quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

MERCADO

Mercado de ônibus cai, mas eventos esportivos devem impulsionar o setor

Assim como outros setores da economia, segmento verificou queda nas vendas devido, principalmente, aos escassos investimentos em renovação de frota

Mesmo com a queda do mercado, indústria de ônibus urbano produziu 2,8% mais

Embora os impactos da crise financeira mundial já tenham diminuído, segundo especialistas, as marcas da retração econômica ainda perduram nos principais setores produtivos. Durante o auge da recessão, inúmeras iniciativas foram realizadas afim de garantir a normalidade econômica. No setor automobilístico, por exemplo, a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) permitiu às montadoras retomar o fôlego nos negócios. No entanto, poucas pessoas pararam para analisar como ficou o mercado de ônibus, principalmente o urbano, durante esse período.

Para se ter uma ideia, além dos problemas diretos causados pela crise, o setor ainda precisa se ajustar para não sofrer ainda mais com os impactos indiretos, como a queda na procura pelo serviço, devido às baixas nos postos de trabalho, e os inúmeros feriados ao longo deste ano, por exemplo.

De acordo com o anuário da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), publicado no fim do segundo bimestre deste ano, inúmeras empresas sentiram na pele o que o crescimento dos níveis de desemprego causaram ao País.

Segundo o levantamento, com o aumento no número de desempregados, as empresas prestadoras deste tipo de serviço amargaram uma queda de usuários transportados, com isso, há menos renda e mais veículos ociosos.

Além disso, a pesquisa aponta que devido a estes fatores houve uma diminuição na necessidade de ampliar a frota, já que menos passageiros utilizaram o serviço. Com isso, uma outra ponta da cadeia produtiva sentiu o resultado ao longo deste ano: as fabricantes de ônibus.

Produção

Dados do último balanço da Anfavea (Associação Nacional do Fabricantes de Veículos Automotores), referente ao mês de novembro, apontam que no acumulado do ano 32.405 ônibus foram produzidos no País. Desde total, 28.516 representam a demanda de veículos urbanos. No mesmo período do ano passado, 42.837 unidades foram fabricadas, sendo 36.392 ônibus urbanos.

Embora os números revelem queda, em relação ao mesmo período do ano passado, no último mês as fabricantes registraram um crescimento de 2,8% na produção deste tipo de veículo em comparação ao mesmo mês do ano passado, período auge da crise. Enquanto isso, os modelos rodoviários contabilizaram uma queda de 13,3% no mesmo período.

Prova que o mercado vem ser recuperando é que a Mercedes-Benz, empresa que possui 48,5% de participação no mercado de ônibus, segundo dados da companhia, contabilizou no acumulado deste ano a comercialização de 8.695 unidades destinadas ao uso urbano, entre modelos com motor frontal e traseiro.

Neste mercado, tanto de ônibus rodoviário quanto urbano, a empresa comemorou em novembro a comercialização de 1.041 ônibus. De acordo com os dados apresentados, este foi o melhor mês do ano e dos últimos quinze anos.

Para a organização, contribuíram para esse desempenho as solicitações maiores por ônibus urbanos para as grandes cidades e por ônibus escolares de programas do governo federal e de estados como São Paulo e Paraná. Atualmente, conforme os números apresentados, o mercado de ônibus urbano é o carro chefe da empresa no segmento, já que a marca comercializou um total de 10. 880 unidades.

Outra empresa que, embora tenha sentido os efeitos da crise, acredita no potencial do mercado de ônibus urbano é a montadora sueca Scania. Eduardo Monteiro, Responsável pelas vendas de chassis urbanos da companhia no Brasil, explica que a queda no mercado foi irremediável já que boa parte das pessoas estavam com receio de fazer investimentos que não pudessem arcar no futuro. No entanto, segundo ele, o que se percebeu no segundo semestre deste ano foi uma retomada na renovação da frota em operação no País.

Copa e Olimpíadas

Para Monteiro, a tendência é que o mercado cresça significativamente nos próximos anos, já que o Brasil será palco de dois grandes eventos esportivos mundiais: a Copa de 2014, que contará com 12 cidades-sedes, e as Olimpíadas de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro.

“Todas as federações envolvidas nestes acontecimentos esportivos deverão realizar grandes investimentos em infraestrutura de transporte, implantando BRTs (Bus Transit Rapid) ou corredores exclusivos para ônibus, com isso haverá uma procura crescente e contínua por este tipo de veículo”, explica.

Embora a fabricação deste veículo deva crescer para atender a busca pelas melhores soluções em transporte coletivo, de acordo com Monteiro, ainda não é possível estimar um incremento para o mercado.
(webtranspo)

MONTADORA

Marcopolo prevê produção de 24,7 mil ônibus em 2010
Agência Estado
Por Sandra Hahn

Porto Alegre - O crescimento de produção estimado pela Marcopolo para 2010 terá três vertentes principais: o mercado interno, a entrada em operação de uma unidade no Egito no primeiro trimestre e o aumento de produção na Índia. A companhia espera produzir 24,7 mil ônibus no Brasil e exterior no próximo ano, ante 21 mil unidades previstas para 2009. A receita líquida deve alcançar R$ 2,55 bilhões, ante R$ 2,3 bilhões definidos como meta este ano.

Da produção total esperada, o Brasil deve responder por 14,9 mil unidades. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou, até 30 de junho de 2010, a vigência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia ônibus com juros fixos de 7% ao ano. Além da oferta de financiamento com condições atrativas, a prorrogação das concessões de linhas interestaduais de transporte - decidida em novembro pela ANTT - também vai melhorar a demanda do setor, observa o diretor de relações com investidores da Marcopolo, Carlos Zignani. A indefinição sobre a eventual prorrogação ou o lançamento de nova licitação das concessões atrapalhava o planejamento dos operadores de transporte de passageiros.

Entre as 9,8 mil unidades que devem ser fabricadas no exterior, o Egito deve gerar 600 veículos, enquanto a fábrica na Índia entregará o dobro em 2010. A produção na Índia é feita em associação com a Tata Motors e a Marcopolo consolida 49% do total em seu resultado. O ritmo de produção deve saltar de 6 mil em 2009 para 12 mil no próximo ano, cabendo metade à fabricante brasileira. No país asiático, a Marcopolo substituiu, com a associação, fabricantes locais que faziam a carroceria de forma terceirizada para a Tata. No Egito, a Marcopolo também incorpora 49% da produção local a seu resultado.

Ainda debilitado pela crise, o mercado mexicano deve contribuir com 1.500 unidades no planejamento da Marcopolo em 2010, que já divulgou uma parada temporária na unidade durante o primeiro trimestre para eliminar estoques. No país, os fabricantes costumam produzir antes da chegada dos pedidos, explicou Zignani, e o mercado acumulou estoques elevados. A produção prevista representará metade do ritmo habitual no México, que seria de 3.000 unidades.

A Rússia não voltará à contabilidade em 2010. A fábrica no país, na qual a Marcopolo está associada à Russpromauto, está parada e não há expectativa de retomada do mercado no próximo ano. Na Colômbia, a companhia prevê gerar 600 veículos, mesmo número que na África do Sul, enquanto na Argentina, deve consolidar 500 unidades em 2010.

Nos próximos anos, alguns eventos têm potencial gerador de negócios para os fabricantes de ônibus. Em 2012, haverá eleições municipais, que habitualmente estimulam a renovação das frotas. O Brasil tem uma frota com idade média acima de 15 anos, que deveria ser reduzida para 10 anos, na avaliação dos fabricantes. Depois disso, a Copa do Mundo em 2014 no Brasil e Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 também devem gerar investimento tanto em infraestrutura de transporte quanto em renovação de veículos, projetou Zignani.

Volare

A Unidade de Negócios Volare, da Marcopolo, deve fechar 2009 com venda de quatro mil unidades do miniônibus, com queda ante o resultado recorde de 5.070 veículos registrados em 2008. Além dos problemas de crédito ao longo do ano, a demanda do programa Caminho da Escola frustrou os fabricantes habilitados na licitação, explicou o diretor-geral da Volare, Nelson Gehrke.

Havia expectativa de pedidos para 6,6 mil unidades entre os fabricantes habilitados, mas o volume deve ficar em até 1.700 este ano, dos quais a Volare prevê fornecer entre 500 e 600. O programa financia a renovação de frotas escolares a prefeituras e governos estaduais. As prefeituras restringiram os pedidos em parte pela queda de arrecadação no ano. Os preços licitados vigoram até fevereiro de 2010, prazo limite para fazer contratos pela licitação de 2009. Após esta data, as encomendas podem ser entregues em até 120 dias nos locais mais distantes. Uma nova licitação do programa deve ser feita entre o final de fevereiro e começo de março, mas o prazo de contratação será menor, por causa das eleições. A restrição à assinatura de financiamentos entra em vigor em julho.

Para 2010, a Volare estima produção de 4,2 mil a 4,4 mil unidades, que são fabricadas na unidade da Marcopolo em Caxias do Sul (RS). As exportações, que caíram para 5% do total em 2009, devem voltar ao patamar de 10% no próximo ano. Os pedidos de fretamento e turismo representam 40% da carteira da Volare, fatia que deve permanecer igual em 2010. (ABRIL)

RIO

Transcarioca reorganizará os ônibus
Linhas serão extintas e outras, alimentadoras do sistema, serão criadas

A prefeitura pretende aproveitar o Transcarioca, linha segregada de ônibus (Bus Rapid Transit, ou BRT) que ligará a Barra à Penha, para dar início a um processo de reordenamento das linhas. A empresa que vencer a licitação que a Secretaria municipal de TRANSPORTES lançará em 2010 para implantar o novo sistema com veículos articulados até 2013 também vai operar 38 novas linhas.

Chamadas de alimentadoras, essas linhas, com percursos de menor extensão, serão criadas para ligar os bairros às futuras estações.

- Já está decidido que o preço da passagem será o da tarifa-padrão cobrada hoje pelos coletivos (R$ 2,20). Com uma única passagem, o usuário poderá viajar nas linhas alimentadoras e no próprio Transcarioca. O que ainda falta definir no edital é o tempo de validade para viajar com um só bilhete - disse o secretário municipal de TRANSPORTES, Alexandre Sansão.

A implantação do Transcarioca - que até recentemente era conhecido na prefeitura como corredor T5 - provocará também a extinção de 28 linhas que fazem percursos que coincidem ou se assemelham ao novo sistema. A linha 732, por exemplo, que hoje faz o percurso Gardênia Azul-Cascadura, será substituída por uma das linha alimentadoras.

O ponto final continuará em Gardênia Azul, mas o passageiro, para seguir viagem até Cascadura, terá que embarcar na estação do Transcarioca a ser criada na Taquara. Situação parecida viverão os usuários da linha 766 (Freguesia-Madureira): os coletivos irão da Freguesia apenas até o Tanque, onde haverá uma integração com o novo serviço.

A estimativa da prefeitura é que sejam gastos quase R$ 1,1 bilhão em obras e no pagamento pela desapropriação total ou parcial de 3.630 imóveis localizados no eixo do novo sistema. A previsão é que as obras sejam concluídas por etapas: Barra-Madureira (2012) e Madureira-Penha (2013). Sansão, no entanto, explica que o processo de reorganização das linhas começará antes do término das obras: - Queremos iniciar a operação gradativa do serviço.

