com motor dianteiro e 17 t de PBT, no Grupo Vicasa, que concentra empresas urbanas em Salvador, Aracaju e Canoas (RS).
Segundo Renato Mastrobuono, diretor de Engenharia da Iveco, a inserção da unidade no mercado faz parte da estratégia da empresa de ampliar a oferta de veículos de transporte de passageiros na América Latina, onde já há mercado comprador. “Isso vem sendo planejado há pelo menos dois ou três anos, em conjunto com a matriz na Europa e começará, efetivamente, no próximo ano”, comenta. Atualmente já há 316 ônibus da Irisbus operando na Venezuela e 218 em Córdoba, na Argentina. Faz parte da política de expansão da Iveco comercializar ônibus também no Chile, Peru e Colômbia – e essas tratativas já estão sendo feitas. (O Carreteiro)
Após realizar os ensaios no mercado com suas versões de veículos leves, adaptáveis também ao transporte de passageiros em curtas distâncias, a Iveco anunciou ontem, em Sete Lagoas (MG), a chegada da Irisbus, sua nova Divisão de Ônibus, ao país. No momento, há 53 unidades em teste, de uma versão com motor dianteiro e 17 t de PBT, no Grupo Vicasa, que concentra empresas urbanas em Salvador, Aracaju e Canoas (RS).
Segundo Renato Mastrobuono, diretor de Engenharia da Iveco, a inserção da unidade no mercado faz parte da estratégia da empresa de ampliar a oferta de veículos de transporte de passageiros na América Latina, onde já há mercado comprador. “Isso vem sendo planejado há pelo menos dois ou três anos, em conjunto com a matriz na Europa e começará, efetivamente, no próximo ano”, comenta. Atualmente já há 316 ônibus da Irisbus operando na Venezuela e 218 em Córdoba, na Argentina. Faz parte da política de expansão da Iveco comercializar ônibus também no Chile, Peru e Colômbia – e essas tratativas já estão sendo feitas. (O Carreteiro)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
INFO: BRASIL
Passageiros reclamam de sistema de transporte no Rio
Licitação diminuiu quantidade de vans que faziam linha entre as cidades da região metropolitana
RIO - O primeiro dia com as novas regras para o transporte alternativo intermunicipal no Rio de Janeiro começou com muitas reclamações e dúvidas de usuários. Mas o trânsito melhorou no centro da cidade, com a circulação de veículos mais tranquila e sem tumultos.
Os passageiros que utilizam as vans intermunicipais como meio de transporte já estão sentindo os efeitos das novas regras estabelecidas pelo governo estadual. Isso porque estão circulando somente 462 veículos, cujos motoristas atenderam a todos os requisitos da licitação. Eles operam em 50 linhas legais, que ligam os municípios aos terminais da Leopoldina, destinado a 281 vans, e da Central, onde podem parar 15. Segundo as normas da licitação, os veículos não podem embarcar ou desembarcar passageiros no meio do caminho.
Além da demora para conseguir uma vaga numa van, devido à redução no número de veículos em circulação, os passageiros reclamam principalmente dos novos pontos de parada no centro do Rio. Motoristas de vans que seguiam da Baixada Fluminense, de Niterói e de Alcântara não podem ir até a Central do Brasil. Com isso, para chegar à Central do Brasil, é preciso pegar outra condução e pagar mais uma passagem.
A farmacêutica Elizabeth Siamarela chegou às 6h30 na Estação da Leopoldina e esperou quase duas horas por uma van com destino a Xerém. Ela desaprovou o novo sistema. "Na Avenida Brasil está um caos e aqui falta van. Não quero nem imaginar como vai ser na volta para casa. Isto não vai dar certo." Elizabeth se queixou também da falta de estrutura na estação, que à noite é pouco iluminada.
O presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre, disse que as vans legais vão absorver 20% da demanda de passageiros das linhas de ônibus que fazem o mesmo percurso. Ele garantiu que os usuários não vão ser prejudicados com a redução do número de vans, pois as empresas de ônibus aumentaram a frota para absorver a demanda.
O Detro intensificou a fiscalização nesta quinta-feira, 10, para evitar a circulação de vans piratas e manifestações. Cerca de 140 fiscais, com o apoio das policias Civil e Militar, se posicionaram em vários pontos da região metropolitana do Rio. Na parte da manhã, quatro vans ilegais foram apreendidas. O Detro informou que a operação será mantida por tempo indeterminado. (Estadao)
Licitação diminuiu quantidade de vans que faziam linha entre as cidades da região metropolitana
RIO - O primeiro dia com as novas regras para o transporte alternativo intermunicipal no Rio de Janeiro começou com muitas reclamações e dúvidas de usuários. Mas o trânsito melhorou no centro da cidade, com a circulação de veículos mais tranquila e sem tumultos.
Os passageiros que utilizam as vans intermunicipais como meio de transporte já estão sentindo os efeitos das novas regras estabelecidas pelo governo estadual. Isso porque estão circulando somente 462 veículos, cujos motoristas atenderam a todos os requisitos da licitação. Eles operam em 50 linhas legais, que ligam os municípios aos terminais da Leopoldina, destinado a 281 vans, e da Central, onde podem parar 15. Segundo as normas da licitação, os veículos não podem embarcar ou desembarcar passageiros no meio do caminho.
Além da demora para conseguir uma vaga numa van, devido à redução no número de veículos em circulação, os passageiros reclamam principalmente dos novos pontos de parada no centro do Rio. Motoristas de vans que seguiam da Baixada Fluminense, de Niterói e de Alcântara não podem ir até a Central do Brasil. Com isso, para chegar à Central do Brasil, é preciso pegar outra condução e pagar mais uma passagem.
A farmacêutica Elizabeth Siamarela chegou às 6h30 na Estação da Leopoldina e esperou quase duas horas por uma van com destino a Xerém. Ela desaprovou o novo sistema. "Na Avenida Brasil está um caos e aqui falta van. Não quero nem imaginar como vai ser na volta para casa. Isto não vai dar certo." Elizabeth se queixou também da falta de estrutura na estação, que à noite é pouco iluminada.
O presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre, disse que as vans legais vão absorver 20% da demanda de passageiros das linhas de ônibus que fazem o mesmo percurso. Ele garantiu que os usuários não vão ser prejudicados com a redução do número de vans, pois as empresas de ônibus aumentaram a frota para absorver a demanda.
O Detro intensificou a fiscalização nesta quinta-feira, 10, para evitar a circulação de vans piratas e manifestações. Cerca de 140 fiscais, com o apoio das policias Civil e Militar, se posicionaram em vários pontos da região metropolitana do Rio. Na parte da manhã, quatro vans ilegais foram apreendidas. O Detro informou que a operação será mantida por tempo indeterminado. (Estadao)
SÓ ALEGRIA!
PraDESCONTRAIR
A bicha ascensorista
No primeiro dia de trabalho como ascensorista, a bicha estava toda feliz até que um sujeito entrou no elevador fumando charuto.
— Opa! Opa! Opa! — disse ela, enfática — Sinto informar que não é permitido fumar no elevador! Desse jeito eu não vou subir! Não vou, não vou, não vou!
— Olha aqui! — disse o fumante, impondo respeito — Não é a primeira vez que eu fumo nesse elevador e não vai ser uma bicha louca como você que vai me impedir! Entendeu?
— Olha, senhor... Eu me recuso a subir com o senhor fumando esse charuto fe-do-ren-to! Ou o senhor apaga ou eu não saio daqui! Hoje é meu primeiro dia de trabalho e eu não vou infringir as regras!
— Escuta aqui, florzinha! Se você não subir agora sabe onde eu vou enfiar esse charuto?
E a bichinha responde:
— Não adianta tentar me agradar, senhor... Regulamento é regulamento!
(Mais humor? INFOCASA: http://infocasa.blogspot.com )
A bicha ascensorista
No primeiro dia de trabalho como ascensorista, a bicha estava toda feliz até que um sujeito entrou no elevador fumando charuto.
— Opa! Opa! Opa! — disse ela, enfática — Sinto informar que não é permitido fumar no elevador! Desse jeito eu não vou subir! Não vou, não vou, não vou!
— Olha aqui! — disse o fumante, impondo respeito — Não é a primeira vez que eu fumo nesse elevador e não vai ser uma bicha louca como você que vai me impedir! Entendeu?
— Olha, senhor... Eu me recuso a subir com o senhor fumando esse charuto fe-do-ren-to! Ou o senhor apaga ou eu não saio daqui! Hoje é meu primeiro dia de trabalho e eu não vou infringir as regras!
— Escuta aqui, florzinha! Se você não subir agora sabe onde eu vou enfiar esse charuto?
E a bichinha responde:
— Não adianta tentar me agradar, senhor... Regulamento é regulamento!
(Mais humor? INFOCASA: http://infocasa.blogspot.com )
INFO: ABC
S.Bernardo finaliza plano de transporte neste ano
A prefeitura de São Bernardo finaliza até dezembro o PTU (Plano de Transporte Urbano) da cidade. O novo sistema será colocado em prática no início do próximo ano no sistema de transporte urbano da cidade. Entre as ações no Plano está a implantação da bilhetagem eletrônica, que futuramente possibilitará a integração tarifária entre as cidades da região por meio do Bilhete Único.
O PTU foi elaborado considerando as informações coletadas durante a pesquisa do sistema de transporte coletivo realizada no primeiro semestre deste ano. Todas as mudanças propostas foram estudadas visando atender as necessidades dos usuários do sistema e, depois de concluído, será apresentado para a população, que poderá opinar sobre a proposta. (REPORTER DIARIO)
A prefeitura de São Bernardo finaliza até dezembro o PTU (Plano de Transporte Urbano) da cidade. O novo sistema será colocado em prática no início do próximo ano no sistema de transporte urbano da cidade. Entre as ações no Plano está a implantação da bilhetagem eletrônica, que futuramente possibilitará a integração tarifária entre as cidades da região por meio do Bilhete Único.
O PTU foi elaborado considerando as informações coletadas durante a pesquisa do sistema de transporte coletivo realizada no primeiro semestre deste ano. Todas as mudanças propostas foram estudadas visando atender as necessidades dos usuários do sistema e, depois de concluído, será apresentado para a população, que poderá opinar sobre a proposta. (REPORTER DIARIO)
INFO: SP
Cooperativas de transporte são suspeitas de lavar grana de facção
A Polícia Civil realizou ontem apreensões de documentos em duas cooperativas de transporte coletivo alternativo de Taboão da Serra (Grande SP) suspeitas de usar dois vereadores da cidade para lavar parte do dinheiro obtido pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) com o tráfico de drogas.
Segundo a polícia, parte do dinheiro arrecadado com o tráfico em Paraisópolis, segunda maior favela de SP, na zona sul, pelo presidiário Francisco Antonio Cesário da Silva, 32 anos, o Piauí, é lavado na Coopertab (Cooperativa dos Motoristas Autônomos de Taboão). Segundo a polícia, Piauí usa José Valdevan de Jesus Santos, o Valdevan Noventa, vereador de Taboão pelo PV, para lavar o dinheiro do crime na Coopertab.
O vereador Santos admitiu conhecer Piauí, "dos tempos em que jogaram futebol", mas negou usar a Coopertab para ajudar o PCC. Ele também disse ter sido envolvido na investigação porque usa seu mandato para defender donos de micro-ônibus.
