sábado, 22 de março de 2008

NOTICIA

Passageiro estranha mudanças na Paulista

Pontos de ônibus trocam de lugar para a reforma das calçadas

Com as mudanças dos trechos em obras na Avenida Paulista, região central de São Paulo, os passageiros de ônibus reclamam da alteração das paradas dos coletivos. A doméstica Iraci Pereira Rocha, de 54 anos, conta que passou um mês pegando ônibus na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Mas, ontem, voltou a utilizar a parada da Padre João Manoel. "Tenho que ficar andando para lá e para cá, nessas calçadas quebradas. É um inferno", disse.
Para Iraci, a reforma na calçada da Avenida Paulista não é necessária. "Existe tanta rua esburacada em lugares distantes, mas fazem as obras na Paulista porque passa muita gente que tem dinheiro aqui".
A dona-de-casa Geraldina Nascimento Fuciji, de 56 anos, desistiu de procurar ônibus na Avenida Paulista. "Está essa confusão, vou pegar ônibus na Rua Augusta", afirmou. Mas nem todos os pedestres criticam as reformas na Paulista. A mudança melhora a calçada principalmente para as mulheres, que usam salto alto. É momentâneo", avaliou a advogada Karina Aguiar, de 28 anos.
A SPTrans informou que, no momento, apenas a parada em frente ao Parque Trianon está desativada. Uma outra, na frente da Kalunga, também será inutilizada. Um ponto na altura do número 1.912 será criado. A SPTrans anunciou que aumentará de dois para quatro o número de funcionários para orientação dos passageiros.
A faixa da direita na Avenida Paulista, na região central, foi interditada em três novos trechos anteontem. No sentido Consolação, os bloqueios vão da Rua Professor Otávio Mendes à Rua Ministro Rocha de Azevedo, e da Rua Bela Cintra à Rua da Consolação. No sentido Paraíso, a interdição fica entre as ruas Padre João Manoel e Pamplona.
Fonte: ANTP

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