Nada impede que, quando o trecho até a Taquara for concluído, as linhas alimentadoras já comecem a transportar PASSAGEIROS sem concorrer com as existentes. (O Globo)

SP

Lippi muda remuneração das empresas de ônibus
Pagamento será feito por passageiro e não mais por quilômetro rodado
Pedro Guerra - Agência BOM DIA

O prefeito Vitor Lippi (PSDB) vai mudar a forma de remuneração das empresas que operam o transporte coletivo em Sorocaba. A intenção é pagar por passageiro transportado e não mais por quilômetro rodado como é feito atualmente.

O projeto de lei que pede a alteração será votado nesta quinta-feira pelos vereadores, em sessões extraordinárias. Na justificativa Lippi afirma que após aprovação da proposta será possível dar prosseguimento à concorrência pública que escolherá a empresa que vai operar definitivamente no lugar da TCS (Transporte Coletivo de Sorocaba).

Apesar do projeto constar a alteração, Lippi ainda deixa outras possibilidades de pagamento. A proposta chega a manter o pagamento por quilômetro rodado.

O prefeito explica que desta maneira ampliam-se as opções de remuneração das empresas, permitindo escolher aquele que melhor se adequar ao sistema de Sorocaba. O atual sistema está em vigor a 20 anos.


TCS está 100% fora do sistema
Desde o dia 8 a empresa TCS (Transporte Coletivo de Sorocaba) não opera mais nenhuma linha de ônibus na cidade. Quatro empresas foram contratadas emergencialmente para fazer o serviço até que seja realizada a concorrência pública pela prefeitura.

De acordo com o diretor da Urbes – Trânsito e Transporte, Renato Gianolla, são 183 veículos, distribuídos entre as empresas contratadas. “A Rosa opera com 47 veículos; a São João com 44; a Reunidas com 46 e a Jundiá também com 46”, disse.

A empresa TCS sofreu intervenção administração municipal em julho de 2008. A medida foi motivada por dívidas trabalhistas e com credores que colocavam em risco a operacionalização do sistema.

Na Câmara foi formada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar possíveis irregularidades na intervenção.

SP

Ônibus pode ter licitação em 2010
MP e Justiça devem aceitar acordo de empresas e Prefeitura para novo processo

Um processo de licitação para a concessão (hoje é permissão) do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto pode ter início em fevereiro de 2010, caso as empresas permissionárias cheguem a um acordo com a Transerp e a Prefeitura para a compensação de uma indenização pela prorrogação do prazo de permissão.

Mas o acordo precisa ser aceito pelo Ministério Público e julgado pelo juiz da 2ª Vara Fazendária, João Donizeti Gandini. O assunto foi discutido ontem com representantes das três empresas, o superintendente da Transerp e secretário de Governo, William Latuf, o promotor Sebastião Sérgio da Silveira e o juiz Gandini. Eleconsiderou que as discussões avançaram e suspendeu o julgamento da ação, proposta pelo promotor Sebastião Silveira, por 45 dias. Assim, o acordo deve ser entregue ao promotor na primeira semana de fevereiro.

Caso o promotor aceite e o juiz julgue válido o acordo, a Prefeitura inicia o processo licitatório, que deve demorar dois anos. “Apenas a contratação de um consultoria especializada para a formatação e elaboração do edital deve demorar um ano”, disse Latuf. Ele acredita que o processo de escolha da empresa (ou empresas) demore mais um ano.

“Caso o acordo não seja aceito, julgo a ação. Mas se ele for assinado, terá prazos estipulados, tanto para cumprimento dos investimentos quanto para a realização da licitação”, disse Gandini. “Posso aceitar o acordo, sem abrir dos pedidos que estão na ação”, afirmou o promotor Sebastião Silveira.

A ação do Ministério Público é uma das três que questionam a ilegalidade da prorrogação, por 15 anos, feita em 1999. Pela prorrogação, as empresas teriam a permissão para trabalhar até 2014. Mas todas as ações já julgadas determinam o fim da prorrogação e a indenização, pelas permissionárias, por possíveis prejuízos aos cofres públicos.

Entre os investimentos que devem ser propostos pelas empresas está a construção de 200 abrigos para passageiros e investimentos de R$ 3,5 milhões na bilhetagem eletrônica. (Guto Silveira) (Gazeta Ribeirao)

MINAS

BH deve operar com dois terminais rodoviários
Pedro Rocha Franco - Estado de Minas

Unidade do Bairro São Gabriel, na região Nordeste de BH, já está em teste e cumpre o requisito de se comunicar com o trem metropolitano
O prefeito Marcio Lacerda (PSB) admitiu na quarta-feira que a solução para pôr fim à polêmica da transferência da rodoviária da capital será operar com mais de um terminal rodoviário, em articulação com o metrô. Para não criar um gargalo em um único ponto da cidade, a estação deve ser desmembrada em dois pontos e o tão esperado anúncio sobre esses locais deve ser feito na sexta-feira. “Belo Horizonte pode ter mais de uma rodoviária. A cidade é muito grande”, disse na quarta-feira o chefe do Executivo.

No dia do aniversário de 112 anos da cidade, Lacerda prometeu confirmar o local da nova estação entre terça-feira e hoje, mas, por causa da visita do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, prevista para sexta-feira, o anúncio ficou para a própria sexta. “Estamos debatendo o assunto. Pela manhã, tivemos uma longa reunião. Tivemos forte apoio da BHTrans e de consultorias que analisaram todas as implicações da possível entrada da rodoviária no trânsito do Calafate, (Oeste da capital) principal preocupação das pessoas que moram lá”, afirmou o prefeito, evitando comentar se a viabilidade de um terminal no bairro foi ou não confirmada.

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A escolha do terreno da nova estação, planejada para funcionar nos próximos 40 anos, leva em conta principalmente a integração com o transporte público, o que possibilita o deslocamento dos passageiros sem usar veículo particular e, por consequência, reduz congestionamentos na região. Por isso, um quesito obrigatório é estar vinculada à linha do metrô. Se a escolha está entre a Região Oeste e a Nordeste – onde a estação São Gabriel, também integrada ao trem metropolitano, passou a receber parte dos ônibus rodoviários, o prefeito desconversa. Mas que a nova estrutura estará perto dos trilhos é certo. “O traçado do metrô é conhecido”, diz Lacerda.

A Estação BHBus São Gabriel, na Região Nordeste atende à prerrogativa de unir diferentes meios de transporte, associando os coletivos rodoviários ao sistema regular de ônibus e, principalmente, ao metrô. Desde terça-feira, a unidade está em teste, com a transferência temporária de um quarto das viagens previstas para o Terminal Governador Israel Pinheiro, na área central. Mesmo com solução a ser anunciada amanhã, a atual rodoviária não será desativada, diz o prefeito. Também vizinha aos trilhos do trem metropolitano, o equipamento continuará em funcionamento, mas pode funcionar como uma estação para ônibus metropolitanos, turísticos e que seguem em direção ao aeroporto.

Além da conexão com o metrô, um dado levado em conta para a escolha do terreno é a proximidade com vias rápidas que cruzam a cidade, como o Anel Rodoviário. “Temos que considerar que o projeto do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para revitalização do Anel mexe nas travessias da via. Por isso, também estamos conversando com o Dnit e podemos pedir para que sejam feitas adaptações para facilitar os acessos”, disse Lacerda.

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin
Scania faz meganegócio

Depois de um 2009 de extrema dificuldade pela brutal retração dos mercados importadores de caminhões pesados, a Scania, instalada em São Bernardo, chega ao final do ano em situação mais confortável. O mercado externo ainda está longe de se recuperar, mas no ambiente doméstico a montadora de origem sueca já colhe boas encomendas, reflexo da maior atividade econômica do País e de programas que reduziram taxas de juros e tributos que incidem sobre caminhões e ônibus.

Um grande negócio, por exemplo, foi fechado recentemente com um dos maiores compradores de ônibus Scania no mundo, a mineira Empresa Gontijo de Transportes, com sede em Belo Horizonte. A Gontijo encomendou em torno de 200 chassis de ônibus, negócio avaliado em cerca de R$ 50 milhões. Os chassis, dos modelos K380 e K420, vão renovar 20% da frota da operadora, que tem cerca de 1.000 ônibus (o grupo, além da Gontijo, controla ainda a Cia. São Geraldo, dona de outros 700 ônibus).

Se nos ônibus os negócios começam a melhorar, em caminhões, a Scania já está em boa posição. Fechou janeiro a outubro com 24,7% de participação nas vendas internas no atacado da linha pesada. Trata-se de avanço de 6 pontos percentuais sobre a fatia que tinha ano passado, em igual período.

Com a economia retomando o crescimento, a Scania não deverá ter em 2010 as dificuldades que enfrentou ao longo de parte de 2009, quando precisou recorrer com frequência a férias coletivas, licenças remuneradas e a programas de demissões voluntárias, entre outras medidas de ajustes.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

FOTO DO DIA

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin
Dibracam faz megavenda

A Dibracam, uma das três maiores revendas MAN-Volkswagen Caminhões e Ônibus do Brasil, com matriz em Santo André, e revendas em Sorocaba e na Capital, vendeu lote de 180 ônibus para três empresas - Rosa, São João e Jundiá -, que passaram a operar o transporte urbano de Sorocaba, no interior paulista. A informação foi dada à coluna pelo empresário Heitor Tosi Neto, dirigente da Dibracam.

Os chassis vendidos são dos modelos VW 9.150, VW 15.190 e VW 17.230. A venda total, incluindo carrocerias, passa de R$ 30 milhões.

As três empresas, Rosa, São João e Jundiá, começaram a operar oficialmente na última quarta-feira. Elas substituem a TCS (Transportes Coletivos Sorocaba), que respondia por 50% do transporte coletivo da cidade. A TCS, depois de passar por intervenção da Urbes, gestora pública de Sorocaba, teve a concessão dos serviços cassada.

A Dibracam, com certificação ISO 9000 em todas as concessionárias, além de venda de caminhões e ônibus novos e seminovos, tem área dedicada ao pós-venda, que inclui acordos de manutenção com frotistas.

RIO DE JANEIRO

Rio inicia desapropriação para corredor de ônibus
Expresso Transcarioca (T5) está orçado em R$ 900 milhões e deve ligar Barra a Madureira em 2012

Solange Spigliatti - Central de Notícias

SÃO PAULO - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), baixou um decreto no Diário Oficial de ontem para determinar o início da desapropriação dos mais de 3.600 imóveis ao longo do trajeto do Corredor Expresso Transcarioca, também chamado T5. O projeto está orçado em R$ 900 milhões e a previsão é que o trecho Barra-Madureira esteja concluído em 2012.

O T5, segundo a prefeitura, será um corredor expresso viário exclusivo para ônibus articulados que ligará a Barra da Tijuca à Penha e será implantado ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, como as avenidas Ayrton Senna, Embaixador Abelardo Bueno, Ministro Edgard Romero, Vicente de Carvalho e Brás de Pina.

O sistema T5 terá 28 quilômetros de extensão por onde circularão linhas expressas e paradoras, num total de 9 linhas. De acordo com a prefeitura, haverá redução de 51% no tempo de viagem. Hoje os passageiros gastam, em média, 96 minutos para fazer o percurso do T5. Com o corredor, serão 47 minutos.

Os ônibus serão articulados com capacidade para 160 passageiros, sem catraca interna. Serão 36 estações (seis duplas), dois terminais (Alvorada e Penha) e 13 pontos de integração. As estações duplas (com linhas expressas e paradoras) são: Autódromo, Taquara, Tanque, Praça Seca, Madureira e Vicente de Carvalho e 30 estações simples (linhas paradoras).