A outra cooperativa em que a polícia apreendeu documentos e computadores foi a Coopergente, suspeita de lavar dinheiro do tráfico comandado por Antonio Fernando Eloy, 43, o Nando, acusado de chefiar o PCC no extremo sul da região metropolitana. Nando é irmão do vereador José Luiz Eloi (PMDB), presidente da Câmara de Taboão da Serra.
O vereador é suspeito de repassar o dinheiro do crime para a Coopergente. "Isso não é verdade. O que existe é uma perseguição porque sou contra as mudanças no transporte", disse o vereador. Ele também disse ser mentira a acusação da polícia de que Nando é traficante. A Coopergente diz apoiar a ação da polícia para esclarecer o caso. A Coopertab não se manifestou. (Agora SP)
A Polícia Civil realizou ontem apreensões de documentos em duas cooperativas de transporte coletivo alternativo de Taboão da Serra (Grande SP) suspeitas de usar dois vereadores da cidade para lavar parte do dinheiro obtido pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) com o tráfico de drogas.
Segundo a polícia, parte do dinheiro arrecadado com o tráfico em Paraisópolis, segunda maior favela de SP, na zona sul, pelo presidiário Francisco Antonio Cesário da Silva, 32 anos, o Piauí, é lavado na Coopertab (Cooperativa dos Motoristas Autônomos de Taboão). Segundo a polícia, Piauí usa José Valdevan de Jesus Santos, o Valdevan Noventa, vereador de Taboão pelo PV, para lavar o dinheiro do crime na Coopertab.
O vereador Santos admitiu conhecer Piauí, "dos tempos em que jogaram futebol", mas negou usar a Coopertab para ajudar o PCC. Ele também disse ter sido envolvido na investigação porque usa seu mandato para defender donos de micro-ônibus.
A outra cooperativa em que a polícia apreendeu documentos e computadores foi a Coopergente, suspeita de lavar dinheiro do tráfico comandado por Antonio Fernando Eloy, 43, o Nando, acusado de chefiar o PCC no extremo sul da região metropolitana. Nando é irmão do vereador José Luiz Eloi (PMDB), presidente da Câmara de Taboão da Serra.
O vereador é suspeito de repassar o dinheiro do crime para a Coopergente. "Isso não é verdade. O que existe é uma perseguição porque sou contra as mudanças no transporte", disse o vereador. Ele também disse ser mentira a acusação da polícia de que Nando é traficante. A Coopergente diz apoiar a ação da polícia para esclarecer o caso. A Coopertab não se manifestou. (Agora SP)
sábado, 5 de setembro de 2009
INFO
Passageiros de ônibus devem ficar atentos à nova legislação
ANTT ainda não regulamentou oito artigos.
Passageiros reclamam de demora em serviços.
Do G1
Quem pretende viajar de ônibus no feriadão da Independência deve ficar atento. Está em vigor há 57 dias uma nova lei que mudou as regras para compra e venda de passagens. Mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres ainda não regulamentou oito artigos.
Uma mudança que beneficia o passageiros é a regra para a remarcação da passagem. Não está prevista na nova lei o prazo de pelo menos três horas antes do embarque para a alteração ou a troca da passagem no guichê da empresa. Por isso, a Agência diz que até a regulação da nova lei, fica valendo a antiga.
Seu Alberto Mattos respeitou a antecedência de três horas, mas teve que esperar. “Eu levei um chá de cadeira até eles remarcarem a passagem, não foi como diz a lei”, disse.
A falta de regulamentação criou uma outra dúvida. Na hora do reembolso, as empresas atualmente cobram uma multa de 5% do valor da passagem. A nova lei fala apenas no desconto da comissão de venda, sem estipular o valor.
“Não reconhecemos esse agenciamento de passagem. Nós vamos fazer uma pesquisa investigar qual é esse custo pra estipular o valor que ela possa abater a titulo desse agenciamento” informou Bernardo Figueiredo, da ANTT.
E a nova restituição, que na legislação anterior poderia ser até imediata, na nova tem o prazo de até 30 dias. Atualmente a demora já causa reclamação. “Paguei e não me devolveram só daqui a um mês me devolveriam o dinheiro, eu paguei em dinheiro”, reclamou a pensionista Elvira Rattes.
A agência reconhece que precisa de pelo menos um mês para regulamentar a nova lei.
“Estimo que até o final de setembro a gente vai soltar a nova regulamentação mas o fato de não ter a nova regulamentação nova não tira do usuário nenhum dos direitos que a lei assegura”, completou Figueiredo.
ANTT ainda não regulamentou oito artigos.
Passageiros reclamam de demora em serviços.
Do G1
Quem pretende viajar de ônibus no feriadão da Independência deve ficar atento. Está em vigor há 57 dias uma nova lei que mudou as regras para compra e venda de passagens. Mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres ainda não regulamentou oito artigos.
Uma mudança que beneficia o passageiros é a regra para a remarcação da passagem. Não está prevista na nova lei o prazo de pelo menos três horas antes do embarque para a alteração ou a troca da passagem no guichê da empresa. Por isso, a Agência diz que até a regulação da nova lei, fica valendo a antiga.
Seu Alberto Mattos respeitou a antecedência de três horas, mas teve que esperar. “Eu levei um chá de cadeira até eles remarcarem a passagem, não foi como diz a lei”, disse.
A falta de regulamentação criou uma outra dúvida. Na hora do reembolso, as empresas atualmente cobram uma multa de 5% do valor da passagem. A nova lei fala apenas no desconto da comissão de venda, sem estipular o valor.
“Não reconhecemos esse agenciamento de passagem. Nós vamos fazer uma pesquisa investigar qual é esse custo pra estipular o valor que ela possa abater a titulo desse agenciamento” informou Bernardo Figueiredo, da ANTT.
E a nova restituição, que na legislação anterior poderia ser até imediata, na nova tem o prazo de até 30 dias. Atualmente a demora já causa reclamação. “Paguei e não me devolveram só daqui a um mês me devolveriam o dinheiro, eu paguei em dinheiro”, reclamou a pensionista Elvira Rattes.
A agência reconhece que precisa de pelo menos um mês para regulamentar a nova lei.
“Estimo que até o final de setembro a gente vai soltar a nova regulamentação mas o fato de não ter a nova regulamentação nova não tira do usuário nenhum dos direitos que a lei assegura”, completou Figueiredo.
SÓ ALEGRIA
PraDESCONTRAIR
Raciocínio rápido
Um jovem estava fazendo um processo seletivo, o examinador o chamou para uma entrevista individual e disse:
— Neste teste é necessário ter raciocínio rápido.
— O que foi que o senhor disse?
— Que está dispensado! Por favor, chame o próximo quando sair.
(Mais conteúdo? INFOCASA http://infocasa.blogspot.com )
Raciocínio rápido
Um jovem estava fazendo um processo seletivo, o examinador o chamou para uma entrevista individual e disse:
— Neste teste é necessário ter raciocínio rápido.
— O que foi que o senhor disse?
— Que está dispensado! Por favor, chame o próximo quando sair.
(Mais conteúdo? INFOCASA http://infocasa.blogspot.com )
INFO
Ariverson Feltrin
Corredor do descaso
Inaugurado nos anos 1980, o corredor de ônibus ABD é um retrato escancarado de como o transporte coletivo é desprezado. Criado para operar exclusivamemte com trolebus, o ônibus elétrico sempre foi coadjuvante, nunca personagem principal. Concebido para ser integrado, ampliado, o corredor até hoje morre em Diadema, enquanto o prolongamento até o Brooklin, governo pós governo, continua inacabado. Arrisco um palpite: em 2010, perto da eleições que elegem governadores e presidente da República, o prolongamento sairá do papel. O transporte é um retrato do Brasil. Obras públicas, ainda que contribuam para o tripé conforto, redução de custos e sustentabilidade, em geral são pessimamente geridas. A obra mais cara é aquela que não termina. E o povo? Ora, o povo que se lasque!
Na rota de 3 bilhões
O sistema de ônibus urbano da capital paulista, um dos mais carregados do mundo, fechou os primeiros sete meses do ano com 1,638 bilhão de passageiros movimentados. Com a reação da atividade econômica é de se esperar que o ano de 2009 seja encerrado com um número próximo de 3 bilhões de passageiros transportados por uma frota em torno de 15 mil ônibus. (Ariverson Feltrin – Diário do Grande ABC)
Corredor do descaso
Inaugurado nos anos 1980, o corredor de ônibus ABD é um retrato escancarado de como o transporte coletivo é desprezado. Criado para operar exclusivamemte com trolebus, o ônibus elétrico sempre foi coadjuvante, nunca personagem principal. Concebido para ser integrado, ampliado, o corredor até hoje morre em Diadema, enquanto o prolongamento até o Brooklin, governo pós governo, continua inacabado. Arrisco um palpite: em 2010, perto da eleições que elegem governadores e presidente da República, o prolongamento sairá do papel. O transporte é um retrato do Brasil. Obras públicas, ainda que contribuam para o tripé conforto, redução de custos e sustentabilidade, em geral são pessimamente geridas. A obra mais cara é aquela que não termina. E o povo? Ora, o povo que se lasque!
Na rota de 3 bilhões
O sistema de ônibus urbano da capital paulista, um dos mais carregados do mundo, fechou os primeiros sete meses do ano com 1,638 bilhão de passageiros movimentados. Com a reação da atividade econômica é de se esperar que o ano de 2009 seja encerrado com um número próximo de 3 bilhões de passageiros transportados por uma frota em torno de 15 mil ônibus. (Ariverson Feltrin – Diário do Grande ABC)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
INFO
Bilhete único será usado em compras
Luciana Lazarini do Agora
Os usuários de transporte público da capital e da Grande SP vão poder utilizar o bilhete único como cartão de crédito, que servirá para pagar não só a passagem de trem, de ônibus ou de metrô, mas, também, as compras no comércio.
Com o bilhete integrado, que vai substituir o sistema atual, o novo cartão poderá ser de débito e de crédito.
O sistema ainda depende de uma licitação de R$ 510 milhões. O resultado da concorrência sairá até o final do ano. Depois, a empresa terá dois anos para implantar um sistema de arrecadação centralizado, que deve entrar no ar somente em 2012.
Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, a empresa que vencer terá que garantir R$ 310 milhões para implantar e manter a tecnologia atualizada ao longo de 30 anos. Além disso, a prefeitura receberá R$ 200 milhões de indenização pelos gastos com a implantação do bilhete único.
Os novos cartões chegarão antes para o transporte público da capital, onde já feita a parceria entre o governo do Estado e a prefeitura.
Segundo a secretaria, o projeto poderá ser ampliado para as 39 cidades da região metropolitana desde que sejam feitas parcerias com as prefeituras. No transporte da capital, são 10 milhões de viagens por dia, segundo informações da SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal).
Os ajustes finais do edital, que deve ser publicado ainda em setembro, serão discutidos hoje, em uma audiência pública que deve reunir as empresas interessadas na disputa.
Ainda não está definido se cada cartão único terá uma conta bancária vinculada, pois essa operação será de responsabilidade da empresa vencedora, que poderá ser, por exemplo, um banco, uma administradora de cartão de crédito ou até mesmo uma administradora de benefícios (como vale alimentação, por exemplo).
Segundo a pasta, o perfil e a proposta da empresa serão importantes para definir quais opções o usuário do transporte terá com o novo cartão magnético. A ideia é que seja possível até fazer empréstimos usando o cartão.