Os 13 pontos de integração são: Alvorada, Autódromo, Praça do Bandolim, Merck, Taquara, Tanque, Praça Seca, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Aquidauana, Praça do Carmo e Penha. De acordo com a prefeitura da capital fluminense, haverá integração físico-tarifária com os principais eixos radiais de elevada capacidade do município: Ramais Deodoro, Belford Roxo e Saracuruna (trem) e Linha 2 do metrô.
ESTADAO

RIO DE JANEIRO

RJ deve começar a usar bilhete único em fevereiro
MAÍRA TEIXEIRA - Agencia Estado

SÃO PAULO - A partir de fevereiro de 2010, o Rio de Janeiro deve começar a implantar o bilhete único para integrar o transporte público, informou hoje a Secretaria de Transporte e Comunicação do Estado. Inicialmente, a integração valerá para ônibus, trem, metrô e barcas apenas da região metropolitana. O valor da passagem, tempo de duração e quantas viagens o usuário poderá fazer com uma única passagem ainda não foi estabelecido.

Atualmente, a tarifa de ônibus urbano na capital é de R$ 2,35, enquanto a do metrô, trem e barca é de R$ 2,80. Segundo o governo estadual, os técnicos da Secretaria de Transportes já estudam com os operadores de transporte coletivo os detalhes técnicos do projeto, que deve ficar pronto até o fim deste mês. O governador Sérgio Cabral informou que o Estado vai subsidiar parte dos custos.

Na capital paulista, a integração dos meios de transportes urbanos e utilização do bilhete único começou em 2004 e foi sendo ampliada gradativamente. Em primeiro lugar, houve a integração entre os ônibus, depois com o metrô e, por último, com os trens metropolitanos. O bilhete único possibilita a utilização de até quatro ônibus (ou três ônibus e metrô, ou três ônibus e trem), num período de três horas.

SAO PAULO

Santos amplia linha de bonde no Centro
Passeio estendido custa R$ 5 e passa por 40 pontos turísticos
Rejane Lima, SANTOS

Depois de dois anos de obras e cerca de R$ 11,5 milhões de investimentos, a linha turística do bonde do Centro Histórico de Santos começou a circular em seu percurso ampliado ontem. Com cinco quilômetros, o trajeto de aproximadamente 50 minutos de duração passa por 40 monumentos turísticos, históricos e culturais, detalhados por um guia da Secretaria Municipal de Turismo que acompanha a viagem. Além disso, o passeio pode ser estendido, se os passageiros decidirem visitar os dois pontos de parada disponíveis.

Inaugurada em setembro de 2000, com 1,7 km de extensão, a linha turística que já transporta mais de 100 mil pessoas por ano, e ganhou 1,2 km em abril durante as comemorações do centenário do bonde elétrico, recebe agora outros 2,1 quilômetros. Para comemorar a ampliação, o passeio foi gratuito no último fim de semana, mas restrito ao novo trecho. O trajeto completo começa a funcionar com entrada a R$ 5 - estudante e idoso pagam meia.

Moradora de Três Lagoas (MS), a técnica de enfermagem Elisandra Xavier Picolo, de 32 anos, aprovou o passeio. "Eu sempre tive vontade de andar de trem, mas é muito difícil, então, quando soube que aqui em Santos tinha bonde eu fiquei louca para conhecer", disse a turista, que está de férias em São Vicente e ficou dez dias hospedada na casa de parentes. Elisandra entrou no bonde acompanhada do marido e do filho, depois de duas horas de espera. "Mesmo assim, valeu a pena."

Justificando o aumento da tarifa, o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa (PMDB), afirmou que, como os bondes são antigos, a manutenção é cara. "O custo real é de R$ 12,50 e o ingresso não cobre nem 50% disso", disse Papa, que na inauguração agradeceu o investimento de R$ 8,8 milhões do governo do Estado no projeto, viabilizado pelo Fundo do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade). "O valor do ingresso também valoriza o produto. Depois que reformamos o Aquário Municipal também passamos a cobrar R$ 5 e é o ponto turístico mais visitado da cidade", completou.

Funcionando de terça-feira a domingo, das 11 às 17 horas, os bondes saem da Praça Mauá, na frente do Paço Municipal, a cada meia hora. É possível descer para conhecer o Palácio Saturnino de Brito (sede da Sabesp) e o Outeiro de Santa Catarina (marco inicial da cidade e sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos), pegando o veículo seguinte.

Três bondes se revezam na linha, dois portugueses, dos anos 20, e um escocês, usado em Santos na década de 50. Eles saem da Praça Mauá e passam pelas principais vias do Centro, incluindo as Ruas General Câmara, Amador Bueno, Frei Gaspar e Brás Cubas e as Praças Rui Barbosa, José Bonifácio, Barão do Rio Branco e da República. Entre os novos pontos do trajeto ampliado estão: Igreja Nossa Senhora do Rosário, Monte Serrat, Fonte do Itororó, Castelinho (futura sede da Câmara Municipal), Sociedade Humanitária, Catedral e Teatro Coliseu.

"Quando o bonde começou não tinha quase nada na Rua 15, na Rua do Comércio. Junto com o Alegra Centro (programa municipal de incentivos fiscais para a revitalização do bairro), o bonde trouxe desenvolvimento e revitalização. Acredito que vai acontecer o mesmo com alguns locais que estão descuidados nesse novo trecho", disse a secretária de Turismo de Santos, Wânia Seixas. (Estadão)

BAHIA

Novos ônibus começam a operar em Salvador a partir desta semana

A empresa Barramar de TRANSPORTE Urbano vai substituir 50 ônibus de sua frota por novos veículos que começam a circular em Salvador a partir desta semana. As principais mudanças estão nas linhas da Estação Pirajá sentido Lapa, Pituba, Barra e Boca da Mata.

Equipados com TECNOLOGIA de localização por satélite, elevadores para pessoas com mobilidade reduzida e motores considerados ecologicamente corretos, os novos carros tem capacidade para oitenta pessoas (50 sentadas e 30 em pé), um incremento de cerca de 15% na quantidade de PASSAGEIROS por viagem. (NTU / A TARDE On Line)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FOTO DO DIA

SAO PAULO

Rodoviários exigem o fim de dupla função

Representantes do Sindicato dos Rodoviários do ABC estiveram presentes na Câmara Municipal de Santo André na quinta-feira (26/11) para exigir a aprovação do projeto de lei que garante a presença de cobradores em todos os veículos de transporte público municipal, inclusive nos microônibus.

O objetivo é defender os motoristas de ônibus de transporte público da Região da dupla função – dirigir e cobrar passagem. O problema se acentuou no ABCD quando viações colocaram os populares “micrões” para circular na Região sem o assistente. O projeto de lei foi apresentado pelo vereador José Montoro Filho, o Montorinho (PT), que exigiu prazo para o fim da dupla função em audiência pública. “Vamos aprovar isso até o fim de março.”

Mais de 200 pessoas participaram da audiência vestidas com a camiseta da campanha do sindicato “Dirigir e Cobrar, Não Dá”. Durante o evento, o presidente da entidade, Francisco Mendes da Silva, o Chicão, alertou os vereadores sobre o fato de os cobradores terem sido demitidos, mas as tarifas continuarem as mesmas. “Se não tivermos resultado até março, cruzaremos os braços”, alertou Chicão.
Muitos usuários também preferem a permanência do cobrador. “Quando há muitas pessoas no ponto, o motorista tem de cobrar e depois dirigir. Isso faz com que as pessoas demorem para chegar ao destino”, revelou a dona de casa Maria de Lourdes Pinheiro.

O motorista e cobrador Valdecir Pereira Cardoso também reclama da falta do outro profissional. De acordo com ele, alguns acidentes graves quase aconteceram pela falta do auxiliar. “Já prendi gente na porta porque o ônibus estava muito lotado e não consegui enxergar quem descia”, contou. (ABCD Maior)

MONTADORA

Volare apresenta primeiro miniônibus blindado
A Volare desenvolveu, em parceria com a empresa de veículos blindados Amalcaburio, de Caxias do Sul, o primeiro miniônibus blindado do mercado mundial.

O veículo, do modelo W8, foi produzido para transportar autoridades e empresários da Nigéria. O automóvel segue as normas internacionais com o nível de proteção B4 - Plus, para armas de fogo de calibres 22, Magnum 357, Magnum 44 e AK 47 7,62 x 39mm (FJ/PB/Fe).

"Percebemos a oportunidade de fornecer veículos para este nicho, bem restrito e específico. Promovemos modificações na carroceria e na estrutura com o objetivo de adequar o modelo às novas especificações internacionais. Os vidros também receberam atenção: são laminados de 23 mm de espessura", explica Nelson Gehrke, diretor-geral da Volare.

O Volare W8 blindado tem chassi mais curto, de 6.700 mm, e está equipado com motor MWM International 4.10 TCA, tanque de combustível de 150 litros, direção hidráulica ZF, câmbio Eaton de cinco velocidades, poltronas executivas e sistema de ar-condicionado. (AUTOMOTIVE BUSINES)

PIAUI

Transporte será eletrônico e passe-verde será "Mais Fácil"
Atualmente, cerca de 15% dos usuários não pagam a passagem em Terezina - Piauí.

O Setut realizou na manhã desta quarta-feira (03/12) um café da manhã especial para os jornalistas e durante essa confraternização divulgou novidades sobre o TRANSPORTE urbano. Os usuários que usam o cartão verde agora usarão o "cartão mais fácil". Esse cartão vai permitir o controle de quantas pessoas andaram gratuitamente nos TRANSPORTES da capital.

Essa ação pretende dar maior transparência para o SETUT, já que terão controle de quantos idosos e militares, por exemplo, utilizam o TRANSPORTE. Atualmente, cerca de 15% dos usuários não pagam a passagem. Essa medida começará a ser implantada em janeiro de 2010 e pretende estar totalmente aceita até dezembro/2010.

Outra novidade é que o VALE TRANSPORTE de papel será substituído por um cartão eletrônico. Com todas essas mudanças a reciclagem dos motoristas é fundamental. De acordo com Herbert Miúra, presidente do Setut, com o cartão "Mais Fácil" a vida dos usuários se tornará mais prática.

No café da manhã foi realizado sorteio de brindes, dois deles sairam para a equipe do Cidade Verde e um para a equipe da Meio Norte. (NTU/180 Graus)

SAO PAULO

Usuários se queixam de caos em terminal

Léo Arcoverde do Agora

Inaugurado pela gestão Gilberto Kassab (DEM) em 30 de outubro passado, o terminal Campo Limpo, na zona sul de SP, é motivo de transtornos para grande parte de seus usuários. Eles afirmam que os intervalos entre um coletivo e outro estão maiores, chegando a ultrapassar 30 minutos, o que atrasa a chegada dos passageiros ao trabalho.

Segundo os usuários, algumas linhas de ônibus com destino ao centro da capital --que antes partiam de vários pontos do bairro-- agora têm como único ponto de partida o terminal. Os coletivos saem completamente lotados e quem não consegue embarcar leva muito tempo até conseguir entrar no ônibus seguinte. Os passageiros também reclamam que precisam enfrentar filas que se formam diariamente por volta das 5h.

Local terá mais ônibus e nova linha

A SPTrans informou que dois ônibus reforçarão a frota da linha 857R-10 (Terminal Campo Limpo/Aclimação) a partir desta segunda-feira e que, na semana que vem, está prevista a criação de uma nova linha, com destino ao bairro do Paraíso (zona sul de SP).

A empresa negou a superlotação do terminal Campo Limpo e disse ainda que o local teve sua implantação dividida em cinco fases, a última delas prevista para ser concluída no próximo dia 12.

A SPTrans informou também que foi feito um estudo de aproximadamente seis meses para planejar a implantação do terminal.

SAO PAULO

Tarifa de ônibus sobe em 12 cidade da Grande SP

Além da capital, apenas as cidades de Suzano, Itaquaquecetuba e Embu não reajustaram o preço das tarifas de ônibus nos últimos 12 meses.

Todas as demais 12 cidades da região metropolitana aumentaram o valor das passagens. As maiores variações ocorreram em Osasco, Barueri e Itapevi, onde o custo da viagem de ônibus saltou para R$ 2,70 neste mês. Até novembro, a passagem nesses municípios custava R$ 2,50.

Em São Paulo, a última alteração foi em novembro de 2006, quando o preço subiu de R$ 2 para os atuais R$ 2,30. Esse valor será reajustado em no mínimo R$ 0,10 no ano que vem, segundo o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes. O aumento poderá desencadear novos reajustes nas outras cidades da região.
DESTAK

SAO PAULO

SP conclui estudo sobre reajuste na tarifa de ônibus em dez dias

Dados serão levados ao prefeito Kassab, que deve dar palavra final.
Secretário afirma que governo cumpriu promessa de não aumentar.
Roney Domingos Do G1, em São Paulo

O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta segunda-feira (7) que dentro de dez dias deverá entregar ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) o estudo sobre a nova tarifa de ônibus na cidade.

Atualmente, os paulistanos pagam tarifa de R$ 2,30, considerada pelo secretário uma das mais baratas do país, uma vez que dá direito, via Bilhete Único, a quatro viagens. Moraes disse que o novo valor ainda não foi definido e resistiu a antecipar qualquer número.

Moraes afirmou que o governo Kassab cumpriu a promessa de permanecer três anos sem reajustar a tarifa. De acordo com ele, esse prazo expirou em 30 de novembro.

Moraes afirmou que, durante a campanha eleitoral de 2008, Kassab sempre afirmou que não aumentaria o preço da passagem neste ano.

Segundo Moraes, a Prefeitura tem se empenhado em reduzir o subsídio pago às empresas de ônibus para bancar parte do custo da passagem. De acordo com ele, até agora foram gastos R$ 600 milhões em subsídios e R$ 170 milhões em renovação da frota, o que representa uma economia de R$ 300 milhões ante o previsto incialmente.

SAO PAULO

Santo André coloca nas ruas o primeiro Bus Noel

O primeiro Bus Noel, ônibus enfeitado com tema natalino, começou a circular no dia 1º de dezembro em Santo André para a alegria dos passageiros e principalmente da criançada.

A idéia e o nome do veículo “Bus Noel” partiram de Edilson de Oliveira Santos, mais conhecido por Fumassa, o Papai Noel motorista da Viação Vaz, uma das empresas integrantes do Consórcio União, que é gerenciado pela Santo André Transportes (SA-Trans).

Desde setembro Fumassa aguardava ansioso o momento de poder rodar com o Bus Noel. Segundo ele, “parecia uma noiva esperando o casamento”. O motorista já é conhecido pelo carinho e atenção que dispensa a todos os seus passageiros.

Para a decoração externa foram utilizados 200 metros de lâmpadas de néon e no interior do veículo, além de inúmeros enfeites e da tradicional árvore de Natal, uma grande cesta com balas para ser distribuída para a criançada. “Hoje elas entraram no ônibus com os olhinhos arregalados e as balas até pareciam um presente”, recordou Fumassa. O diretor da empresa Vaz, Thiago Domingos Vaz, afirmou que em anos anteriores o motorista já se produzia como Papai-Noel, mas que o Bus Noel era um sonho que foi realizado.

Nessa época do ano, Fumassa trabalha com mais entusiasmo ainda. “Eu gosto do que faço e me sinto útil. Tem pessoas que embarcam tristes, mas ao me verem de Papai Noel e o ônibus todo enfeitado, esquecem seus problemas e sua viagem transcorre mais alegre”.

A estréia do veículo foi na linha B51, que faz o trajeto Jardim Bom Pastor/ Jardim Oriental. Para contemplar outros bairros, a cada dois dias mudará o itinerário, passando pelas linhas I06, I03, B63 e B47, retornando de volta a linha B51. (Prefeitura de Santo André)

DF

Ceilândia e Santa Maria ganharão novos terminais de passageiros

Dando continuidade ao Programa Brasília Integrada, a Secretaria de TRANSPORTES anunciou na última sexta-feira (27), o nome das empresas vencedoras da licitação e responsáveis pelas obras de implantação e reforma de mais três terminais rodoviários, que ofereceram infra-estrutura suficiente para garantir total comodidade, conforto e segurança aos usuários.

O primeiro a ser reformado e ampliado será o ponto final do Setor "O". Localizado em Ceilândia Norte, o terminal atende hoje a 96 linhas e milhares de PASSAGEIROS. Com a reforma ele vai passar de 15 para 36 boxes, e ganhar bancos e banheiros adaptados a portadores de necessidades especiais. A obra custará cerca de R$ 6,5 milhões e ficará a cargo da empresa Contarpp Engenharia, uma das vencedoras do certame. A previsão de conclusão será de 12 meses.

Outra cidade beneficiada será Santa Maria, que ganhará a implantação de dois novos terminais de PASSAGEIROS. Um deles localizado na quadra AC 119 e que hoje atende 10 linhas, terá 1.736 m² de área construída e capacidade para oito boxes. A obra está avaliada em aproximadamente R$ 1,8 milhão e ficará sob a responsabilidade da empresa Kremer Engenharia. Já o outro terminal, que atualmente opera 40 linhas, será construído na quadra AC 401. A obra também será feita pela Contarpp Engenharia e vai custar pouco mais de R$ 1,9 milhão, pois será maior, com 2.289 metros quadrados e capacidade para 12 boxes. A previsão de conclusão de ambas as obras será de oito meses.

Atualmente, o três terminais possuem características de ponto final de embarque e desembarque de PASSAGEIROS, e também de controle de saídas e chegadas dos veículos e estocagem dos mesmos.

Além das construções confirmadas, estão em fase de licitação no Brasília Integrada as reformas de mais três terminais, dois em Taguatinga - Setor Sul e Setor M Norte e um em Ceilândia - Setor P Sul, e a construção de outros oito espalhados pelas cidades do Gama, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Sobradinho. Só este ano, com intuito de modernizar o sistema de TRANSPORTE urbano do Distrito Federal, já foram inaugurados terminais em Brazlândia, Riacho Fundo e São Sebastião. (NTU/Clica Brasilia)

RIO

RioCard: 12 empresas de ônibus estão envolvidas em fraude

Auditoria realizada pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) no sistema RioCard detectou o envolvimento de 12 viações com a fraude do cartão eletrônico. A maioria opera em linhas na Baixada e Campos. Outra empresa, de Macaé, foi excluída da bilhetagem eletrônica após receber várias advertências devido a fraudes.

Na tentativa de frear as irregularidades, a Fetranspor impôs um 'programa de cotas' a algumas empresas. O número de passagens pagas com o RioCard foi limitado: o que ultrapassa não é reembolsado.

Outras seis empresas estão na mira da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados. Escutas telefônicas revelam a participação de diretores no esquema. Eles compravam os cartões - obtidos pelo bando pela metade do valor - e descarregavam os créditos integralmente nos seus coletivos.

Terça-feira, a Operação Fim de Linha prendeu 13 pessoas acusadas de fraudar cartões do RioCard e vales-refeição e roubar da SuperVia máquinas de recarga de cartões.

Segundo o delegado Eduardo Freitas, os responsáveis pelas empresas de ônibus citadas pelos acusados nos 'grampos' serão chamados a depor. "Há suspeita de envolvimento tanto de empresários quanto de funcionários de outros órgãos", disse o delegado. Nas escutas, acusados citam funcionários de banco, da Fetranspor, do RioCard e de empresas de vale-refeição.

Apontado como um dos líderes da quadrilha, Leomárcio Detoni, dono da viação Serra do Piloto, de Mangaratiba, é flagrado falando de seus supostos contatos nas empresas Transmil, Oriental, Blanco, Pavunense, Niturve, Feital e LM, onde, segundo a polícia, os cartões eram descarregados.

Num dos trechos gravados ele diz ter recebido R$ 4 mil de Alexandre Magno da Silva. Dono da viação Oriental, Alexandre foi executado a tiros semana passada em Santíssimo. "Não sabemos ainda se eles têm envolvimento no crime", ressaltou o delegado.

O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (RioÔnibus) informou que só vai se pronunciar ao final das investigações. A Viação Blanco afirmou que não foi procurada pela polícia e que não crê em fraudes na empresa.

Quadrilha
As investigações mostram que 14 empresas foram criadas, possivelmente para lavar o dinheiro arrecadado com a fraude. Algumas estariam em nome de Leomárcio e outras camufladas com 'laranjas'. Ontem, um desses testas de ferro confirmou à polícia que Jorge dos Reis Lima, preso na Operação Fim de Linha, usou seu nome para abrir um minimercado.

Os estabelecimentos variam entre restaurantes, mercados, açougues e outros em que se pode usar máquinas para descarregar vales-refeição e alimentação. O grupo tem até lotérica.

O negócio era lucrativo: Leomárcio, a mulher dele (Erilene Detoni, também presa) e os comparsas falam em movimentações de até R$ 500 mil. Em uma conversa, Leomárcio diz que gastará "uma merreca, uns R$ 10 mil" para dar baixa em uma firma e que faturou o mesmo em Campo Grande em um dia. O líder do esquema também comprou apartamento em Nova Iguaçu por R$ 365 mil. A filha de 18 anos de Leomárcio atuava nos negócios.

Em um dos diálogos gravados, ele dá a entender que foi extorquido por policiais civis e que pagaria pelo menos R$ 15 mil a um secretário para pôr em funcionamento linha de ônibus em Mangaratiba. A polícia diz que não confirmou envolvimento de políticos no esquema. A Prefeitura de Mangaratiba informou que, se for comprovado o envolvimento de algum secretário, vai tomar as medidas cabíveis. (TERRA)

COLUNA

Primeiro Plano - Ariverson Feltrin

Cai produção de ônibus

O ano de 2009 será recorde na venda de carros, porém, o mesmo não ocorrerá com o setor de carrocerias de ônibus. Os fabricantes estimam que o ano vai fechar com vendas domésticas de 21,5 mil unidades, o que, se confirmado, representará queda de 14% sobre as 25.119 unidades comercializadas em 2008. Quadro mais complicado ocorre na exportação, que deverá absorver 4,1 mil unidades, 37% menos que as 6.488 carrocerias embarcadas ano passado. Neste contexto, a produção de carrocerias de ônibus deverá encerrar este ano com 25.600 unidades, 19% de queda em relação a 2008, com 31.607 unidades fabricadas.

Os números, previstos pelo Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) permitem algumas observações. A comparação de 2009, período de franca crise mundial, está sendo feita com o exercício do ano passado, recorde de todos os tempos. Mesmo assim este ano será o terceiro melhor resultado de todos os tempos na produção de carrocerias.