Luciana Lazarini do Agora
Os usuários de transporte público da capital e da Grande SP vão poder utilizar o bilhete único como cartão de crédito, que servirá para pagar não só a passagem de trem, de ônibus ou de metrô, mas, também, as compras no comércio.
Com o bilhete integrado, que vai substituir o sistema atual, o novo cartão poderá ser de débito e de crédito.
O sistema ainda depende de uma licitação de R$ 510 milhões. O resultado da concorrência sairá até o final do ano. Depois, a empresa terá dois anos para implantar um sistema de arrecadação centralizado, que deve entrar no ar somente em 2012.
Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, a empresa que vencer terá que garantir R$ 310 milhões para implantar e manter a tecnologia atualizada ao longo de 30 anos. Além disso, a prefeitura receberá R$ 200 milhões de indenização pelos gastos com a implantação do bilhete único.
Os novos cartões chegarão antes para o transporte público da capital, onde já feita a parceria entre o governo do Estado e a prefeitura.
Segundo a secretaria, o projeto poderá ser ampliado para as 39 cidades da região metropolitana desde que sejam feitas parcerias com as prefeituras. No transporte da capital, são 10 milhões de viagens por dia, segundo informações da SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal).
Os ajustes finais do edital, que deve ser publicado ainda em setembro, serão discutidos hoje, em uma audiência pública que deve reunir as empresas interessadas na disputa.
Ainda não está definido se cada cartão único terá uma conta bancária vinculada, pois essa operação será de responsabilidade da empresa vencedora, que poderá ser, por exemplo, um banco, uma administradora de cartão de crédito ou até mesmo uma administradora de benefícios (como vale alimentação, por exemplo).
Segundo a pasta, o perfil e a proposta da empresa serão importantes para definir quais opções o usuário do transporte terá com o novo cartão magnético. A ideia é que seja possível até fazer empréstimos usando o cartão.
SÓ ALEGRIA
PraDESCONTRAIR
Na lata
A sogra vai visitar a filha e o genro. Ela toca a campainha, o genro abre a porta e diz, empolgado:
— Sogrinha! Há quanto tempo a senhora não aparece! Quanto tempo vai ficar conosco desta vez?
Querendo ser gentil, a sogra responde:
— Até vocês ficarem cansados de mim!
Então, o genro diz:
— Sério? Quer dizer que a senhora não vai nem tomar um cafezinho?
(Mais piadas? INFOCASA: http://infocasa.blogspot.com)
Na lata
A sogra vai visitar a filha e o genro. Ela toca a campainha, o genro abre a porta e diz, empolgado:
— Sogrinha! Há quanto tempo a senhora não aparece! Quanto tempo vai ficar conosco desta vez?
Querendo ser gentil, a sogra responde:
— Até vocês ficarem cansados de mim!
Então, o genro diz:
— Sério? Quer dizer que a senhora não vai nem tomar um cafezinho?
(Mais piadas? INFOCASA: http://infocasa.blogspot.com)
INFO
Liberada TV em tempo real em ônibus
Em 30 dias, Globo começará a testar transmissões ao vivo; Record entra na briga pelos 14 mil coletivos de SP
Diego Zanchetta
Uma portaria publicada sábado no Diário Oficial da Cidade autoriza as transmissões de mídia televisiva em tempo real dentro dos ônibus de São Paulo. O serviço já era testado há cerca de um mês, mas todo material veiculado tinha de ser enviado antes à São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável por gerenciar os serviços de ônibus na capital.
Globo e Record querem transmitir suas programações nos 14 mil coletivos que circulam na cidade. Do conteúdo autorizado para publicidade, que inclui também peças impressas, 30% será destinado à grade de programação da mídia televisiva, com uso preferencial para mensagens de caráter institucional, de campanhas educativas e de utilidade pública promovidas pela Prefeitura. Em até 30 dias, a Globo deve começar a testar transmissões ao vivo de partes do Jornal Nacional e do Globo Esporte, além de apresentar um resumo dos capítulos anteriores das novelas.
As empresas também deverão disponibilizar à SPTrans, via link de internet, a programação diária veiculada em tempo real ou enviar com antecedência de cinco dias úteis qualquer tipo de material gravado. Apesar de o áudio ser proibido, a portaria do secretário municipal dos Transportes, Alexandre de Moraes, autoriza a empresa veiculadora a disponibilizar sistema de áudio com utilização de fone de ouvido, por meio de tecnologia bluetooth ou frequência modulada específica.
As transmissões de natureza político-partidária e que "atentem contra a moral, os bons costumes e a dignidade da família" estão vetadas. Propagandas de cervejas e cigarros também foram expressamente proibidas. A cada anúncio veiculado em um coletivo, as viações terão descontadas da remuneração transferida pela SPTrans um valor mensal equivalente a sete tarifas do transporte público, hoje a R$ 2,30 (R$ 16,10 por anúncio).
"As empresas responsáveis pela mídia eletrônica televisiva poderão transmitir sua programação de maneira offline e/ou online e o equipamento de recepção e armazenagem de dados poderá estar apto a receber, armazenar e exibir conteúdos em tempo real, por meio de tecnologia GPRS, 3G, Digital, dentre outras", informa a portaria. Cada coletivo poderá ter até quatro monitores, no caso dos ônibus biarticulados. A Rede Bandeirantes, em até 180 dias, também deve entrar com transmissão, nos 300 ônibus explorados pela TVO.
A portaria foi publicada uma semana após a SPTrans determinar a retirada do ar da transmissão da TV Globo, em teste em 25 coletivos. O veto veio depois que a Globo passou a veicular conteúdo que não havia sido analisado com antecedência pelos técnicos da SPTrans.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal dos Transportes informou que as três empresas que detêm os direitos de transmissão nos ônibus são a Bus Media (300 ônibus, ligada à Globo), a TVO (500 ônibus, parceira da Rede Bandeirantes) e a BUS TV (100 ônibus). A pasta não acredita em guerra de audiência com a autorização de transmissões ao vivo. O secretário Alexandre de Moraes, titular dos Transportes e presidente da SPTrans, disse que não comentaria detalhes da portaria. (ESTADAO)
Em 30 dias, Globo começará a testar transmissões ao vivo; Record entra na briga pelos 14 mil coletivos de SP
Diego Zanchetta
Uma portaria publicada sábado no Diário Oficial da Cidade autoriza as transmissões de mídia televisiva em tempo real dentro dos ônibus de São Paulo. O serviço já era testado há cerca de um mês, mas todo material veiculado tinha de ser enviado antes à São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável por gerenciar os serviços de ônibus na capital.
Globo e Record querem transmitir suas programações nos 14 mil coletivos que circulam na cidade. Do conteúdo autorizado para publicidade, que inclui também peças impressas, 30% será destinado à grade de programação da mídia televisiva, com uso preferencial para mensagens de caráter institucional, de campanhas educativas e de utilidade pública promovidas pela Prefeitura. Em até 30 dias, a Globo deve começar a testar transmissões ao vivo de partes do Jornal Nacional e do Globo Esporte, além de apresentar um resumo dos capítulos anteriores das novelas.
As empresas também deverão disponibilizar à SPTrans, via link de internet, a programação diária veiculada em tempo real ou enviar com antecedência de cinco dias úteis qualquer tipo de material gravado. Apesar de o áudio ser proibido, a portaria do secretário municipal dos Transportes, Alexandre de Moraes, autoriza a empresa veiculadora a disponibilizar sistema de áudio com utilização de fone de ouvido, por meio de tecnologia bluetooth ou frequência modulada específica.
As transmissões de natureza político-partidária e que "atentem contra a moral, os bons costumes e a dignidade da família" estão vetadas. Propagandas de cervejas e cigarros também foram expressamente proibidas. A cada anúncio veiculado em um coletivo, as viações terão descontadas da remuneração transferida pela SPTrans um valor mensal equivalente a sete tarifas do transporte público, hoje a R$ 2,30 (R$ 16,10 por anúncio).
"As empresas responsáveis pela mídia eletrônica televisiva poderão transmitir sua programação de maneira offline e/ou online e o equipamento de recepção e armazenagem de dados poderá estar apto a receber, armazenar e exibir conteúdos em tempo real, por meio de tecnologia GPRS, 3G, Digital, dentre outras", informa a portaria. Cada coletivo poderá ter até quatro monitores, no caso dos ônibus biarticulados. A Rede Bandeirantes, em até 180 dias, também deve entrar com transmissão, nos 300 ônibus explorados pela TVO.
A portaria foi publicada uma semana após a SPTrans determinar a retirada do ar da transmissão da TV Globo, em teste em 25 coletivos. O veto veio depois que a Globo passou a veicular conteúdo que não havia sido analisado com antecedência pelos técnicos da SPTrans.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal dos Transportes informou que as três empresas que detêm os direitos de transmissão nos ônibus são a Bus Media (300 ônibus, ligada à Globo), a TVO (500 ônibus, parceira da Rede Bandeirantes) e a BUS TV (100 ônibus). A pasta não acredita em guerra de audiência com a autorização de transmissões ao vivo. O secretário Alexandre de Moraes, titular dos Transportes e presidente da SPTrans, disse que não comentaria detalhes da portaria. (ESTADAO)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
INFO
Transporte coletivo: mais passageiros e menos ônibus
Os usuários de ônibus da capital estão mais apertados dentro dos coletivos e ficam mais tempo nos pontos à espera da condução. A frota de transporte público perdeu 270 veículos e ganhou 220mil passageiros neste ano, segundo a Folha de S.Paulo. Se for considerada apenas a parcela que depende das lotações, a situação é pior. No
último ano, o número de perueiros caiu 2,1%, e o de passageiros subiu 7,3%. Com menos veículos e mais passageiros, empresas de ônibus e perueiros faturam mais. Isso compensaria o congelamento da tarifa, que é de R$ 2,30 desde 2006. Metrô e trem tiveram reajustes anuais e o bilhete custa hoje R$ 2,55. A prefeitura alega que, apesar de haver menos veículos nas garagens, as empresas são obrigadas a cumprir um número mínimo de partidas diárias, sob pena de multa. O Ministério Público abriu investigação sobre o problema e há um blog para quem quiser fazer reclamações: www.onibus.blog.br. (DESTAK)
Os usuários de ônibus da capital estão mais apertados dentro dos coletivos e ficam mais tempo nos pontos à espera da condução. A frota de transporte público perdeu 270 veículos e ganhou 220mil passageiros neste ano, segundo a Folha de S.Paulo. Se for considerada apenas a parcela que depende das lotações, a situação é pior. No
último ano, o número de perueiros caiu 2,1%, e o de passageiros subiu 7,3%. Com menos veículos e mais passageiros, empresas de ônibus e perueiros faturam mais. Isso compensaria o congelamento da tarifa, que é de R$ 2,30 desde 2006. Metrô e trem tiveram reajustes anuais e o bilhete custa hoje R$ 2,55. A prefeitura alega que, apesar de haver menos veículos nas garagens, as empresas são obrigadas a cumprir um número mínimo de partidas diárias, sob pena de multa. O Ministério Público abriu investigação sobre o problema e há um blog para quem quiser fazer reclamações: www.onibus.blog.br. (DESTAK)
INFO
Fiscalização no RJ tira 68 ônibus de circulação
Sessenta e oito veículos que não apresentam condições de operar no transporte de passageiros por má conservação e falha na documentação foram apreendidos hoje, em uma operação dos Fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), no Rio de Janeiro. A operação ocorreu nos terminais de vários municípios do Estado. A empresa com maior número de infrações foi a Rio Ita, com 11 veículos recolhidos à garagem.
Entre janeiro e junho de 2009, o Detro tirou de circulação 410 ônibus e aplicou 1.464 infrações nas empresas que operam a frota regular do transporte intermunicipal de passageiros. (Agência Estado)
Sessenta e oito veículos que não apresentam condições de operar no transporte de passageiros por má conservação e falha na documentação foram apreendidos hoje, em uma operação dos Fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), no Rio de Janeiro. A operação ocorreu nos terminais de vários municípios do Estado. A empresa com maior número de infrações foi a Rio Ita, com 11 veículos recolhidos à garagem.
Entre janeiro e junho de 2009, o Detro tirou de circulação 410 ônibus e aplicou 1.464 infrações nas empresas que operam a frota regular do transporte intermunicipal de passageiros. (Agência Estado)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
INFO
Promotor usa twitter e blog para apurar irregularidades em ônibus de SP
MP investiga denúncias de superlotação e atrasos em coletivos.
Prefeitura diz que maioria das reclamações é contra intervalos excessivos.
O promotor de Justiça Saad Mazloum criou um blog e um perfil no twitter para intensificar uma investigação sobre supostas irregularidades no sistema municipal de ônibus de São Paulo. Ele quer coletar denúncias de superlotação, intervalos excessivos, falta de higiene e outros problemas enfrentados por passageiros para analisar se a Prefeitura de São Paulo tem fiscalizado a eficiência do serviço oferecido e se as viações cumprem suas obrigações contratuais.
As denúncias virtuais podem ser feitas em comentários no blog, moderados pelo promotor, ou via mensagem no twitter. “Vai ser um inquérito bem colaborativo. As pessoas reclamam do transporte, mas não vejo cara, não vejo nome. Essas pessoas às vezes não têm a quem recorrer e preferem ficar queimando ônibus”, dsse Mazloum ao G1.
Inquérito online e colaborativo
Ele promete também disponibilizar no blog os documentos do inquérito civil público, aberto em fevereiro deste ano, a partir de uma denúncia do vendedor Moisés Jardim, de 32 anos. Depois de passar oito anos tendo que se espremer e enfrentar atrasos na linha 8594-10 (Praça Ramos de Azevedo—Cidade D´Abril), ele resolveu ir além das rotineiras reclamações à São Paulo Transporte (SPTrans), empresa municipal que planeja e fiscaliza o funcionamento dos ônibus. O órgão informou ao G1 que está à disposição da Promotoria e da Justiça para “todos os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
Moisés protocolou uma carta no Ministério Público do Estado de São Paulo. Na denúncia, ele contou que nos horários de pico é difícil até embarcar nos coletivos pelo excesso de passageiros espremidos contra a porta. Segundo o vendedor, às vezes, os ônibus nem param no ponto pela falta de espaço para novos passageiros. “Normalmente viajamos espremidos sem poder sentar. A gente chega em casa com dor nos braços, nas pernas e bolsa amassada”, relatou Moisés ao G1, que depende da linha para ir e voltar ao trabalho.
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital paulista começou a investigação para apurar por que os problemas se repetem rotineiramente, conforme alega o denunciante,na linha operada pela viação Santa Brígida. Na terça-feira (26), Mazloum ampliou o inquérito para todas as linhas em funcionamento na cidade. Agora o promotor quer mais avaliações dos usuários do sistema de ônibus para investigar.
“Vou exigir da prefeitura que adote providências pra melhorar essa situação. O sujeito pega ônibus superlotado todo dia, é maltratado, mas não reclama. Muitas vezes o usuário acha que não vai dar em nada”, declarou o promotor.
Fluxo diário de 5,6 milhões de passageiros
Investigar as irregularidades vai exigir grande esforço. Funcionam atualmente 1.333 linhas de ônibus municipais em uma frota de quase 15 mil veículos em São Paulo, por onde circulam cerca de 5,6 milhões de passageiros diariamente, segundo a SPTrans.
Os sinais de problemas no funcionamento se expressam nas reclamações feitas à prefeitura, ainda que nem todos insatisfeitos reclamem, seja por desconhecimento ou por comodismo. Em 2008, foram protocoladas 85.087 reclamações. Só neste ano, até o dia 12 de maio, foram recebidas 29.306 queixas de usuários insatisfeitos. Há 785 denúncias de superlotação no mesmo período de 2009 e 962 em 2008. Mas, a principal queixa é intervalo excessivo entre um veículo e outro: foram 6.829 em 2009, pelo balanço, e 6.858 em 2008.
A SPTrans responde às reclamações com fiscalizações nos alvos das denúncias. Se o problema for constatado pelos fiscais do órgão, o consórcio responsável pela linha criticada pode ser multado. Em 2008, foram aplicadas 105.281 multas, que geraram uma arrecadação de cerca de R$ 67 milhões ao município.
Uma polêmica a ser enfrentada pela investigação é a falta de um limite da Secretaria Municipal dos Transportes de São Paulo à quantidade de passageiros em pé por metro quadrado em um ônibus, o que permite às empresas agir como preferem. Só há uma proibição aos coletivos de circular com portas abertas. Isso possibilita que passageiros sejam “empacotados” dentro do ônibus.
Mesmo nos modelos de veículos maiores, como o ônibus bi-articulado com capacidade para até 190 passageiros, os passageiros viajam espremidos nas linhas superlotadas, porque sobra espaço para ficar em pé e falta poltrona.
O único limite, expresso na legislação brasileira, ao transporte irresponsável de passageiros é uma norma de segurança da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) de 2008, que regula exigências para fabricação de ônibus no Brasil. A norma, tornada obrigatória pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) desde março de 2009, exige que fabricantes projetem ônibus urbanos para transportar no máximo seis passageiros em pé por metro quadrado. Segundo especialistas, o problema é que essa norma torna possível a produção de coletivos feitos para receber mais passageiros em pé do que o desejável pelos usuários.
Limite de passageiros em pé é inadequado, diz especialista
O professor Osmar Vicente Rodrigues, da Unesp, doutor em design de veículos, critica o limite brasileiro “generoso” às empresas e “problemático” para os passageiros. Por padrões ideais de segurança e eficiência, um ônibus precisa garantir a cada usuário em pé no mínimo uma área de 0,8 metro quadrado para ocupar, diz ele. “A pessoa precisa de 0,8 metro quadrado para movimentação. Se considerar 0,20 metro quadrado para cada um, não consegue se mexer, traz riscos”, afirmou Rodrigues ao G1.
Quem fica espremido no corredor de um ônibus está mais vulnerável no caso de um acidente. A urbanista Silvana Zioni, professora da Universidade Mackenzie e ex-coordenadora de projetos da SPTrans (1995-2000), destacou também, em entrevista ao G1, que a superlotação não pode ser somente encarada como um problema de conforto.
“A superlotação não pode ser entendida como uma mera reclamação de conforto. É um indicador de que o sistema operacional está ruim. Não pode ser normal o ônibus andar lotado, gera uma insegurança muito grande”, disse Silvana.
Para a urbanista, a solução exige uma série de ações operacionais. “Pode ampliar horário considerado de pico, aumentar número de ônibus, adaptar o itinerário à demanda e mudar o tipo de frota”, enumerou a especialista.
De acordo com o promotor Mazloum, aumentar a frota de ônibus, por exemplo, pode ser uma recomendação feita à prefeitura no inquérito. “O município tem que se adequar às exigências e às necessidades da população. O objetivo é que ele cumpra seu dever de fiscalização e que os problemas sejam contidos”, explicou.
A promotoria solicitou cópias dos contratos de concessão de todas as linhas de ônibus para apurar se exigências, como o número de veículos por horário e os intervalos entre as partidas, estão sendo cumpridas pelas empresas e fiscalizadas pela prefeitura.
“O inquérito pode checar a adequação dos contratos. Estamos pagando por uma coisa que não está cumprindo o desejado”, avaliou Silvana.
Tanto autoridades municipais como responsáveis pelas viações podem responder a processo por improbidade administrativa, segundo Mazloum, se forem comprovadas e reiteradas irregularidades durante a investigação. No caso da prefeitura podem ser processados responsáveis por uma eventual omissão na fiscalização dos ônibus. Já os responsáveis pelas empresas podem responder na Justiça se forem detectadas violações contratuais.
Canais de reclamações
Além do blog (www.onibus.blog.br) e do twitter (www.twitter.com/blogdoonibus), a promotoria também disponibilizou o e-mail cidadania@mp.sp.gov.br para denúncias de usuários de ônibus. Reclamações à prefeitura podem ser feitas pelo telefone 0800-7710118 e pelo site do SPTrans (www.sptrans.com.br).
(Fonte: Daniel Haidar Do G1, em São Paulo)
MP investiga denúncias de superlotação e atrasos em coletivos.
Prefeitura diz que maioria das reclamações é contra intervalos excessivos.
O promotor de Justiça Saad Mazloum criou um blog e um perfil no twitter para intensificar uma investigação sobre supostas irregularidades no sistema municipal de ônibus de São Paulo. Ele quer coletar denúncias de superlotação, intervalos excessivos, falta de higiene e outros problemas enfrentados por passageiros para analisar se a Prefeitura de São Paulo tem fiscalizado a eficiência do serviço oferecido e se as viações cumprem suas obrigações contratuais.
As denúncias virtuais podem ser feitas em comentários no blog, moderados pelo promotor, ou via mensagem no twitter. “Vai ser um inquérito bem colaborativo. As pessoas reclamam do transporte, mas não vejo cara, não vejo nome. Essas pessoas às vezes não têm a quem recorrer e preferem ficar queimando ônibus”, dsse Mazloum ao G1.
Inquérito online e colaborativo
Ele promete também disponibilizar no blog os documentos do inquérito civil público, aberto em fevereiro deste ano, a partir de uma denúncia do vendedor Moisés Jardim, de 32 anos. Depois de passar oito anos tendo que se espremer e enfrentar atrasos na linha 8594-10 (Praça Ramos de Azevedo—Cidade D´Abril), ele resolveu ir além das rotineiras reclamações à São Paulo Transporte (SPTrans), empresa municipal que planeja e fiscaliza o funcionamento dos ônibus. O órgão informou ao G1 que está à disposição da Promotoria e da Justiça para “todos os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
Moisés protocolou uma carta no Ministério Público do Estado de São Paulo. Na denúncia, ele contou que nos horários de pico é difícil até embarcar nos coletivos pelo excesso de passageiros espremidos contra a porta. Segundo o vendedor, às vezes, os ônibus nem param no ponto pela falta de espaço para novos passageiros. “Normalmente viajamos espremidos sem poder sentar. A gente chega em casa com dor nos braços, nas pernas e bolsa amassada”, relatou Moisés ao G1, que depende da linha para ir e voltar ao trabalho.
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital paulista começou a investigação para apurar por que os problemas se repetem rotineiramente, conforme alega o denunciante,na linha operada pela viação Santa Brígida. Na terça-feira (26), Mazloum ampliou o inquérito para todas as linhas em funcionamento na cidade. Agora o promotor quer mais avaliações dos usuários do sistema de ônibus para investigar.