O presidente do Simefre, José Antônio Fernandes Martins, lista fatores que influenciaram positiva e negativamente o desempenho do setor de carrocerias de ônibus em 2009. Destaca entre os pontos positivos a nova linha de crédito com juros menores e prazos maiores disponibilizada desde agosto aos compradores de ônibus pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Cita também como fator parcialmente positivo o Programa Caminho da Escola, incentivo à compra de ônibus escolares promovido pelos Estados do Paraná, São Paulo e governo federal.

Caminho da Escola
Na lista de pontos negativos que influenciaram o conjunto da economia e o setor de ônibus, em particular, Martins cita as incertezas com a implantação do decreto das concessões das linhas federais e internacionais, restrições às linhas de fretamento em São Paulo, exportações afetadas pela crise e valorização do real e um Programa Caminho da Escola "não desenvolvido no ritmo que se esperava".

Copa e Olimpíadas
Para 2010, o presidente do Simefre está otimista em relação ao mercado interno. Estima vendas de 25 mil carrocerias, repetindo 2008, melhor ano do setor. Para o mercado externo acredita em retração de 20% a 25% sobre o volume de 2008. Contribuem para a expectativa de crescimento de vendas internas de ônibus um crescimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto), investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), maior desenvolvimento do Programa Caminho da Escola e prorrogação para 2011 das licitações das linhas de ônibus federais e internacionais. É preciso destacar que 2010 é ano de eleição para presidente da República e governadores. Nesse período, frotas de ônibus normalmente costumam ser renovadas com mais vigor. Há ainda para influenciar positivamente 2010 estudos e implantação gradual de sistemas integrados de transporte urbano para melhorar a mobilidade do sistema coletivo visando a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Time de fabricantes
As carrocerias de ônibus são fabricadas pelas brasileiras Caio/Induscar, Marcopolo, Busscar, Ciferal, Neobus, Comil, Mascarello mais a espanhola Irizar. As carrocerias são montadas sobre chassis fabricados pela Mercedes-Benz, MAN/Volkswagen, Scania, Volvo, Iveco mais a brasileira Agrale. O Brasil foi em 2008 o segundo maior produtor de chassis de ônibus do mundo de acordo com a Oica, organização internacional que compila os dados das montadoras. O maior fabricante brasileiro é a Mercedes, de São Bernardo. (Diário do Grande ABC)

MINAS

Cruzeiro entra na onda dos ônibus personalizados
Gazeta Press

Demorou um pouco, mas o Cruzeiro também vai aderir ao projeto Seleção Volkbus, criado pela Volkswagen Caminhões Ônibus, que fornece veículos personalizados a vários clubes do futebol brasileiro. Em regime de comodato, os ônibus transportam as delegações para os estádios e em viagens regionais.

Segundo o diretor de marketing do clube, Antônio Claret, o lançamento teve que ser adiado por conta de um acordo de patrocínio com a Fiat Automóveis, encerrado em 2008.

"O ônibus está pronto, era até para a gente já ter apresentado no final de novembro, início de dezembro, mas, em função de viagens da diretoria da Volkswagen, ficou agendado para próximo do dia 20 de janeiro. No início do ano, o ônibus do Cruzeiro vai estar rodando por Minas Gerais", afirmou em entrevista à Rádio Itatiaia.

O espaço interno dos ônibus são planejados de acordo com os pedidos dos clubes. Alguns dispõem de áreas para reuniões da comissão técnica e até macas ou poltronas especiais para atendimento a jogadores. Todos possuem frigobar, ar condicionado, televisores com tela LCD e toaletes.

O projeto foi iniciado com o Corinthians, mas já se estendeu a Santos, Vasco da Gama, Flamengo, Internacional, Grêmio, Atlético-PR, Sport, Náutico, Goiás e Atlético-MG.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FOTO DO DIA

COLUNA

Ariverson Feltrin - Jogo rápido

Origem no transporte rodoviário

Além da Azul, que estreou em dezembro de 2008, as companhias aéreas que apresentaram maiores taxas de expansão de passageiros transportados em outubro (em relação ao mesmo mês do ano passado) foram a Passaredo, 128,5%, Webjet, 94,4% e a Gol, com 46,9% de expansão. Passaredo,Trip e Gol têm origem no setor de transporte rodoviário de passageiros.

SAO PAULO

Transporte público: Longas esperas e filas irritam usuários no Terminal Vila Prudente
Kátia Leite

Aborrecido por chegar mais um dia atrasado ao trabalho, o morador da região, Davi Samuel Mafra, escreveu à Folha para protestar contra o que definiu como "Fura-fila furado". Ele se refere ao Expresso Tiradentes – que apesar do troca-troca de nomes, continua sendo mais conhecido pelo original. A bronca do usuário é por conta dos longos intervalos dos coletivos da Linha 5109 Terminal Vila Prudente/Terminal Mercado no horário de pico da manhã. Enquanto isso, dentro do Terminal Vila Prudente, uma multidão vai se aglomerando e se estressando em plena 7h30.

"A promessa desse ‘maravilhoso’ sistema era de fazer a viagem até o Centro, no máximo, em dez minutos, mas já cheguei a ficar 15 minutos apenas esperando o ônibus chegar", relata Mafra. Um dos motivos apontados por ele para tanta demora é o trajeto da linha na Vila Prudente. "Antes de acessar o terminal, os ônibus têm que passar por todo trânsito da rua Ibitirama. As pessoas vão se amontoando na fila e quando o veículo chega, fica um tempão parado para todo mundo conseguir entrar. Sai superlotado e quem está na parada seguinte, a Dianópolis, não consegue embarcar por falta de espaço. No total a minha viagem até o Ipiranga já chegou a levar 25 minutos", narra.

Dias depois, o usuário voltou a escrever para contar que além de ficar esperando, não conseguiu nem entrar no primeiro ônibus que apareceu. "Não cabia mais passageiros dentro e mais uma vez, cheguei atrasado ao trabalho. Vou começar a trabalhar com meu carro, pois não tenho opção de transporte e não vou me arriscar a perder o emprego", conclui.

O mesmo sofrimento é enfrentando por Rita de Cássia Napis, que "tenta" entrar nos ônibus da linha na Parada Dianópolis. "Vira e mexe vem lotado do terminal e poucos conseguem subir", comenta. Ela espera que a Prefeitura arranje uma solução logo.

"Quando funciona, realmente é uma ótima opção, mas, nós trabalhadores, que temos horário para bater o cartão não podemos ficar sujeitos a um sistema irregular", argumenta. Já no horário de pico da noite, a queixa recai sobre a Linha 3021 Terminal Vila Prudente/Parque Bancário. "Todos os dias eu utilizo este ônibus entre 18h20 e 19h, e o período de espera é de no mínimo 30 minutos, chegando até a 50. Quando chega, a fila está gigantesca e o veículo sai lotado", afirma Mônica Tolozana Silva. "Já cansei de reclamar no 156, me dão números de protocolos e quando cobro uma posição, ouço que está em análise. No terminal também não há fiscal para dar satisfação às pessoas. O valor da passagem que pagamos é um absurdo pela má qualidade do transporte na Zona Leste", completa.

O que diz (ou não) a SPTrans

Sobre as reclamações da Linha 5109 Terminal Vila Prudente/Terminal Mercado, a São Paulo Transportes (SPTrans) admitiu que houve falha no sistema, mas, garantiu que já estão sendo adotadas medidas para solucionar os problemas apontados. Com relação ao trânsito da rua Ibitirama, há um trabalho conjunto com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) das 6h às 8h30 para melhorar a fluidez, que consiste na realização de ajustes nos semáforos, proibição de estacionamento de carros particulares e orientações aos motoristas dos coletivos.

...situação semelhante a da Parada Dianópolis

Foi informado ainda que essa linha circulava com oito carros e intervalos entre partidas de sete minutos, porém, agora passou a operar com 12 veículos no horário de pico, reduzindo os intervalos de partida para quatro minutos. Por fim, foi esclarecido ainda que o tempo não estava sendo cumprido por conta de obras de manutenção no corredor encerradas em meados de outubro e por causa do trânsito na Ibitirama. Com as ações já adotadas e a presença de fiscais no terminal, organizando filas e orientando passageiros e funcionários, a SPTrans espera melhorar o tempo de viagem.

Em relação à queixa da Linha 3021 Terminal Vila Prudente/Parque Bancário, a reportagem questionou a SPTrans no dia 16 de novembro, mas, até o fechamento desta matéria não obteve retorno. (FOLHA DA VILA PRUDENTE)

EMPRESA

MARCOPOLO CONQUISTA PRÊMIO DE MELHOR FABRICANTE DE CARROCERIA DE ÔNIBUS

A Marcopolo foi eleita a melhor fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil. Em cerimônia realizada no último dia 24, em São Paulo, a empresa recebeu o Prêmio AutoData - Os Melhores do Setor Automotivo 2009, na categoria Fabricante de Carroceria de Ônibus. Os destaques da conquista foram a ampliação das atividades no exterior e o contínuo crescimento no mercado brasileiro.

O troféu foi recebido por Paulo Bellini, presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, acompanhado pelo diretor Valter Gomes Pinto. "Para nós, da Marcopolo, o prêmio representa o reconhecimento de todos ligados ao setor automotivo pelos esforços para continuarmos crescendo no Brasil e no exterior e, também, estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes", comentou Paulo Bellini.

Em dez edições realizadas do Prêmio AutoData, a Marcopolo foi a vencedora em nove ocasiões - 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2006, 2007, 2008 e 2009. Além disso, foi eleita três vezes a Empresa do Ano e recebeu o Tributo AutoData - 2000, 2002 e 2004.

O Prêmio AutoData, entregue pela AutoData Editora, conceituada instituição jornalística do setor automotivo brasileiro, é um reconhecimento às empresas, produtos e profissionais do setor automotivo brasileiro que mais se destacaram ao longo do ano na busca de objetivos determinados, inovações, tecnologia e produtividade. Os jornalistas da AutoData Editora escolhem os principais casos empresariais, produtos e executivos em cada uma das categorias e a votação final é feita pelos leitores da Revista AutoData, assinantes da Agência AutoData de Notícias e participantes do seminário Perspectivas, realizado no segundo semestre de cada ano.
shoptrans

MINAS

Frota nova de ônibus em Betim
Graziela Reis e Carolina Lenoir

Os ônibus de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, terão uma cara nova no ano que vem. A partir de fevereiro, cerca de 60% da frota será trocada. Serão substituídos 60 dos 101 veículos hoje em circulação. O investimento para a troca pode chegar perto dos R$ 13 milhões. Dos ônibus novos, 40 serão zero-quilômetro e os outros 20, de 2004, bem melhores do que estão à disposição do TRANSPORTE público da cidade.

Segundo o presidente da Transbetim, Eduardo Lucas, até a pintura dos ônibus vai ser modificada. E ele comemora o fato de que a cidade, finalmente, vai passar a contar com veículos com elevadores para portadores de necessidades especiais. Pelo menos os 40 ônibus zerados já vão ser entregues com o equipamento. "Até então, não tínhamos nenhum", afirma. Ele diz ainda que tambem era uma preocupação a degradação dos veículos na cidade, pois cerca de 30% já têm quase 13 anos, limite estipulado para a troca em contrato com a prefeitura. "O sistema de TRANSPORTE que opera em Betim é o mesmo há nove anos, época em que havia 200 mil habitantes a menos na cidade", explica.