“Vou exigir da prefeitura que adote providências pra melhorar essa situação. O sujeito pega ônibus superlotado todo dia, é maltratado, mas não reclama. Muitas vezes o usuário acha que não vai dar em nada”, declarou o promotor.
Fluxo diário de 5,6 milhões de passageiros
Investigar as irregularidades vai exigir grande esforço. Funcionam atualmente 1.333 linhas de ônibus municipais em uma frota de quase 15 mil veículos em São Paulo, por onde circulam cerca de 5,6 milhões de passageiros diariamente, segundo a SPTrans.
Os sinais de problemas no funcionamento se expressam nas reclamações feitas à prefeitura, ainda que nem todos insatisfeitos reclamem, seja por desconhecimento ou por comodismo. Em 2008, foram protocoladas 85.087 reclamações. Só neste ano, até o dia 12 de maio, foram recebidas 29.306 queixas de usuários insatisfeitos. Há 785 denúncias de superlotação no mesmo período de 2009 e 962 em 2008. Mas, a principal queixa é intervalo excessivo entre um veículo e outro: foram 6.829 em 2009, pelo balanço, e 6.858 em 2008.
A SPTrans responde às reclamações com fiscalizações nos alvos das denúncias. Se o problema for constatado pelos fiscais do órgão, o consórcio responsável pela linha criticada pode ser multado. Em 2008, foram aplicadas 105.281 multas, que geraram uma arrecadação de cerca de R$ 67 milhões ao município.
Uma polêmica a ser enfrentada pela investigação é a falta de um limite da Secretaria Municipal dos Transportes de São Paulo à quantidade de passageiros em pé por metro quadrado em um ônibus, o que permite às empresas agir como preferem. Só há uma proibição aos coletivos de circular com portas abertas. Isso possibilita que passageiros sejam “empacotados” dentro do ônibus.
Mesmo nos modelos de veículos maiores, como o ônibus bi-articulado com capacidade para até 190 passageiros, os passageiros viajam espremidos nas linhas superlotadas, porque sobra espaço para ficar em pé e falta poltrona.
O único limite, expresso na legislação brasileira, ao transporte irresponsável de passageiros é uma norma de segurança da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) de 2008, que regula exigências para fabricação de ônibus no Brasil. A norma, tornada obrigatória pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) desde março de 2009, exige que fabricantes projetem ônibus urbanos para transportar no máximo seis passageiros em pé por metro quadrado. Segundo especialistas, o problema é que essa norma torna possível a produção de coletivos feitos para receber mais passageiros em pé do que o desejável pelos usuários.
Limite de passageiros em pé é inadequado, diz especialista
O professor Osmar Vicente Rodrigues, da Unesp, doutor em design de veículos, critica o limite brasileiro “generoso” às empresas e “problemático” para os passageiros. Por padrões ideais de segurança e eficiência, um ônibus precisa garantir a cada usuário em pé no mínimo uma área de 0,8 metro quadrado para ocupar, diz ele. “A pessoa precisa de 0,8 metro quadrado para movimentação. Se considerar 0,20 metro quadrado para cada um, não consegue se mexer, traz riscos”, afirmou Rodrigues ao G1.
Quem fica espremido no corredor de um ônibus está mais vulnerável no caso de um acidente. A urbanista Silvana Zioni, professora da Universidade Mackenzie e ex-coordenadora de projetos da SPTrans (1995-2000), destacou também, em entrevista ao G1, que a superlotação não pode ser somente encarada como um problema de conforto.
“A superlotação não pode ser entendida como uma mera reclamação de conforto. É um indicador de que o sistema operacional está ruim. Não pode ser normal o ônibus andar lotado, gera uma insegurança muito grande”, disse Silvana.
Para a urbanista, a solução exige uma série de ações operacionais. “Pode ampliar horário considerado de pico, aumentar número de ônibus, adaptar o itinerário à demanda e mudar o tipo de frota”, enumerou a especialista.
De acordo com o promotor Mazloum, aumentar a frota de ônibus, por exemplo, pode ser uma recomendação feita à prefeitura no inquérito. “O município tem que se adequar às exigências e às necessidades da população. O objetivo é que ele cumpra seu dever de fiscalização e que os problemas sejam contidos”, explicou.
A promotoria solicitou cópias dos contratos de concessão de todas as linhas de ônibus para apurar se exigências, como o número de veículos por horário e os intervalos entre as partidas, estão sendo cumpridas pelas empresas e fiscalizadas pela prefeitura.
“O inquérito pode checar a adequação dos contratos. Estamos pagando por uma coisa que não está cumprindo o desejado”, avaliou Silvana.
Tanto autoridades municipais como responsáveis pelas viações podem responder a processo por improbidade administrativa, segundo Mazloum, se forem comprovadas e reiteradas irregularidades durante a investigação. No caso da prefeitura podem ser processados responsáveis por uma eventual omissão na fiscalização dos ônibus. Já os responsáveis pelas empresas podem responder na Justiça se forem detectadas violações contratuais.
Canais de reclamações
Além do blog (www.onibus.blog.br) e do twitter (www.twitter.com/blogdoonibus), a promotoria também disponibilizou o e-mail cidadania@mp.sp.gov.br para denúncias de usuários de ônibus. Reclamações à prefeitura podem ser feitas pelo telefone 0800-7710118 e pelo site do SPTrans (www.sptrans.com.br).
(Fonte: Daniel Haidar Do G1, em São Paulo)
INFO
Prefeitura licitará sistema de integração do bilhete eletrônico
SANTO ANDRÉ - Em reunião ontem entre o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e a prefeitura de São Paulo ficou decidida a criação da Secretaria de Articulação Metropolitana. "A secretaria servirá como uma interface entre o município com a região metropolitana", o Secretário de Assuntos Metropolitanos de São Paulo, Jorge Tadeu Mudalen.
O secretário também afirmou que em meados de agosto a prefeitura da capital vai entrar com o processo de licitação dos sistemas de integração da bilhetagem eletrônica. "Cabe a cada prefeitura decidir se vai se integrar ao sistema ou não. Deverão acontecer reuniões internas do Consórcio para discutir essa questão."
O Sistema de integração da bilhetagem seria como um sistema único de arrecadação e no qual um único cartão serviria para passagens no metrô, trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e ônibus municipais.
Sobre uma maneira de integrar também o sistema tarifário, Jorge Mudalen foi mais enfático e afirmou que esse é um plano a longo prazo: "São Paulo tem tarifa congelada, as prefeituras do ABC têm que trabalhar no sentido de ajeitar as tarifas com eles aqui", finalizou.
Na reunião ficou decido que cada cidade vai ter seu próprio técnico, que passará a ser uma ponte entre a prefeitura e a capital, sendo responsável pela condução dos pleitos municipais. (NTU)
SANTO ANDRÉ - Em reunião ontem entre o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e a prefeitura de São Paulo ficou decidida a criação da Secretaria de Articulação Metropolitana. "A secretaria servirá como uma interface entre o município com a região metropolitana", o Secretário de Assuntos Metropolitanos de São Paulo, Jorge Tadeu Mudalen.
O secretário também afirmou que em meados de agosto a prefeitura da capital vai entrar com o processo de licitação dos sistemas de integração da bilhetagem eletrônica. "Cabe a cada prefeitura decidir se vai se integrar ao sistema ou não. Deverão acontecer reuniões internas do Consórcio para discutir essa questão."
O Sistema de integração da bilhetagem seria como um sistema único de arrecadação e no qual um único cartão serviria para passagens no metrô, trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e ônibus municipais.
Sobre uma maneira de integrar também o sistema tarifário, Jorge Mudalen foi mais enfático e afirmou que esse é um plano a longo prazo: "São Paulo tem tarifa congelada, as prefeituras do ABC têm que trabalhar no sentido de ajeitar as tarifas com eles aqui", finalizou.
Na reunião ficou decido que cada cidade vai ter seu próprio técnico, que passará a ser uma ponte entre a prefeitura e a capital, sendo responsável pela condução dos pleitos municipais. (NTU)
INFO
EMTU pesquisa a qualidade das linhas
Uma pesquisa da EMTU Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos aponta as piores linhas intermunicipais das principais regiões metropolitanas do Estado. Oito dessas piores linhas estão na grande São Paulo.
A EMTU disse que usa as informações dessa pesquisa para fazer mudanças nas linhas. O problema é que as melhorias podem levar até três meses.
O SPTV mostra que basta acompanhar o dia a dia dos passageiros para ver que a EMTU tem muito a fazer.
É o mesmo ponto e o mesmo horário com as mesmas reclamações. “Eu pego o ônibus lotado todos os dias”, reclamou a cozinheira Alessandra Franco.
Entrar em alguns ônibus é uma tarefa difícil. O professor de inglês Augusto de Oliveira tentou, mas não conseguiu. “É assim toda manhã. A gente que sofre. A gente é tratado como gado. Isso não é uma vez. É todo dia. Como fica meu emprego?”, questionou.
A alternativa foi pegar um ônibus de outra linha, que dá mais volta e ainda deixa o professor longe do trabalho.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos catalogou as reclamações dos passageiros que usam as linhas intermunicipais. Vinte e três foram apontadas como as piores.
Oito são da grande são paulo, duas ligam o Embu à capital, as outras saem de Guarulhos, Juquitiba, Cotia, Embú-Guaçu, Carapicuíba e Itapecerica da Serra e segue para São Paulo.
“A maior reclamação é quanto à lotação. A EMTU, diante dessa informação, pega a equipe de fiscais que vai a campo fazer o que a gente chama de diagnóstico. Diante da confirmação daquela informação inicial, a gente adota algumas ações”, esclareceu Júlio de Freitas, presidente da EMTU.
É preciso mesmo porque na volta para casa o cenário da manhã se repete.
Às 6hs, há fila para entrar no ônibus que faz a linha 395, que liga São Judas a Itapecerica da Serra.
“A gente, se tirar o pé do lugar, não consegue colocar no lugar de novo. Fica muito cheio mesmo”, falou Raimundo de Jesus, operário.
Pelo caminho, o ônibus só enche. Em poucos quilômetros, é esta a situação. No fim do dia, cansados depois do trabalho, os passageiros, que precisam voltar para Itapecerica da Serra, encontram o ônibus lotado. A volta para casa leva cerca de duas horas. Dentro do veículo, fica evidente que não existe conforto.
As modificações nessas linhas ainda vão demorar um pouco. “O processo é de mais ou menos três meses, entre ouvir o cliente e ter a ação propriamente dita”, esclareceu presidente da EMTU.
Será que são necessários mesmo três meses para fazer as mudanças nas linhas? A EMTU informou que 60 agentes de fiscalização das regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista e de Campinas estão verificando, pessoalmente, os problemas relatados pelos passageiros e que os resultados aparecerão na pesquisa do ano que vem.
sptv
Uma pesquisa da EMTU Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos aponta as piores linhas intermunicipais das principais regiões metropolitanas do Estado. Oito dessas piores linhas estão na grande São Paulo.
A EMTU disse que usa as informações dessa pesquisa para fazer mudanças nas linhas. O problema é que as melhorias podem levar até três meses.
O SPTV mostra que basta acompanhar o dia a dia dos passageiros para ver que a EMTU tem muito a fazer.
É o mesmo ponto e o mesmo horário com as mesmas reclamações. “Eu pego o ônibus lotado todos os dias”, reclamou a cozinheira Alessandra Franco.