O diretor da Santa Edwiges, empresa que venceu a licitação para exploração do serviço em Betim, Joel Jorge Paschoalin, confirma que a substituição já está prevista. "E vai haver uma renovação até maior do que o estipulado. Vai atender melhor o usuário", conta. Segundo ele, os ônibus novos vão ter uma ACESSIBILIDADE bem melhor. Além dos elevadores para cadeirantes e outros portadores de necessidades especiais, os veículos terão uma sinalização mais adequada, nas escadas, por exemplo.

O diretor de TRANSPORTE e Trânsito da Transbetim, Artur José Dias de Abreu, conta que, de acordo com o com o edital de licitação, a previsão era de que apenas 30% dos ônibus fossem trocados em fevereiro. A substituição maior da frota vai trazer mais vantagens aos usuários.

A dona de casa Ivanice Gomes Ferreira, de 39 anos, diz que os ônibus convencionais são velhos e pouco confortáveis. "E não são dos mais seguros. Noutro dia mesmo, um deles estragou e tivemos de descer para trocar", conta. Ela observa que os pneus estão carecas, o que aumenta o risco de acidentes. Ela acredita que já passou da hora de substituir parte da frota por ônibus mais novos. O montador de andaime Adão dos Santos, de 51,, acha o TRANSPORTE público na cidade razoável". "Não é o melhor, mas não acho que é o pior", pondera.

BILHETAGEM Depois de um debate acalorado, representantes da Transbetim, da Viação Santa Edwiges, das cooperativas de TRANSPORTE alternativo, da Câmara Municipal e da Prefeitura de Betim decidiram ontem marcar, para 1º de dezembro, a assinatura do contrato de instalação em micro-ônibus do sistema de bilhetagem eletrônica, hoje disponível apenas em coletivos municipais convencionais. Os permissionários não estão satisfeitos com o atraso na implantação do sistema. O prazo é até 31 de dezembro, mas a própria Transbetim admite que, com o impasse nas negociações, não será possível terminar o processo este ano.
(NTU / ESTADO DE MINAS - MG)

BRASIL

ANTT quer que empresas renovem frotas de ônibus

BRASÍLIA - Na transição para o novo sistema de transporte interestadual de passageiros - chamado de Propass -, a Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) está estudando exigir que as empresas concessionárias façam a renovação de sua frota de ônibus. Isso seria feito através dos contratos das concessões. Se a exigência se concretizar, a partir do momento da licitação - que deve ocorrer em 2011 - nenhum ônibus com mais de dez anos de operação poderá continuar sendo utilizado pelas concessionárias.

Depois de finalizar os estudos, a agência vai elaborar o plano de outorga que será enviado ao Ministério dos Transportes, onde será tomada a decisão final. Na situação atual, com as empresas operando por autorização especial, não há amparo jurídico para que se faça essa exigência. Qualquer ônibus que esteja em condições de circular, independentemente do tempo de operação, pode ser utilizado pelas empresas.

A ANTT também pretende exigir que toda a frota de ônibus de uma empresa opere dentro de uma faixa de idade média. Isso significa que as empresas terão ônibus com tempo de operação variado. Os mais antigos serão substituídos por veículos novos. A média ideal ainda está sendo estudada pela agência.

Segundo Sônia Rodrigues Haddad, superintendente do serviço de transporte de passageiros, " isso fará com que a empresa esteja sempre renovando a sua frota, sem que tenha que trocar uma grande parte dela de uma só vez. " Ela disse também que as concessionárias terão um prazo para adequarem sua frota às exigências. Terão, porém, que apresentar um plano de renovação de seus veículos desde o primeiro momento.

Bernardo Figueiredo, diretor-geral da ANTT, disse que a agência está ampliando seu foco de atuação. Ele afirma que, a partir de agora, " além de buscar a estabilidade dos contratos e concessões, vamos também nos preocupar em garantir que o serviço concessionado atenda adequadamente o passageiro " .

Figueiredo explica que, para isso, além de ter um bom contrato, " será necessário instrumentalizar os serviços adequadamente " . Na licitação de transporte de passageiros, por exemplo, será exigido no contrato que as empresas instalem nos ônibus instrumentos de monitoramento. Serão coletados desde dados sobre a posição geográfica dos veículos até o registro de ocorrências, o que possibilita saber o horário de início de todas as viagens.

Nesse sentido, a ANTT também planeja implementar o que chama de rodovia inteligente, na qual será exigida, no contrato de concessão, a instalação de equipamentos de monitoramento nas vias. Figueiredo garantiu também estar discutindo a repactuação dos contratos para a implementação dos instrumentos em concessões já existentes.

Sônia Haddad ressalta que " além da estabilidade jurídica que a licitação do transporte de passageiros trará, outro ganho será o aumento de competitividade entre empresas " . Ela informou que hoje apenas 10,4% das linhas de ônibus possuem mais do que uma empresa operando. Na transição para o Propass a ANTT tem como meta aumentar essa porcentagem para 32,3%.
(Paulo Victor Braga | Valor Econômico)

BRASIL

ANTT fiscaliza excesso de peso em ônibus nas rodovias federais

Os ônibus de linhas interestaduais que trafegam com excesso de peso estão na mira da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Com esse objetivo, a agência iniciou nesta segunda-feira uma operação de fiscalização, ainda em caráter educativo, contra as empresas que circulam pelas rodovias federais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Os fiscais da ANTT e homens da Polícia Rodoviária Federal estão em pontos estratégicos das rodovias fazendo a pesagem dos veículos. A Resolução 1432/06 da ANTT determina um limite máximo de 30 quilos de bagagem por passageiro no porta-malas e 5 quilos de bagagem de mão.

O passageiro que transportar bagagem além do limite de peso estabelecido pela ANTT pagará por quilograma até 0,5% do preço da passagem.

As empresas de transporte podem negociar diretamente com os passageiros a franquia de peso total e o volume máximo de bagagem, desde que seja respeitado o peso bruto total máximo permitido ao veículo. (Diário do Grande ABC)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FOTO DO DIA

COLUNISTA

Ariverson Feltrin - Jogo Rápido

Licitação adiada

O sistema de ônibus de linhas interestaduais e internacionais teve a licitação das concessões adiada para 2011, segundo comunicado divulgado semana passada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A licitação, que deveria acontecer em junho, teve dados e alguns dos critérios contestados pela Abrati, a entidade empresarial que reúne as empresas do setor. A ANTT, diante dos apelos, resolveu montar novo cronograma de trabalho que consiste numa pesquisa operacional a ser feita a contar deste mês até abril de 2010. A seguir virá uma etapa de audiências públicas e, num próximo passo, acontecerá a divulgação dos editais, prevista para novembro de 2010. O leilão está agendado para março de 2011.

Melhor mês de vendas

O adiamento das licitações das concessões de ônibus interestaduais trouxe alívio para os fornecedores de chassis e carrocerias para ônibus que viram cair drasticamente suas vendas. Com a reprogramação da concorrência, a Scania, com produtos direcionados para percursos de médias e longas distâncias, teve em outubro o melhor mês de vendas em 2009. (Diário do Grande ABC)

BRASIL

ANTT prorroga até 2011 licenças para ônibus
Agência admite erros para fazer licitação para linhas interestaduais
João Domingos

A Agência Nacional de TRANSPORTES Terrestres (ANTT) prorrogou de dezembro deste ano para 31 de dezembro de 2011 a autorização especial para que as 244 empresas de TRANSPORTES de PASSAGEIROS que dividem 2.535 linhas interestaduais e 93 linhas internacionais possam continuar operando na legalidade. A ANTT marcou ainda para o período de março a maio de 2011 a licitação para a exploração das linhas pelos próximos 15 anos.

Essa foi a solução encontrada pela agência, Ministério Público e Tribunal de Contas da União (TCU) para cumprir exigência constitucional de licitar as linhas do TRANSPORTE de PASSAGEIROS, sem a paralisação do setor, haja vista que todas as outorgas venceram em outubro do ano passado. Como a ANTT não conseguiu preparar a licitação a tempo, o jeito foi conceder às empresas a autorização especial de funcionamento, agora prorrogada.

O diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, admitiu que a agência foi omissa. "A inércia da agência gerou uma desconfiança no mercado, que passou a acreditar que não haveria licitação e, sim, prorrogação. Sem o processo licitatório, a agência perdeu credibilidade, pois não fez o dever de casa", disse ele. Pressionada pelo MP e pelo TCU, a ANTT correu para fazer a licitação, mas os dados que recebeu das empresas foram considerados insatisfatórios. Agora, a ANTT contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP para levantar os dados referentes ao número de ônibus e PASSAGEIROS que circulam nas linhas e o valor arrecado com as passagens.

Depois, os dados serão levados ao TCU. Em seguida, a ANTT lançará o edital de licitação e dará tempo para a consulta pública. Em 2011, entre março e maio, fará a licitação. De junho a dezembro será o tempo para a transição entre um sistema ? que, criado pelas próprias empresas, nunca passou por licitação ? para um outro, a ser montado à base da concorrência pelo menor preço e pela qualificação das empresas, uma exigência da Associação Brasileira das Empresas de TRANSPORTE Terrestre de PASSAGEIROS (Abrati). Figueiredo disse que tudo leva a crer que as empresas que já operam o sistema serão as vencedoras, pois têm infraestrutura e conhecem o mercado. O prazo da concessão das linhas a partir da licitação será de 15 anos. (O ESTADO DE S. PAULO - SP)

RIO DE JANEIRO

Corredores prometem revolucionar o trânsito
O Globo

As obras para implantação de dois corredores de ônibus expressos (Bus Rapid Transit, ou BRT) começam na Barra, no Recreio e em Madureira no primeiro semestre de 2010. Os bairros vão virar canteiros de obras com a construção de pontes, mergulhões e viadutos, necessários para a implantação da novidade. A licitação para o primeiro corredor (T5), que vai ligar a Barra à Penha e foi anunciado como uma das promessas para as Olimpíadas de 2016, será realizada no mês que vem, provavelmente no dia 9. Imóveis comerciais e residenciais ao longo do trajeto terão que ser desapropriados, como informa a repórter Maria Elisa Alves, em matéria publicada este domingo no Globo.

Em janeiro, o prefeito Eduardo Paes licitará outro BRT, o TransOeste, que terá 38,5km de extensão, entre a Barra e Guaratiba, e conexões para vários bairros da Zona Oeste, como Santa Cruz e Campo Grande. Esta obra implicará a abertura do Túnel da Grota Funda, com 1.104 metros de extensão. A previsão é que as duas iniciativas diminuam a quantidade de linhas de ônibus existentes e reduzam o tempo de viagem - de 96 minutos para 47 no caso do T5, e de duas horas para uma, na ligação Santa Cruz-Barra. A frota dos BRTs será movida a biodiesel, diminuindo também a poluição ambiental. Ao longo do T5, rebatizado pelo prefeito de TransCarioca, haverá ainda ciclofaixas e estações com bicicletários.

- Não tem nada mais terrível do que ser cidadão e ter que se utilizar do transporte público no Rio. E essa desordem afeta objetivamente também quem anda de carro. Você faz o TransOeste e troca milhares de ônibus que saem da Zona Oeste e vão se integrar num só. Vão deixar de ser 500 ônibus saindo da Zona Oeste para Copacabana - diz Paes.

A Secretaria municipal de Transportes já sabe como reordenar as linhas que circularão no TransCarioca e atenderão também a área onde haverá eventos olímpicos. Para que o BRT funcione, a prefeitura vai construir o Mergulhão Cidade da Música, no cruzamento das Avenidas Ayrton Senna e das Américas, próximo ao Terminal Alvorada, e um viaduto de 876 metros ligando a Ayrton Senna até a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, por cima da Lagoa de Jacarepaguá.