Entrar em alguns ônibus é uma tarefa difícil. O professor de inglês Augusto de Oliveira tentou, mas não conseguiu. “É assim toda manhã. A gente que sofre. A gente é tratado como gado. Isso não é uma vez. É todo dia. Como fica meu emprego?”, questionou.
A alternativa foi pegar um ônibus de outra linha, que dá mais volta e ainda deixa o professor longe do trabalho.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos catalogou as reclamações dos passageiros que usam as linhas intermunicipais. Vinte e três foram apontadas como as piores.
Oito são da grande são paulo, duas ligam o Embu à capital, as outras saem de Guarulhos, Juquitiba, Cotia, Embú-Guaçu, Carapicuíba e Itapecerica da Serra e segue para São Paulo.
“A maior reclamação é quanto à lotação. A EMTU, diante dessa informação, pega a equipe de fiscais que vai a campo fazer o que a gente chama de diagnóstico. Diante da confirmação daquela informação inicial, a gente adota algumas ações”, esclareceu Júlio de Freitas, presidente da EMTU.
É preciso mesmo porque na volta para casa o cenário da manhã se repete.
Às 6hs, há fila para entrar no ônibus que faz a linha 395, que liga São Judas a Itapecerica da Serra.
“A gente, se tirar o pé do lugar, não consegue colocar no lugar de novo. Fica muito cheio mesmo”, falou Raimundo de Jesus, operário.
Pelo caminho, o ônibus só enche. Em poucos quilômetros, é esta a situação. No fim do dia, cansados depois do trabalho, os passageiros, que precisam voltar para Itapecerica da Serra, encontram o ônibus lotado. A volta para casa leva cerca de duas horas. Dentro do veículo, fica evidente que não existe conforto.
As modificações nessas linhas ainda vão demorar um pouco. “O processo é de mais ou menos três meses, entre ouvir o cliente e ter a ação propriamente dita”, esclareceu presidente da EMTU.
Será que são necessários mesmo três meses para fazer as mudanças nas linhas? A EMTU informou que 60 agentes de fiscalização das regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista e de Campinas estão verificando, pessoalmente, os problemas relatados pelos passageiros e que os resultados aparecerão na pesquisa do ano que vem.
sptv
terça-feira, 26 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
INFO
SP tem receita recorde, mas mantém subsídio
Secretário fala em reajustar a passagem em 1.º de janeiro, mas aceita agora pagar 7% a mais para viações
A venda de passagens de ônibus e de peruas, incluindo as recargas de créditos do BILHETE ÚNICO e os vales-transporte comprados por empresas, geraram no primeiro trimestre uma arrecadação recorde à São Paulo transporte (SPTrans). E o valor repassado dos subsídios - o pago às empresas pelas gratuidades - aumentou: foram repassados este ano R$ 208 milhões às dez viações da capital até o dia 12; no mesmo período de 2008, foram R$ 148 milhões.
Questionado sobre a tarifa, o secretário de transportes, Alexandre de Moraes, afirmou ontem na Câmara que já está definida a data do reajuste - desde novembro de 2006 não há aumento. "A tarifa a R$ 2,30 tem validade até o dia 31 de dezembro. No dia 1º de janeiro, haverá o aumento", respondeu aos vereadores, sem adiantar valor.
Na avaliação de técnicos da SPTrans, o aumento nas vendas de créditos e os R$ 600 milhões em subsídios previstos para o ano devem segurar a tarifa a 2,30. O governo também ofereceu às empresas de ônibus a possibilidade de 7% de reajuste sobre o valor médio pago por passageiro transportado, que hoje varia de R$ 1,60 a R$ 1,65. Se o acréscimo for ratificado, as empresas devem receber R$ 300 milhões a mais pelas 2,850 bilhões de viagens previstas.
A venda recorde de créditos pela SPTrans ocorreu entre janeiro e março, num total de R$ 649.993,381, quase R$ 133 milhões a mais do que o obtido no mesmo período do ano passado. Mesmo com a demanda de passageiros inalterada, o crescimento nas vendas foi de 20,73%, em comparação com o primeiro trimestre de 2008, quando foram obtidos R$ 516.977.056. Segundo Moraes, isso ocorreu por três motivos: o combate às fraudes dentro das cooperativas, sazonalidade (o carnaval em fevereiro represou demanda para março) e a restrição ao uso do BILHETE ÚNICO sem crédito, que coibiu as antigas fraudes. "Tivemos um aumento das catracadas, mas não da demanda (do número de passageiros)", afirmou.
Só em março deste ano, a SPTrans obteve R$ 248,16 milhões em vendas de créditos, o maior volume da história da conta sistema. No mesmo mês do ano passado, porém, a arrecadação foi de R$ 180,66 milhões. A diferença entre os dois meses ilustra a mudança que entrou em vigor no dia 29 de março de 2008, quando o usuário passou a ser obrigado a fazer uma recarga mínima de quatro tarifas após os créditos do seu bilhete esgotarem. A demanda do sistema, contudo, se manteve na média de 215 milhões de viagens por mês. "O governo criou um sistema para permitir pagar a conta do empresário de ônibus à vista. Hoje, quando o usuário compra créditos que ele só vai usar no fim do mês, o dinheiro já está na conta da SPTrans e pode ser repassado às viações. Com isso o governo tem muito mais fluxo de caixa", observou Luis Antonio Festino, diretor do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, entidade que está em campanha salarial. Os motoristas, por isso, pedem reajuste de 6% a partir de 1º de maio.
ATRASO
Procurado, o Sindicato Patronal das Viações (SPUrbannus) argumentou que o acréscimo de R$ 130 milhões na venda de créditos da SPTrans não significou aumento de repasses para os empresários. A entidade diz que as viações ainda estão recebendo créditos referentes aos meses de novembro e de dezembro. Na conta sistema do governo municipal, ainda não estão disponíveis os dados fechados com os repasses para os empresários em todo o trimestre.
Francisco de Mola Neto, o China, principal líder dos perueiros em São Paulo, considera que os R$ 600 milhões em subsídios serão insuficientes para a manutenção da tarifa. Sobre o aumento na arrecadação da SPTrans com venda de bilhetes, o líder dos perueiros disse que o combate às fraudes obrigou as cooperativas a comprarem mais créditos. "Era de 20% o volume de fraudes que imaginávamos no sistema. E foi esse o crescimento da venda de créditos com a instalação das câmeras dentro dos carros." (O ESTADO DE S. PAULO)
Secretário fala em reajustar a passagem em 1.º de janeiro, mas aceita agora pagar 7% a mais para viações
A venda de passagens de ônibus e de peruas, incluindo as recargas de créditos do BILHETE ÚNICO e os vales-transporte comprados por empresas, geraram no primeiro trimestre uma arrecadação recorde à São Paulo transporte (SPTrans). E o valor repassado dos subsídios - o pago às empresas pelas gratuidades - aumentou: foram repassados este ano R$ 208 milhões às dez viações da capital até o dia 12; no mesmo período de 2008, foram R$ 148 milhões.
Questionado sobre a tarifa, o secretário de transportes, Alexandre de Moraes, afirmou ontem na Câmara que já está definida a data do reajuste - desde novembro de 2006 não há aumento. "A tarifa a R$ 2,30 tem validade até o dia 31 de dezembro. No dia 1º de janeiro, haverá o aumento", respondeu aos vereadores, sem adiantar valor.
Na avaliação de técnicos da SPTrans, o aumento nas vendas de créditos e os R$ 600 milhões em subsídios previstos para o ano devem segurar a tarifa a 2,30. O governo também ofereceu às empresas de ônibus a possibilidade de 7% de reajuste sobre o valor médio pago por passageiro transportado, que hoje varia de R$ 1,60 a R$ 1,65. Se o acréscimo for ratificado, as empresas devem receber R$ 300 milhões a mais pelas 2,850 bilhões de viagens previstas.
A venda recorde de créditos pela SPTrans ocorreu entre janeiro e março, num total de R$ 649.993,381, quase R$ 133 milhões a mais do que o obtido no mesmo período do ano passado. Mesmo com a demanda de passageiros inalterada, o crescimento nas vendas foi de 20,73%, em comparação com o primeiro trimestre de 2008, quando foram obtidos R$ 516.977.056. Segundo Moraes, isso ocorreu por três motivos: o combate às fraudes dentro das cooperativas, sazonalidade (o carnaval em fevereiro represou demanda para março) e a restrição ao uso do BILHETE ÚNICO sem crédito, que coibiu as antigas fraudes. "Tivemos um aumento das catracadas, mas não da demanda (do número de passageiros)", afirmou.
Só em março deste ano, a SPTrans obteve R$ 248,16 milhões em vendas de créditos, o maior volume da história da conta sistema. No mesmo mês do ano passado, porém, a arrecadação foi de R$ 180,66 milhões. A diferença entre os dois meses ilustra a mudança que entrou em vigor no dia 29 de março de 2008, quando o usuário passou a ser obrigado a fazer uma recarga mínima de quatro tarifas após os créditos do seu bilhete esgotarem. A demanda do sistema, contudo, se manteve na média de 215 milhões de viagens por mês. "O governo criou um sistema para permitir pagar a conta do empresário de ônibus à vista. Hoje, quando o usuário compra créditos que ele só vai usar no fim do mês, o dinheiro já está na conta da SPTrans e pode ser repassado às viações. Com isso o governo tem muito mais fluxo de caixa", observou Luis Antonio Festino, diretor do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, entidade que está em campanha salarial. Os motoristas, por isso, pedem reajuste de 6% a partir de 1º de maio.
ATRASO
Procurado, o Sindicato Patronal das Viações (SPUrbannus) argumentou que o acréscimo de R$ 130 milhões na venda de créditos da SPTrans não significou aumento de repasses para os empresários. A entidade diz que as viações ainda estão recebendo créditos referentes aos meses de novembro e de dezembro. Na conta sistema do governo municipal, ainda não estão disponíveis os dados fechados com os repasses para os empresários em todo o trimestre.
Francisco de Mola Neto, o China, principal líder dos perueiros em São Paulo, considera que os R$ 600 milhões em subsídios serão insuficientes para a manutenção da tarifa. Sobre o aumento na arrecadação da SPTrans com venda de bilhetes, o líder dos perueiros disse que o combate às fraudes obrigou as cooperativas a comprarem mais créditos. "Era de 20% o volume de fraudes que imaginávamos no sistema. E foi esse o crescimento da venda de créditos com a instalação das câmeras dentro dos carros." (O ESTADO DE S. PAULO)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
INFO
No retorno não há baldeações
Dentro do Terminal VP não existem linhas de conexão para Vila Zelina e Vila Alpina Atraídos pela propaganda oficial da Prefeitura que mostra o ganho de tempo durante o trajeto do Expresso Tiradentes entre o Terminal Vila Prudente e o Terminal Parque Dom Pedro, na região central, alguns passageiros resolveram deixar os seus carros na garagem e experimentar o novo trecho do transporte público, inaugurado em março deste ano. No sentido bairro-centro sobram elogios, pois o tempo da viagem pelo corredor até o ponto final dura pouco mais de 10 minutos, enquanto pelo trólebus o tempo consumido até o centro chegava a 30 minutos. No retorno, porém, nem tudo corre as mil maravilhas. As principais queixas recaem sobre a falta de linhas que deveriam se conectar dentro do Terminal Vila Prudente com os veículos do corredor expresso.