RIO DE JANEIRO

Prefeito do Rio quer Padronizar Pinturas
Escrito por Ricardo Gomes

PADRONIZAÇÃO DE PINTURAS-Um decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, publicado ontem no Diário Oficial do Município, estabelece um prazdo de 60 dias para um estudo de elaboração para uma indentidade visual padrão em todos os ônibus da frota municipal.

Segue abaixo o decreto Publicado.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

DECRETA:

Art. 1º. Fica estabelecido o prazo de 60 dias para que a Secretaria Municipal de Transportes – SMTR apresente plano de uniformização das cores dos veículos que compõem a frota do sistema de transporte público de passageiros por ônibus no Município do Rio de Janeiro.
Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2009; 445º da Fundação da Cidade.
EDUARDO PAES

A publicação do decreto deu início há um grande debate na cidade entre empresários, pesquisadores em transporte e sindicatos de rodoviários do Estado do Rio de Janeiro. Para alguns empresários de transportes e desings consultados pela Revista do Ônibus, o decreto trata-se de uma imposição do governo que irá gerar além de custos altos na troca da identidade visual de toda a frota urbana da cidade, uma verdadeira confusão para os passageiros, já que muitos identificam com muita facilidade as empresas de ônibus nos dias atuais.

A Revista do Ônibus que defende o transporte de passageiros cada vez mais integrado, repudia totalmente a decisão do governo municipal na tentativa de acabar com os projetos visuais das empresas da cidade do Rio de Janeiro, um dos locais do país que é considerado cidade com maior diversidade de pinturas de ônibus.
Fonte: Revista do Onibus

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Os ônibus na mira do blog
Promotor reúne denúncias e reclamações em site e página no Twitter
Por Maria Paola de Salvo

Boa parte dos blogueiros abre sua caixa de comentários à procura de elogios e mensagens de apoio. Não é o caso do promotor de Justiça Saad Mazloum, do Ministério Público do Es¬¬tado de São Paulo. Autor do Blog do Ôni¬¬bus (www.onibus.blog.br), ele está atrás de reclamações. ' Busco toda e qualquer informação sobre o transporte público da cidade ', afirma ele. Em maio, Mazloum instaurou um inquérito civil para apurar uma denúncia do vendedor Moisés de Araújo, que se queixava de superlotação na linha 8594-0 (Cidade D’Abril-Praça Ramos). Foi a campo investigar o caso e descobriu problemas em todo o sistema. ' Dois dias depois, pus o blog no ar para falar diretamente com a população ', conta o promotor, que não costuma andar de ônibus. Atualizado quase que diariamente, o site é o único do Ministério Público criado exclusivamente para fins investigativos. Há ainda no Twitter uma espécie de filial do blog (http://twitter.com/blogdoonibus). Mazloum promete analisar cada uma das 1.342 linhas de transporte coletivo da cidade. ' Não im¬¬porta quanto tempo isso demore, vou pror¬¬¬rogar o prazo do inquérito por mais meio ano”, diz ele. “Se a prefeitura se omitir e não der soluções, podemos até entrar com uma ação civil pública por improbidade administrativa. '

Entre os 1.700 comentários recebidos até agora, os mais frequentes são reclamações sobre intervalos excessivos entre um veículo e outro, superlotação e direção perigosa. “As empresas costumam pôr para rodar um número de carros menor do que o previsto em contrato”, afirma. Quando alguma linha acumula muitas queixas, o promotor-blogueiro en¬¬¬¬via um ofício pedindo explicações à SPTrans. Além disso, desloca um representante para verificar o que está errado e documentar tudo com fotos e vídeos. Depois, ouve dirigentes das empresas e coloca a ata da reunião e o eventual compromisso firmado entre eles no blog. ' Acompanhamos sempre o blog e acho ótimo termos canais assim para o público se manifestar ', diz o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes. ' Já solucionamos 156 dos 473 pedidos enviados pelo promotor. ' (VEJA SP)

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Santo André encosta 18 ônibus escolares por falta de licitação
Evandro Enoshita
Diário do Grande ABC

Dezoito ônibus da Secretaria de Educação de Santo André, que tiveram painéis e tacógrafos roubados no início do mês de agosto, estão parados em um pátio da Prefeitura no Parque Capuava desde a época do crime. Dez deles são praticamente novos, com menos de três anos de uso. Segundo a Prefeitura, uma licitação deverá ser aberta ainda neste mês para que seja realizado o reparo, mas não existe prazo para que os veículos voltem a rodar.

Estacionados lado a lado, os ônibus não receberam qualquer tipo de manutenção ou limpeza desde o furto. O mato já está crescido ao redor dos ônibus e a poeira de cor escura passa a recobrir os ônibus. Uma imagem que chega a lembrar os pátios de veículos rebocados das prefeituras.

Com apenas 14 dos 32 veículos da frota em operação - uma disponibilidade de 43% - a Secretaria de Educação estaria conseguindo manter apenas o transporte regular de alunos. Passeios escolares foram cortados.

R$ 3,5 MILHÕES - Parte dos veículos danificados são de um lote de 15 ônibus entregues novos à Prefeitura em 2007. Comprados para servir ao transporte de estudantes da rede pública ao Sabina Escola Parque do Conhecimento, no bairro Paraíso, a administração desembolsou à época R$ 3,5 milhões para adquirir os veículos.

O Diário realizou uma pesquisa junto a vendedores de autopeças e apurou que o gasto com peças para repor os tacógrafos e painéis furtados ficaria na faixa dos R$ 70 mil.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Santo André respondeu que uma licitação chegou a ser aberta, mas como não houve interessados, a administração municipal pretende publicar ainda este mês outro edital. Caso a falta de empresas interessadas se confirme, a Prefeitura deverá partir para a compra direta dos equipamentos.

Em relação à suspensão de passeios e excursões, a administração destacou que "está priorizando o transporte das crianças de suas residências para as escolas, deixando em segundo plano a realização de passeios e atividades extraclasse."

Ainda segundo a administração, a secretaria conta com 13 vans para o transporte de alunos da rede municipal, sendo quatro delas adaptadas para o transporte de deficientes.

Veículo destinado à inclusão digital está abandonado

No mesmo pátio em que peças de 18 ônibus foram furtadas em agosto, um coletivo branco de pintura já bem desgastada chama atenção pelo seu estado de abandono.

Há quatro meses no pátio da Secretaria de Educação de Santo André, o veículo - que permanece trancado - possui inscrições do Projeto Rede Cidadania de Inclusão Digital, da Prefeitura de Santo André.

Pelos seus vidros embaçados e sujos, ainda é possível ver uma série de computadores em seu interior. Muita poeira e a falta do tacógrafo marcam o posto do motorista.

Ao serem questionados pela reportagem, os funcionários do pátio não souberam informar onde estava guardada a chave da porta que divide o condutor dos computadores.

Criado em 2002, na gestão do ex-prefeito João Avamileno, o projeto prevê a disponibilização de computadores para que, com auxílio de monitores, a população possa aprender a operar programas e acessar a internet.

Questionada pela reportagem do Diário se havia previsão de o ônibus voltar a operar, a Prefeitura não respondeu até o fechamento desta edição.

Polícia ainda não tem pistas dos ladrões do pátio

Três meses após o furto no pátio da Secretaria de Educação de Santo André, a polícia ainda não tem pista dos criminosos.

Segundo a delegada titular do 5º DP de Santo André, Vera Lucia Pereira de Araújo, "a equipe de investigadores permaneceu na rua colhendo evidências por vários dias, mas não foi possível identificar os autores do furto".

O crime aconteceu entre os dias 8 e 9 de agosto, um final de semana, quando criminosos se aproveitaram da falta de segurança do pátio da Prefeitura - que até então não contava com vigilantes - e arrebentaram uma cerca metálica.

O furto foi notado no dia 10, quando ao chegar ao pátio, os funcionários notaram que a cerca estava danificada e resolveram vistoriar os veículos.

Foram retirados dos ônibus painéis, tacógrafos e aparelhos de CD. Alguns veículos chegaram a ter os vidros das portas quebrados. Na ocasião, a Prefeitura garantiu que iria buscar uma solução rápida para o problema.

Em relação às medidas de segurança, foi anunciado pelo comando da GCM (Guarda Civil Municipal) da cidade que dois guardas civis iriam ficar responsáveis pelo patrulhamento no local.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

FOTO DO DIA

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Vandalismo causa prejuízo de R$ 270 mil por mês no transporte de Curitiba

Valor inclui troca de vidros e janelas dos veículos e reformas em terminais.
Vinte e oito ônibus foram depredados no domingo, dia 25.
Do G1, em São Paulo

O vandalismo no sistema de transporte de Curitiba dá um prejuízo de R$ 270 mil por mês à prefeitura, segundo levantamento da Urbanização de Curitiba (Urbs). Esse valor inclui a troca de vidros e janelas quebradas nos ônibus depredados e reformas nos sanitários e paredes pichadas nos terminais.

No domingo, dia 25, 28 ônibus foram depredados após um jogo de futebol. Os veículos atingidos são os mais recentes da frota da cidade. "São custos absurdos, que não podem ser pagos pela sociedade. O verdadeiro custo do vandalismo é o do medo e do risco", afirma o presidente da Urbs, Marcos Isfer.

Ainda segundo informações da Urbs, a reposição de vidros de janelas de ônibus riscados até setembro deste ano custaria em torno de R$ 2,2 milhões. São quase 2 mil veículos circulando.

O presidente da Urbs afirma que a fiscalização da empresa e as forças policiais estão trabalhando no combate ao vandalismo.

“Precisamos de uma mobilização maior, que envolva a sociedade como um todo, que envolva poder público e iniciativa privada para que possamos acabar com o vandalismo. Estamos preparando sugestões para que possamos atuar com eficiência", disse.

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Violência eleva em 17,5% número de ônibus depredados este ano

RIO - As imagens do fogo consumindo o ônibus, enquanto os passageiros se acotovelavam para escapar das chamas, surgem na memória do rodoviário X., de 38 anos, sempre que um coletivo passa à sua frente. O motorista, que teve o uniforme respingado por gasolina, espalhada no veículo por traficantes do Jacarezinho, abandonou o emprego na manhã de 17 de outubro. De janeiro até o último fim de semana, 67 ônibus foram queimados e depredados no Rio, número 17,5% superior aos 57 destruídos ano passado.

Além do prejuízo de R$ 16,7 milhões, o vandalismo orquestrado por integrantes de facções criminosas resulta em aumento de até dez minutos nos intervalos das linhas e num déficit de mão de obra, estimado pelo Sindicato dos Rodoviários do Rio em três mil vagas. De 2000 até o último fim de semana, a Fetranspor contabilizou 809 ônibus destruídos no Rio - um prejuízo de R$ 202,3 milhões.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, a frota de uma empresa considerada de grande porte conta em média com 250 coletivos. De acordo com a relações-públicas da Fetranspor, Suzy Balloussier, a reposição de um ônibus queimado leva até 60 dias. (O Globo)

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Bilhete Único chega a Guarulhos em 2010
Wilian Miron

SÃO PAULO - A partir de 2010 os ônibus de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, poderão estar integrados com o sistema de BILHETE ÚNICO, já implantado na capitala paulistana. Na última quinta-feira (5) o prefeito guarulhense Sebastião Almeida (PT) assinou decreto que trata da reestruturação do Sistema de TRANSPORTE Público e da implantação do novo sistema de cobrança das passagens nos coletivos do município.