Uma das passageiras novatas foi a arquiteta e urbanista Alice Juzumas, moradora de Vila Zelina que, no fim de março, decidiu experimentar o novo corredor. “Tentei fazer uso do sistema de integração entre o Expresso Tiradentes e o ônibus do Terminal Vila Prudente e não consegui. Simplesmente não existe uma linha de ônibus que saia do Terminal Vila Prudente e que passe pelos bairros Vila Zelina e Vila Alpina. Todos os ônibus que saem de lá vão para o mesmo lado da Avenida Anhaia Mello”, relata a arquiteta.
De acordo com Alice, é preciso implantar uma linha que saia do Terminal Vila Prudente e passe pela Avenida Zelina, Rua das Giestas e Rua Costa Barros. “Como é possível haver um terminal de ônibus ao lado de nossas casas e não podermos usufruir dele?”, comenta. “Quando reclamei com o fiscal, este respondeu que eu era nova e poderia andar até o ponto fora do terminal [Avenida Paes de Barros] para fazer a baldeação. Um absurdo”.
FALTA PLANEJAMENTO
Não é preciso, porém, criar novas linhas, já que elas existem. Até janeiro de 2007, a linha Metrô Tatuapé/Jardim Guiaracá, que passa na Avenida Zelina, ingressava no Terminal Vila Prudente, nos dois sentidos. Em junho também de 2007, a linha Metrô Bresser/Vila Alpina, que passa na Rua Giestas e na Rua Costa Barros, deixou de entrar no terminal no sentido centro-bairro. Naquela época, essas medidas polêmicas foram alvo de matérias do PAULISTANO, que encaminhou as reclamações para a SPTrans, mas até hoje não recebeu retorno.
Informações colhidas dentro do terminal com funcionários davam conta de que a medida era para dar maior rapidez às linhas e que foram baseadas em reclamações de passageiros da linha Vila Alpina/Bresser. Mas existe até quem aponte aquelas decisões como radicais e fora de propósito. “Às vezes penso que essas deliberações partem de gabinetes e quem as toma nunca precisou de ônibus para se locomover pela cidade”, critica o estudante de Direito, Anderson H. Conrado. “Por que não alternam um veículo ingressando no terminal e outro passando direto? Não agradaria as duas partes?”.
A arquiteta e urbanista concorda que falta planejamento e pesquisa na área de transporte. “Com a chegada do Metrô em Vila Prudente, a demanda pelo transporte público na região vai aumentar bastante, e essa grande falha na malha viária deixará muita gente na mão”, declara. “É preciso um estudo para não termos ônibus correndo num só sentido pela Avenida Anhaia Mello”.
SPTRANS NO SILÊNCIO
O PAULISTANO encaminhou a reclamação à Assessoria de Imprensa da SPTrans na última terça-feira, dia 14, mas como já se tornou hábito deste órgão que gerencia o transporte público municipal, predominou o silêncio até a conclusão desta edição.
(O Paulistano)
Dentro do Terminal VP não existem linhas de conexão para Vila Zelina e Vila Alpina Atraídos pela propaganda oficial da Prefeitura que mostra o ganho de tempo durante o trajeto do Expresso Tiradentes entre o Terminal Vila Prudente e o Terminal Parque Dom Pedro, na região central, alguns passageiros resolveram deixar os seus carros na garagem e experimentar o novo trecho do transporte público, inaugurado em março deste ano. No sentido bairro-centro sobram elogios, pois o tempo da viagem pelo corredor até o ponto final dura pouco mais de 10 minutos, enquanto pelo trólebus o tempo consumido até o centro chegava a 30 minutos. No retorno, porém, nem tudo corre as mil maravilhas. As principais queixas recaem sobre a falta de linhas que deveriam se conectar dentro do Terminal Vila Prudente com os veículos do corredor expresso.
Uma das passageiras novatas foi a arquiteta e urbanista Alice Juzumas, moradora de Vila Zelina que, no fim de março, decidiu experimentar o novo corredor. “Tentei fazer uso do sistema de integração entre o Expresso Tiradentes e o ônibus do Terminal Vila Prudente e não consegui. Simplesmente não existe uma linha de ônibus que saia do Terminal Vila Prudente e que passe pelos bairros Vila Zelina e Vila Alpina. Todos os ônibus que saem de lá vão para o mesmo lado da Avenida Anhaia Mello”, relata a arquiteta.
De acordo com Alice, é preciso implantar uma linha que saia do Terminal Vila Prudente e passe pela Avenida Zelina, Rua das Giestas e Rua Costa Barros. “Como é possível haver um terminal de ônibus ao lado de nossas casas e não podermos usufruir dele?”, comenta. “Quando reclamei com o fiscal, este respondeu que eu era nova e poderia andar até o ponto fora do terminal [Avenida Paes de Barros] para fazer a baldeação. Um absurdo”.
FALTA PLANEJAMENTO
Não é preciso, porém, criar novas linhas, já que elas existem. Até janeiro de 2007, a linha Metrô Tatuapé/Jardim Guiaracá, que passa na Avenida Zelina, ingressava no Terminal Vila Prudente, nos dois sentidos. Em junho também de 2007, a linha Metrô Bresser/Vila Alpina, que passa na Rua Giestas e na Rua Costa Barros, deixou de entrar no terminal no sentido centro-bairro. Naquela época, essas medidas polêmicas foram alvo de matérias do PAULISTANO, que encaminhou as reclamações para a SPTrans, mas até hoje não recebeu retorno.
Informações colhidas dentro do terminal com funcionários davam conta de que a medida era para dar maior rapidez às linhas e que foram baseadas em reclamações de passageiros da linha Vila Alpina/Bresser. Mas existe até quem aponte aquelas decisões como radicais e fora de propósito. “Às vezes penso que essas deliberações partem de gabinetes e quem as toma nunca precisou de ônibus para se locomover pela cidade”, critica o estudante de Direito, Anderson H. Conrado. “Por que não alternam um veículo ingressando no terminal e outro passando direto? Não agradaria as duas partes?”.
A arquiteta e urbanista concorda que falta planejamento e pesquisa na área de transporte. “Com a chegada do Metrô em Vila Prudente, a demanda pelo transporte público na região vai aumentar bastante, e essa grande falha na malha viária deixará muita gente na mão”, declara. “É preciso um estudo para não termos ônibus correndo num só sentido pela Avenida Anhaia Mello”.
SPTRANS NO SILÊNCIO
O PAULISTANO encaminhou a reclamação à Assessoria de Imprensa da SPTrans na última terça-feira, dia 14, mas como já se tornou hábito deste órgão que gerencia o transporte público municipal, predominou o silêncio até a conclusão desta edição.
(O Paulistano)
quinta-feira, 16 de abril de 2009
INFO
Aposentado de S.André terá cartão de crédito aliado a passe de ônibus gratuito
A Prefeitura de Santo André firmou acordo com a AESA (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André) para que aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) residentes na cidade utilizem o passe gratuito de ônibus também como cartão de crédito de bandeira Mastercard. O uso do cartão não acarretará em cobrança de anuidade ou outras taxas bancárias.
Para utilizar o benefício, basta que os usuários solicitem a troca do Passe Especial convencional pelo Passe Especial de dupla funcionalidade, na sede da AESA. Entretanto, é preciso respeitar o seguinte cronograma de recadastramento estabelecido pela entidade: aposentados e pensionistas que fazem aniversário nos meses de abril, maio, junho e julho trocam o cartão em abril. Aniversariantes de agosto, setembro, outubro e novembro trocam o cartão em maio. E os que fazem aniversário em dezembro de 2009 ou janeiro, fevereiro e março de 2010 trocam o cartão em junho deste ano.
O crédito é limitado ao dobro do valor do benefício e o pagamento é descontado diretamente do benefício. A documentação necessária para adquirir o Passe Especial é a seguinte: número do benefício previdenciário, número da agência bancária e da conta corrente, caso o benefício seja depositado em conta, além de cópias do RG, CPF e do comprovante de residência.
Outras informações podem ser obtidas na AESA pelo telefone 4435-5400.
reporter diario
A Prefeitura de Santo André firmou acordo com a AESA (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André) para que aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) residentes na cidade utilizem o passe gratuito de ônibus também como cartão de crédito de bandeira Mastercard. O uso do cartão não acarretará em cobrança de anuidade ou outras taxas bancárias.
Para utilizar o benefício, basta que os usuários solicitem a troca do Passe Especial convencional pelo Passe Especial de dupla funcionalidade, na sede da AESA. Entretanto, é preciso respeitar o seguinte cronograma de recadastramento estabelecido pela entidade: aposentados e pensionistas que fazem aniversário nos meses de abril, maio, junho e julho trocam o cartão em abril. Aniversariantes de agosto, setembro, outubro e novembro trocam o cartão em maio. E os que fazem aniversário em dezembro de 2009 ou janeiro, fevereiro e março de 2010 trocam o cartão em junho deste ano.
O crédito é limitado ao dobro do valor do benefício e o pagamento é descontado diretamente do benefício. A documentação necessária para adquirir o Passe Especial é a seguinte: número do benefício previdenciário, número da agência bancária e da conta corrente, caso o benefício seja depositado em conta, além de cópias do RG, CPF e do comprovante de residência.
Outras informações podem ser obtidas na AESA pelo telefone 4435-5400.
reporter diario
segunda-feira, 13 de abril de 2009
INFO
Segunda etapa de pesquisa para Transporte é realizada em São Bernardo do Campo
A pesquisa do Sistema de Transporte Coletivo de São Bernardo está na sua segunda fase. Os pesquisadores estão agindo dentro dos ônibus municipais, perguntando diretamente aos usuários para verificar a demanda de trajeto e quantas conduções o usuário pega para chegar até o destino. Esta fase do projeto começou há uma semana. O término da pesquisa está previsto para o final de junho.
No início de junho, os pesquisadores estarão nas linhas intermunicipais, inclusive no corredor de trólebus na cidade. Uma equipe de 50 pesquisadores estará nas ruas durante 90 dias, entrevistando os passageiros em todos os bairros da cidade. "A partir dos resultados, teremos um diagnóstico que vai apontar qual o caminho que devemos seguir com o projeto", explicou a secretária.
A ação, idealizada pela Secretaria Municipal de Transportes e Vias Públicas, produzirá um diagnóstico detalhado das linhas municipais e intermunicipais que atendem o município, identificando o número de passageiros, horários usados, origem e destino dos usuários. O projeto também vai avaliar a necessidade de construção de novos terminais e dará subsídio para a implantação de um sistema integrado de transporte público na cidade.
Com base nos dados, a Secretaria de Transportes fará o projeto de reestruturação do sistema de ônibus. Em seguida, serão feitas diversas plenárias com a população para a implantação final do projeto, seguindo a linha adotada pela atual administração da cidade, que abrirá espaço para a participação dos moradores em suas ações. "Já fizemos isso na discussão do projeto de alargamento da Rua Senador Vergueiro e tivemos uma boa recepção. Acredito que com o transporte coletivo receberemos o mesmo retorno das pessoas, já que se trata de um assunto que interessa a todos", disse a secretária.
REPORTERdiario
A pesquisa do Sistema de Transporte Coletivo de São Bernardo está na sua segunda fase. Os pesquisadores estão agindo dentro dos ônibus municipais, perguntando diretamente aos usuários para verificar a demanda de trajeto e quantas conduções o usuário pega para chegar até o destino. Esta fase do projeto começou há uma semana. O término da pesquisa está previsto para o final de junho.
No início de junho, os pesquisadores estarão nas linhas intermunicipais, inclusive no corredor de trólebus na cidade. Uma equipe de 50 pesquisadores estará nas ruas durante 90 dias, entrevistando os passageiros em todos os bairros da cidade. "A partir dos resultados, teremos um diagnóstico que vai apontar qual o caminho que devemos seguir com o projeto", explicou a secretária.
A ação, idealizada pela Secretaria Municipal de Transportes e Vias Públicas, produzirá um diagnóstico detalhado das linhas municipais e intermunicipais que atendem o município, identificando o número de passageiros, horários usados, origem e destino dos usuários. O projeto também vai avaliar a necessidade de construção de novos terminais e dará subsídio para a implantação de um sistema integrado de transporte público na cidade.
Com base nos dados, a Secretaria de Transportes fará o projeto de reestruturação do sistema de ônibus. Em seguida, serão feitas diversas plenárias com a população para a implantação final do projeto, seguindo a linha adotada pela atual administração da cidade, que abrirá espaço para a participação dos moradores em suas ações. "Já fizemos isso na discussão do projeto de alargamento da Rua Senador Vergueiro e tivemos uma boa recepção. Acredito que com o transporte coletivo receberemos o mesmo retorno das pessoas, já que se trata de um assunto que interessa a todos", disse a secretária.
REPORTERdiario
O FATO NA FOTO
quinta-feira, 2 de abril de 2009
INFO
São Bernardo fará projeto para construção de VLT
A Prefeitura de São Bernardo vai contratar a elaboração do projeto funcional que irá estabelecer o traçado onde deverá passar o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que ligará o município à futura estação Tamanduateí do Metrô e atual estação de trem já existente no local, em São Paulo.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (23) pelo prefeito Luiz Marinho, em reunião realizada com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, após sobrevôo sobre o trecho, que contou com a presença do prefeito de São Caetano e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, José Auricchio Júnior, da secretária de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Patrícia Veras, do secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, do coordenador de Planejamento e Gestão, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, e de um representante do Ministério das Cidades.
O grupo saiu do Campo de Marte, na capital paulista, percorrendo o trecho de 14 quilômetros que compreende as avenidas Presidente Wilson, Guido Aliberti e Lauro Gomes até o Paço Municipal de São Bernardo, além da estação Tamanduateí, para verificar a viabilidade do traçado por onde deverá passar o VLT.
De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, esta será uma obra de médio a longo prazo, porém, relativamente simples, uma vez que aproveitará a estrutura viária já existente sem que haja necessidade de grande intervenção urbana.
Marinho anunciou que a Prefeitura dará o primeiro passo para a realização da obra ficando responsável pela elaboração do projeto funcional. O governo do Estado já fez uma pesquisa de origem-destino que servirá de base para os estudos.
No fim do ano passado, antes de assumir o governo, Luiz Marinho e a secretária municipal de Transportes se reuniram com o secretário de Transportes Metropolitanos e acertaram a construção do novo meio de transporte. Nos próximos dias, haverá uma nova reunião da secretária de Transportes e Vias Públicas com a equipe da Secretaria de Transportes Metropolitanos para discutir o projeto.
REPORTER DIARIO
A Prefeitura de São Bernardo vai contratar a elaboração do projeto funcional que irá estabelecer o traçado onde deverá passar o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que ligará o município à futura estação Tamanduateí do Metrô e atual estação de trem já existente no local, em São Paulo.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (23) pelo prefeito Luiz Marinho, em reunião realizada com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, após sobrevôo sobre o trecho, que contou com a presença do prefeito de São Caetano e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, José Auricchio Júnior, da secretária de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Patrícia Veras, do secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, do coordenador de Planejamento e Gestão, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, e de um representante do Ministério das Cidades.
O grupo saiu do Campo de Marte, na capital paulista, percorrendo o trecho de 14 quilômetros que compreende as avenidas Presidente Wilson, Guido Aliberti e Lauro Gomes até o Paço Municipal de São Bernardo, além da estação Tamanduateí, para verificar a viabilidade do traçado por onde deverá passar o VLT.
De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, esta será uma obra de médio a longo prazo, porém, relativamente simples, uma vez que aproveitará a estrutura viária já existente sem que haja necessidade de grande intervenção urbana.
Marinho anunciou que a Prefeitura dará o primeiro passo para a realização da obra ficando responsável pela elaboração do projeto funcional. O governo do Estado já fez uma pesquisa de origem-destino que servirá de base para os estudos.
No fim do ano passado, antes de assumir o governo, Luiz Marinho e a secretária municipal de Transportes se reuniram com o secretário de Transportes Metropolitanos e acertaram a construção do novo meio de transporte. Nos próximos dias, haverá uma nova reunião da secretária de Transportes e Vias Públicas com a equipe da Secretaria de Transportes Metropolitanos para discutir o projeto.
REPORTER DIARIO
INFO
Painel de ponto de ônibus dá informação errada
Letreiros luminosos de corredores de ônibus, que deveriam informar os passageiros da capital quando o próximo coletivo chegaria, não estão funcionando. Alguns estão "travados", com a mesma tela durante o tempo todo, outros trazem informações que não são reais, ou ainda estão simplesmente desligados.
Essas máquinas ficam nos locais de espera dos corredores. Indicam o número da linha que passa no local e o tempo em que o próximo ônibus vai demorar para chegar.
No corredor da rua da Consolação e da avenida Rebouças (região central de SP), os painéis estão desligados. No ponto do cruzamento da Consolação com a avenida Paulista, a máquina informa que está em manutenção.
"Se funcionassem, ajudaria bastante. Mas, mesmo quando funcionava, não uso muito. Estou acostumada mais a esperar olhando para a rua", disse a empregada doméstica Josefa Maria do Carmo, 43 anos, que trabalha na rua da Consolação e utiliza o local diariamente.
Na avenida São Gabriel, no Itaim Bibi (zona oeste de SP), a máquina funcionava e era atualizada a todo instante. Mas as informações passadas pelo letreiro eram diferentes do que era visto no ponto.
Por exemplo: a informação de que o ônibus da linha 6913/10 chegaria em menos de dois minutos ficou por oito minutos no letreiro antes de o coletivo passar. Continuou por mais cinco depois que ele foi embora. Outras linhas, como a 6401/10, chegaram e foram embora do ponto sem que tivessem sido anunciadas pelo painel.
"Eles têm um problema, que é não falar o nome da linha. Não tomo ônibus aqui todo dia, sei que minha linha é a Terminal Santo Amaro, mas não o número. Então isso [o informativo eletrônico] não me serve", diz a dona de casa Dediça Sampaio, 50 anos.
Em outro corredor, na avenida São João, em Santa Cecília (região central de SP), mais um erro: o letreiro estava ligado, mas com informações paradas. O painel não era atualizado. Por 20 minutos, ficou mostrando a mesma lista com os próximos coletivos que passariam por lá.
Nesse tempo, o ponto recebeu diversas linhas, inclusive as que estavam indicadas, sem que o letreiro se mexesse. Quem se orienta pelo aparelho fica confuso.
Tecnologia
A tecnologia que permite esse sistema depende de aparelhos de GPS instalados no ônibus. Os letreiros deveriam receber informações de uma central que aponta quais são os próximos coletivos a chegar ao ponto.
A implantação do sistema começou em 2005. Segundo a SPTrans, todos os ônibus da cidade contam com o aparelho. O custo foi pago pelas empresas que operam as linhas.
Fiação solta é a causa do problema
A SPTrans disse que os problemas nos corredores da rua da Consolação e da avenida São João foram causados pelo rompimento de uma fiação de fibra ótica.
Segundo a empresa, essa fiação é responsável pela transmissão de dados da central de monitoramento até os pontos de ônibus. Ainda de acordo com a SPTrans, os painéis não estão mais parados -ficam com uma mensagem informando sobre a manutenção no letreiro.
O prazo dado para a solução do problema foi "o mais rápido possível", ainda de acordo com nota da SPTrans.
Sobre o corredor São Gabriel, a empresa disse que desconhece o problema -mas fará verificação.
(AGORAsp)
Letreiros luminosos de corredores de ônibus, que deveriam informar os passageiros da capital quando o próximo coletivo chegaria, não estão funcionando. Alguns estão "travados", com a mesma tela durante o tempo todo, outros trazem informações que não são reais, ou ainda estão simplesmente desligados.
Essas máquinas ficam nos locais de espera dos corredores. Indicam o número da linha que passa no local e o tempo em que o próximo ônibus vai demorar para chegar.
No corredor da rua da Consolação e da avenida Rebouças (região central de SP), os painéis estão desligados. No ponto do cruzamento da Consolação com a avenida Paulista, a máquina informa que está em manutenção.
"Se funcionassem, ajudaria bastante. Mas, mesmo quando funcionava, não uso muito. Estou acostumada mais a esperar olhando para a rua", disse a empregada doméstica Josefa Maria do Carmo, 43 anos, que trabalha na rua da Consolação e utiliza o local diariamente.
Na avenida São Gabriel, no Itaim Bibi (zona oeste de SP), a máquina funcionava e era atualizada a todo instante. Mas as informações passadas pelo letreiro eram diferentes do que era visto no ponto.
Por exemplo: a informação de que o ônibus da linha 6913/10 chegaria em menos de dois minutos ficou por oito minutos no letreiro antes de o coletivo passar. Continuou por mais cinco depois que ele foi embora. Outras linhas, como a 6401/10, chegaram e foram embora do ponto sem que tivessem sido anunciadas pelo painel.
"Eles têm um problema, que é não falar o nome da linha. Não tomo ônibus aqui todo dia, sei que minha linha é a Terminal Santo Amaro, mas não o número. Então isso [o informativo eletrônico] não me serve", diz a dona de casa Dediça Sampaio, 50 anos.
Em outro corredor, na avenida São João, em Santa Cecília (região central de SP), mais um erro: o letreiro estava ligado, mas com informações paradas. O painel não era atualizado. Por 20 minutos, ficou mostrando a mesma lista com os próximos coletivos que passariam por lá.
Nesse tempo, o ponto recebeu diversas linhas, inclusive as que estavam indicadas, sem que o letreiro se mexesse. Quem se orienta pelo aparelho fica confuso.
Tecnologia
A tecnologia que permite esse sistema depende de aparelhos de GPS instalados no ônibus. Os letreiros deveriam receber informações de uma central que aponta quais são os próximos coletivos a chegar ao ponto.
A implantação do sistema começou em 2005. Segundo a SPTrans, todos os ônibus da cidade contam com o aparelho. O custo foi pago pelas empresas que operam as linhas.
Fiação solta é a causa do problema
A SPTrans disse que os problemas nos corredores da rua da Consolação e da avenida São João foram causados pelo rompimento de uma fiação de fibra ótica.
Segundo a empresa, essa fiação é responsável pela transmissão de dados da central de monitoramento até os pontos de ônibus. Ainda de acordo com a SPTrans, os painéis não estão mais parados -ficam com uma mensagem informando sobre a manutenção no letreiro.
O prazo dado para a solução do problema foi "o mais rápido possível", ainda de acordo com nota da SPTrans.
Sobre o corredor São Gabriel, a empresa disse que desconhece o problema -mas fará verificação.
(AGORAsp)
Assinar:
Postagens (Atom)