Segundo o secretário de TRANSPORTES e Trânsito, José Evaldo Gonçalo, a previsão é para a licitação que irá determinar as novas regras para o funcionamento das empresas de ônibus e de implantação do BILHETE ÚNICO esteja concluído ainda no próximo ano.

A expectativa da Secretaria de TRANSPORTES e Trânsito da cidade é que o número de usuários do TRANSPORTE público passe dos atuais 380 mil para 450 mil PASSAGEIROS ao dia. A cidade ainda receberá novos corredores de ônibus como: terminal Cecap, Taboão e Juscelino Kubitschek. (DCI / NTU)

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Frota 80% renovada

Meta é ter em 2010 todos os ônibus com menos de quatro anos de uso
Lara Cristina

Exercer o direito de ir e vir, com independência. Simples assim é como Ystônio de Oliveira, 35 anos, define a sensação de poder utilizar o TRANSPORTE público com ACESSIBILIDADE para cadeirantes. Atualmente, no Distrito Federal, existem 950 ônibus com rampa de acesso para pessoas com deficiência. O número faz parte de uma frota de 2.020 veículos com menos de dois anos de uso. De três anos para cá, aproximadamente 80% dos ônibus do DF foram substituídos. A meta do governo do Distrito Federal até 2010 é que não haja nenhum coletivo com mais de quatro anos de uso nas ruas da capital.

Desde que foi iniciada a substituição, em 2007, a frota reduziu a idade média dos ônibus de 14 para três anos. A idade prevista para circulação dos veículos é de sete anos, embora a legislação permita o uso até dez anos.

Para o técnico em informática Ystônio, o TRANSPORTE público mudou muito nos últimos três anos. Há quase 20 anos ele ficou paraplégico por conta de um tiro nas costas e, desde então, utiliza a cadeira de rodas para se locomover. E para ir e voltar do trabalho e demais compromissos, Ystônio utiliza o TRANSPORTE público. "Acho que com relação à ACESSIBILIDADE, o serviço está pelo menos 50% melhor. Antes, isso simplesmente não existia, agora quase metade dos ônibus já tem acesso para cadeirantes", observa ele.

Para complementar o serviço, na opinião de Ystônio, os profissionais que trabalham no TRANSPORTE, em especial cobradores e motoristas, deveriam receber melhor formação para atender pessoas com deficiência. "É frequente acontecer de o condutor dizer que a rampa está quebrada e que não pode parar o ônibus. Na verdade, muitos não têm paciência de esperar o embarque do passageiro com deficiência", acrescenta o técnico.

MOTORISTAS SATISFEITOS

A substituição da frota dos co-letivos não agradou só no quesito ACESSIBILIDADE. Os motoristas também estão mais contentes em trabalhar com ônibus que não quebram a toda hora e mais fáceis de dirigir e manobrar. "O que mais gostei foi que todas as mudanças no veículo são voltadas para garantir a segurança", comenta Noelton Silva Marcos, motorista há 11 anos.

Ele conta que os novos veículos trazem recursos que ainda não existiam, como sensores nas portas (o ônibus não anda se alguma porta estiver aberta); possuem controle de velocidade (fazem no máximo, 70km/hora e, se estiver chovendo, não ultrapassam 60 km/h); e GPS (que acusa se as portas estão abertas ou fechadas e também se o carro atingiu o limite de velocidade). "O único problema é que com o controle de velocidade nosso horário ficou mais apertado e os PASSAGEIROS esperam mais tempo nas paradas. Se, antes, uma viagem durava 1h40, agora leva cerca de 2h10. Mas com o tempo isso se resolve", observa.

Mesmo com o contraponto, Noelton considera que, no final das contas, a mudança faz com que ele e os PASSAGEIROS se estressem menos no trajeto. Essa diferença no dia a dia também é observada pelo cobrador Hugo Fernandes Campeche. "Ficou mais confortável para todos. Antes a gente chegava no final do dia com zumbido no ouvido, por causa do barulho dos ônibus velhos". Ele observa ainda, que hoje não existe mais o antigo "tapinha" na gaveta do caixa para avisar que os PASSAGEIROS desceram. Basta o cobra-dor acionar um botão e o condutor já sabe quando fechar as portas.

Aumentam as viagens

O secretário de TRANSPORTE, Alberto Fraga, revela que com os investimentos na substituição da frota das empresas a quantidade de viagens passou de 3 mil para 6, 2 mil. "Quando esse número aumenta, o tempo de espera diminui", observa. Além disso, mais viagens podem representar também ônibus menos lotados. Como a fiscalização era reduzida, as empresas preferiam deixar parte da frota dentro das garagens, parada, alegando baixo número de PASSAGEIROS. "Hoje, podemos verificar essa demanda. Sei se uma linha de Samambaia, por exemplo, está com deficit ou não", diz Fraga, que faz questão de comentar que consegue fiscalizar tudo isso de dentro do gabinete.

Atualmente, todos os dados do sistema são monitorados e controlados por rede informatizada. "Não precisamos mais pedir estas informações às empresas", diz o secretário. E lembra, ainda, que tais dados podiam ser facilmente manipulados. "Todo ano era a mesma coisa. As empresas reclamavam de déficit e pediam aumento de tarifas. Quem pagava a conta era o usuário", salienta.

Na opinião do presidente do Sindicato das Empresas de TRANSPORTE Coletivo e Urbano do Distrito Federal (Setrans-DF), Wagner Canhedo, os três segmentos da sociedade ganham com a renovação da frota - empresários, governo e usuários. "Embora tenha sido uma solicitação do governo, também ganhamos muito com isso, pois a empresa VALE o que a frota VALE. Além disso, com tudo novo, caem os gastos com manutenção", diz. Canhedo acrescenta que entre os benefícios gerados pelos investimentos está o aumento no número de PASSAGEIROS.

Entretanto, o presidente do Setrans-DF confessa uma preocupação: "Que o governo nos ofereça condições de pagar as prestações". Para tanto, o GDF propôs apoio em forma de subsídio, como a isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel COMBUSTÍVEL e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, segundo o secretário Fraga, ano que vem, outro subsídio (no valor de R$ 4 milhões) será concedido pelo governo: o passe estudantil, que até este ano é custeado em um terço pelo estudante e dois terços pelo sistema (os demais usuários pagantes), passará a ser 100% custeado pelo GDF.
(JORNAL DE BRASILIA/ NTU)

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Kassab socorre viações de novo

Prefeitura tirou R$ 25 milhões do Rodoanel para manter passagem de ônibus a R$ 2,30

FELIPE GRANDIN, felipe.grandin@grupoestado.com.br

Para cumprir sua promessa de campanha de não aumentar a tarifa do transporte coletivo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) transferiu R$ 25 milhões das obras do Rodoanel para as empresas de ônibus. O democrata prometeu investir R$ 300 milhões na construção do anel viário até o fim de seu mandato, em 2012, mas até agora nem um centavo saiu dos cofres municipais.

Kassab vem destinando cada vez mais dinheiro para subsidiar as empresas que prestam serviço de transporte público na cidade. O último reajuste da passagem aconteceu em 2006, quando o valor passou de R$ 2 para R$ 2,30. De lá para cá, o gasto com subsídios mais que dobrou.

Com o aumento do repasse, o gasto da Prefeitura para cobrir o rombo do transporte coletivo chegou a R$ 683 milhões - mais da metade do orçamento da Secretaria de Transportes. Kassab e o titular da pasta, Alexandre de Moraes, afirmaram que o subsídio não ultrapassaria os R$ 600 milhões este ano.

Desde maio, no entanto, a Prefeitura paga mais do que o limite. O desembolso mensal, que deveria ser de R$ 50 milhões, chegou a R$ 100 milhões em setembro. Se continuar nesse ritmo, o total passará de R$ 800 milhões este ano. A verba é usada para cobrir a diferença entre o que é arrecadado com passagens e o que as empresas declaram gastar.

Com o aumento da tarifa em janeiro de 2010, os subsídios cairão para cerca de R$ 360 milhões ao ano. O valor da passagem deve ficar entre R$ 2,70 e R$ 2,80.

Procurado, o Sindicato das Empresas de Ônibus (SPUrbanuss) afirmou que não se manifesta sobre “questões de responsabilidade do governo”, como o aumento do subsídio e da tarifa de ônibus.

A Secretaria de Transportes negou que o subsídio tenha passado do limite. “(Foram pagos) R$ 431 milhões em compensações tarifárias e R$ 227 milhões referentes à renovação de frota. Até o final do ano, está previsto um pagamento total de R$ 531 milhões em compensações tarifárias”, afirmou a pasta, em nota. O próprio site da SPTrans, no entanto, mostra que a verba foi destinada a “compensações tarifárias”. O órgão informou que houve o remanejamento porque “não havia perspectiva de aplicação imediata da verba do Rodoanel” e que “mantém o plano de investir (na obra)”. (ESTADÃO)

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SP fará 6 monotrilhos em 4 anos; custo chega a R$ 10 bi

Prefeitura e Estado têm projetos; Metrô diz que sistema exige menos desapropriações e as Linhas 2, 16 e 17 já contam com percursos definidos
Eduardo Reina

O governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura optaram pelo monotrilho para ampliar o sistema de transporte público. São seis os projetos, que somam 110 km, a serem concluídos a partir de 2010 e até 2013, com custo estimado entre R$ 7,7 bilhões e R$ 10,4 bilhões. A licitação para execução, fornecimento e instalação de projeto, da obra civil, dos sistemas e dos trens para o prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, no trecho Vila Prudente-Cidade Tiradentes, foi lançada há duas semanas, embora não tenha ainda estudo de impacto ambiental e de impacto na vizinhança.

As outras linhas são a de ligação entre o Jardim Ângela e a Vila Olímpia (M"Boi Mirim) e a da Linha 17-Ouro, que ligará numa primeira etapa o Aeroporto de Congonhas e a Estação São Judas do Metrô e depois tem previsão de ir até a Avenida Roberto Marinho. Há ainda a Linha 16-Prata (Vila Nova Cachoeirinha-Lapa), a ligação entre a Vila Sônia e a zona sul, além do Celso Garcia, que já foi lançado como corredor e deve virar monotrilho, entre o Parque d. Pedro II e o Itaim Paulista.

O monotrilho é um sistema de transporte considerado de média capacidade, que hoje existe em vários países. Seu custo de implementação é mais barato que o do metrô convencional (subsolo), mas mais caro que o de um corredor de ônibus. A proposta na capital é que seja suspenso em pilares de 12 a 15 metros de altura erguidos no meio-fio de grandes avenidas. Isso evitaria desapropriações e teria execução mais rápida.

O custo de construção varia de R$ 70 milhões a R$ 95 milhões por km. O metrô convencional custa de R$ 270 milhões a R$ 380 milhões - e o corredor de ônibus, cerca de R$ 38 milhões. Os 24 km do prolongamento da Linha 2 até Cidade Tiradentes são orçados em R$ 2,1 bilhões, sem as 17 estações. "A adoção do monotrilho requer menos desapropriações e interferências no trânsito", explica o diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, Sérgio Brasil.

O vencedor da licitação para o prolongamento da Linha 2 será conhecido em 22 de dezembro. A conclusão será em três etapas, até 2013 - a primeira, Vila Prudente até Oratório, será em 2010.

O Metrô informou que os estudos de impacto ambiental estão sendo elaborados e a licença de instalação para o primeiro trecho já foi obtida. (ESTADÃO)